Lição 3 A Encarnação do Verbo
CPAD - 19
de Janeiro de 2025
Subsídio pastor e
professor Osvarela
Texto Áureo
“E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.” (Jo
1.14).
Prática
A vinda do Filho de Deus em forma
humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua
historicidade não se sustenta.
Leitura Bíblica:
1 João 1.1-3; 4.1-3; 2 João 7.
1 João 1.1 — O
que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos
contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
2 — (porque
a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a
vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
3 — o
que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão
conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
1 João 4.1 — Amados,
não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
2 — Nisto
conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo
veio em carne é de Deus;
3 — e
todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus;
mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis
que está já no mundo.
2 João.7 — Porque
já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus
Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
A) Objetivos da Lição:
I) Elencar as heresias que negam
a corporeidade de Cristo;
II) Descrever a afirmação
apostólica da corporeidade de Jesus;
III) Relacionar como as heresias
que negam a humanidade e deidade de Cristo se revelam atualmente.
Etimologia e Uso das palavras:
ousia (οὐσία ,"substância"), physis (φύσις,"natureza"), hipóstase ( ὑπόστασις )e prosopon ( πρόσωπον ,
"pessoa").
πειρα - peira (da
idéia de perfurar);n. f. tentativa, experiência, intento; tentar algo,
experimentar algo ou alguém; provar algo; experimentar, aprender a conhecer
pela experiência
συμβιβαζω - sumbibazo;
v. levar a coalescer, juntar, agregar; unir ou ligar: em afeição; unir na
própria mente; comparar; reunir, concluir, considerar; levar uma pessoa a
unir-se comigo numa conclusão, vir ter a mesma opinião, provar, demonstrar
σφραγιζω - sphragizo;
v. colocar um selo, marcar com um selo, selar; a fim de provar, confirmar, ou
atestar algo;) confirmar, autenticar, colocar fora de qualquer dúvida; de um
documento escrito; provar o testemunho de alguém: provar que ele é quem diz ser.
Αποδεικνυμι - apodeiknumi;
v. apontar para fora de si mesmo, apontar para fora, anunciar, expor para
observação, exibir; declarar, mostrar, provar que tipo de pessoa alguém é,
provar por argumentos, demonstrar
Verbetes:
Encarnação – mistério pelo qual Deus se fez homem; ato em que Deus
se fez homem, unindo a natureza humana à divina. Pequena Enciclopédia Bíblica O
S Boyer.
Encarnar – ser
a personificação, o modelo de (homem); nascer como ser humano (Jesus – filho do
homem, filho de Maria) – Dicionário Aurélio
LOGOS THEOU (grego) -
“Palavra de Deus”. Uma expressão sagrada para A Palavra de Deus que é viva e
exerce poder conforme nos é dito “no início era A Palavra, e a Palavra estava
com Deus e a Palavra era Deus” (João 1:1). Ela também se expressa no contexto
no livro de Hebreus (4:12) do Novo Testamento para mostrar a ponte entre a alma
e o espírito
Demiurgo -
criatura intermediária entre a natureza divina e a humana. Um deus inferior,
que emanou do próprio Deus.
Morphe: -forma
Logos: Fílon
(pensador de Alexandria – judeu; segundo Fröhlich, foi um judeu helenista,
filósofo da religião.) dá ao seu logos um papel distinto na criação: é a causa.
Exórdio:
Ponto fundamental da divindade de
Jesus Cristo é que Ele é o único ser a possuir a forma humana e a forma divina
Crer na sua vinda ao mundo em
forma encarnada como homem e nascido de mulher é ponto central do Evangelho e
da confissão em Jesus Cristo, como inteiramente home e inteiramente Deus.
Mas, este evento é fundamental
para entender a forma humana e divina de Jesus.
Ali Jesus come como homem.
Ali, também, entra no espaço
físico sem que portas, janelas fossem abertas impedindo sua entrada,, ele está
em estado corpóreo glorioso, ou seja o corpo divino.
A
incredulidade de Tomé: Mesmo entre seu discípulos um deles chegou a
não crer que Jesus ressuscitara em forma humana, o tal apóstolo o Mateus foi
confrontado diretamente por Jesus e foi convencido presencialmente tocando no
corpo ressurreto de Jesus e confessando que tinha sido incrédulo.
João 20.19.ss Ao cair
da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde
estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e
disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos
e o lado. Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando
veio Jesus. [...] Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali
não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei. ... E
logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão
e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé:
Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste?
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Parece exagero
mas ainda hoje há muitos crentes que não tem entendimento sobre a natureza
divina e humana de Jesus Cristo.
Discurso:
A condição da humanidade ou
divindade de Jesus Cristo é tema destacado entre os primeiros cristãos.
Tema de heresias, tema de
discussões cem concílios é hoje uma tema que ainda causa interrogações, ao que
não conhecem o verdadeiro Cristianismo e sua profissão de fé adotada pela
Igreja.
Para nós Cristãos não há
interrogações, mas é necessário que a Doutrina da divindade de Cristo seja
ensinada nas igreja e estudadas nas salas teológicas ou das nossas EBD’s.
Já escrevi há anos:
“O Cristianismo bíblico afirma
que Cristo possui duas naturezas, que ele é tanto divino quanto humano. Ele
existe com Deus o Pai na eternidade como a segunda pessoa da trindade, mas
tomou a natureza humana na Encarnação.
O que resulta disso não
compromete ou confunde a natureza divina com a humana, de modo que Cristo é
totalmente Deus e totalmente homem, e permanecerá nessa condição eternamente.
Às duas naturezas de Cristo subsistindo em uma pessoa dá-se o nome de União
Hipostática.”
Nossa forma confessional nos
alerta, e nos ensina, que devamos ensinar, e que se deve confessar o Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo, é:
- perfeito quanto à divindade,
- perfeito quanto à humanidade,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem, constando de alma racional e de corpo;
- substancia e constituição: O
Filho é consubstancial [hommoysios] ao Pai, segundo a divindade,
- O Filho é da mesma forma
consubstancial a nós, homens, segundo a sua humanidade; Porém, devido a sua
Obra e pelo Plano da Salvação “em todas as coisas semelhante a nós, excetuando
o pecado”, gerado segundo a divindade antes dos séculos pelo Pai e, segundo a
humanidade, por nós e para nossa salvação, gerado da Virgem Maria...;
Um só e mesmo Cristo, Filho,
Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e
imutáveis, conseparáveis e indivisíveis;
[1] a
distinção das naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo
contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo
para formar uma só pessoa e subsistência [hypóstasis- A
palavra também é utilizada para se referir à divindade de Cristo, na chamada
união hipostática de suas naturezas - divina e humana - em uma única hipóstase.]; não
dividido ou separado em duas pessoas. Mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus
Verbo, Jesus Cristo Senhor; conforme os profetas outrora a seu respeito
testemunharam, e o mesmo Jesus Cristo nos ensinou (vide texto supra
citando Tomé) e o Credo dos pais da Igreja, nos transmitiu.
Nota.: A palavra hypóstasis,
normalmente traduzida por substância, base,
fundamento, é etimologicamente formada por hypò (sob,
debaixo) + stáse (posição).
Literalmente seria algo posicionado sob, o
que pode realmente trazer a ideia daquilo que existe debaixo do ente, portanto
substância é uma boa tradução.
O termo substância é usado desde Platão
(c427-c347 a.C), mas é Aristóteles1 (384-322 a.C) que relaciona o conceito com
a ideia do ser, isto é, substância é necessariamente aquilo que é,
estabelecendo que a substância constitui a estrutura necessária do ser em sua
concatenação causal2, quer dizer, o ser é a causa da substância. Quando o termo
é relacionado com Deus no âmbito do Cristianismo, isto acontece nas discussões
dos primeiros séculos relacionadas com a Trindade, especialmente em Atanásio3
(295-373 dC), que no Concílio de Nicéia (325 d.C) refuta as ideias de Ário, um
presbítero em Alexandria, e em Agostinho4 (354-430 d.C). A palavra substância
passa a ser preferida à palavra pessoa (prósopon) para descrever o Ser
de Deus. O argumento era que o termo pessoa evocava mais a ideia de
representação, máscara ou imagem, enquanto substância consistia na
essencialidade do próprio ser. (1) Aristóteles, Metaphysica; (2) Conforme
Nicola Abbagnano, Dicionário de Filosofia; (3) Bispo Atanásio de Alexandria;
(4) Agostinho, De Trinitate
Ao longo da instituição do
Cristianismo uma das mais peculiares formas de heresias quanto ao forma humana
ou divina foi a definição de Jesus Cristo como um demiurgo, ou seja, uma criatura
intermediária entre a natureza divina e a humana.
O peso desta definição infere uma
heresia pois ela diz: “Demiurgo – que, como todas as coisas criadas,
carrega em sua essência a alma do Criador. - Desconhece que foi criado pelo
Absoluto, Onipresente Criador, que lhe conferiu o poder de desdobrar a criação,
dando origem à humanidade. No entanto, ao ver-se extremamente poderoso, capaz
de criar a humanidade a partir de sua vontade, o Demiurgo passou a
imaginar ser ele próprio o Absoluto Criador”.
Este entendimento foi uma das
maiores heresias que tentou adentrar no Cristianismo.
Certamente que a posição do Apóstolo
João (combatendo o pensamento platônico e gnóstico que adentrava na Igreja
primitiva) ao escrever: “1 João 4.2 — Nisto conhecereis o
Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é
de Deus;3 — e todo espírito que não confessa que Jesus
Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do
qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo. 2 João. 7 — Porque
já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus
Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.”
O Cristo encarnado é reconhecido
pelos que são de Deus.
Em muitas religiões, há uma forma
de “aceitar” (aspas, nossas), o Cristo, como um ser sobrenatural, até mesmo
algumas de suas divindades, mas desprezando e não aceitando a sua forma humana
encarnada. Fato que ocorre por muitos séculos, não é só em nossos dias, é bom
que se diga.
O Apóstolo João escreve em suas
epístolas sobre a identificação de espíritos contrários a esta totalidade da
forma de Jesus Cristo, como o espírito do anticristo:
“Amados,
não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque
já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o
Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio
em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que
Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito
do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está
no mundo”. 1 João 4:1-3
Algumas das principais heresias
difundidas ao longo da vida da Igreja:
Suas diversas formas de negação sobre
o Verdadeiro Se de Jesus Cristo.
CONCEITOS DESDE A IGREJA
PRIMITIVA SOBRE O LOGOS:
NEGAVAM A DEIDADE:
Ebionitas (Jesus
foi escolhido por causa de sua piedade legal e por ocasião do batismo recebeu a
filiação – adocionismo),
Adocionismo de Hermas (Jesus
homem, por sua dignidade, foi escolhido pelo Logos e, na ressurreição
constituído Filho);
monarquianos dinâmicos (defendiam que Jesus foi um homem deificado pelo Logos)
NEGAVAM A PLENA HUMANIDADE
Apolinarianismo (O
Logos – Espírito - estaria no lugar da alma humana, de modo que Jesus não era
plenamente homem. Se Cristo assim fosse, teria pecaminosidade)
(Cristo não tinha espírito humano, mas O Logos, manipulava um corpo humano)
NEGAVAM A PLENA DEIDADE
Arianismo (O
Logos foi criado por Deus em determinado tempo da eternidade. Ele foi apenas o
primeiro a ser criado, e, embora especialmente escolhido por Deus para a obra
criadora que posteriormente haveria de ocorrer, o Logos não era Deus, mas um
deus). ( Logos Encarnado [Jesus Cristo], é assim inferior a Deus, embora seja
objeto próprio da adoção, estando acima de todas as demais criações
A encarnação definida pela
Kenosis:
A questão do Logos é uma temática
Joanina, pois mostra Jesus na Revelação dos textos do Apóstolo João, seja nos
Evangelhos ou nas suas Epístolas.
Gosto de seguir a questão joanina
do Logos, uma revelação única que fez a diferença nas narrativas dos
Evangelhos, d tal forma, que o Evangelho de João, entre outros diferenciais
aponta para esta questão numa revelação especial sobre Jesus:
João 1.1,2;30-34 “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. [...] Após mim vem um homem que
é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E eu vi, e tenho
testificado que este é o Filho de Deus.”
A questão do Logos é uma temática
Joanina, pois mostra Jesus na Revelação dos textos do Apóstolo João, seja nos
Evangelhos ou nas suas Epístolas.
Kenosis, (Fp. 2.5-9;Gl.4.4) encarnar-se
para cumprimento do “gospel edênico” ou Proto-Evangelho de Gn. 3.15: Porei
inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência;
esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. a Grande Revelação, encontra-se
no fato de que o Verbo do Eterno Princípio, passa a ter Poder Salvítico ou
Salvífico quando, como Logos é encarnado como Homem e passa a ser carne (uma
hipérbole), como eu e você, [Jo.1.14: E o Verbo se fez carne, e habitou entre
nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai.] e, à partir de então, realiza a Obra proclamada por Deus, no
Livro da Gênesis, para Salvação do Homem!
As evidencias da Encarnação:
Mateus 8. 27: E aqueles homens se
maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe
obedecem?
Mateus 9. 6: Ora, para que
saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
(disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
Estes textos, para mim não deixam
dúvida da consciência de Jesus, de sua atuação pelo poder do Logos, A
Palavra dita, pela Palavra Encarnada: como O Cristo, como Homem, e Como
Deus,
Com poder para realizar aquilo
que: Um homem pode fazer, cheio do Espírito Santo: curar um
enfermo;
Aquilo que só Deus pode fazer: perdoar
a humanidade, representada ali pelo paralítico.
Aquilo que o Filho pode fazer, pois
tudo foi feito por Ele e para Ele: ordenar pela Palavra, a Criação.
A FORMA DA HABITAÇÃO DO VERBO:
Habitou – significa literalmente:
“tabernaculou”. Faça a analogia com o Tabernáculo de Deus
entre o povo hebreu; onde a Glória de Deus se manifestou? Ali.
Jesus, o Verbo Encarnado, veio
identificar-se com o homem, com a humanidade, pelo processo divino e único da
Encarnação do Logos.
A Santa habitação de Deus entre os homens, agora entre todos, não mais no
deserto, mas nas cidades, vilas e povoados, fora e dentro de Israel.
No Lugar Santíssimo, estava a Arca e na Arca estava por cima “O Glória”,
símbolo da presença de Deus. Este era o Logos presente nas terras da
Palestinas daqueles dias.
CONCLUSÃO:
Não se pode deixar de lado a questão do Jesus, O Verbo, pois
sua compreensão é fundamental, para estabelecimento da Teologia da sua
Humanidade ou Divindade.
Para mim, não resta dúvida quanto
a isto, pois é uma questão dogmática colocada por João em:
I JOÃO 1.1-2: O que era
desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que
contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida; (pois a
vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos
a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada);I JOÃO 4.1-3:
Amados, não creiais a todo espírito...Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo
espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito
que não confessa a Jesus não é de Deus!
Fonte:
Apontamentos do autor:
http://estudandopalavra.blogspot.com/2008/01/jesus-o-verbo-de-deus-lio-01-cpad.html
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Dicionário Strong
Gnosticism - Ask the Chatbot a Question - Michael Williams - The
Editors of Encyclopaedia Britannica - Last Updated: Jan 13,
2025 • Article History
A Heresia Gnóstica – SCRIBD por udndb
Demiurgo e Deus: do Processo Inquisitorial ao Perdão – Jus Brasil - Bruno Amábile Bracco é Mestre e Doutorando em Criminologia pela USP, Defensor Público do Estado de SP, autor do livro "Carl Jung e o Direito Penal"
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