LIÇÃO 3 – 3º TRIMESTRE Autor: Osvarela
Texto Áureo:João 8.12: Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Leitura Bíblica em Classe:
I João 1.5-7;
João 1.4-12;
Informações Complementares:
Etimologia do nome do autor: Do hebraico: Iehohanan, Iohanan: “Javé (ieho) é cheio de graça (hanan)”.
Ou “Javé é misericordioso”.
Outros: “Javé deu, presenteou”.Grego Ioánnes; latim Jo(h)annes;
Línguas modernas ou resistentes ao tempo: italiano Giovanni; espanhol Juan; francês Jean; inglês John; alemão Johann; húngaro János; russo Iwan, checo Jan.
O mais novo querido e mais amado dos apóstolos, João ocupa lugar de destaque entre eles; É o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação. Está entre os mais íntimos de Jesus.
Texto devocional:
O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo declarou-se como a Luz do Mundo.
Como toda a ação de Deus tem um objetivo, a vinda em carne de Jesus – O Cristo teve um objetivo principal:
Alumiar a todos quantos os que crerem N’Ele!
Se alguém não crer no Cristo de Deus, o Seu Filho Eterno estará, em contínuo, em trevas.
Portanto ser crente é crer na Luz – jesus Cristo, a nossa Luz eterna, que nunca jamais esmaecerá.
João 12:46 - Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Exórdio:
A Mensagem que João encerra no texto bíblico desta semana, em sua Epístola Primeira, é mais uma confirmação da proximidade de João, que inclui no verbo, a presença, por inferência, dos demais discípulos e Apóstolos de Jesus.
É uma verdadeira doutrina para todos aqueles que N’ele crêem, ou seja, OS CRENTES NA LUZ.
Esta é a Mensagem que D’Ele ouvimos:
Primeiro:
Esta é uma mensagem verdadeira, digna de toda a aceitação;
Segundo:
Esta é a verdadeira Mensagem a ser anunciada por todos os salvos até a volta de Cristo.
Terceiro:
Esta é a mensagem que regenera o homem do pecado
Quarto:
O que Jesus anunciou foi a revelação que ilumina até hoje o Mundo: Deus é Luz. Luz significa vida. Luz de Deus significa, muito mais, significa: Vida eterna!
Quinto:
Não nos enganemos. Os nossos atos, nossos caminhos, nosso proceder indicam se estamos em trevas ou na Luz!
Sexto:
Se andarmos na Luz, estaremos ao lado D’Ele, pois ele está na Luz e teremos comunhão uns com os outros. É o andar sob o resplandecer da luz que produz esta comunhão. Vide abaixo.
Sétimo:
Uma vez andando na Luz temos a garantia, conforme o Espírito Santo revela à João:
I Pe.2.24...;levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça;
O sangue nos purifica, mas não qualquer sangue[I Pe.1.19,20. mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo - Hb.6. 12;10.4. e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção...porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.], é um sangue especialmente vertido num momento de trevas, na cruz do calvário que permitiu que a Luz atingisse a região da sombra da morte.
Esta região, onde faltava Luz e brilho, naquele momento do “consumatum est” foi atingida pelo clarão da Luz, a qual era esperada desde a fundação do mundo. É esta Luz sob o foco da cruz, ao derramar do sangue de Cristo, que permite que sejamos purificados pelo Seu sangue.
“Em Gálatas 3.13, onde está escrito: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro". Por isso, em Seu caminho de sofrimentos, Jesus foi identificado tão claramente com Sua cruz”.Wim Malgo
I – JESUS, A LUZ DO CRENTE.
QUANDO AFIRMO que sou crente e ando em trevas, não há luz alguma em meu testemunho e Deus não está em mim, bem como, eu ainda não conheci à Deus.
Ter Luz significa e implica ter comunhão com Deus.
Mas, toda a posição doutrinária utilizada e inspirada por João é formulada sob alguns advérbios:
Sendo o mais destacado o SE.
Destaque para:
O SE que negativa a ação:
Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
O SE que torna a ação e a vida do crente uma vida de “koinonia”, de purificação pelo sangue de Jesus Cristo, que assim pode agir na vida do crente:
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
II – LUZ PARA AS NAÇÕES:
A REGIÃO DA SOMBRA.
Quando João escreve, ele tem a nítida visão da guerra travada nas regiões celestiais, e nos aponta a ocorrência dos fatos acontecidos nestas regiões.
Há uma ação relatada por João: “porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.”
A Luz afasta as trevas na ação de Jesus Cristo, seja na Criação, atingindo o Cosmo, seja na Terra ao nascer encarnado Filho do homem, mas inteiramente Deus.
De um lado:
Uma Grande luz.
Região: João 1.1-11. NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
Como lemos:
João 1.5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo”.
Esta Luz está ao alcance de todo homem ou mulher, nascido nesta Terra.
Região divino-celestial onde habita a Glória e o séqüito de Deus o adora. Is. 6.
De outro lado:
A sombra da Morte.
Mt.4.16. O Povo Que Estava Sentado Em Trevas Viu Uma Grande Luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a Luz Raiou.
Se não temos esta comunhão aperfeiçoada estamos em sombras ou nas trevas, João afirma categoricamente que: “em nós não há luz alguma”!
O grande perigo é que fora da Luz de Cristo e de sua sombra, estamos numa região que é chamada de: “região da sombra da morte”.
Sl.91.1.À sombra do Onipotente descansará!
III – Qual era a Luz que brilhou no princípio da criação?
Gn.1.3,18. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
João 1.1-11. NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
DE QUEM ERA ESTA Luz?
Primeiro:
Não era de nenhum elemento criado.
Segundo:
Ela brilhava sem a influencia da criação.
Terceiro:
Ela não permitia a ação da s trevas.
Quarto:
Ela era contínua de tal forma que não havia período de luz e de trevas, não havendo em sua presença contagem cronológica.
Quinto:
Ela agiu pelo Verbo de Deus, a Palavra.
Sexto:
Ela agiu em obediência a ordem do criador.
Sétimo:
Ela era boa.
Luz é vida
Ou Luz é vida
Resposta:
II Co 4.6. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo
João 1.14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
A Eternidade da Luz:
Ap. 22.5. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.
IV – Dois Homens E Dois Destinos:
A Bíblia nos notifica sobre os Apóstolos e discípulos de Jesus.
Estudando esta lição, e os Evangelhos, vemos que houve uma distinção sobre os destinos de cada Apóstolo, sendo que dois deles podem dar uma amostra sobre, mesmo andando com Jesus podemos nos deixar influenciar pelo Mundo e termos os nossos corações ou no peito de Jesus ou na Bolsa dos Discípulos.
Qual é o nosso lado?
A mesma Luz que brilhou para João, e iluminou o seu caminhar, esteve junto com Judas, mas este negou a Luz, que João citou como a Luz que era a vida dos homens, Judas preferiu o lado das trevas e foi envolvido por elas.
O Dualismo dicotômico, da Luz e Trevas é cabalmente demonstrado, na vida destes dois Discípulos e Apóstolos:
A ação da Luz na vida de João:
Foi manifesta nos livros da Bíblia a admiração de João por Jesus. Jesus chamou-lhe o Filho do Trovão e posteriormente ele foi considerado o “Discípulo Amado”.
João foi o apóstolo que seguiu com Jesus, na noite em que foi preso e foi corajoso ao ponto de acompanhar o seu Mestre até à morte na cruz.
Antes:
Lc. 9.54. E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor! Queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?
Mt.20.20,21. Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido. E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.
Depois:
João de Patmos, por Alonso Cano, 1640
A História conta que João esteve presente, e ao alcance de Jesus, até a última hora , e foi-lhe entregue a missão de tomar conta de Maria, a mãe de Jesus.
João19.27.Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
I João 1.3;8. MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.
I João.3.2. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser.
A – A ação da Luz livrou João da morte física, antes do tempo de Deus:
A permanência de João em Éfeso, onde escreve o Evangelho (segundo Irineu afirma), é interrompida, como as fontes antigas nos dizem, pela perseguição sofrida sob Domiciano (imperador de 81 a 96), provavelmente por volta do ano de 95. É nesse ponto, diz a tradição que João foi condenado á morte por várias vezes [Sob o imperador Domiciano foi colocado dentro de uma caldeira de óleo fervendo, mas saiu ileso.], mas só veio a morrer de morte natural, sendo o Apóstolo mais longevo, dentre todos.
A fonte mais antiga a falar do martírio é Tertuliano, por volta do ano 200: “Se fores à Itália, encontrarás Roma, de onde podemos beber nós também a autoridade dos apóstolos. Como é feliz essa Igreja, à qual os apóstolos ofereceram a doutrina por completo, acrescentando-lhe seu sangue, onde Pedro se identifica com o Senhor na paixão, onde Paulo é coroado com a mesma morte de João Batista, onde o apóstolo João, mergulhado sem se ferir em óleo fervente, é condenado ao exílio numa ilha” (A prescrição contra os hereges, 36).
Outro testemunho é o de Jerônimo, que escreve no final do século IV: “João terminou sua vida com uma morte natural. Mas, se lermos as histórias eclesiásticas, aprenderemos que ele também foi posto, em razão de seu testemunho, numa caldeira de óleo fervente, da qual saiu como atleta, para receber a coroa de Cristo, e que logo depois foi relegado à ilha de Patmos. Lá, nessa ilha das Espórades a cerca de setenta quilômetros de Éfeso, João escreve o Apocalipse….”
B – A ação das trevas na vida de Judas, que rejeitou a Luz:
Com dito acima, Judas saiu da sombra da Luz e caiu na região fatal para todos os homens e que nela habitavam sem esperança, a “região da sombra da morte”.
Tenhamos cuidado para não sairmos da Luz ou da sombra de Cristo.
João 13.27-30. “E, após o bocado, entrou nele Satanás…E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite”.
Mc.14.43,44. E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.
Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança.
C – A Ação das trevas levou Judas, à morte:
Envolvido pelas densas trevas do maligno que se apossara de sua vida, mente e coração, Judas não conseguiu forças, a não ser para providenciar sua própria morte.
A morte de Judas foi uma ação da falta da presença da luz e total envolvimento a que um homem pode deixar seu coração ser tomado por densas trevas.
Ele ainda sentiu arrependimento, mas as trevas revelaram a ele a maligndade do seu ato.
Mt.27. 3-6. Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condenado, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos importa? Seja isto lá contigo. E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi enforcar-se. Os principais sacerdotes, pois, tomaram as moedas de prata, e disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
Mt.27.3,5. Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
João 13.23-30. Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão. E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa. E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto.Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.
Esta visão, obtida em conversas com a Ir. Maria Alice, minha esposa, mostra-nos, que a Luz está disponível à todos quanto querem se aproximar dela, a todos quanto a aceitarem com propósitos salvíticos.
Assim, João obteve pela Luz o que a Luz proporciona:
Mudança comportamental;
-A Luz esquadrinha todos os cantos sombrios do coração humano;
-A Luz desfaz as trevas, na vida de todo homem;
João 1.5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo”.
-A Luz desfaz as sombras do mal:
João 3.19. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 8.12. Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 11:9 - Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
-A Luz nos livra de tropeçar:
João 11:10 - Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
João 12:35 - Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai…
-A Luz dá vida:
“…Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens…
-A Luz e o Verbo:
NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.Ali estava a luz verdadeira
-A Luz é a palavra da Vida:
“…Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens….nossas mãos tocaram da Palavra da vida”.
-A Luz pode ser tocada:
E já a verdadeira luz ilumina… e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos...)
-A Luz nos da armas;
Rom 13:12 - A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.
-A Luz abre nossos olhos espirituais: o crente sem visão é como um cego sem guia, mas a Luz de Cristo ilumina os nossos passos pelo Verbo, isto é a Palavra:
Sl 119.105. “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e Luz para os meus Caminhos.”
Atos 26:18. - Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
-A própria Luz anuncia-se:
Atos 26:23. - Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
-A Luz da salvação proclamada por Simeão ao receber Jesus no Templo:
Quando Simeão recebe Jesus ele não viu apenas mais um menino, mas pelo Espírito Santo, pode ver o brilho que emanava e encheu o Templo e seu coração: A Luz para as nações.
Simeão é feliz, pois iluminado pela Luz, pode lembrar que a “salvação vem dos judeus”, mas não apenas para os judeus, ela é extensiva a nós os gentios.
Lc. 2.31,32. a qual tu preparaste ante a face de todos os povos; luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel.
Ele como Ana e alguns milhares puderam compreender que a Luz habitava, caminhava e estava em IsraeL: João 1.11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
-A Luz nos faz filhos:
I Ts.5.5. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
-A Luz ao ser tocada faz resplandecer o que a toca;
-A Luz traz Comunhão e Purificação:
João 1.7. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
-A Luz ao ser tocada produz saúde:
Todos os que criam no poder curador da Luz que caminhava entre os homens foram curados.
Mt.14.36. E rogaram-lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos os que a tocaram ficaram curados.
Lc. 6. 19. E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos.
Poder é energia, é fonte de luz, assim também, o Filho do homem podia curar só ao toque de alguém em suas vestes, pois ele era a luz que João vira, tocara e caminhava pelas ruas de Israel e arredores.
Ainda podemos tocar para ser iluminados, ainda podemos olhar e sermos atingidos pelo brilho de Jesus.
Conclusão:
A Doutrina de João sobre a Luz é cristológicamente divina e conduz o crente até ao entendimento da Luz e sua ação na nossa vida, como crentes em Jesus.
Ela nos conduz ao entendimento de que Jesus é a Luz que:
Salva;
Cura;
Batiza;
E nos arrebatará.
Afinal para nós os crentes, o que ainda representa Jesus Cristo?
Segurança nos negócios, prosperidade, boa casa, ministério pessoal conhecido...
Parece-me, que destas coisas, João atentou para saúde e para: “que te vá bem”.
Para nós os Crentes – Jesus é a Nossa Luz e nos faz entender, qual é o verdadeiro processo, e ação em nossas vidas:
-Ir bem é estar á Luz
-Ir bem é estar iluminado pela vida.
-Ir bem é poder tocar na vida eterna e ser por ela conduzido.
-Ir bem é ser purificado pela ação da Luz
-Ir bem é ter comunhão uns com os outros sob a Luz
-Ir bem é seguir a luz e não andar em trevas.
Jesus é a verdadeira Luz.
Textos auxiliares:
João 12:35 - Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
João 12:36 - Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas, disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
Fonte:
O túmulo dos apóstolos São João; O Cordeiro, que parece frágil, é Ele o vencedor; de Lorenzo Bianchi.
30 dias - Na Igreja e no mundo revista internacional dirigida por Giulio Andreotti.
Wim Malgo.
Revista Chamada da Meia-Noite.
Bíblia digital cortesia Tio Sam.
Bíblia do Ministro – Vida.
Lição CPAD – 3º trim 2009.
Bíblia Chamada – on-line.
Dicionário Aurélio.
Apontamentos do autor.
Wikipédia.
Anexo:
História e tradição pelos ditos de importantes figuras.
Continuação da narrativa sobre João, na visão da tradição, por Jerônimo e outros crentes antigos:
Veremos ainda que não lhe faltou a coragem do martírio e que ele bebeu o cálice do testemunho, idêntico ao que beberam os três jovens na fornalha de fogo, embora o perseguidor não tenha derramado seu sangue” (Comentário ao Evangelho segundo Mateus, 20, 22).
Às antigas fontes cristãs sobre o martírio de João em Roma, podemos hoje acrescentar com boa dose de credibilidade (graças a um estudo de Ilaria Ramelli) a alusão do pagão Juvenal (inícios do século II), que, na Sátira IV, critica Domiciano contando o episódio da convocação do Senado para decidir o que fazer com um enorme peixe, vindo de longe e trazido ao imperador, que é destinado a ser cozido numa panela muito funda. Em Roma, no lugar que a tradição aponta como do martírio, perto da Porta Latina, no interior do cinturão dos Muros Aurelianos, encontra-se o templo octogonal de São João em Óleo, cujas estruturas atuais remontam a 1509, mas que seguramente deve ter estado ali presente (não sabemos se na forma atual, nem se originariamente dedicado ao culto pagão de Diana) desde época anterior à construção da vizinha igreja de São João em Porta Latina, que vem da época do papa Gelásio I (492-496).
Ruínas da Basílica de São João, Éfeso
Eusébio nos diz que, por Domiciano, João “foi condenado ao confinamento na ilha de Patmos em razão do testemunho que deu do Verbo divino” (História eclesiástica, III, 18, 1),
De todos os doze apóstolos, João Zebedeu finalmente tornou-se o mais destacado teólogo. Ele morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos.
Segundo bispo Polícrates de Éfeso em 190 (atestada por Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica, 5, 24), o Apóstolo "dormiu" (faleceu) em Éfeso.
Depois da morte de Domiciano, em 96, o apóstolo volta a Éfeso, como o mesmo Eusébio testemunha: “Naquela época, João, o predileto de Jesus, ao mesmo tempo apóstolo e evangelista, ainda vivia na Ásia, onde, tendo voltado do exílio na ilha pela morte de Domiciano, dirigia as Igrejas daquela região” (História eclesiástica, III, 23, 1). João morre em Éfeso, talvez em 104, e lá é sepultado. Por volta de 190, Polícrates, bispo de Éfeso, numa carta endereçada ao papa Vítor, diz: “Também João, aquele que se abandonou no peito do Senhor, que foi sacerdote e trouxe a insígnia de mártir [aqui, talvez, no sentido de testemunha] e mestre, jaz em Éfeso” (o trecho é citado em Eusébio, História eclesiástica, V, 24, 2). Seu túmulo, visível até hoje, encontra-se numa câmara funerária subterrânea na colina de Ayasuluk, a um quilômetro e meio da antiga Éfeso. No princípio do século IV, foi ali construído um martyrion quadrangular de cerca de 20 x 19 metros, citado no Itinerário de Egéria; em torno dele foi construída, cerca de um século depois, uma igreja cruciforme, demolida no século VI pelo imperador Justiniano, que mandou erigir em seu lugar uma grandiosa basílica para os numerosos peregrinos, intitulada ao apóstolo, com três naves, 110 metros de comprimento e mais ou menos a metade dessa medida de largura. O túmulo de João fica na cripta sob o altar. Toda a colina foi cercada por um muro para proteger o santuário e as dependências. Destruída a basílica, por um terremoto e vários saques, suas ruínas imponentes, objeto de diversas pesquisas arqueológicas e restaurações, foram parcialmente reerguidas recentemente.
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