sábado, setembro 25

O Cativeiro de Judá Lição 13: CPAD - 26 de Setembro de 2021

O Cativeiro de Judá

Lição 13: CPAD - 26 de Setembro de 2021

Estudo do Pastor e Professor Universitário Osvarela

Texto Áureo

“Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve” 2Cr 36.16.

Prática

Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas e das consequências delas.



“A ascensão de um povo é diretamente proporciona a sua adoração a Deus.”

 Leitura Bíblica

2 Reis 24.18-20; 25.1-10.

2 Reis 24

18 — Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

19 — E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.

20 — Pois assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.

2 Reis 25

1 — E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.

2 — E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.

3 — Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra,

4 — então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina.

5 — Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.

6 — E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele.

7 — E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.

8 — E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.

9 — E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.

10 — E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.

Hinos Sugeridos: 15, 47 e 515 da Harpa Cristã.

Objetivo Geral

Sinalizar o efeito dos pecados cometidos pelo povo de Deus.

Objetivos Específicos

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.

I.                    Apontar os motivos da decadência de Judá;

II.                 Revelar a teimosia do rei Zedequias;

III.               Relatar a queda de Judá.

Exórdio:

“A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.

Israel, confia no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.” Salmos 115:8,9

A nação de Israel foi dividida em dois reinos como resultado dos pecados de Salomão, que adorou ídolos a fim de agradar a suas esposas pagãs. Uma vez que o povo do reino do Norte, Israel, entregou-se à idolatria e abandonou o verdadeiro Deus vivo, seu povo foi levado cativo para a Assíria. Judá também não demorou a sucumbir e, por fim, foi capturada pela Babilônia. “Tornamo-nos semelhantes ao deus a quem adoramos” (Sl 115:8).

O Dia D Judá chegou. "Não houve remédio", e o dia do julgamento chegou.”

2 Reis 24

18 — Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

19 — E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.

20 — Pois assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, Deus usara Jeremias para avisar aos reis deste período.

Mesmo assim, não lhe deram ouvidos, o profeta profetizou neste período para o rei Zedequias, como para outros reis.

Nabucodonosr e seus oficiais capturaram: líderes religiosos; funcionários do rei - aqueles que haviam se oposto a Jeremias e dado ao rei conselhos insensatos - e os executaram diante de Nabucodonosor em Ribla.

Geografia Bíblica:

Ribla: hoje Riblé – uma cidade na terra de Hamate, na margem oriental do orontes (el-Asy), sobre a grande estrada entre a Palestina e os impérios orientais. Sítio de acampamentos militares, onde Faraó-Neco aprisionou Joacás sendo também nesse lugar que Nabucodonosor sentenciou a respeito de Zedequias (2 Rs 23.33 – 25.6,20,21 – Jr 39.5,6 – 52.9 a 27).

Os sacerdotes haviam profanado a casa do Senhor com ídolos e incentivado o povo a romper a aliança com Deus (2 Cr 36:14; ver Lm 4:13e Ez 8 - 9).

Os líderes de Judá haviam se recusado a ouvir os servos do Senhor, de modo que Deus enviou seu julgamento (2 Cr 36:15, 16).

Somente os pobres ficaram na terra (2 Rs 24:14; 25:12; Jr 39:10; 40:7; 52:16) para cuidar do que havia restado das vinhas e das lavouras. O rei Zedequias passou o resto de seus dias na Babilônia e, cumprindo a promessa que o Senhor havia feito por intermédio de Jeremias (Jr 34:4, 5), foi sepultado como chefe de Estado. Sem dúvida, não merecia essa honra, mas o Senhor concedeu-a por amor a Davi, o fundador da dinastia.

Apresento material de estudo sobre as profecias do profeta Jeremias sobre este fato ao longo deste estudo, com apoio em material de minha lavra e comentários bíblicos de outros autores citados, ao final, ou no corpo do texto:

Antes da Queda.

Capítulo 1 –

-Oráculos anteriores a Queda de Judá:

-Chamada ao arrependimento e predição do Juízo.

-Finalizando com a amargura exaltada de Deus com Israel.

Capítulos:

Jeremias 26;46 a 49.33;25;36.1-8;45;36.9-32;14-20;35;22-33;13

Predição do julgamento da Nação;

Predição da invasão;

Descrição:

Profecias de Jeremias por Reinado:

Jr. 1.2. Ao qual veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado.3 E lhe veio também nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro no quinto mês.

Mesmo vendo seus irmão do Norte sendo tragados pelo inimigo que os afligiu e invadiu e os levou ao cativeiro, o Povo de Judá não atentou para as profecias dos seus profetas e os instigantes avisos e proclamação dos juízos de Deus. Continuaram em seus erros e sob a liderança de reis infiéis aos Mandamentos do Livro da Lei continuaram buscando e servindo e adorando, entre o culto verdadeiro, a deuses paus.

Chega então o momento do reinado de Zedequias e o último antes do cativeiro do povo de Judá. Veja acima, a profecia de Jeremias.

Jr 36.3. Porventura ouvirão os da casa de Judá todo o mal que eu intento fazer-lhes; para que cada qual se converta do seu mau caminho, e eu perdoe a sua maldade e o seu pecado.

Sentindo o peso da mão dos reis cruéis que os fustigaram, tentaram enganar a estes e se apoiarem em alianças terrenas, vindo a ser vassalos e devedores de autoridade daqueles reis que Deus levantara para cumprir seus juízos, proclamados por anos a fio, pelos profetas de cada rei que se assentara no trono davídico, o qual Deus dissera que não faltaria um homem da Casa de Davi, para tal, governo real de Seu Povo.

Histórico:

Em termos históricos, o trono de Judá chegou ao fim em 586 a.C. com o reinado de Zedequias, mas não foi o fim da família de Davi ou de Israel como nação. Em sua providência, o Senhor preservou Israel e a semente de Davi para que Jesus Cristo pudesse nascer em Belém, a Cidade de Davi.

Estamos estudando um período, curto, com Ascenção e de reis com Judá sendo acossada por Nabucodonosor.

Depois da morte de Salomão em 931 a.C., a dinastia de Davi iria estender-se até o reinado de Zedequias (597-586 a.C.), pois Deus cumpriria sua promessa a Davi (vide texto, abaixo).

Profecias de Jeremias contra a grande Babilônia:

Zedequias não poupou ao profeta, antes manteve, ele e os príncipes e profetas de Judá, uma acirrada perseguição a Jeremias.

Entendamos: Deus nos avisa pelos seus servos os profetas, ainda hoje e todos que se juntam contra aos avisos, aparentemente duros de Deus sorverão as fezes (mosto, o que é gerado do bago da uva e que desce ao fundo do lagar, após ser a uva pisada) do lagar da ira de Deus.

Jeremias:

Sacerdotes Contemporâneos – Jeremias - Zedequias:

20.1. PASUR, filho de Imer, o sacerdote, que havia sido nomeado presidente na casa do Senhor.

21.1. A PALAVRA que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias lhe enviou a Pasur, filho de Malquias, e a Sofonias, filho de Maaséia, o sacerdote, dizendo:

Profetas contemporâneos a Jeremias e Zedequias:

Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel, este no período final de seu Ministério.

Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. Os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo.

Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia - mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração.

Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. Devido a necessidade e realidade vivida no exílio. A casa de Ezequiel era um ponto de contato com a cultura cúltica remanescente de Judá a Yaveh.

Jeremias é encarcerado:

Jr.37. 12.ss. saiu Jeremias de Jerusalém, a fim de ir à terra de Benjamim, para receber ali a sua parte no meio do povo. E quando ele estava à porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jurias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu estás desertando para os caldeus.E Jeremias disse: Isso é falso, não estou desertando para os caldeus. Mas ele não lhe deu ouvidos, de modo que prendeu a Jeremias e o levou aos príncipes, [...]o açoitaram e o meteram no cárcere...

-Restauração prometida;46.1-6.

-Tomada de Jerusalém; -O destino do Profeta Jeremias.

-O restante de Judá. Capítulos 40;43.3.

Mesmo assim, Jeremias envia uma Carta de Consolo, para os cativos desta época, viverem entre os da terra da Babilônia, até a Restauração.

Deus ainda tem restauração para muitos cativos!

Esta carta de certa forma mostra que era preciso o povo se adaptar entre os da Babilônia para ter uma vida de paz, no limite e preservassem a genética do povo, sem mistura, para quando voltassem a terra fosse povoada pelos seus filhos.

A carta determinava o período [29.10] que Judá ficaria na Babilônia, a despeito de todas as dificuldades, ainda havia Esperança. Deus ainda tinha planos com Judá. Era uma carta aos cativos na Babilônia. Jeremias manda uma carta de Jerusalém, pelas mãos de Elasa, filho de Safã, após a saída do Rei Jeconias da cidade. Jr. 29.1.4.ss.

Elasa aparentemente, como outros cativos tinham permissão de trânsito entre a Babilônia e Jerusalém. Neste caso ele não fora levado cativo, mas enviado a Babilônia pelo rei Zedequias.

Quem era Zedequias:

O reinado maligno – (assim chamado por alguns teólogos).

Zedequias na realidade tinha outro nome e lhe foi mudado por Nabucodonosor, era algo recorrente no reino da babilônia. Era uma forma de tirar a identidade dos cativos.

Lembrar-lhes que nem o nome era o verdadeiro, e lhe fora imposto pelo seu dominador.

“Importante associarmos o pensamento a posição do crente, que tem o nome mudado, mas pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores, e escrito em uma pedra branca, quando obtém o seu resgate do reino das trevas.”

Wiersbe, em Antigo Testamento - Históricos, em uma de suas notas na página 585 dá uma informação complementar:

A oração "ao tio paterno deste", em 2 Reis 24:1 7, refere-se ao pai de Joaquim, cujo irmão era Matanias - terceiro filho de Josias - (Zedequias) e, portanto, tio de Joaquim. Zedequias foi o último governante do reino de Judá.

Jeremias profetizara que, nenhum filho de Joaquim (Conias) ocuparia o trono de Davi, fato que se cumpriu. Depois do exílio, quando o remanescente voltou a Judá a fim de reconstruir o templo, um dos líderes foi Zorobabel (Ed 3:8; Ag 1:1 e 2:20-23), descendente de Joaquim (Jeconias) por Saiatiel (Mt 1:11, 12). Porém, apesar de vir da linhagem de Davi, Zorobabel nunca ocupou o trono de Davi. Jeconias jamais estabeleceu uma dinastia real.

Reinado do rei Zedequias. “[E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio, rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.]” Zedequias era tio do rei Joaquim, que é citado nesta passagem, em 2 Rs 24.17

Nabucodonosor já invadira Jerusalém e tomara Joaquim e o levara cativo, com muitas riquezas de Judá, e com todos os valentes e sábios e gente que produzia a qualidade da beleza e de ferramentas produtivas para a agricultura e serviços e trabalhos que geravam renda, é o que lemos, conforme:

“E transportou a toda a Jerusalém como também a todos os príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos, e a todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra. Assim transportou Joaquim à babilônia; como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém à babilônia. E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra, a estes o rei de babilônia levou presos para babilônia.” 2 Reis 24:14-16

Jeremias até ao fim usando os atributos do vidente, ou profeta, proclama, avisa e mostra o juízo.

Elão – 49.34,35. A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, acerca de Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá...Eis que eu quebrarei o arco de Elão, o principal do seu poder.

Dn.8.20. E vi na visão; e sucedeu que, quando vi, eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão; vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.

Oráculos:

Jr. 21.2,3-4;7: Pergunta agora por nós ao Senhor, por que Nabucodonosor, rei de Babilônia, guerreia contra nós;[...]3Então Jeremias lhes disse: Assim direis a Zedequias:...Eis que virarei contra vós as armas de guerra, que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia, e contra os caldeus, que vos têm cercado de fora dos muros...entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus servos, e o povo...na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia...feri-los-á ao fio da espada; não os poupará, nem se compadecerá, nem terá misericórdia.

Obs.: a Bíblia cita nas profecias de Isaías e Jeremias, Elão, prováveis descendentes de Sem, além de Judá e Israel: Elão. Sobre isto já em lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como rei de Elão.

Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.

O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor?” (Almeida Corrigida Fiel). Deus não se esqueceria de Suas promessas a Davi e nem de Sua promessa Messiânica. País situado a leste do rio Tigre, fazendo divisa com a Babilônia. Foi uma das civilizações mais adiantadas do seu tempo (Jr 25.25).

Este período de reinado vassalo, de Zedequias, se torna a última peça da queda do povo dos hebreus que, Deus estabelecera na Palestina e que por 80 anos vivera em paz, pois Davi e Salomão serviram ao Senhor, e após Roboão e a divisão da Nação com Jeroboão, a idolatria fulmina ambas as representações dos hebreus vindas do Egito, ou seja, as 12 tribos advindas da coxa de Jacó, por causa de sequencias reis idólatras.

2 Crônicas 36:12,13: “E fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor. Além disto, também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas endureceu a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu coração, que não se converteu ao Senhor Deus de Israel.”

Deus não falha em suas profecias, mesmo quando o rei falha, Deus é Fiel!

Jeremias profetizara a queda de Zedequias e seus olhos furados, mas por causa da Casa de Davi, aliançada com Jeová, morre com honra:

Jeremias 34:2-7: “Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Vai, e fala a Zedequias, rei de Judá, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Eis que eu entrego esta cidade na mão do rei de babilônia, o qual queimá-la-á a fogo. E tu não escaparás da sua mão, antes certamente serás preso e entregue na sua mão; e teus olhos verão os olhos do rei de babilônia, e ele te falará boca a boca, e entrarás em babilônia. Todavia ouve a palavra do Senhor, ó Zedequias, rei de Judá; assim diz o Senhor acerca de ti: Não morrerás à espada. Em paz morrerás, e conforme as queimas para teus pais, os reis precedentes, que foram antes de ti, assim queimarão para ti, e prantear-te-ão, dizendo: Ah, Senhor! Pois eu disse a palavra, diz o Senhor. E falou Jeremias, o profeta, a Zedequias, rei de Judá, todas estas palavras, em Jerusalém,Quando o exército do rei de babilônia pelejava contra Jerusalém, e contra todas as cidades que restavam de Judá,...”

A incrível aliança e os caminhos de Israel-Judá com o Egito:

Jeremias 37:5-9: “E o exército de Faraó saíra do Egito; e quando os caldeus, que tinham sitiado Jerusalém, ouviram esta notícia, retiraram-se de Jerusalém. Então veio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá, que vos enviou a mim para me consultar: Eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito. E voltarão os caldeus, e pelejarão contra esta cidade, e a tomarão, e a queimarão a fogo. Assim diz o Senhor: Não enganeis as vossas almas, dizendo: Sem dúvida se retirarão os caldeus de nós, pois não se retirarão.”

O Egito abrigou Jesus, abrigou Joé e Jacó e toda a multidão dos descentes de Abraão, como Deus o prometera, mas também, foi foco de várias invasões na palestina hebraica, por conta de alianças, dos hebreus com os reis do Egito.

Jerusalém foi cercada, a partir de 15 de janeiro de 588 a.C. até 18 de julho de 586 a.C., a fome era tão grande que o povo cozinhava os próprios filhos para comê-los (Lm 4:9, 10).

Jeremias 27:12-14: “Colocai os vossos pescoços no jugo do rei de babilônia, e servi-o, a ele e ao seu povo, e vivereis. Por que morrerias tu e o teu povo, à espada, e à fome, e de peste, como o SENHOR disse contra a nação que não servir ao rei de babilônia? E não deis ouvidos às palavras dos profetas, que vos falam, dizendo: Não servireis ao rei de babilônia; porque vos profetizam mentiras.”

Mais uma vez, O Egito é visto, agora por Zedequias, como um possível aliançado que o livraria das mãos de Nabucodonosor. Zedequias, ocupou o trono durante onze anos. Zedequias secretamente ele fingiu sujeitar-se aos babilônios, enquanto negociava com os egípcios e dava ouvidos aos líderes do governo de Judá partidários do Egito (Ez 17:11-18). Ele não dera ouvidos ao profeta Jeremias, mas ouvia os profetas palacianos, como Hananias (filho de Azur, o profeta que era de Gibeom - Jr 28:1) e outros que profetizavam até a volta do seu antecessor. Talvez Zedequias tenha pensado: “Nabudonosor já tem cativos de Judá, talvez eu possa conseguir reinar com o apoio do Egito!”

Ezequiel 17:9-21: “Dize: Assim diz o Senhor DEUS: Porventura há de prosperar? [...]: Eis que veio o rei de babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para babilônia. E tomou um da descendência real, e fez aliança com ele, e o fez prestar juramento; .... Para que o reino ficasse humilhado, e não se levantasse, embora, guardando a sua aliança, pudesse subsistir. Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. [... ] cujo juramento desprezou, e cuja aliança quebrou, sim, com ele no meio de babilônia certamente morrerá. E Faraó, nem com grande exército, ..., fará coisa alguma com ele em guerra, levantando trincheiras e edificando baluartes, ... . Porque desprezou o juramento, quebrando a aliança; eis que ele tinha dado a sua mão; contudo fez todas estas coisas; não escapará. ..., diz o Senhor DEUS: [...] e o levarei a babilônia, e ali entrarei em juízo com ele por causa da rebeldia que praticou contra mim. ..., os que restarem serão espalhados a todo o vento; e sabereis que eu, o Senhor, o disse.”

Zedequias chegou a convocar uma "confederação internacional", da qual participaram Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sidom (Jr 27), na esperança de que essas nações criassem

uma coalizão para manter a Babilônia afastada.

Astuto e forte militarmente Nabucodonosor deteve o Egito e, então, voltou para Jerusalém a fim de castigar Zedequias.

Lembremos que o Egito sempre atuou como aliado dos reis da Palestina, hebreus ou não, pois a  região era importante corredor comercial e geopolítico,  para reis do Norte e do Egito.

Zedequias, que fora fiel vassalo por 9 anos a Nabucodonozor, Zedequias pensou em aproveitar a ocasião de muitas frentes de avanço e domínio de Nabucodonosor, para Em 605 a.C., durante o reinado de Joaquim, os babilônios haviam deportado para sua capital alguns dos jovens mais distintos de Judá, inclusive Daniel e seus amigos, a fim de prepará-los para cargos oficiais (Dn1:1, 2).

Mesmo dando presentes a Nabucodonosor e visitando sua corte, ele mantinha a diplomacia de guerra com o Faraó-Hofra, rei do Egito (Apries, faraó do Egito (chamado de Hofra na Bíblia Sagrada, Jr 44.30), por volta dos anos 585-588 a.C. rebelião corresponde ao ano em que Apries (Hofra) chegou ao trono, ou seja, 588 a.C. Este reverteu a política dos dois faraós que o antecederam; ele ousou desafiar o controle de Nabucodonosor ao longo do Mediterrâneo. Heródoto diz que Apries enviou sua frota contra a Fenícia por volta da época em que Nabucodonosor iniciou o seu ataque final contra Jerusalém. Este movimento era direcionado contra o ponto-chave de conexão entre o exército babilônico na Palestina e a sua terra natal.

A segunda deportação ocorreu em 597 a.C. (2 Rs 24:10-16), quando mais de dez mil pessoas foram enviadas para a Babilônia. Ainda assim, Zedequias (colocado como rei submisso – vassalo) mostrou-se favorável a obter auxílio do Egito e, em 588 a.C., a situação política mostrou-se ideal para Zedequias revoltar-se contra a Babilônia (2 Rs 24:20; 2 Cr 36:13).

O triste fim – quem não ouve os profetas de Deus:

8 — E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.

9 — E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.

10 — E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.

Zedequias confiou em Hananias e nunca se deu a servir ao Senhor.

Este é o fim dos que desprezam a Deus quando são alçados a grandes posições e acham que podem com laços humanos reescrever sua estória.

Até mesmo entre nós obreiros de Deus.

7 — E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.

8 — E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.

9 — E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.

10 — E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.

נבוזרדן - N^ebuwzaradan; n. pr. m. Nebuzaradã = “Nebo produziu semente”; um general do exército de Nabucodonosor na captura de Jerusalém; Nebo - uma divindade babilônica que presidia o saber e a literatura; corresponde ao deus grego Hermes, deus latino Mercúrio, e ao deus egípcio Tote.

צדקיה - Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw ; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”; o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim;

Não confie em quem profetiza, só bençãos na sua vida, mas verifique se as profecia são de Deus.

Não tenhas os olhos vazados, após ver quem te subjugou, você deve ver o rosto de Deus.

Fontes:

Estudando a Palavra – site deste escritor

http://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=fim+de+Jud%C3%A1

Citações no corpo do texto

Comentário Beacon – Josué a Ester - Harvey E. Finley

Comentário Bíblico Expositivo Antigo Testamento Volume II — Histórico Warren W . Wiersbe; Traduzido por Susana E . Klassen; I a Edição; 5a Impressão; Geográfica - Santo André, SP – Brasil, 2010

Dicionário Strong

Estudantes da Bíblia – site sobre EBD e Lições CPAD

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