sexta-feira, outubro 1

APÓSTOLO PAULO - LONGO ESTUDO DE PUBLICAÇÕES SOBRE ESTE ASSUNTO PARTE 3 (CONTINUAÇÃO)

PELOS CAMINHOS DO MUNDO ENCERRANDO UM COMBATE:

2 Timóteo 4:6-8 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

2 Timóteo 1:8-12 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, [...] Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios. Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.

3ª PARTE - CONTINUAÇÃO:

Como Morreu o Apostolo Paulo, conheça os detalhes!

Manuscritos do Século II como as Atas de Pedro e o Cânon de Muratori, afirmam que Paulo esteve de fato pregando na Espanha. Outra prova histórica é a Primeira carta de Clemente, a mais antiga a revelar uma viagem de Paulo a Espanha.

Na verdade não encontramos uma citação bíblica sobre o local preciso, a cidade a forma com que Paulo foi morto!

Temos muitas informações e narrativas sobre a morte de Paulo mas todas extrabíblicas. São escritos e testemunhos da tradição cristã que foram desde o início aceitos e narrados como verdadeiros. A realidade é esta.

A literatura Paulina é vasta, são muitos escritos incluindo os Atos dos Apóstolos, escrito por seu secretário e médico, Lucas, mas nada está registrado da morte de Paulo.

Atos 25:8-16 “Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, [...] Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; [...]Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César? para César irás. E, passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo. E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo homem foi deixado por Félix aqui preso, [...] e os anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, ... pedindo sentença contra ele... respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.”

Dois Julgamentos:

Atos 26:24-32 “..., Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar. Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e de um são juízo. Porque o rei, diante de quem também falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto. Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês. E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados. E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões. E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.”

Enviado para ser julgado a Roma no outono do ano 60 d.C, sob o governo de Festo. Nesta viagem por motivo de tempestade, permanece 90 dias na ilha de Malta. Até que é conduzido a Roma. Depois de um processo de 2 anos recebe a liberdade. Surge neste momento a figura de Nero que acusa os cristão de incendiarem Roma.

Paulo por ser cidadão romano, devia ser julgado pelo Tribunal Imperial. No primeiro Interrogatório permitiram ao Apóstolo fazer a sua própria defesa, da acusação de cumplicidade no incêndio de Roma. Mas ninguém o ajudou, senão DEUS. (2 Tim 4,16-17) Contudo, deve ter se saído bem, pois a audiência foi suspensa sem qualquer condenação. Este é um dos textos das cartas pastorais que nos ajudam a entender o final da vida de Paulo.

Na prisão escreveu a Timóteo (a Segunda Epístola a Timóteo), a quem cuidava e o tinha como filho espiritual nomeando-o como executor de seu testamento. Tinha esperança de vê-lo ainda uma vez, pede também uma velha capa que deixara em Trôade, a friagem do calabouço estava minando rapidamente a sua saúde.

No  ano de 64 D.C. o Imperador Nero mandou incendiar um bairro romano para que, ao visualizar a cena, pudesse se inspirar e escrever um poema épico. Mas as coisas sairão erradas e o incêndio destruiu 10 das 14 zonas da cidade.

Apêndice (entre tantos historiadores, há diversidade de relatos e também, até os que querem livrar Nero (eu mesmo, tive um debate em Roma com um destes):

A maioria dos historiadores acredita que o incêndio que destruiu Roma surgiu perto do Circo Máximo, um hipódromo romano. Nas redondezas, havia um “camelódromo”: centenas de cubículos de madeira ocupados por astrólogos, prostitutas e cozinheiros, que usavam o fogo para cozinhar e iluminar o ambiente

2. Na noite de 18 ou 19 de julho do ano 64 d.C., o calor do verão em Roma era intenso e as chamas de um desses cubículos se alastraram. Por causa do clima quente e da enorme quantidade de madeira, o fogo se espalhou, atingindo lojas de materiais inflamáveis da área

3. Para piorar, estaria soprando em Roma um forte vento no sentido sudeste, que teria atiçado as chamas e feito com que o fogo se espalhasse com rapidez pela cidade, deixando pouco tempo para que as pessoas fugissem pelas ruelas estreitas e tortuosas

4. A área mais povoada de Roma era ocupada por precários prédios de até cinco andares, feitos de madeira, tijolos e alvenaria. O fogo teria se disseminado primeiro por esses prédios e, em seguida, teria avançado para os setores mais ricos, destruindo as sólidas construções onde vivia a nobreza

5. Horas depois do início do fogo, uma gigantesca nuvem de fumaça cobria toda a cidade. Pessoas que tiveram suas casas arrasadas e testemunharam a morte de parentes entraram em desespero: em vez de fugir, elas preferiram se suicidar, jogando-se às chamas

6. Nas ruas, pessoas tentavam combater o incêndio jogando água com baldes. Algumas caíam mortas por asfixia ou morriam ao ser pisoteadas. Alguns relatos dizem que as tentativas de apagar o fogo foram impedidas por bandidos, interessados em saquear as casas abandonadas

7. E Nero nessa história? Segundo boatos, o imperador romano teria subido ao teto de seu palácio e começado a tocar sua lira, enquanto apreciava os efeitos do fogo. Outros relatos desmentem essa versão, argumentando que Nero chegou a participar de brigadas para conter o incêndio – e que as chamas destruíram até o seu palácio

8. Para conter o incêndio, grandes áreas de Roma foram demolidas para eliminar do caminho do fogo tudo o que pudesse alimentá-lo. As versões são de que o incêndio durou entre cinco e sete dias. As áreas destacadas em vermelho e laranja foram gravemente afetadas pelo desastre. Apenas a região em verde escapou de sofrer danos; Por que Nero mandou pôr fogo em Roma? Por Roberto Navarro Atualizado em 4 jul 2018, 20h15 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47 

Devido a irresponsabilidade de seus atos, Nero precisava de um bode expiatório e o povo preferido era os cristãos. Não se sabe o porquê Nero creditou o incêndio aos cristão, mas a crueldade com a qual os cristãos passaram a ser tratados era impressionante.

Paulo no entanto é preso no rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Ao contrário do seu primeiro julgamento em Roma no qual ele é absolvido das acusações, neste segundo ele tem direito só a dois interrogatórios, sendo que o primeiro termina sem nenhuma decisão.

No outono do ano 67 na Segunda Sessão do Tribunal Paulo é condenado e só resta a ele a entrada no reino dos Céus, a segunda carta a Timóteo 4,7-8 muito bem descreve:

Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que o SENHOR, justo juiz, me dará o Senhor naquele Dia, e não somente a mim mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição” (2 Tim 4,7-8) Bíblia de Jerusalém

Paulo não nutria esperanças de ser absolvido no segundo julgamento (ler 2º Timóteo 4:6 e 7), e estava certo. É condenado a morte!

Para alguns biógrafos O Apóstolo Paulo foi decapitado fora da cidade de Roma, “ad Aquas Salvias”, e os seus discípulos o enterraram numa propriedade particular as margens da via que leva para Óstia.

Devido a sua cidadania romana, ele acaba tendo um tratamento mais “humano” do que Pedro, por exemplo, Paulo por sua vez, tem sua cabeça separada do corpo por um único golpe de espada. Este último foi crucificado de cabeça para baixo, por se declarar indigno de morrer como Cristo morreu. Levaram Paulo ao longo da Via Ostiense, seguindo pela Porta Trigemina, passaram pela Pirâmide de Céstio e pelo local onde hoje se encontra a Basílica de São Paulo Extramuros que foi o lugar da morte. A seguir o cortejo deixa a estrada e vão até o local onde ele foi executado. Hoje naquele lugar, existe a “Piazza Tre Fontane”. No local da execução, a cabeça do Apóstolo tombou por um golpe de espada. De acordo com a opinião mais comum, Paulo sofreu o martírio no mesmo dia e no mesmo ano que o Apóstolo Pedro, mas em locais diferentes.. Fonte: Você para Deus, em 01/10/2021 e Bíblia.org

EVANGELISTA SEMPRE - PASTOR MUITAS VEZES

                                         

                                      Reconstituição facial de Paulo feita por especialistas.

continuação da narrativa, á partir do segundo post:

Lembro-me de uma fala do saudoso Dr. Pr. Bernard Johnson. “...eu não sou um pastor, eu sou um Evangelista”.

Era a sua marca, como é a marca do Ministério de Billy Graham.

2-Paulo foi enviado a Roma, por ser um instrumento do Senhor.

a-Primeiro pela vontade vocativa do Senhor, para seu ministério apostólico.

b-Segundo para confirmação de uma profecia de Ágabo, em Cesaréia.

A vida de Paulo era guiada por visões, profecias, e pelo próprio Jesus Cristo.

Será que a minha, ou a nossa tem sido assim?

Atos.21.10 E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;11 E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios [Romanos].12 E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.14 E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor.15 E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém.

c-Terceiro pela visão durante a própria viagem de martírio.

24 Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César...Atos 9. 15-16. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome.

d- Quarto: A seu próprio pedido.

Paulo após ser mal-tratado pelos romanos, pede audiência com César.

Tudo isto foi plano de Deus, o entendo assim, pois a vida de Paulo, não nos é relatado, o final no presente compendio canônico deste trimestre.

e- Quinto: Segundo seu entendimento, de que, o Senhor o levaria longe.

At.22.20,21. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam. E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.

Quando leio a narrativa de Lucas, sobre as cadeias de Paulo, que terminarão, na narrativa desta Lição, com seu fim em Roma, vejo como Deus tem traçado nossos caminhos, para o bem de sua Obra.

Os que entendem como Paulo a sua posição, como agentes da Salvação, podem descansar, sem medo da morte, tortura ou desprezo, sabem que são agentes em ação espiritual.

Assim, aconteceu com Paulo, de um aparente enfado de um discurso simples em sua defesa em Jerusalém, inicialmente entre os príncipes do Sinédrio [Sumo Sacerdote Ananias, a quem Paulo respondeu e depois se justificou, pois, não o sabia Sumo Sacerdote – Atos 23], por conta de uma sedição de seus irmãos [40] hebreus, Paulo vai ser encaminhado a César.

IV - Livre da morte pela sedição:

De Jerusalém a Antipátride - Cesaréia.

At.23.31. Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipátride [1Sm.4.1- Antiga Afec – local do acampamento dos filisteus na batalha que conseguiram capturar a Arca dos hebreus]. Enciclopédia da Bíblia.

Devido a ira, dos que até com jejuns o juraram matar, a narrativa lucana cita, uma irmã e um sobrinho de Paulo [família estava presente, acompanhando sua situação], que com a confiança do centurião romano é levado a presença do tribuno, para lhe falar do plano urdido para morte de Paulo.

Obs. De alguma forma ele teve conhecimento da conspiração e foi até a fortaleza contar tudo a Paulo.

Deus sempre tem alguém para nos livrar da morte, usa até o que não é dos nossos para isto, neste caso o centurião se afeiçoou a Paulo e lhe deu ouvidos, talvez por saber de sua índole e das suas inúmeras prisões, e ainda de sua cidadania romana. At.23.

Ou mesmo pelo medo de ser acusado num tribunal romano de ter deixado matar um romano sob a sua guarda, pois o comandante estaria em maus lençóis para explicar aos seus superiores como um cidadão romano podia ser assassinado enquanto estava sob sua custódia – teria que responder perante um tribunal.

V- Paulo usou os privilégios da cidadania romana de que dispunha.

Paulo poderia ter confiado apenas em Deus, e dizer ao seu sobrinho para descansar, mas nos dá um exemplo de que podemos e devemos, dentro de nosso direito, lutarmos pela justiça em atendê-los;

O termo “governador“, significa “líder” e era usado para todos os tipos de líderes (imperadores, reis, procuradores).

No Novo Testamento é usado para Pilatos (Mateus 27:2), Félix, (Atos 23:24,26,33; 24:1), e para Festo (Atos 26:30).

A sua condição, de cidadão romano, o que para muitos era especial, e comprada, a muito custo, com ouro, seria agora utilizado por Deus, para que ele pudesse chegar aos mais altos escalões, até chegar a Roma.

A Força militar romana em defesa de Paulo.

Paulo que podia ser guardado por anjos do Senhor teve uma proteção de um importante cidadão romano.

-Duzentos soldados – duas centúrias;

-Setenta de cavalaria;

-Duzentos archeiros, ou lanceiros, com lanças usadas em suas mãos direitas;

Alguns manuscritos latinos explicam a precaução extrema de Claudio Lísias, pelo perigo das estradas no período noturno e da intenção juramentada dos 40 – verdadeiros terroristas radicais – que poderia resultar, numa possível acusação  de suborno diante de Félix.

Ordenou também que tivessem montarias para o uso de Paulo, que serviriam para uso alternado (pois a distância era de mais de 120 quilômetros), para carregar bagagem e para o uso de um acompanhante (que seria Lucas).

At.23.23. E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos archeiros para irem até Cesaréia;Durante a noite esse pequeno exército percorreu os sessenta quilômetros até a cidade de 24 E aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.25  E escreveu uma carta, que continha isto:

VI- Indo ao Presidente

O ritual da hierarquia romana e da sua justiça, modelar de eras, obrigava que Lísias mandasse à autoridade superior com todos os detalhes, uma elogium, provavelmente escrita em latim [uma declaração do caso].

A norma se obedecida, pois Paulo era romano, deve ter dado a Paulo uma cópia da carta, depois do seu apelo a César.

26  Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.27  Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.

VI-a- Noto uma coisa:

Em cada defesa Paulo não perde a oportunidade de falar do seu Senhor.

Afinal, ele entende que fora este fato, a sua fé em Jesus Cristo, que o levara a este ponto inflexível na sua vida: Viver era Cristo, morrer era ganho, lucro...Fp..1.21

Pensando nestas palavras, qual será a minha reação, ao sentir que para pregar preciso vivenciar e andar sob o agulhão da morte, mas graças a Deus que nos dá vitória em Cristo, pois se morremos para o Senhor morremos, mas se vivemos para o Senhor vivemos, pois somos do Senhor - Rm.14...Paulo de Tarso!

Numa série de audiências, com tribunos, governadores, reis e outras autoridades da época.

A prisão não importava para Paulo, ele sabia que estaria cumprindo o desígnio divino, em proclamar o Nome de Jesus Cristo e o poder do Evangelho, atingindo o coração do Grande Império Romano.

At.22.24. O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?26 E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano.

Este último versículo é importante na narrativa.

Quando Félix recebe a carta precatória de Lísias, ele precisava saber de qual província Paulo era nascido, para não cometer um erro político, que acabasse ou denegri-se sua carreira política.

Intrometer-se com alguém sem a devida autoridade e qual era a hierarquia da Carta.

Quem estudou as Epístolas na matéria: “Novo testamento”, deve conhecer a importância da saudação, ...sem mias delongas, se tiver dúvida releia sua matéria de Introdução ao NT.

Havia a necessidade de saber se a precatória era senatória ou imperial, pois de acordo com a mesma estaria sob sua jurisdição, ou não.

Fontes:

(Principal, compilada e ampliada e adptada) 2 Coríntios 12:7b; Dr. Simon Kistemaker

Curiosidades: A Vida Do Apóstolo Paulo

Vivos

Paulo - O-Apostolo - dos - Gentios - Rinaldo – Fabris

Estudos e apontamentos do autor neste site

Estudos advindos da Pós-Graduação Mackenzie

ANEXO:

Biografia do Apóstolo São Paulo.

O Apóstolo Paulo (5-67 d.C) foi um apóstolo de Cristo, um dos maiores propagadores do cristianismo. Autor de treze epístolas do Novo Testamento. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém.

Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia (hoje uma região da Turquia), no ano 5 (d.C) da era cristã. Filho de uma família judaica da tribo de Benjamim, que gozavam dos privilégios da cidade romana, o nascer, recebeu o nome de Saulo (do hebreu), que mais tarde alterou para Paulo (do latim), depois da conversão e do batismo. Saulo passou os primeiros anos de vida em meio da comunidade judaica e frequentou a escola da sinagoga. Um antigo costume judeu era ensinar às crianças algum trabalho útil. Saulo tornou-se tecelão.

Adolescência:

Adolescente, foi enviado a Jerusalém, onde deveria familiarizar-se mais profundamente com a religião e a cultura hebraica. Em Jerusalém, estudou no templo de Salomão, reedificado e embelezado por Herodes Agripa, o governador da Palestina.

Membro da seita ortodoxa dos fariseus, como seu pai, durante cinco anos foi educado como discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome.

Além da Torah e da Tanah – Bíblia ou conjunto de livros sagrados do Antigo Testamento hebraico, Saulo estudou a Lei Oral, um conjunto de tradições que regulava todas as atividades da vida cotidiana. Saulo se preparava para ser um rabino na mais ortodoxa das seitas judaicas.

No fim dos estudos retorna para Tarso. Alterna os trabalhos na sinagoga e a fabricação de tenda junto ao pai. Nessa época, ocorreram os grandes eventos do cristianismo. Desde 26 d.C, Jesus anunciava o Evangelho (entre 28 e 30 d.C datam-se sua morte e ressurreição).

Quando Saulo chegou à Jerusalém, em 29 d.C, os discípulos de Jesus já eram mais de 5 mil. A maior parte dos judeus, inclusive Saulo, não acreditava, ainda, que aquele fosse o Messias. Tornou-se perseguidor das primeiras comunidades cristãs e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão.

Conversão ao Cristianismo

A caminho de Damasco, Saulo teve a visão de uma luz incandescente e ouviu a voz de Jesus que lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante ficou cego e durante três dias entregou-se às orações.

A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro, prepara seu batismo, põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Saulo recobra a visão. Impressionado com o ocorrido, é batizado com o nome de Paulo e converte-se ao cristianismo.

Para reconstruir seus pensamentos, Paulo retira-se para o deserto da Arábia. Realiza diversas expedições missionárias pregando o evangelho de Jesus Cristo.

Em 44, após pregar durante três anos, em Tarso, segue para Antioquia, capital da província da Síria, então a terceira cidade do império, logo após, segue para Roma e Alexandria. Nessa cidade tem início a missão entre os gentios. Foi nessa cidade que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados cristãos.

Entre 49 e 53, Paulo realiza sua segunda viagem missionária. Entre outras cidades, vai a Macedônia, Acaia, Filipes, Atenas e Corinto. Entre 50 e 52 permanece em Corinto durante dezoito meses e funda uma comunidade cristã formada por pessoas da camada mais modesta da população.

A primeira Carta aos Coríntios foi escrita em Efeso, provavelmente em 56, com o objetivo de restabelecer a unidade, advertindo que o único líder era Cristo.

Em 58, em Jerusalém, foi acusado de haver pregado contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar.

Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1.ª e 2.ª Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1.ª e 2.ª Tessalonicenses, 1.ª e 2.ª Timóteo, Filemon e Hebreus.

Nas epístolas, São Paulo trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos dos Apóstolos).

Em 64 d.C, após o incêndio em Roma, que recaiu sobre os cristãos, São Paulo, Apóstolo foi novamente preso e levado para os arredores de Roma quando, em 67 d.C, ele foi decapitado. Texto de Dilva Frazão, Biblioteconomista e professora, É bacharel em Biblioteconomia pela UFPE e professora do ensino fundamental. Compilado e reeditado com alterações pelo escritor

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