PELOS CAMINHOS DO MUNDO ENCERRANDO UM COMBATE:
2 Timóteo 4:6-8
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o
tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o
Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a sua vinda.
3ª PARTE - CONTINUAÇÃO:
Como Morreu o
Apostolo Paulo, conheça os detalhes!
Manuscritos do
Século II como as Atas de Pedro e o Cânon de Muratori, afirmam que Paulo esteve
de fato pregando na Espanha. Outra prova histórica é a Primeira carta de
Clemente, a mais antiga a revelar uma viagem de Paulo a Espanha.
Na verdade não
encontramos uma citação bíblica sobre o local preciso, a cidade a forma com que
Paulo foi morto!
Temos muitas
informações e narrativas sobre a morte de Paulo mas todas extrabíblicas. São
escritos e testemunhos da tradição cristã que foram desde o início aceitos e
narrados como verdadeiros. A realidade é esta.
A literatura
Paulina é vasta, são muitos escritos incluindo os Atos dos Apóstolos, escrito
por seu secretário e médico, Lucas, mas nada está registrado da morte de Paulo.
Atos 25:8-16 “Eu não pequei
em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, [...] Paulo disse: Estou
perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; [...]Se fiz
algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer;
mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a
eles; apelo para César. Então Festo, tendo falado com o conselho,
respondeu: Apelaste para César? para César irás. E, passados alguns
dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo. E, como ali
ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um
certo homem foi deixado por Félix aqui preso, [...] e os anciãos dos judeus,
estando eu em Jerusalém, ... pedindo sentença contra ele... respondi não
ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha
presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.”
Dois Julgamentos:
Atos 26:24-32 “..., Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te
fazem delirar. Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo
palavras de verdade e de um são juízo. Porque o rei, diante de quem também falo
com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto;
porque isto não se fez em qualquer canto. Crês tu nos profetas, ó rei Agripa?
Bem sei que crês. E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que
me faça cristão! E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito,
não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem
tais qual eu sou, exceto estas cadeias. E, dizendo ele isto, levantou-se o rei,
o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados. E, apartando-se
dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou
de prisões. E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se
não houvera apelado para César.”
Enviado para
ser julgado a Roma no outono do ano 60 d.C, sob o governo de Festo. Nesta
viagem por motivo de tempestade, permanece 90 dias na ilha de Malta. Até que é
conduzido a Roma. Depois de um processo de 2 anos recebe a liberdade. Surge
neste momento a figura de Nero que acusa os cristão de incendiarem Roma.
Paulo por ser
cidadão romano, devia ser julgado pelo Tribunal Imperial. No primeiro
Interrogatório permitiram ao Apóstolo fazer a sua própria defesa, da acusação
de cumplicidade no incêndio de Roma. Mas ninguém o ajudou, senão DEUS. (2 Tim
4,16-17) Contudo, deve ter se saído bem, pois a audiência foi suspensa sem
qualquer condenação. Este é um dos textos das cartas pastorais que nos ajudam a
entender o final da vida de Paulo.
Na prisão
escreveu a Timóteo (a Segunda Epístola a Timóteo), a quem cuidava e o tinha
como filho espiritual nomeando-o como executor de seu testamento. Tinha
esperança de vê-lo ainda uma vez, pede também uma velha capa que deixara em
Trôade, a friagem do calabouço estava minando rapidamente a sua saúde.
No ano de 64 D.C. o Imperador Nero mandou
incendiar um bairro romano para que, ao visualizar a cena, pudesse se inspirar
e escrever um poema épico. Mas as coisas sairão erradas e o incêndio destruiu
10 das 14 zonas da cidade.
Apêndice (entre tantos historiadores, há diversidade de relatos e também, até os que querem livrar Nero (eu mesmo, tive um debate em Roma com um destes):
A maioria dos
historiadores acredita que o incêndio que destruiu Roma surgiu perto do Circo
Máximo, um hipódromo romano. Nas redondezas, havia um “camelódromo”: centenas
de cubículos de madeira ocupados por astrólogos, prostitutas e cozinheiros, que
usavam o fogo para cozinhar e iluminar o ambiente
2. Na noite de
18 ou 19 de julho do ano 64 d.C., o calor do verão em Roma era intenso e as
chamas de um desses cubículos se alastraram. Por causa do clima quente e da
enorme quantidade de madeira, o fogo se espalhou, atingindo lojas de materiais
inflamáveis da área
3. Para piorar,
estaria soprando em Roma um forte vento no sentido sudeste, que teria atiçado
as chamas e feito com que o fogo se espalhasse com rapidez pela cidade,
deixando pouco tempo para que as pessoas fugissem pelas ruelas estreitas e
tortuosas
4. A área mais
povoada de Roma era ocupada por precários prédios de até cinco andares, feitos
de madeira, tijolos e alvenaria. O fogo teria se disseminado primeiro por esses
prédios e, em seguida, teria avançado para os setores mais ricos, destruindo as
sólidas construções onde vivia a nobreza
5. Horas depois
do início do fogo, uma gigantesca nuvem de fumaça cobria toda a cidade. Pessoas
que tiveram suas casas arrasadas e testemunharam a morte de parentes entraram
em desespero: em vez de fugir, elas preferiram se suicidar, jogando-se às
chamas
6. Nas ruas,
pessoas tentavam combater o incêndio jogando água com baldes. Algumas caíam
mortas por asfixia ou morriam ao ser pisoteadas. Alguns relatos dizem que as
tentativas de apagar o fogo foram impedidas por bandidos, interessados em
saquear as casas abandonadas
7. E Nero nessa
história? Segundo boatos, o imperador romano teria subido ao teto de seu
palácio e começado a tocar sua lira, enquanto apreciava os efeitos do fogo.
Outros relatos desmentem essa versão, argumentando que Nero chegou a participar
de brigadas para conter o incêndio – e que as chamas destruíram até o seu
palácio
8. Para conter
o incêndio, grandes áreas de Roma foram demolidas para eliminar do caminho do
fogo tudo o que pudesse alimentá-lo. As versões são de que o incêndio durou
entre cinco e sete dias. As áreas destacadas em vermelho e laranja foram
gravemente afetadas pelo desastre. Apenas a região em verde escapou de sofrer
danos;
Devido a irresponsabilidade de seus atos, Nero precisava de um bode expiatório e o povo preferido era os cristãos. Não se sabe o porquê Nero creditou o incêndio aos cristão, mas a crueldade com a qual os cristãos passaram a ser tratados era impressionante.
Paulo no
entanto é preso no rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Ao contrário do seu
primeiro julgamento em Roma no qual ele é absolvido das acusações, neste
segundo ele tem direito só a dois interrogatórios, sendo que o primeiro termina
sem nenhuma decisão.
No outono do
ano 67 na Segunda Sessão do Tribunal Paulo é condenado e só resta a ele a
entrada no reino dos Céus, a segunda carta a Timóteo 4,7-8 muito bem descreve:
“Combati
o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada
a coroa da justiça, que o SENHOR, justo juiz, me dará o Senhor naquele Dia, e
não somente a mim mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição”
(2 Tim 4,7-8) Bíblia de Jerusalém
Paulo não
nutria esperanças de ser absolvido no segundo julgamento (ler 2º Timóteo 4:6 e
7), e estava certo. É condenado a morte!
Para alguns
biógrafos O Apóstolo Paulo foi decapitado fora da cidade de Roma, “ad
Aquas Salvias”, e os seus discípulos o enterraram numa propriedade particular
as margens da via que leva para Óstia.
Devido a sua
cidadania romana, ele acaba tendo um tratamento mais “humano” do que Pedro, por
exemplo, Paulo por sua vez, tem sua cabeça separada do corpo por um único golpe
de espada. Este último foi crucificado de cabeça para baixo, por se declarar
indigno de morrer como Cristo morreu. Levaram Paulo ao longo da Via Ostiense,
seguindo pela Porta Trigemina, passaram pela Pirâmide de Céstio e pelo local
onde hoje se encontra a Basílica de São Paulo Extramuros que foi o lugar da
morte. A seguir o cortejo deixa a estrada e vão até o local onde ele foi
executado. Hoje naquele lugar, existe a “Piazza Tre Fontane”. No local da
execução, a cabeça do Apóstolo tombou por um golpe de espada. De acordo com a
opinião mais comum, Paulo sofreu o martírio no mesmo dia e no mesmo ano que o
Apóstolo Pedro, mas em locais diferentes.. Fonte: Você para Deus, em
01/10/2021 e Bíblia.org
EVANGELISTA SEMPRE - PASTOR MUITAS VEZES
Reconstituição facial de Paulo feita por especialistas.
continuação da narrativa, á partir do segundo post:
Lembro-me de
uma fala do saudoso Dr. Pr. Bernard Johnson. “...eu não sou um pastor, eu sou um
Evangelista”.
Era a sua
marca, como é a marca do Ministério de Billy Graham.
2-Paulo foi enviado
a Roma, por ser um instrumento do Senhor.
a-Primeiro pela
vontade vocativa do Senhor, para seu ministério apostólico.
b-Segundo para
confirmação de uma profecia de Ágabo, em Cesaréia.
A vida de Paulo
era guiada por visões, profecias, e pelo próprio Jesus Cristo.
Será que a
minha, ou a nossa tem sido assim?
Atos.21.10 E,
demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome
Ágabo;11 E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus
próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus
em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios
[Romanos].12 E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram
daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis
vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser
ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.14 E, como
não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do
Senhor.15 E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos
a Jerusalém.
c-Terceiro pela visão durante a própria viagem de martírio.
24 Dizendo:
Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César...Atos 9. 15-16.
Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para
levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu
lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome.
d- Quarto: A
seu próprio pedido.
Paulo após ser
mal-tratado pelos romanos, pede audiência com César.
Tudo isto foi
plano de Deus, o entendo assim, pois a vida de Paulo, não nos é relatado, o
final no presente compendio canônico deste trimestre.
e- Quinto:
Segundo seu entendimento, de que, o Senhor o levaria longe.
At.22.20,21. E
quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava
presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam. E
disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Quando leio a
narrativa de Lucas, sobre as cadeias de Paulo, que terminarão, na narrativa
desta Lição, com seu fim em Roma, vejo como Deus tem traçado nossos caminhos,
para o bem de sua Obra.
Os que entendem
como Paulo a sua posição, como agentes da Salvação, podem descansar, sem medo
da morte, tortura ou desprezo, sabem que são agentes em ação espiritual.
Assim,
aconteceu com Paulo, de um aparente enfado de um discurso simples em sua defesa
em Jerusalém, inicialmente entre os príncipes do Sinédrio [Sumo Sacerdote
Ananias, a quem Paulo respondeu e depois se justificou, pois, não o sabia Sumo
Sacerdote – Atos 23], por conta de uma sedição de seus irmãos [40] hebreus,
Paulo vai ser encaminhado a César.
IV - Livre da
morte pela sedição:
De Jerusalém a
Antipátride - Cesaréia.
At.23.31.
Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite
a Antipátride [1Sm.4.1- Antiga Afec – local do acampamento dos filisteus na
batalha que conseguiram capturar a Arca dos hebreus]. Enciclopédia da Bíblia.
Devido a ira,
dos que até com jejuns o juraram matar, a narrativa lucana cita, uma irmã e um
sobrinho de Paulo [família estava presente, acompanhando sua situação], que com
a confiança do centurião romano é levado a presença do tribuno, para lhe falar
do plano urdido para morte de Paulo.
Obs. De alguma
forma ele teve conhecimento da conspiração e foi até a fortaleza contar tudo a
Paulo.
Deus sempre tem
alguém para nos livrar da morte, usa até o que não é dos nossos para isto,
neste caso o centurião se afeiçoou a Paulo e lhe deu ouvidos, talvez por saber
de sua índole e das suas inúmeras prisões, e ainda de sua cidadania romana.
At.23.
Ou mesmo pelo
medo de ser acusado num tribunal romano de ter deixado matar um romano sob a
sua guarda, pois o comandante estaria em maus lençóis para explicar aos seus
superiores como um cidadão romano podia ser assassinado enquanto estava sob sua
custódia – teria que responder perante um tribunal.
V- Paulo usou
os privilégios da cidadania romana de que dispunha.
Paulo poderia
ter confiado apenas em Deus, e dizer ao seu sobrinho para descansar, mas nos dá
um exemplo de que podemos e devemos, dentro de nosso direito, lutarmos pela
justiça em atendê-los;
O termo
“governador“, significa “líder” e era usado para todos os tipos de líderes
(imperadores, reis, procuradores).
No Novo
Testamento é usado para Pilatos (Mateus 27:2), Félix, (Atos 23:24,26,33; 24:1),
e para Festo (Atos 26:30).
A sua condição,
de cidadão romano, o que para muitos era especial, e comprada, a muito custo,
com ouro, seria agora utilizado por Deus, para que ele pudesse chegar aos mais
altos escalões, até chegar a Roma.
A Força militar
romana em defesa de Paulo.
Paulo que podia
ser guardado por anjos do Senhor teve uma proteção de um importante cidadão
romano.
-Duzentos
soldados – duas centúrias;
-Setenta de
cavalaria;
-Duzentos
archeiros, ou lanceiros, com lanças usadas em suas mãos direitas;
Alguns
manuscritos latinos explicam a precaução extrema de Claudio Lísias, pelo perigo
das estradas no período noturno e da intenção juramentada dos 40 – verdadeiros
terroristas radicais – que poderia resultar, numa possível acusação de suborno diante de Félix.
Ordenou também
que tivessem montarias para o uso de Paulo, que serviriam para uso alternado
(pois a distância era de mais de 120 quilômetros), para carregar bagagem e para
o uso de um acompanhante (que seria Lucas).
At.23.23. E,
chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite
duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos archeiros para irem até
Cesaréia;Durante a noite esse pequeno exército percorreu os sessenta
quilômetros até a cidade de 24 E aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas
a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.25
E escreveu uma carta, que continha isto:
VI- Indo ao
Presidente
O ritual da
hierarquia romana e da sua justiça, modelar de eras, obrigava que Lísias
mandasse à autoridade superior com todos os detalhes, uma elogium,
provavelmente escrita em latim [uma declaração do caso].
A norma se
obedecida, pois Paulo era romano, deve ter dado a Paulo uma cópia da carta,
depois do seu apelo a César.
26 Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo
presidente, saúde.27 Esse homem foi
preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu
com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
VI-a- Noto uma
coisa:
Em cada defesa
Paulo não perde a oportunidade de falar do seu Senhor.
Afinal, ele
entende que fora este fato, a sua fé em Jesus Cristo, que o levara a este ponto
inflexível na sua vida: Viver era Cristo, morrer era ganho, lucro...Fp..1.21
Pensando nestas
palavras, qual será a minha reação, ao sentir que para pregar preciso vivenciar
e andar sob o agulhão da morte, mas graças a Deus que nos dá vitória em Cristo,
pois se morremos para o Senhor morremos, mas se vivemos para o Senhor vivemos,
pois somos do Senhor - Rm.14...Paulo de Tarso!
Numa série de
audiências, com tribunos, governadores, reis e outras autoridades da época.
A prisão não
importava para Paulo, ele sabia que estaria cumprindo o desígnio divino, em
proclamar o Nome de Jesus Cristo e o poder do Evangelho, atingindo o coração do
Grande Império Romano.
At.22.24. O
tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com
açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.25 E, quando o
estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos
lícito açoitar um romano, sem ser condenado?26 E, ouvindo isto, o centurião
foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é
romano.
Este último
versículo é importante na narrativa.
Quando Félix
recebe a carta precatória de Lísias, ele precisava saber de qual província
Paulo era nascido, para não cometer um erro político, que acabasse ou
denegri-se sua carreira política.
Intrometer-se
com alguém sem a devida autoridade e qual era a hierarquia da Carta.
Quem estudou as
Epístolas na matéria: “Novo testamento”, deve conhecer a importância da
saudação, ...sem mias delongas, se tiver dúvida releia sua matéria de
Introdução ao NT.
Havia a
necessidade de saber se a precatória era senatória ou imperial, pois de acordo
com a mesma estaria sob sua jurisdição, ou não.
Fontes:
(Principal, compilada e
ampliada e adptada) 2 Coríntios 12:7b; Dr. Simon Kistemaker
Curiosidades: A Vida Do
Apóstolo Paulo
Vivos
Paulo - O-Apostolo - dos -
Gentios - Rinaldo – Fabris
Estudos e apontamentos do
autor neste site
Estudos advindos da
Pós-Graduação Mackenzie
ANEXO:
Biografia do Apóstolo
São Paulo.
O Apóstolo Paulo
(5-67 d.C) foi um apóstolo de Cristo, um dos
maiores propagadores do cristianismo. Autor de treze epístolas do Novo
Testamento. Antes de se converter ao Cristianismo era conhecido como Saulo e
perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém.
Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia (hoje uma região da Turquia), no
ano 5 (d.C) da era cristã. Filho de uma família judaica da tribo de
Benjamim, que gozavam dos privilégios da cidade romana, o nascer, recebeu o
nome de Saulo (do hebreu), que mais tarde alterou para Paulo (do latim), depois
da conversão e do batismo. Saulo passou os primeiros anos de vida em meio da
comunidade judaica e frequentou a escola da sinagoga. Um antigo costume judeu
era ensinar às crianças algum trabalho útil. Saulo tornou-se tecelão.
Adolescência:
Adolescente,
foi enviado a Jerusalém, onde deveria familiarizar-se mais profundamente com a
religião e a cultura hebraica. Em Jerusalém, estudou no templo de Salomão,
reedificado e embelezado por Herodes Agripa, o governador da Palestina.
Membro da seita
ortodoxa dos fariseus, como seu pai, durante cinco anos foi educado como
discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome.
Além da Torah e
da Tanah – Bíblia ou conjunto de livros sagrados do Antigo Testamento hebraico,
Saulo estudou a Lei Oral, um conjunto de tradições que regulava todas as
atividades da vida cotidiana. Saulo se preparava para ser um rabino na mais
ortodoxa das seitas judaicas.
No fim dos
estudos retorna para Tarso. Alterna os trabalhos na sinagoga e a fabricação de
tenda junto ao pai. Nessa época, ocorreram os grandes eventos do cristianismo. Desde
26 d.C, Jesus anunciava o Evangelho (entre 28 e 30 d.C datam-se sua
morte e ressurreição).
Quando Saulo
chegou à Jerusalém, em 29 d.C, os discípulos de Jesus já eram mais de 5
mil. A maior parte dos judeus, inclusive Saulo, não acreditava, ainda, que
aquele fosse o Messias. Tornou-se perseguidor das primeiras comunidades cristãs
e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão.
Conversão ao
Cristianismo
A caminho de
Damasco, Saulo teve a visão de uma luz incandescente e ouviu a voz de Jesus que
lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante ficou cego e durante três
dias entregou-se às orações.
A mando de
Jesus, Ananias vai a seu encontro, prepara seu batismo, põe a mão em sua cabeça
e no mesmo instante Saulo recobra a visão. Impressionado com o ocorrido, é
batizado com o nome de Paulo e converte-se ao cristianismo.
Para
reconstruir seus pensamentos, Paulo retira-se para o deserto da Arábia. Realiza
diversas expedições missionárias pregando o evangelho de Jesus Cristo.
Em 44, após pregar durante três anos, em Tarso, segue para Antioquia,
capital da província da Síria, então a terceira cidade do império, logo após,
segue para Roma e Alexandria. Nessa cidade tem início a missão entre os
gentios. Foi nessa cidade que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados
cristãos.
Entre 49 e 53, Paulo realiza sua segunda viagem missionária. Entre outras
cidades, vai a Macedônia, Acaia, Filipes, Atenas e Corinto. Entre 50 e 52
permanece em Corinto durante dezoito meses e funda uma comunidade cristã
formada por pessoas da camada mais modesta da população.
A primeira
Carta aos Coríntios foi escrita em Efeso, provavelmente em 56, com o objetivo
de restabelecer a unidade, advertindo que o único líder era Cristo.
Em 58, em
Jerusalém, foi acusado de haver pregado
contra a Lei e além de ter introduzido um gentio, no templo. Preso é enviado
para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César, mas um naufrágio
interrompe a viagem. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar.
Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram
sobreviver: 1.ª e 2.ª Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1.ª
e 2.ª Tessalonicenses, 1.ª e 2.ª Timóteo, Filemon e Hebreus.
Nas epístolas,
São Paulo trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na
Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos dos Apóstolos).
Em 64 d.C, após
o incêndio em Roma, que recaiu sobre os cristãos, São Paulo, Apóstolo foi
novamente preso e levado para os arredores de Roma quando, em 67 d.C, ele foi
decapitado. Texto de
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