quinta-feira, outubro 7

APÓSTOLO PAULO - LONGO ESTUDO DE PUBLICAÇÕES SOBRE ESTE ASSUNTO PARTE 4 (CONTINUAÇÃO)

 APÓSTOLO PAULO - LONGO ESTUDO DE PUBLICAÇÕES SOBRE ESTE ASSUNTO PARTE 4 (CONTINUAÇÃO)

PELOS CAMINHOS DO MUNDO: HISTORIANDO ROMA

A Epístola Rainha

O Império Romano teve alguns méritos ao dominar o Mundo desde a Bretanha, até a Ásia, passando pela Palestina, onde vamos encontrar durante seu domínio, a Vida de Jesus: Nascimento, Ministério, morte e Ressurreição, desembocando no nascimento da Igreja Cristã. Nela vamos encontrar os primeiros líderes, com destaque para um romano de nascimento e judeu de sangue: Saulo de Tarso. É neste ambiente que este Apóstolo vai escrever a Rainha das Epístolas, sua Epístola aos Romanos, até então desconhecidos por ele, que ansiava visitá-los ... –

Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco. Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados; Isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha. Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.” Romanos 1:10-13

CONHECENDO A DIFERENÇA E FORMATO DE CARTA E/OU EPÍSTOLA

Formatação das Cartas Antigas:

As cartas antigas tinham início com uma saudação, a qual incluía o nome de quem as enviava e o nome do endereçado, e, usualmente, expressões atinentes à boa saúde e ao bom êxito do endereçado, e a certeza de que quem as enviava orava por aquele a quem se dirigia. Seguia-se o corpo principal da carta, e, finalmente, a despedida, e, ocasionalmente, a assinatura. Por muitas vezes a despedida incluía saudações enviadas por outras pessoas, juntamente com o autor, além de votos de prosperidade finais.

Uma Epístola – as Dimensões médias das epístolas de Paulo se elevavam a cerca de 1.300 palavras, variando desde 335 palavras em Filemom até 7.101 palavras em Romanos.

É óbvio, portanto, que as epístolas de Paulo são várias vezes maiores do que as cartas médias da antiguidade, pelo que também, em certo sentido, Paulo foi o inventor de uma nova forma literária, a epístola - uma novidade por ser carta tão prolongada, devido à sua natureza teológica, e, usualmente, na natureza comunitária dos endereçados.

CRONOS DO APÓSTOLO PAULO:


Ano 5 e 10: Nascimento de Paulo. Poucos anos depois do nascimento de Jesus, nasce Paulo em Tarso, na Cilícia (parte sul, margens do Mediterrâneo, atual Turquia).

Ano 30: Morte de Jesus e ressurreição. Pentecostes e formação da Comunidade de Jerusalém.

Ano 35: Morte de Estevão (At 6-7), Saulo/Paulo nomeado pelo Sinédrio para perseguir os cristãos (At 7,58; 8,1-3). Conversão a caminho de Damasco (At 9) Batizado por Gamaliel em Damasco, vai para o deserto da Arábia por 3 anos (Gl 1,15 - 17)

Ano 36: Volta a Tarso, se une a Barnabé, vai a Jerusalém e Antioquia (Gl 1,18; At 11,25-30) Inicia a primeira viagem missionária com Marcos para Chipre e Asia/Turquia) (At 13-14)

Ano 48/49: Concílio de Jerusalém. Defende a presença dos pagãos na comunidade (At 15); Discute com Pedro e se separa de Barnabé (At 15,36-39)

Ano 50/52: Segunda viagem missionária. Galácia, Macedônia e Acaia (At 15,36-18,22) Fundação das comunidades de Galácia, Filipos, Tessalônica, Corinto. Começa escreve as primeiras cartas.

Ano 53/58: Terceira viagem missionária. Permanece bom tempo em Efeso, ali é preso. Visita às comunidades da Grécia e retorna a Jerusalém. (At 18,23-21)

Ano 58/60: Preso em Jerusalém e Cesárea. É julgado em Roma (At 21,17-26,32)

Ano 61/63: Viagem do cativeiro (At 27-28). Escreve as cartas de Colossenses, Filemon, Efésios e Filipenses.

Ano 64/67: Decapitado em Roma, na perseguição do Imperador Nero.

Concluindo: Tendo como referência estas datas, na ocasião da morte de Jesus, ano 33 d. C. Paulo deveria estar com 23 anos se aceitarmos a data de 10 d.C como data de seu nascimento. Deveria Paulo nesta ocasião estar estudando as leis judaicas na Escola de Gamaliel, um fariseu de orientação moderada quanto à interpretação da Lei. Nesta oportunidade de vivência em Jerusalém conheceu Jesus em sua vida pública e como todo fariseu tinha Jesus como inimigo (conf. Zedda, Prima lettura di San Paolo, pág. 29). Em seguida conforme narrativa dos Atos do Apóstolos, encontramos Paulo presente no apedrejamento de Estevão.

De Volta ao Tema de Roma

Continuando sobre a escrita paulina de maior vigor doutrinário, a Epístola aos de Roma:

A maioria dos estudiosos do Novo Testamento data a epístola aos Romanos nos anos 56/58 d. C.. Durante o inverno de 56-57 A. D., quando Paulo passou em Corinto, na casa de Gaio seu amigo que se convertera, de onde pensava fazer uma visita a Jerusalém no futuro imediato — onde cuidava, ele, cuidaria da entrega de uma oferta em dinheiro aos Presbíteros da igreja de lá, por cuja arrecadação estivera trabalhando alguns anos entre os gentios convertidos pelo seu intermédio.

Nota.: A.D. Ano Domini (Ano do Senhor)

O Dia do Senhor.

Ιησουν Χριστον τον Κυριον ημών - Jesus Cristo é nosso Senhor

Ημέρα του Κυρίου -- dia do Senhor

Podemos encontrar também, sem nenhum motivo de descrédito, alguns estudiosos colocando o começo de 58 d. C., quando o apóstolo Paulo permaneceu por três meses seguidos na cidade de Corinto.

“De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, [...] pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. [...] Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. [...] Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, foram lá, e excitaram as multidões. [...] E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas, e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram. E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.” Atos 16:5-9; 17:13-16

Paulo estava concluindo sua terceira viagem missionária, que havia iniciado em 54 a.C. De Éfeso foi para Macedônia, depois Acaia e Corinto, permanecendo neste local por 3 meses. Ao se completar três meses considerou esta sua missão terminada, decidindo ir para Jerusalém para estar presente na festa de Pentecostes Atos dos Apóstolos 20,16. Em Corinto Paulo se hospedou na casa de Gaio - Romanos 16,23.

Foi quando decidiu escrever para os cristãos de Roma uma carta que foi levada pela diaconisa Febe - Romanos 16,1.

Tema-chave: A justiça de Deus Versículo-chave: Romanos 1:17

De todas as cartas do apóstolo Paulo, a Epístola aos Romanos é inegavelmente a mais importante. E isso, não só por ser a mais extensa. Do ponto de vista doutrinal, é uma das mais ricas e a mais notavelmente estruturada. “Esta epístola toda inteira”, asseverava Calvino, “é disposta metodicamente”. Historicamente, enfim, nenhuma outra exerceu igual influência; um teólogo protestante chegou recentemente a dizer (não sem uma ponta de exagero) que a história da Igreja se confundia com a da interpretação desta epístola. Não há como negar que este texto sempre ocupou um lugar privilegiado na história da exegese.

Parênese – subst. fem. exortação moral. Discurso moral. (Gr. parainesis)

Discurso moral; exortação. Filosofia: domínio da moral que prescreve deveres e preceitos da vida prática; Do grego paraínesis, “exortação”, pelo latim paraenĕse.

Foi comentado, quer de forma continuada, quer não, por Orígenes, João Cristóstomo, Teodoreto, o Ambrosiáster, Agostinho, Tomás de Aquino, etc.

Sua interpretação desempenhou um papel decisivo, entretanto, em dois momentos da história da Igreja: no século V, por ocasião da crise pelagiana e das grandes controvérsias sobre a gratuidade da salvação, e no século XVI, quando dos inícios da Reforma protestante. O estudo de Romanos, então, é vital para a saúde e entendimento espiritual dos cristãos.

- O pelagianismo foi um conceito teológico que negava o pecado original, a corrupção da natureza humana, o servo arbítrio (arbítrio escravizado, cativo) e a necessidade da graça divina para a salvação. O termo é derivado do nome de Pelágio da Bretanha.

Romanos é um livro de lógica, encontramos várias conjunções causais e conclusivas. Temos o "visto que" da condenação em Romanos 3:20, o "pois" da justificação em Romanos 5:1, de nenhuma condenação em Romanos 8:1 e de consagração em Romanos 12:1.

Ao apresentar sua argumentação, Paulo provou que o mundo todo é culpado diante de Deus e que ninguém pode ser salvo por obras religiosas, como a observância da Lei. Explicou que o caminho que Deus oferece para a salvação sempre foi "pela graça [...] mediante a fé" (Ef 2:8, 9) e usou Abraão como ilustração.

Paulo na Carta aos Romanos expõe as grandes linhas do evangelho. O Evangelho de Jesus foi anunciado em Jerusalém até o Ocidente  - Romanos 15,19.

É parte de um plano missionário para abrir um novo e futuro campo de Missões paulinas, O Plantador de Igreja da primeira hora da Igreja, imaginava ir para Espanha evangelizar.

Concluída sua missão nas terras banhadas pelo Mar Egeu, tinha de localizar novos campos a conquistar para Cristo. Ao fazer a escolha de uma nova esfera de atividade, resolveu fazer-se pioneiro. Não se estabeleceria como apóstolo radicado num lugar já alcançado pelo Evangelho. Não iria "edificar sobre fundamento alheio"- Romanos 15:20. Sua escolha recaiu na Espanha, a mais antiga colônia romana no Ocidente e o principal baluarte da civilização romana naquelas partes.” F.F. Bruce em Tyndale New Testament Commentaries, ROMANS

A ida à Espanha lhe daria a oportunidade de satisfazer uma velha ambição — a ambição de ver Roma. Embora cidadão romano por direito de nascimento, nunca tinha visto a cidade da qual era cidadão. Seria esplêndido visitar Roma e passar algum tempo lá!

Melhor ainda, seria ver que ali havia uma florescente igreja (em Roma), e muitos cristãos que Paulo tinha encontrado aqui e ali em suas viagens, residiam agora em Roma e eram membros daquela Igreja. O próprio fato de que o Evangelho tinha chegado a Roma bem antes de Paulo, excluía Roma como lugar onde ele poderia estabelecer-se para fazer evangelização pioneira. Mas sabia que continuaria sua viagem para a Espanha com muito mais gosto se pudesse primeiro renovar seu espírito com algumas semanas de companheirismo com os cristãos de Roma.”

A cidade de Roma no Ocidente exerce grande importância assemelhando-se a Antioquia no Oriente.

Neste momento A Carta Aos Romanos expressa a maturidade de seu pensamento. Considerada a carta mais importante fazendo parte do conjunto das quatro grandes cartas: Romanos Gálatas, 1 e 2 Coríntios.

Portanto, durante os primeiros dias do ano 57 A. D., ele ditou a seu amigo Tércio — cristão posto às suas ordens talvez por seu hospedeiro Gaio, para servir-lhe de secretário ou amanuense (citação com meu acréscimo) — uma carta destinada aos cristãos romanos. Esta Carta visava prepará-los para a sua visita à cidade e explicar a finalidade da mesma. E julgou de bom alvitre, ao escrevê-la, oferecer-lhes uma completa exposição do Evangelho como ele o compreendia e o proclamava.” "Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor." Romanos 16:22 F.F.Bruce

Segundo a Bíblia Plenitude

“...por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores, ele tinha fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava chegando ao fim de sua terceira viagem missionária. Esta Epístola é, portanto, uma declaração madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo, através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá -Romanos 16.3-15.

I –a -Subsídio Histórico – Ou Panorama Cultural de Roma

Característica: O Império Romano se apresenta (e manifestar-se-á especialmente momentos depois nas perseguições contra os Cristãos) como um grande campo aberto, disposto a assimilar qualquer novo povo que abandone a própria identidade, mas também uma etnia fechada e desconfiada.

- Etnia, grupo étnico (éthnos em grego) um agregado social que se distingue pela língua e cultura.

Roma era mesmo uma capital de império, após o relâmpago do império de Alexandre Magno, com uma organização social de livres com todos os direitos, uma democracia, com senadores, e no outro extremo, escravos sem qualquer direito, com patrícios ricos e de plebeus miseráveis, Centro explorador e periferia explorada, algo como a realização do sonho de Alexandre: criar uma Humanidade-Unidade, tornar cada homem livre um cidadão do mundo, e fazer do império uma "Assembléia Universal" (Oikuméne) que permita uma "Civilização Humana".

Todos que viverem fora de seu modelo, podem manter a própria identidade para não se confundir com ela, sabendo, porém, que pode excluído da civilização humana. Mas, Roma manteve as culturas e povos dominados, livres para manter suas religiões, desde que não afetem o Imperador-deus e lutem contra o domínio. Este é o momento no qual Jesus nasceu e sob a ótica deste modelo Ele foi morto.

Roma tinha um grande temor dos "estrangeiros", dos "diferentes" que poderiam pôr em discussão a sua segurança. E assim como estabeleceu a "concórdia universal" com a feroz eficiência de suas legiões, entende mantê-la também a golpes de espada, crucifixões, condenações aos trabalhos forçados, exílios.

I –a - O Império Romano

O Império não constituiu apenas um fator negativo na difusão da nova religião. Acaba por funcionar como vantajosa a unidade do amplo espaço geográfico, devidamente organizado e em paz, e as facilidades de comunicação favoreciam a circulação de ideias. Uma vez que era possível chegar a praticamente todo o Império através das rotas marítimas do Mediterrâneo [facilitou o deslocamento do Apóstolo Paulo por suas Províncias, pelas rotas existentes e por Via Marítima] ou pelas estradas em excelentes condições [cuja técnica se mantém, até o nosso século], facilitam-se as viagens para a difusão do Evangelho que terão lugar dali em diante. Também a afinidade linguística – o grego e, sobretudo, o latim – facilitava a comunicação e o entendimento entre os novos fieis. Sendo possível cruzar o império por boas vias de comunicação, a difusão tornava-se ainda mais intensa ao existir entendimento linguístico entre grande parte das populações do território.

Apesar destas facilidades, a adesão ao Cristianismo acarretava também dificuldades. No caso dos Cristão procedentes do Judaísmo, rompendo com a sua comunidade de origem, seriam olhados como traidores. Também os pagãos enfrentavam dificuldades na sua conversão: particularmente o que vinham de classes sociais mais elevadas acabavam por ter de deixar de lado o culto a Roma e ao Imperador, importantíssimos na vida pública, sendo considerados infiéis ao Império.

Ainda que o Império fosse tolerante do ponto de vista religioso, aceitando cultos e divindades estrangeiras, acaba por se dar um choque quando Roma exigiu dos súbditos Cristãos o que eles não lhe poderiam dar: adoração ao Imperador, algo que, só a Deus poderiam prestar. ORLANDIS, José – História Breve do Cristianismo. Lisboa: DIEL, 1993. Apud Cristo Jovem. Com compilação e introduções deste autor do presente estudo.

I-b- Algum Entendimento Etimológico

Os termos "justo, a justiça, a justificar" são sinônimos dos termos: "Justiça, justo, faça justiça" Uma situação semelhante existe com a palavra "fé", é sinônimo de "crença". Assim, "Nós somos justificados pela fé" traduz a mesma frase original, que significa "Nós somos feitos justos pela crença." O termo " apenas justificação "pode ​​ser vista como: "apenas como se você nunca pecou ".

II- A Epístola

A Epístola inicia-se com a clara indicação do grupo de crentes na capital do Império Romano, Roma:

“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus. O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras, Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor, Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo. A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” Romanos 1:1-7

Já escrevemos anteriormente em anos passados sobre a Epístola Aos Romanos, a destacada Epístola, deste que foi o maior doutrinador, em escrita e decodificador das Doutrinas Neotestamentárias.

Voltamos, a escrever sobre a mesma em uma segunda oportunidade, pois a rainha das Epístolas segundo Lutero, tem inesgotáveis tesouros, destarte sabermos ser a Palavra inerrante de Deus, mas a exegese da mesma é intensa e profunda exigindo dos leitores e estudiosos uma sequência de leituras e estudos.

Quando estudamos Romanos temos claro que nela encontramos Doutrinas Fundamento do Cristianismo. A literatura Neotestamentária é fundamentada na Fé e Nosso Senhor Jesus Cristo deixando-nos o cerne da Salvação N’Ele incondicionalmente e fundamentada, a Fé, na Graça revelada no Amor de Deus O Pai, ao enviar O cristo, de dentre os judeus, como prometido e ao declarar:

     Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. João 3:16-18

Onde encontramos a Graça revelada na dação à homens sem valor algum e sem mérito algum, apenas a Graça se revelou em Jesus para alcançar a todos os homens. Abre espaço para toda a humanidade, além do circunscrito povo judeu, antes ‘promessado’ por Deus para receber esta Graça.

I – Doutrinas - Em Romanos

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” Romanos 1:16,17

III - Um Fundamento - Romanos 1:17

III.A Cinco Doutrinas Em Romanos 8:29-30

A Doutrina da Justificação está clara no texto de Romanos 1:16,17 – Justificar, é antes de tudo uma ação juridicamente imposta pela imputação da Justificação pela Fé. É a ação divina da reconciliação do homem com Deus. Desta Doutrina emergem todas as outras 4 (quatro) Doutrinas que vamos encontrar ao longo da Epístola Aos Romanos, a Epístola rainha, segundo Martinho Lutero. Por isto a Justificação é sobre tudo, nas Escrituras Neotestamentárias, uma característica forense sobre tudo.

Quanto à sua conceituação, no Antigo Testamento, embora o termo “justificar” tenha, às vezes, uma conotação moral ou ética, sabe-se que em muitas vezes que o termo ocorre ou é utilizado destacado é o aspecto forense do termo.

É a declaração forense pela qual uma pessoa é judicialmente declarada justa por atender as exigências da lei.

O sentido Neotestamentário do termo “justificar” amplia este uso para evidenciar que os homens, ou uma pessoa está declarada justa ante o Tribunal de Deus, com base na Justiça de Cristo.

Mas, por que há necessidade de Justificação?

Sem avançar muito, neste texto inicialmente, sobre a Justificação.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos 3:23

A Reforma E a Doutrina da Justificação.

A importância da Reforma Protestante se dará exatamente, não pela quebra da hierarquia da Igreja Católica, por Lutero, mas na renovação e introdução da Doutrina Bíblica, da Justificação Pela Fé.

Assim Lutero e os reformadores mostram a desabilitação da Obras, seja por ajudar a Igreja com os xelins, ou com doações de terras e serviços, diante de uma Igreja centrada no domínio do Estado e do Povo, de que a Justificação não é pelas Obras, mas pela Fé, os reformadores apontaram para o alvo a ser apresentado ao Mundo sem os véus dos pagamentos ou tributos: Cristo como Autor e Consumador da fé.

Destaco algumas passagens para entender a inserção de quadro sobre leis que podemos encontrar na Epístola aos Romanos:

“Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.” 1 Coríntios 9:21

Quadros compilados e adaptados (arte deste escritor) de: Romanos - Comentários Expositivos - C. Marwin Pate 

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Romanos 8:7

Deus se manifestou - Pecadores podem conhecer a Deus pela sua Criação:

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus.” Romanos 1:19-21

“Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas;” Romanos 3:21

As Leis que encontramos em Romanos

νομια - Lei

Lei de Deus, (mas, com a carne, surge a lei do pecado)

Lei do Pecado

Lei do Casamento

Lei Mandamento – A Lei de Moisés

Lei da Carne

Lei dos Nossos Membros – “Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra ... o meu entendimento, e me prende...”

Lei do Entendimento

Estas são colocadas como guia do pensamento paulino para a afirmação doutrinária da necessidade de um novo nascimento.

“Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” Romanos 7:1-4;6

IV- Doutrinas - Corrente Dourada da Salvação

Alguns teólogos deduzem cinco doutrinas principais desta passagem:

1) Presciência,

2) Predestinação,

3) Chamado Efetivo,

4) Justificação e

5) Glorificação.

Estas cinco doutrinas são conhecidas como a “Corrente Dourada da Salvação” e tem sido espalhada como verdade para os crentes e não crentes. Mas suas afirmações estão cheias de falhas.

Todas as cinco doutrinas falam apenas do que Deus fez, ou seja, “Deus já conheceu, já elegeu, já chamou, justificou e glorificou alguém”.

Se há um livro sagrado que contenha um panorama tão amplo sobre os judeus os gentios e o que acontecerá, sobre a relação entre os povos bíblicos e a salvação este é a Epístola de Paulo aos Romanos, nesta Epístola Paulo une todos os grandes temas da Bíblia:

Pecado, Lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça de Deus, justificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito Santo, a esperança cristã, a natureza e vida da igreja;

O lugar do judeu e do gentio nos propósitos de Deus;

A filosofia da igreja e a história do mundo;

A mensagem do Antigo Testamento;

Os deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal.

Insiro neste primeiro [na realidade, segundo] Estudo, trechos de publicações anteriores sobre a Graça, ou Romanos em nossas páginas, como segue:

V- Graça

Romanos 4:1-4 “Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.”

V-a -DISCURSO

Graça “favor divino imerecido”, quando a usamos , como neste Estudo, quanto a ação de Deus para com os homens.

“Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11.6

Graça é “charis” derivada do termo grego “charizomai”, significa “mostrar favor para”, é uma demonstração de empatia, ou seja, assumindo a bondade do doador e a indignidade daquele que a recebe.

Portanto, como estudamos, neste artigo a Graça é Eterna:

A “descoberta” da Doutrina da Graça proporcionou ao entendimento amplo sobre a possibilidade de entendimento de todas as Doutrinas incluindo a Antropológica e as Soteriológicas, ou como já escrevi:

“Lembrando, este pensamento:

“O protestantismo nasceu da luta pela doutrina da justificação pela fé somente. Segundo Lutero, essa não era meramente uma doutrina entre demais, mas o “resumo da toda doutrina cristã”, o artigo pelo qual a igreja se mantém ou cai. Em 1537, Lutero vigorou este artigo, onde afirma “nada neste artigo pode ser abandonado ou atingido, mesmo no céu e na terra, e as coisas temporais devem ser destruídas”. Porém, ele estava ciente de que essa doutrina era rara de ser mantida e que poucas pessoas estavam aptas a ensiná-la fielmente.” Sola Fide na perspectiva de Martinho Lutero. Em subsídio da Lição 13 3º Trimestre 2015

Onde prossigo dizendo:

“Ou seja, não há Cristianismo sem a Doutrina da Graça. Preocupa-me algumas Doutrinas que relativizam a operação da Graça junto aos homens, com restrições de sua eficácia e alcance, e quanto ao impedimento se não forem observados aspectos religiosos, que impedem algum homem recebê-la.

A Graça está disponível, à todos os Homens e não há evidencias bíblicas, que ela escolhe alguns para sua atuação, concernente a Salvação.

Compreendendo que Deus ama a todos, pois não há um justo, na maneira primária, ou em mistério, na Era Pós-Adâmica, que a merecesse, por isto que Ela, A Graça da Salvação é absolutamente geral e é disponível para todos. .... Deus concede-lhes graça comum. Podemos definir graça comum da seguinte maneira: “Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens e não é restrito aos crentes ou aos eleitos somente.... a Graça de Deus se manifesta no mundo de duas maneiras diferentes. “

Livre do Pecado, Novidade de Vida em espírito

“Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.”

Uma vez entendido que o pecado quer exercer a sua malignidade de forma continua sobre os homens, há necessidade de entendermos que para nos mantermos livres de sua ação devemos, os alcançados pela Graça em Jesus Cristo, buscar uma nova forma de viver, que Paulo chama de “Novidade de Vida”.

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Romanos 8:1,2

Paulo demonstra que o homem, só pode obedecer a uma única Lei que o mantém livre a lei do Espírito. Não há como servir a “dois senhores”.

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.”

"De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes" Gálatas 5:4.

Há esperança para sermos escondidos na Graça para livrar-nos da ação carnal pois a Graça é totalmente espiritual e mesmo sabendo que não temos bem algum em nós a Graça nos faz assentar nas Regiões celestiais, com Cristo: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” Romanos 7.18

É por isto, que há uma luta entre a ação destas leis, mas só uma Lei agora rege a nova vida do que está em Cristo: A Graça.

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” Gálatas 5:16,17

A novidade de vida só se dará quando entendermos que somos carnais, mas comprados pelo Sangue da Graça, podemos vencer as nossas lutas interiores, nas quais a carne, porque, ainda, estamos neste corpo, tenta sobressair-se, mas devemos nos manter sob a ação da Graça servindo a Justiça:

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Romanos 6:16-18

Como a tradição rabínica já informava: “...quem morria estava livre dos deveres da Lei” – b. Shabb, 30 a - 

Assim, não estamos mais sob o Domínio da Lei – kyrieuo (ter o domínio ou autoridade sobre). Nós que morremos para este Domínio, pois, como todos sabem, é axiomático: a Lei não pode agir sobre um morto.

O Pecado é oportunista:

Enganar – Gr. Exapatao [enganou-me] - απαταω – apatao ; v. enganar, iludir, lograr; εξαπατήσει

Epicteto dizia:

Todo pecado envolve uma contradição. Quem peca não deseja pecar, mas fazer o que é certo; logo não faz o que deseja”. Apud Marvin Pate Disc. 2.26.1,2;cf. 2.26,4,5

Leia Romanos 8:1,2

Paulo então pode entender por que Deus lhe havia dito, como ele seria mantido, mesmo neste corpo mortal, manchado e formado em pecado [em pecado me concebeu a minha mãe...], sob ação da Graça, um vencedor:

– “posso todas as coisas, naquele que me fortalece...”

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:9

Portanto, a Graça é o bastante e superior a lei, que só aponta o pecado, mas a Graça mantém o pecador sob o poder de Cristo! 

conceito e características da Epístolas.

Quanto ao volume da escrita:

Uma carta comum - as cartas particulares contavam, em média, com quase noventa palavras. Missivas literárias, como aquelas compostas pelo orador e estadista romano Cícero, ou aquelas de Sêneca, o filósofo, orçavam, em média, pelas duzentas palavras. Visto que a usual folha de papiro media cerca de 34 cm x 28 cm (aproximadamente as dimensões de nossas comuns cadernetas de anotações), podendo acomodar entre 150 a 250 palavras, dependendo do tamanho da escrita, e a maioria das cartas antigas não ocupava mais que uma página de papiro.

Formatação das Cartas Antigas:

As cartas antigas tinham início com uma saudação, a qual incluía o nome de quem as enviava e o nome do endereçado, e, usualmente, expressões atinentes à boa saúde e ao bom êxito do endereçado, e a certeza de que quem as enviava orava por aquele a quem se dirigia. Seguia-se o corpo principal da carta, e, finalmente, a despedida, e, ocasionalmente, a assinatura. Por muitas vezes a despedida incluía saudações enviadas por outras pessoas, juntamente com o autor, além de votos de prosperidade finais.

Uma Epístola – as Dimensões médias das epístolas de Paulo se elevavam a cerca de 1.300 palavras, variando desde 335 palavras em Filemom até 7.101 palavras em Romanos.

É óbvio, portanto, que as epístolas de Paulo são várias vezes maiores do que as cartas médias da antiguidade, pelo que também, em certo sentido, Paulo foi o inventor de uma nova forma literária, a epístola - uma novidade por ser carta tão prolongada, devido à sua natureza teológica, e, usualmente, na natureza comunitária dos endereçados. De outro ângulo, todavia, as epístolas de Paulo são cartas verdadeiras, porquanto possuem endereçados genuínos e específicos, no que divergem das antigas epístolas literárias, que eram escritas para o público em geral, a despeito de seus endereçados artificiais. Paulo adotou a prática de escrever de próprio punho as linhas de despedida e também a sua assinatura, a fim de garantir a autenticidade. Usualmente as cartas não eram datadas. A inexistência de um serviço postal público tornava mister enviar as cartas por meio de viajantes.

No caso de documentos longos, como as epístolas de Paulo, as folhas soltas de papiro eram coladas beirada com beirada a fim de formarem um rolo.

Visto que a granulação áspera do papiro fazia o ato de escrita tornar-se tedioso, era costumeiro ditar as cartas a um escriba profissional chamado amanuense, que usava uma espécie de estenografia durante o ditado rápido. A rudeza do estilo literário de Paulo - o que se verifica, por exemplo, em inúmeras sentenças incompletas - sugere que, às vezes, Paulo ditava por demais rapidamente para que desse a devida atenção à correta estrutura das sentenças, e também que seu amanuense sentia dificuldades em acompanhá-lo. Interrupções súbitas do pensamento sugerem, semelhantemente, suspensão temporária do ditado, talvez até o dia seguinte, ou mesmo por períodos mais curtos ou mais longos. Algumas vezes; um autor simplesmente deixava instruções orais, uma observação qualquer ou anotações que deveriam ser seguidas pelo seu amanuense.

 

 

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Martin Niemöller, 1933

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