LIÇÃO 04 –2º. Trimestre/2008- CPAD.
Autor:Osvarela
Ler a Bíblia é fator essencial na vida do crente!
Quando o salmista declara : “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti”, está demonstrando, todo o seu conhecimento de Deus, através do entendimento revelador das Escrituras.
Esta enfática declaração nos traz, à mente, as dificuldades teológicas que estamos vivendo nestes últimos dias da Igreja.
Infelizmente muitos teem se levantado com “novos” entendimentos sobre a palavra de Deus.
A ala liberal tem se pronunciado de maneira feroz contra a ortodoxia da Palavra, arrostando após si uma leva de neoliberais, atiçados pelo “new” por uma nova “visão”.
Muito embora não seja tão nova assim esta ala de teólogos, mas, temos visto recrudescer a sua sanha demolidora de “desconstruir”, ou para usar uma palavra muito em voga, realizar uma “re-engenharia” das Escrituras.
Por isso, é que citei o salmista, com suas sábias palavras.
Introdução:
A leitura bíblica é um dos ensinos, que deveria ser ministrado, desde quando nós nos convertemos a Jesus.
Mesmo aqueles, que desde sempre estiveram na Igreja, por ter pais crentes, muitas das vezes, desconhecem o prazer de ler a Bíblia.
Tenho tido várias experiências com crentes que vem estudar teologia, mas na realidade eles se matriculam para aprender ler a Bíblia, como assim?Explico:
Já tive em minha classe, alunos que sequer sabiam manusear a Bíblia, para achar um livro do Antigo ou do Novo Testamento.
Eu dizia: leia em Hebreus, capítulo 11, e só de olhar eu sabia que o aluno estava procurando o livro lá no Antigo Testamento.
Ou então, lá estava ele folheando a Bíblia freneticamente desde Gênesis.
Graças à Deus que com a ajuda do Espírito Santo, Deus me deu uma didática própria, na qual, eu vou contando as histórias bíblicas e situando o aluno por fatos marcantes da Bíblia, estes alunos em pouco tempo, aprenderam a situar um livro dentro de cada um dos volumes bíblicos – AT ou NT, e hoje, até, já ajudam aos que começam a estudar a Bíblia.
Mas afinal, qual a necessidade que temos em ler a Bíblia, ou mais qual a necessidade em conhecermos a história da Bíblia, e mergulhando mais fundo, como conhecer as qualidades e o poder das Escrituras Sagradas.
Gosto da terminologia:
Se a palavra transforma, modifica a vida do homem, de acordo com os ditames de Deus, então ela é poderosa para agir e é Palavra de Deus.
1- A Bíblia Sagrada é formada por dois volumes:
O Antigo Testamento e o Novo Testamento.
Conhecendo a Estrutura da Bíblia:
Para ler a Bíblia é necessário conhecermos sua estrutura como Palavra de Deus e a composição de seus dois volumes, que interagem através das profecias, do primeiro volume, o Antigo Testamento e seu cumprimento, no segundo volume o Novo Testamento.
O Antigo Testamento foi dado ao povo hebreu como diz Paulo em ROMANOS 3.1 Que vantagem, pois, tem o judeu?...Muita, em todo sentido; primeiramente, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus....
A terminologia Antigo Testamento expressa mais a Antiga Aliança Mosaica ou Pacto de Deus com seu Povo, através de Moisés, mas o uso acabou colocando esta terminologia como fator comum do volume que contém, além do:
Lei (Pentateuco) – aqui sim o Pacto ou Aliança
Profetas
Escritos
Você também encontrará o próprio Jesus citando “Salmos” em lugar dos Escritos, bem como, outros personagens citando apenas as Escrituras, para descrever toda a Tanach, tais como, Pedro, Paulo e demais apóstolos e personagens do primeiro século da Igreja.
Tanach – volume ou conjunto das escrituras judaicas, que vão de Gênesis a Malaquias, assim dito, até por Flávio Josefo, o maior historiador hebreu.
Lc.24. 44: Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
Pode-se afirmar ainda que o Antigo Testamento foi o livro texto por alguns séculos depois de Cristo, até que o Novo Testamento viesse a circular como um cânon.
Sob a ótica que os hebreus liam as suas escrituras e pela qual nós as lemos, o Antigo Testamento era a “Bíblia” (aspas uso do termo bíblia só foi dado posteriormente -não se preocupe com as letras minúsculas neste trecho) utilizada por Jesus e por seus apóstolos, pode-se afirmar com tranqüilidade que o nome Escritura dava ao ouvinte do primeiro século da nossa era a convicção de que se estava falando daquela Escritura mais antiga (At 8.32; Gl 3.8; 2 Tm 3.16; Tg 2.8, 23; 1 Pe 2.6; 2 Pe 1.20 — observe a exceção em II Pe 3.15,16 quando Pedro já inclui os escritos de Paulo e outros no mesmo nível de Escritura). A importância da Palavra de Pedro na constituição canônica da s Palavras do Novo Testamento:
II Pe.3.15.ss: ...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.
O Apóstolo Pedro, lança luz e alça os escritos Paulinos, com esta frase: “como o fazem também com as outras Escrituras”, da recente e noviça Igreja, a paridade de qualidade (poder, transformação, contar a história divina, e a história dos patriarcas, transformação de vidas, milagres), ao mesmo patamar espiritual, que os antigos escritos das ESCRITURAS.
Naquele momento a Palavra de Deus existente e reconhecida era um volume apenas, neste instante é revelado a Pedro, que a Palavra que Paulo escrevera era canônica e santa, claro que não usou estes termos, que somente existiriam séculos depois, no entanto Pedro conhecia que o seu povo os judeus, só consideravam santa as palavras que tivessem estas qualidades, incluindo a questão patriarcal e histórica dos judeus, desde Abraão, até os Patriarcas como Jacó e seus filhos, ou seja considera os Escritos de Paulo, com a qualidade nata de Palavra de Deus.
Também é significativo o discurso de Jesus diante dos judeus, quando ele os adverte de que eles examinem e leiam, as Escrituras “porque julgais ter nelas Escrituras a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39,40).
Pode-se afirmar ainda que o Antigo Testamento foi o livro texto por alguns séculos depois de Cristo, até que o Novo Testamento viesse a circular como um cânon.
A nomenclatura “Antigo Testamento” tem sido utilizada para designar toda a Escritura mais antiga dos hebreus. Para não, provocar problemas de nomenclatura utilizaremos a terminologia "Antigo Testamento," por ser consagradamente utilizada, mas sabendo que os nossos leitores tomaram conhecimento, conforme dados acima.
2- O valor das Escrituras:
Quando os escritores bíblicos (profetas, na concepção de que expressavam a voz e a vontade de Deus) ou os judeus falavam Escrituras eles estavam se referindo a Torah ou a Tanach, como Jesus usou na Parábola do rico e Lázaro: Lc.16.27.ss: Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.
Se você quiser conhecer o Caminho da Salvação basta Ler as Escrituras, pois são elas que nos indicam Jesus como O Caminho e a Verdade e a Vida!
Jo.5.39: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;
Mas, o verdadeiro valor das Escrituras, para quem ouve ou ler nós encontramos aqui:
Logo depois do encontro de Cristo ressurreto com os discípulos no caminho para Emaús, Jesus apareceu aos discípulos reunidos, assustados, e estes ouviram do mestre: Lc 24.44-47:“São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.”Veja que tesouro as Escrituras Guardaram por séculos, a Promessa cumprida pela morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Ler a Bíblia é conhecer a profundidade da revelação de Deus e ter compreensão de sua vontade. Quando lemos a Palavra de Deus sentimos, o mesmo que os Discípulos no Caminho de Emaús.
Lucas registra o que os discípulos que caminhavam para Emaús sentiram e expressaram: Lc 24.32: “um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?”
I- Conheça a Estrutura organizada da Bíblia, com o Cânon Hebraico e o Cânon Protestante.
Muitos até pensam que o Antigo Testamento é coisa passada e desnecessária para a Igreja, mas como demonstrado acima e neste quadro, fica bem clara, a posição do Antigo testamento e conexão entre O AT e NT, e comece a ler estas partes da Bíblia Sagrada, se ainda não o faz, com os olhos abertos pela Revelação do Espírito Santo, em sua Plenitude.
O quadro a seguir é apenas para dar uma visão de como os testamentos se conectam tematicamente:
Antigo Testamento
Lei (Pentateuco): A administração perfeita, pura, santa e boa; o próprio Cristo.
Quando o salmista declara : “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti”, está demonstrando, todo o seu conhecimento de Deus, através do entendimento revelador das Escrituras.
Esta enfática declaração nos traz, à mente, as dificuldades teológicas que estamos vivendo nestes últimos dias da Igreja.
Infelizmente muitos teem se levantado com “novos” entendimentos sobre a palavra de Deus.
A ala liberal tem se pronunciado de maneira feroz contra a ortodoxia da Palavra, arrostando após si uma leva de neoliberais, atiçados pelo “new” por uma nova “visão”.
Muito embora não seja tão nova assim esta ala de teólogos, mas, temos visto recrudescer a sua sanha demolidora de “desconstruir”, ou para usar uma palavra muito em voga, realizar uma “re-engenharia” das Escrituras.
Por isso, é que citei o salmista, com suas sábias palavras.
Introdução:
A leitura bíblica é um dos ensinos, que deveria ser ministrado, desde quando nós nos convertemos a Jesus.
Mesmo aqueles, que desde sempre estiveram na Igreja, por ter pais crentes, muitas das vezes, desconhecem o prazer de ler a Bíblia.
Tenho tido várias experiências com crentes que vem estudar teologia, mas na realidade eles se matriculam para aprender ler a Bíblia, como assim?Explico:
Já tive em minha classe, alunos que sequer sabiam manusear a Bíblia, para achar um livro do Antigo ou do Novo Testamento.
Eu dizia: leia em Hebreus, capítulo 11, e só de olhar eu sabia que o aluno estava procurando o livro lá no Antigo Testamento.
Ou então, lá estava ele folheando a Bíblia freneticamente desde Gênesis.
Graças à Deus que com a ajuda do Espírito Santo, Deus me deu uma didática própria, na qual, eu vou contando as histórias bíblicas e situando o aluno por fatos marcantes da Bíblia, estes alunos em pouco tempo, aprenderam a situar um livro dentro de cada um dos volumes bíblicos – AT ou NT, e hoje, até, já ajudam aos que começam a estudar a Bíblia.
Mas afinal, qual a necessidade que temos em ler a Bíblia, ou mais qual a necessidade em conhecermos a história da Bíblia, e mergulhando mais fundo, como conhecer as qualidades e o poder das Escrituras Sagradas.
Gosto da terminologia:
Se a palavra transforma, modifica a vida do homem, de acordo com os ditames de Deus, então ela é poderosa para agir e é Palavra de Deus.
1- A Bíblia Sagrada é formada por dois volumes:
O Antigo Testamento e o Novo Testamento.
Conhecendo a Estrutura da Bíblia:
Para ler a Bíblia é necessário conhecermos sua estrutura como Palavra de Deus e a composição de seus dois volumes, que interagem através das profecias, do primeiro volume, o Antigo Testamento e seu cumprimento, no segundo volume o Novo Testamento.
O Antigo Testamento foi dado ao povo hebreu como diz Paulo em ROMANOS 3.1 Que vantagem, pois, tem o judeu?...Muita, em todo sentido; primeiramente, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus....
A terminologia Antigo Testamento expressa mais a Antiga Aliança Mosaica ou Pacto de Deus com seu Povo, através de Moisés, mas o uso acabou colocando esta terminologia como fator comum do volume que contém, além do:
Lei (Pentateuco) – aqui sim o Pacto ou Aliança
Profetas
Escritos
Você também encontrará o próprio Jesus citando “Salmos” em lugar dos Escritos, bem como, outros personagens citando apenas as Escrituras, para descrever toda a Tanach, tais como, Pedro, Paulo e demais apóstolos e personagens do primeiro século da Igreja.
Tanach – volume ou conjunto das escrituras judaicas, que vão de Gênesis a Malaquias, assim dito, até por Flávio Josefo, o maior historiador hebreu.
Lc.24. 44: Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
Pode-se afirmar ainda que o Antigo Testamento foi o livro texto por alguns séculos depois de Cristo, até que o Novo Testamento viesse a circular como um cânon.
Sob a ótica que os hebreus liam as suas escrituras e pela qual nós as lemos, o Antigo Testamento era a “Bíblia” (aspas uso do termo bíblia só foi dado posteriormente -não se preocupe com as letras minúsculas neste trecho) utilizada por Jesus e por seus apóstolos, pode-se afirmar com tranqüilidade que o nome Escritura dava ao ouvinte do primeiro século da nossa era a convicção de que se estava falando daquela Escritura mais antiga (At 8.32; Gl 3.8; 2 Tm 3.16; Tg 2.8, 23; 1 Pe 2.6; 2 Pe 1.20 — observe a exceção em II Pe 3.15,16 quando Pedro já inclui os escritos de Paulo e outros no mesmo nível de Escritura). A importância da Palavra de Pedro na constituição canônica da s Palavras do Novo Testamento:
II Pe.3.15.ss: ...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.
O Apóstolo Pedro, lança luz e alça os escritos Paulinos, com esta frase: “como o fazem também com as outras Escrituras”, da recente e noviça Igreja, a paridade de qualidade (poder, transformação, contar a história divina, e a história dos patriarcas, transformação de vidas, milagres), ao mesmo patamar espiritual, que os antigos escritos das ESCRITURAS.
Naquele momento a Palavra de Deus existente e reconhecida era um volume apenas, neste instante é revelado a Pedro, que a Palavra que Paulo escrevera era canônica e santa, claro que não usou estes termos, que somente existiriam séculos depois, no entanto Pedro conhecia que o seu povo os judeus, só consideravam santa as palavras que tivessem estas qualidades, incluindo a questão patriarcal e histórica dos judeus, desde Abraão, até os Patriarcas como Jacó e seus filhos, ou seja considera os Escritos de Paulo, com a qualidade nata de Palavra de Deus.
Também é significativo o discurso de Jesus diante dos judeus, quando ele os adverte de que eles examinem e leiam, as Escrituras “porque julgais ter nelas Escrituras a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39,40).
Pode-se afirmar ainda que o Antigo Testamento foi o livro texto por alguns séculos depois de Cristo, até que o Novo Testamento viesse a circular como um cânon.
A nomenclatura “Antigo Testamento” tem sido utilizada para designar toda a Escritura mais antiga dos hebreus. Para não, provocar problemas de nomenclatura utilizaremos a terminologia "Antigo Testamento," por ser consagradamente utilizada, mas sabendo que os nossos leitores tomaram conhecimento, conforme dados acima.
2- O valor das Escrituras:
Quando os escritores bíblicos (profetas, na concepção de que expressavam a voz e a vontade de Deus) ou os judeus falavam Escrituras eles estavam se referindo a Torah ou a Tanach, como Jesus usou na Parábola do rico e Lázaro: Lc.16.27.ss: Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.
Se você quiser conhecer o Caminho da Salvação basta Ler as Escrituras, pois são elas que nos indicam Jesus como O Caminho e a Verdade e a Vida!
Jo.5.39: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;
Mas, o verdadeiro valor das Escrituras, para quem ouve ou ler nós encontramos aqui:
Logo depois do encontro de Cristo ressurreto com os discípulos no caminho para Emaús, Jesus apareceu aos discípulos reunidos, assustados, e estes ouviram do mestre: Lc 24.44-47:“São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.”Veja que tesouro as Escrituras Guardaram por séculos, a Promessa cumprida pela morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Ler a Bíblia é conhecer a profundidade da revelação de Deus e ter compreensão de sua vontade. Quando lemos a Palavra de Deus sentimos, o mesmo que os Discípulos no Caminho de Emaús.
Lucas registra o que os discípulos que caminhavam para Emaús sentiram e expressaram: Lc 24.32: “um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?”
I- Conheça a Estrutura organizada da Bíblia, com o Cânon Hebraico e o Cânon Protestante.
Muitos até pensam que o Antigo Testamento é coisa passada e desnecessária para a Igreja, mas como demonstrado acima e neste quadro, fica bem clara, a posição do Antigo testamento e conexão entre O AT e NT, e comece a ler estas partes da Bíblia Sagrada, se ainda não o faz, com os olhos abertos pela Revelação do Espírito Santo, em sua Plenitude.
O quadro a seguir é apenas para dar uma visão de como os testamentos se conectam tematicamente:
Antigo Testamento
Lei (Pentateuco): A administração perfeita, pura, santa e boa; o próprio Cristo.
História: O senhorio de Deus através dos tempos.
Poesia: Aprendendo a conversar com o Pai e a expressar o desejo da alma
Profecia: A palavra admoestadora e restauradora A criação rumo à Consumação No Antigo Testamento vemos as bases do Reino de Deus ao observarmos o prenúncio de Cristo através de tipos como profetas, sacerdotes e reis.
Novo Testamento
Evangelhos: O Deus-homem se fez carne e proclamou o Reino Registram tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar, o que havia sido anunciado há muito tempo na Escritura mais antiga, o Antigo Testamento.
Atos: A expansão das boas-novas de salvação Registram o que Jesus continuou a fazer e a ensinar através de suas testemunhas (os discípulos) revestidas de poder, do Espírito Santo, o outro Consolador.
Epístolas: O dia-a-dia das igrejas, a aplicação das verdades ensinadas Tratam da fé desenvolvida no cotidiano. Trazem o significado de como a pessoa e obra de Cristo devem impactar o caminhar dos cristãos como embaixadores de Cristo no mundo.
Apocalipse: A consumação e vitória do Cordeiro e da Igreja de Cristo Antecipa o fim dos tempos anunciando que o Cordeiro e sua igreja reinarão para sempre em novos céus e em nova terra.
Essa divisão é puramente didática. No Antigo Testamento, por exemplo, diversos livros proféticos estão parcial ou totalmente escritos em forma poética. A poesia pode ser encontrada ainda em meio às narrativas.
Isso significa que quando alguém estiver vendo a classificação acima, deve considerar apenas que o lugar clássico da poesia é, sim, o Livro de Salmos e os escritos de sabedoria, mas isso não impede que haja poesia em outros lugares.
Dessa forma o livro de Atos ou o livro de Salmos — livros histórico e poético — também são livros teológicos.
Abaixo, temos uma tabela com os livros da Bíblia segundo o arranjo hebraico e o arranjo como o temos em português (agrupamento por assuntos), a abreviatura utilizada e as datas aproximadas.
O que precisamos para entender a Palavra de Deus:
Para que possamos entender a Bíblia é preciso Crer em suas características ou qualidades principais e saber interpretar o que lemos:
Atos 8. 29.ss: Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo? Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse. Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; quem contará a sua geração? porque a sua vida é tirada da terra. Respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? de si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus.
Durante o estudo da Hermenêutica, a arte de interpretar a Bíblia, aprendemos que sempre houve divergências na forma de interpretar a Bíblia.
É difícil para o leitor entender certas passagens.
II- De que forma a Bíblia deve ser lida ou interpretada?
Algumas Regras:
1- A Bíblia deve ser lida e interpretada, de três formas:
a- Literalmente, ou seja, interpretando suas palavras, conforme o que está escrito;
b- Alegoricamente, ou seja, entendendo as suas palavras de maneira figurativa
c- E ainda, de maneira simbólica, entendendo as suas palavras desta maneira com simbolismos, Jesus usou muitas figuras (falarei a este povo por parábolas) e símbolos são encontrados por toda a Bíblia.
Nunca podemos deixar de ler a Bíblia entendendo as suas passagens sob esta forma tríplice:
Literal, figurativa e simbólica, quando a lemos sob um único destes pontos de vista podemos correr o risco de desvirtuar o que estamos lendo.
2- A regra do contexto do tempo e da época:
Ao ler a Bíblia considere:
O que o autor do trecho lido, quis dizer ao escrever aos seus leitores, na ótica de sua época e o que estas palavras representam para nós. Há um conceito do ensino teológico, da validade eterna da palavra, que faz com que a Palavra tenha sempre efeito para todos que a lêem, crendo que é a Palavra de Deus.
Uma observação: muito embora, haja em nossos dias, boas edições de Bíblias, tenham cuidado com algumas versões modificadas e que retiram ou modificam a Palavra de Deus. Levando sempre em conta, que a Bíblia foi escrita em hebraico e grego (os autógrafos – os escritos originais), segundo a seqüência dos Testamentos, por sua ordem e possui em ambos volumes expressões aramaicas.
Levando ainda, em conta, que foi traduzida para o grego e para o latim, até chegar a nossa língua portuguesa.
3- Outra regra importante:
A Bíblia interpreta a própria Bíblia, nenhum livro poderá dirimir a sua dúvida se ele não estiver embasado na própria Escritura. Quando você lê a Bíblia Sagrada, deve ler o texto e procurar o contexto dentro do capítulo ou do livro que estiver lendo (contexto próximo), não achando, em caso de dúvida, procure um texto que sirva de contexto ao assunto dentro de todo conjunto da Bíblia (contexto amplo ou distante), que possa lhe respaldar. Servirá também, à você, nesta situação o conhecimento do Ensino Geral da Bíblia ( ensinos que por inferência estão descritos nas suas palavras), tais como: Amor de Deus, Misericórdia, Salvação Por Cristo, Soberania de Deus, Trindade, Espírito Santo é Deus, e outros ...
III- Duas visões e entendimento da Bíblia Sagrada:
A- Visão Ortodoxa:
Um livro humano-divino;
É a Palavra de Deus - LOGOS THEOU (gr.): “Palavra de Deus”;
É inerrante – isto é tudo o que nela está escrito não possui erros;
É infalível, suas profecias sempre se cumprirão;
É Inspirada, embora homens de Deus (profetas) a tenham escrito ela passou pelo hálito de Deus (inspiração-sopro), isto quer dizer: ela foi dada a nós segundo a Inspiração do Espírito Santo que inspirou a homens santos (THEOS PNEUMATION TON PROPHAYTON (gr.): “Deus dos espíritos dos Profetas” ou “Deus das expressões inspiradas dos Profetas”.)
B- A ação liberal e seus “dogmas”:
Os teólogos liberais não crêem em milagres, na infalibilidade da Bíblia, na inspiração da Bíblia, ou dizem que há certas partes inspiradas e outras não inspiradas, não acreditam em suas profecias.
Alegam que vários fatos bíblicos, como dilúvio, Jonas no ventre da baleia, e a própria queda do homem, outros devem ser entendidos como metáforas, símbolos e alegorias e não como acontecimentos históricos reais.
O próprio conceito da escatologia ou eventos finais, defendido por Bultman, um dos pais do liberalismo “bíblico” diz que a demitização da Bíblia foi iniciada pelos próprios autores bíblicos. Diz ele Paulo não entendia a salvação como lemos na Bíblia, mas que Paulo entendia, segundo os liberais e Bultman, que os poderes do mau que agem no mundo também já estão sendo julgados no presente, nesse caso, o julgamento não é um ato futuro, mas aqui e agora, dispensando boa parte da escatologia e ensino geral apregoado pela Bíblia sobre os Julgamentos do homem, como ser único e sociedade.
O Liberalismo exegético em seu início aparentava um bom intuito de aplicar uma nova e boa fé, mas perdeu-se nos descaminhos de si mesmo, veja alguns pontos desta re-leitura bíblica pelos liberais:
A Bíblia contém a Palavra de Deus;
Uns consideram que há Inspiração, sem que haja a Inerrância, outros consideram que pode haver erros e Inspiração e vão por estes estranhos e absurdos caminhos.
A Bíblia contém mitologias em algumas de suas narrativas, tais como, Dilúvio, Cosmogonia (criação do Mundo), que seriam encontradas em escritos ou relatos de outras culturas que não a hebréia, supostamente idêntica, como a dos povos mesopotâmicos, ou do oriente mais extremo.
O que para mim só serve de ratificação (desnecessária sob o ponto de vista da fé), é motivo de descrédito para os liberais.
Os livros ou conjunto Pentateuco teria sido escrito ou completado na época dos reis, pelos sacerdotes, com único intuito de obtenção do controle do povo pelas leis e através disto de benefícios de uma pretensa casta sacerdotal.
A Bíblia pode ser lida como um simples livro humano, pois o que achar nela algo de sacro ou de convencimento, por meio de um processo específico, em algumas de suas páginas o homem poderá achar Deus, sem necessariamente “ver” a Inspiração e outras qualidades inerentes à Própria Palavra de Deus.
Tal visão atinge o âmago da Palavra em sua Inspiração divina, fundamental para que acreditemos nela.
IV- A LEITURA DEVOCIONAL:
a- Espiritualiza as nossas vidas:a leitura devocional, faz com que todos os dias nos lembremos da Soberania de Deus, que somos seus filhos, que dependemos absolutamente D’Ele, da ação do Espírito Santo.Todas estas coisas nos elevam a alma à Deus e podemos ascender as regiões celestiais onde estamos assentados com cristo.
b- Alegra e Consola: Quantos de nós, muitas vezes, aflitos afligidos, ao lermos uma passagem bíblica, como a que li esta semana, junto com meus alunos de Teologia, Sl. 46.10: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus...”; somos confortados e consolados pela leitura destas palavras.
c- O Poder da Palavra: Jesus ao citar as Escritura, no momento da sua tentação no deserto, após longo Jejum, demonstra-nos o Poder das Escrituras, o Poder da Palavra de Deus – Está Escrito!
Da mesma maneira, na ação verbal criadora, podemos ver ação e o Poder da Palavra de Deus, no “HAJA” criador.
CONCLUSÃO:
A Leitura Devocional deve ser não apenas um hábito, ainda que salutar, mas deve ser muito mais: Um verdadeiro encontro do Homem com Deus, pela Sua Palavra, A Bíblia Sagrada.
Ensinemos e leiamos a Bíblia!
Fonte:
Andrew jumper;
Apostilas SETAD-SP/Oráculo;
Bíblia cortesia Tio Sam;
Apontamento do autor do texto;
Dicionário Aurélio.
Novo Testamento
Evangelhos: O Deus-homem se fez carne e proclamou o Reino Registram tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar, o que havia sido anunciado há muito tempo na Escritura mais antiga, o Antigo Testamento.
Atos: A expansão das boas-novas de salvação Registram o que Jesus continuou a fazer e a ensinar através de suas testemunhas (os discípulos) revestidas de poder, do Espírito Santo, o outro Consolador.
Epístolas: O dia-a-dia das igrejas, a aplicação das verdades ensinadas Tratam da fé desenvolvida no cotidiano. Trazem o significado de como a pessoa e obra de Cristo devem impactar o caminhar dos cristãos como embaixadores de Cristo no mundo.
Apocalipse: A consumação e vitória do Cordeiro e da Igreja de Cristo Antecipa o fim dos tempos anunciando que o Cordeiro e sua igreja reinarão para sempre em novos céus e em nova terra.
Essa divisão é puramente didática. No Antigo Testamento, por exemplo, diversos livros proféticos estão parcial ou totalmente escritos em forma poética. A poesia pode ser encontrada ainda em meio às narrativas.
Isso significa que quando alguém estiver vendo a classificação acima, deve considerar apenas que o lugar clássico da poesia é, sim, o Livro de Salmos e os escritos de sabedoria, mas isso não impede que haja poesia em outros lugares.
Dessa forma o livro de Atos ou o livro de Salmos — livros histórico e poético — também são livros teológicos.
Abaixo, temos uma tabela com os livros da Bíblia segundo o arranjo hebraico e o arranjo como o temos em português (agrupamento por assuntos), a abreviatura utilizada e as datas aproximadas.
O que precisamos para entender a Palavra de Deus:
Para que possamos entender a Bíblia é preciso Crer em suas características ou qualidades principais e saber interpretar o que lemos:
Atos 8. 29.ss: Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo? Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse. Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; quem contará a sua geração? porque a sua vida é tirada da terra. Respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? de si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus.
Durante o estudo da Hermenêutica, a arte de interpretar a Bíblia, aprendemos que sempre houve divergências na forma de interpretar a Bíblia.
É difícil para o leitor entender certas passagens.
II- De que forma a Bíblia deve ser lida ou interpretada?
Algumas Regras:
1- A Bíblia deve ser lida e interpretada, de três formas:
a- Literalmente, ou seja, interpretando suas palavras, conforme o que está escrito;
b- Alegoricamente, ou seja, entendendo as suas palavras de maneira figurativa
c- E ainda, de maneira simbólica, entendendo as suas palavras desta maneira com simbolismos, Jesus usou muitas figuras (falarei a este povo por parábolas) e símbolos são encontrados por toda a Bíblia.
Nunca podemos deixar de ler a Bíblia entendendo as suas passagens sob esta forma tríplice:
Literal, figurativa e simbólica, quando a lemos sob um único destes pontos de vista podemos correr o risco de desvirtuar o que estamos lendo.
2- A regra do contexto do tempo e da época:
Ao ler a Bíblia considere:
O que o autor do trecho lido, quis dizer ao escrever aos seus leitores, na ótica de sua época e o que estas palavras representam para nós. Há um conceito do ensino teológico, da validade eterna da palavra, que faz com que a Palavra tenha sempre efeito para todos que a lêem, crendo que é a Palavra de Deus.
Uma observação: muito embora, haja em nossos dias, boas edições de Bíblias, tenham cuidado com algumas versões modificadas e que retiram ou modificam a Palavra de Deus. Levando sempre em conta, que a Bíblia foi escrita em hebraico e grego (os autógrafos – os escritos originais), segundo a seqüência dos Testamentos, por sua ordem e possui em ambos volumes expressões aramaicas.
Levando ainda, em conta, que foi traduzida para o grego e para o latim, até chegar a nossa língua portuguesa.
3- Outra regra importante:
A Bíblia interpreta a própria Bíblia, nenhum livro poderá dirimir a sua dúvida se ele não estiver embasado na própria Escritura. Quando você lê a Bíblia Sagrada, deve ler o texto e procurar o contexto dentro do capítulo ou do livro que estiver lendo (contexto próximo), não achando, em caso de dúvida, procure um texto que sirva de contexto ao assunto dentro de todo conjunto da Bíblia (contexto amplo ou distante), que possa lhe respaldar. Servirá também, à você, nesta situação o conhecimento do Ensino Geral da Bíblia ( ensinos que por inferência estão descritos nas suas palavras), tais como: Amor de Deus, Misericórdia, Salvação Por Cristo, Soberania de Deus, Trindade, Espírito Santo é Deus, e outros ...
III- Duas visões e entendimento da Bíblia Sagrada:
A- Visão Ortodoxa:
Um livro humano-divino;
É a Palavra de Deus - LOGOS THEOU (gr.): “Palavra de Deus”;
É inerrante – isto é tudo o que nela está escrito não possui erros;
É infalível, suas profecias sempre se cumprirão;
É Inspirada, embora homens de Deus (profetas) a tenham escrito ela passou pelo hálito de Deus (inspiração-sopro), isto quer dizer: ela foi dada a nós segundo a Inspiração do Espírito Santo que inspirou a homens santos (THEOS PNEUMATION TON PROPHAYTON (gr.): “Deus dos espíritos dos Profetas” ou “Deus das expressões inspiradas dos Profetas”.)
B- A ação liberal e seus “dogmas”:
Os teólogos liberais não crêem em milagres, na infalibilidade da Bíblia, na inspiração da Bíblia, ou dizem que há certas partes inspiradas e outras não inspiradas, não acreditam em suas profecias.
Alegam que vários fatos bíblicos, como dilúvio, Jonas no ventre da baleia, e a própria queda do homem, outros devem ser entendidos como metáforas, símbolos e alegorias e não como acontecimentos históricos reais.
O próprio conceito da escatologia ou eventos finais, defendido por Bultman, um dos pais do liberalismo “bíblico” diz que a demitização da Bíblia foi iniciada pelos próprios autores bíblicos. Diz ele Paulo não entendia a salvação como lemos na Bíblia, mas que Paulo entendia, segundo os liberais e Bultman, que os poderes do mau que agem no mundo também já estão sendo julgados no presente, nesse caso, o julgamento não é um ato futuro, mas aqui e agora, dispensando boa parte da escatologia e ensino geral apregoado pela Bíblia sobre os Julgamentos do homem, como ser único e sociedade.
O Liberalismo exegético em seu início aparentava um bom intuito de aplicar uma nova e boa fé, mas perdeu-se nos descaminhos de si mesmo, veja alguns pontos desta re-leitura bíblica pelos liberais:
A Bíblia contém a Palavra de Deus;
Uns consideram que há Inspiração, sem que haja a Inerrância, outros consideram que pode haver erros e Inspiração e vão por estes estranhos e absurdos caminhos.
A Bíblia contém mitologias em algumas de suas narrativas, tais como, Dilúvio, Cosmogonia (criação do Mundo), que seriam encontradas em escritos ou relatos de outras culturas que não a hebréia, supostamente idêntica, como a dos povos mesopotâmicos, ou do oriente mais extremo.
O que para mim só serve de ratificação (desnecessária sob o ponto de vista da fé), é motivo de descrédito para os liberais.
Os livros ou conjunto Pentateuco teria sido escrito ou completado na época dos reis, pelos sacerdotes, com único intuito de obtenção do controle do povo pelas leis e através disto de benefícios de uma pretensa casta sacerdotal.
A Bíblia pode ser lida como um simples livro humano, pois o que achar nela algo de sacro ou de convencimento, por meio de um processo específico, em algumas de suas páginas o homem poderá achar Deus, sem necessariamente “ver” a Inspiração e outras qualidades inerentes à Própria Palavra de Deus.
Tal visão atinge o âmago da Palavra em sua Inspiração divina, fundamental para que acreditemos nela.
IV- A LEITURA DEVOCIONAL:
a- Espiritualiza as nossas vidas:a leitura devocional, faz com que todos os dias nos lembremos da Soberania de Deus, que somos seus filhos, que dependemos absolutamente D’Ele, da ação do Espírito Santo.Todas estas coisas nos elevam a alma à Deus e podemos ascender as regiões celestiais onde estamos assentados com cristo.
b- Alegra e Consola: Quantos de nós, muitas vezes, aflitos afligidos, ao lermos uma passagem bíblica, como a que li esta semana, junto com meus alunos de Teologia, Sl. 46.10: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus...”; somos confortados e consolados pela leitura destas palavras.
c- O Poder da Palavra: Jesus ao citar as Escritura, no momento da sua tentação no deserto, após longo Jejum, demonstra-nos o Poder das Escrituras, o Poder da Palavra de Deus – Está Escrito!
Da mesma maneira, na ação verbal criadora, podemos ver ação e o Poder da Palavra de Deus, no “HAJA” criador.
CONCLUSÃO:
A Leitura Devocional deve ser não apenas um hábito, ainda que salutar, mas deve ser muito mais: Um verdadeiro encontro do Homem com Deus, pela Sua Palavra, A Bíblia Sagrada.
Ensinemos e leiamos a Bíblia!
Fonte:
Andrew jumper;
Apostilas SETAD-SP/Oráculo;
Bíblia cortesia Tio Sam;
Apontamento do autor do texto;
Dicionário Aurélio.
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