sábado, abril 4

A BÍBLIA E SEUS EFEITOS - UM EX- AGNÓSTICO JUDEU ORIENTA A SOCIEDADE A LER A BÍBLIA...

A Bíblia Sagrada é um Livro que desperta a curiosidade de todos, ateus, agnósticos, religiosos de toda e qualquer religião, e pode aguçar a sensibilidade até daqueles que, nela dizem não acreditar.

David Plotz um judeu agnóstico ou como ele agora se identifica, um ex-agnóstico, num momento único de sua vida, durante um bar mitzva de uma sobrinha sem nada para fazer e entediado, pegou numa estante a Bíblia e começou a lê-la à partir do livro de Gênesis , capítulo 34, daí em diante se envolveu com a leitura das Escrituras.

Você vai ler parte da reportagem de Época – revista semanal brasileira – na qual ele expõe as suas posições, à respeito do que leu e parece-me em algumas expressões um pensamento da qualidade de Marcião, de Sinope-Ásia, que excluiu de sua leitura o Antigo Testamento, por achar Jeová um Deus muito mau.
Contudo você vai perceber que mesmo com tantas divergências sobre o que leu podemos notar que a Bíblia continua produzindo o efeito pela qual Deus a deixou entre os homens como a sua Revelação escrita, o que nos torna inescusáveis.O efeito foi tal que David Plotz acabou escrevendo um livro sobre a Bíblia e passou a expressar para todos que conhece, os seus pensamentos sobre a Bíblia, através da mídia mais poderosa do mundo, tendo em vista ser escritor e jornalista das maiores empresas jornalísticas do mundo, entre elas:

New York Times Magazine, Rolling Stone, GQ, e o jornal The Washington Post.
Frases de David Plotz:
“Não ler a Bíblia é quase como ser cego”.
“Você fica ignorante sobre como sua civilização se tornou o que é”.“Antes, eu era agnóstico. Esperava que existisse um Deus, gostava d’Ele, mas não pensava muito nisso”.“Hoje em dia, a Bíblia ainda é usada na política, como forma de justificar ataques a adversários e grupos específicos, como os homossexuais”.
É evidente que não concordamos com a posição de David Plotz, mas é necessário interpretar que lê está entre as verdades bíblicas e a dúvida de ser um antigo agnóstico.
David Plotz não pode mais se considerar inocente quanto a vida eterna, pois passou a ter consciência do s seus erros, isto é, mesmo que já os conhecesse naturalmente como Paulo diz em Romanos capítulo 1.
Mesmo que as suas expressões sejam jocosas e de um humor sarcástico primitivo ele já não é mais inocente quanto a necessidade de conhecer a Deus, como ele mesmo afirma, que passou a meditar mais nisto com todas as
contradições do seu pensamento liberal e natural.
e :

Rm.1. 19,20
: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
Rm.3.1,2:
Que vantagem, pois, tem o judeu? ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em todo sentido; primeiramente, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus.
Muitos que lerão este texto podem estar na mesma condição de David Plotz e pensam, imaginam que, não haverá cobrança espiritual na eternidade sobre o que conheceram sobre Deus aqui nesta vida.
David Plotz – um judeu agnóstico ou ex, diz:

“Não ler a Bíblia é como ser cego”.
Para o escritor americano David Plotz, a Bíblia é uma leitura obrigatória para entender a sociedade atual.
Judeu por origem, David Plotz tornou-se agnóstico ao longo da vida, embora tenha mantido o interesse pela religião e pela tradição judaicas.

Em 2006, estava tão entediado durante o bat mitzvah da prima – a cerimônia que marca o início das responsabilidades religiosas dos judeus, realizada aos 12 anos para as meninas e aos 13 para os meninos – que começou a ler a Bíblia.
Indignado com uma história que leu no Gênesis, e que não conhecera quando criança, decidiu, segundo suas palavras, descobrir o que aconteceria se um “ignorante” lesse o livro no qual sua religião está baseada.
Plotz narrou sua experiência em um blog, editado num livro lançado neste mês nos Estados Unidos, cujo título pode ser traduzido como “O bom livro: as coisas bizarras, hilárias, perturbadoras e maravilhosas que aprendi quando li cada palavra da Bíblia”.
QUEM É DAVID PLOTZ:
Casado, pai de três filhos, é jornalista. Já escreveu para revistas como New York Times Magazine, Rolling Stone, GQ e para o jornal The Washington Post. É editor da edição on-line da revista Slate
ÉPOCA – Que história do Gênesis o deixou indignado?
David Plotz – Como o bat mitzvah de minha prima estava incrivelmente chato e eu não tinha nada melhor para fazer, peguei a Bíblia e a abri em qualquer página.
Caí no capítulo 34 do Gênesis, e comecei a ler a história de Diná, filha de Jacó, um grande patriarca de Israel. Um dia ela sai para uma caminhada e é estuprada, só que o homem que a atacou diz que está apaixonado por ela. Ele, então, vai ao encontro de Jacó e de seus filhos, pede desculpas e diz que quer se casar com ela. Ele oferece muitos favores e, em troca, os filhos de Jacó exigem que todos os homens da tribo do estuprador sejam circuncidados. Aí, acontece uma reviravolta sombria.
Após a circuncisão, os filhos de Jacó aproveitam o fato de os homens da outra tribo estarem debilitados e os massacram
Pegam mulheres e crianças como escravos. Quando Jacó reclama do ato, os filhos questionam se Jacó queria que a filha fosse tratada como uma prostituta.
E a história acaba. Sem explicação!
Aí eu pensei: “Se isso está no Gênesis, que é conhecido, imagine as outras histórias da Bíblia”.
ÉPOCA – O senhor leu apenas o que os cristãos chamam de Velho Testamento. Pretende ler o Novo Testamento?
Plotz – Não vou fazer isso porque sou judeu, e o Novo Testamento não é minha tradição, minha religião. O Velho Testamento é meu livro, e senti que podia me divertir com ele, contar piadas, fazer perguntas
ÉPOCA – O senhor defendeu em um artigo recente a leitura da Bíblia em colégios e universidades. Por quê?
Plotz – Não acho possível ser uma pessoa verdadeiramente educada sem ter lido a Bíblia. Ela é a fonte original para muitos aspectos de nossa civilização e nossa cultura. Há milhares de palavras e frases que estão na Bíblia e que usamos atualmente. Algumas leis básicas, como o direito de proteger a propriedade e a forma de tratar as outras pessoas, também estão lá.
Hoje em dia, a Bíblia ainda é usada na política, como forma de justificar ataques a adversários e grupos específicos, como os homossexuais.
Não ler a Bíblia é quase como ser cego.
Você fica ignorante sobre como sua civilização se tornou o que é.
É como para os americanos não ter lido Shakespeare ou a Constituição. Eu sei que, por ser um livro religioso, não será ensinado nas escolas, mas as pessoas teriam uma visão melhor do mundo se fossem incentivadas a ler os livros que estão na base da criação de suas civilizações.
ÉPOCA – O que o senhor pensava sobre Deus antes de ler a Bíblia? O que mudou? Plotz – Antes, eu era agnóstico. Esperava que existisse um Deus, gostava d’Ele, mas não pensava muito nisso.
ÉPOCA – E o que foi mais engraçado? Plotz – Foi o fato de Deus ter uma obsessão por homens carecas. Ele afirma que homens carecas são puros e diz várias vezes para rasparem a cabeça e o corpo. Há até um episódio em que alguns garotos caçoam do profeta Eliseu chamando-o de careca. Em seguida, um urso aparece e mata 42 crianças por causa disso.
ÉPOCA – O senhor recebeu críticas de leitores irritados?
Plotz – Algumas. Há ateus que afirmam: “Como você é estúpido por ler esse livro mentiroso”. E há os religiosos fervorosos que dizem que eu não devo questionar Deus.
Mas o que foi extraordinário ao fazer o livro foi o fato de que há muita tolerância religiosa por aí.
Aos olhos de muitos judeus e cristãos, eu estava cometendo erros teológicos e falando coisas estúpidas, mas eles respeitaram meu direito de chegar às minhas próprias conclusões.

Leia toda a entrevista.

Marcião:

Teólogo radical ortodoxo nascido em Sínope, no Ponto, na Ásia Menor, que idealizou uma seita, os marcionitas, que colocava o Deus do Velho Testamento como um falso Deus, inspirada no seu agnosticismo, ou seja, segundo ele Jeová era um Falso Deus.
Filho do bispo de Sínope, no Ponto, passou a considerar a Bíblia de Israel como um documento inaceitável (140) para o cristianismo, e passou a pregar por um único evangelho, o de Lucas, e as dez Epístolas dejudaizadas de Paulo.
Conforme Hipólito, levou à Roma (141), essas Epístolas endereçadas aos Romanos, aos Gálatas e aos Coríntios, as quais não foram inicialmente consideradas merecedoras de fé e sofreram rigorosa triagem, sendo cortada muita coisa que não convinha à Igreja e nesta ocasião compôs suas Antíteses. Membro influente da comunidade em Roma, contemporâneo de Justino, insistiu no contraste absoluto entre a Bíblia de Israel e a pregação de Jesus, entre o Deus de Israel e o Deus de Jesus.

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