segunda-feira, novembro 22

A VIAGEM DA MORTE - O Barqueiro da Morte.

Um Caronte Chinês.
Pescador de Corpos Mortos.
E Eram Todos Corpos Mortos.
Is.37. 36. Então saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos.
‘Meu próprio filho morreu nesse rio, e eu não consegui encontrar o corpo. Foi muito doloroso. Por isso eu comecei a fazer esse trabalho’.  Wei Xinpeng
BARQUEIRO CHINÊS SOBREVIVE "PESCANDO" CORPOS EM RIO
MARTIN PATIENCE
DA BBC NEWS, NA PROVÍNCIA DE GANSU (CHINA)
O Barqueiro da Morte.
A vida imita o mito, com a história deste barqueiro chinês - Wei Xinpeng - , que encontrou na morte, uma maneira de ganhar dinheiro, coletando os corpos que descem o Rio Amarelo, aliás, esta é para algumas civilizações a cor da morte.
Morbidez, ou um empreendimento para dar dignidade a morte de outros.
"Eu trago dignidade para os mortos", diz Wei.
Ecl 6:3 - Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele.
Transliterando, o texto: ‘ ...um homem sem sepultamento, é pior que um aborto”.
Um barqueiro chinês, do Rio Amarelo, na China, ganha a vida fazendo um trabalho mórbido e incomum - "pescando" cadáveres no rio, que depois são vendidos para as famílias de luto.
Desde que começou o seu negócio na região central do país, há sete anos, Wei Xinpeng, 55, diz ter coletado cerca de 500 corpos. 
Alguns dos cadáveres são de pessoas assassinadas, outras morreram afogadas ou cometeram suicídio.
"Eu trago dignidade para os mortos", diz Wei, que vive em uma cabana perto do Rio Amarelo a cerca de 80 km da cidade de Lanzhou, capital da província de Gansu. "Acho que essas pessoas morreram de uma forma muito cruel."
TAXA
Depois de encontrar os corpos no rio, geralmente perto de uma ponte improvisada para pedestres, Wei os leva até uma pequena enseada, onde eles ficam protegidos da corrente.
Em seguida, ele coloca anúncios nos jornais locais descrevendo os corpos.
As famílias de pessoas desaparecidas entram em contato com Wei por telefone e algumas viajam até o vilarejo onde ele mora para identificar os corpos.
Uma pequena taxa é cobrada para que os familiares sejam levados de barco até o local onde estão os mortos e para que eles vejam seus rostos. Se os parentes quiserem levar o corpo para casa, Wei pode cobrar até US$ 500.
Até hoje, o barqueiro diz ter vendido cerca de 40 corpos.
MEMBRO DO PARTIDO
Normalmente, segundo ele, as pessoas não se surpreendem quando ele pede dinheiro, mas quando Wei encontrou o corpo de um integrante do Partido Comunista, as autoridades queriam que ele fosse devolvido de graça.
Em outra ocasião, um casal foi até Wei procurando seu filho desaparecido.
"Eles viram o corpo dele e foram embora sem dizer uma palavra. Eles não levaram o corpo", conta ele.
Wei defende seu trabalho dizendo que as autoridades deixariam os corpos apodrecerem no rio.
Motivação. 
Ele diz ainda que não faz isso apenas por dinheiro.
"Meu próprio filho morreu nesse rio, e eu não consegui encontrar o corpo. Foi muito doloroso. Por isso eu comecei a fazer esse trabalho."
Comentando...
O Assunto.
Algumas estórias e mitos, seculares e escritos por grandes escritores, mostram a morte vindo buscar os vivos e em algumas delas, há um barqueiro para levar os corpos.
A mitologia grega, ensinava a colocar moedas sobre os olhos dos mortos, ou debaixo da língua, para pagar a viagem e transição do mundo dos vivos até ao mundo dos mortos.
O barqueiro da morte vem da mitologia grega: 
Estava encarregado de realizar a travessia dos mortos pelo Rio Estige (Styx), e só transportava almas cujos corpos tivessem sido enterrados com uma moeda (óbolo) debaixo da língua, com a qual deveriam pagar a travessia.
Divina Comédia - Clássico literário escrito por volta do Século XIV, por Dante.
Em alguns pontos chamaddos de Círculos do Hades, na Comédia, encontra-se outros rios como o rio Aqueronte, ou usa-se o nome de rio Estige,  considerando-se, que o Estige é o rio da imortalidade. [O rio Estige ou Styx é o rio da imortalidade, um dos rios do Hades.]
O mitológico rio Aqueronte localiza-se no Épiro, região do noroeste da Grécia. O nome rio pode ser traduzido como "rio do infortúnio" e acreditava-se que fosse um afluente do rio Styx [Estige], localizado no mundo dos mortos. Nele se encontra Caronte, o barqueiro que leva as almas recém-chegadas ao outro lado do rio, às portas do Hades.

Aqueles que eram enterrados sem os rituais fúnebres de então, e não levavam a moeda para pagar a Caronte (Nome do Barqueiro da Morte) pela travessia, não podiam fazê-la, e o castigo era esperar por 100 anos vagando no limbo.
A moeda chamada óbolo, era colocada, sob a língua do cadáver, para pagar Caronte, um esquálido e velho barqueiro, pela viagem. 
Se a alma não pudesse pagar, ficaria forçadamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.
Ou, como descreve a Divina Comédia de Dante – “Entre o vestíbulo e o 1 °Círculo, está o rio Aqueronte, no qual se encontra Caronte, o barqueiro que faz a travessia das almas.
A Filosofia e a Religião apresentam, tipos e alguns elos entre:
-Morte
-Águas Correntes – Rio
Ap.22. 1. E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
Ap.2.6. Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim.A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.
Mesmo a visão cristã evangélica aproxima a morte a uma travessia tipológica, do Rio Jordão, através de cânticos.
Para a tradição cristã, sobretudo, a água é o símbolo da vida espiritual e do Espírito oferecido por Deus e muitas vezes recusado pelo homem... “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede...A água que eu lhe der se tornará fonte a jorrar em vida eterna”, esta é verdadeira viagem místico divinal para o cristão.
Veja o que diz a Filosofia.
“Filósofo dos meados do século XIX, Saitine, autor de La mythologie du Rhin, et lês contes de la mére-grand faz referência à lei das quatro pátrias da morte, relacionada com as matérias elementares. Entre celtas foi comum escavar-se a árvore que servia de esquife ao morto, sendo que podia ser enterrada ou entregue à corrente do rio, encarregado de “ conduzi-lo sabe Deus para onde”, segundo palavras de Bachelard”.
Árvore e o Rio.
Ap.22.2. No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês;
Também é sabido que determinadas civilizações expunham os seus mortos no cimo de uma árvore para que fossem devorados por aves de rapina. E Saintine comenta o fato de operários holandeses (encarregados escavar um aterro em Zuydersee) terem encontrado, em grande profundidade, vários troncos de árvores conservados por petrificação, que guardavam restos humanos fossilizados – Evidentemente, era o Reno, o Ganges da Alemanha [como o é o Rio Ganges na Índia], que os transportara até ali” , conclui o estudioso. Com Jung aprendemos que assim como a árvore , a água é um símbolo maternal. Quando o morto é colocado no seio da árvore e devolvido ao seio das águas, duplicam-se , de certa maneira, os símbolos de maternidade, ao mesmo tempo que se vive duplamente o mito do sepultamento...do que o pensador conclui: “ o morto é devolvido à mãe para ser re-parido” (Mètamorphoses et symboles de la libido,)...”
Mas, para nós os crentes em Jesus Cristo, não estamos aguardando um barqueiro para fazer a travessia, mas a glória de Deus nos transportará, se mortos, ou vivos, para o Paraíso.
II Tm.4. 18. E o Senhor me livrará de toda má obra, e me levará salvo para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
Pois, morrendo ou vivendo somos do Senhor, não precisamos de um barqueiro mitológico para esta travessia.Rm.14.
Ap.7. 17. porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.

Fonte.
Revista Margens Virtual -“Cemitério e Natureza” : Mitos das Águas Amazônicas...
Maria do Socorro SIMÕES - (Coordenadora IFNOPAP-UFPA)
Outras fontes
Dados.
Carl Gustav Jung (Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica.

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