terça-feira, janeiro 4

Matança de cristãos continua...Agora no Egito

Carro-bomba mata 21 que participavam de missa de Ano Novo no Egito!
Protestos contra atentado a igreja no Egito prosseguem...
A Al-Qaeda havia divulgado uma advertência depois que, em 31 de outubro, um grupo terrorista atacou uma igreja em Bagdá e deixou 58 mortos.
03 de janeiro de 2011
Policiais fazem guarda em frente à igreja ortodoxa que foi alvo do ataque na noite de Ano-Novo, em Alexandria
Foto: Reuters

Imagens tiradas de um vídeo mostram o momento da explosão que matou 21 pessoas na Igreja Copta do Egito em Alexandria no dia 1º de janeiro.
A imagem acima à esquerda mostra os fiéis um pouco antes do momento da explosão e a imagem acima à direita mostra o momento exato em que a bomba explodiu. As imagens abaixo mostram o momento após a explosão.
Sete pessoas foram presas para serem interrogadas, informou a polícia neste domingo.
Imagem mostra o antes, durante e depois da explosão de bomba em igreja no Egito
Foto: Reuters
Protestos, nesta segunda-feira, em diferentes pontos do Egito por conta do atentado contra uma igreja em Alexandria ocorrido na noite do último dia 31 e que deixou 21 mortos, enquanto ativistas cristãos criticaram a falta de ação do governo.
Fontes da Polícia disseram à agência EFE que milhares de estudantes, cristãos e muçulmanos se concentraram nas Universidades de Alexandria e Tanta, no norte do Egito, e nas de Ain Shams e Heluan, ambas no Cairo.
As manifestações ocorreram sem incidentes, ao contrário dos protestos do último domingo à noite na sede do patriarcado copta (cristão egípcio) na Catedral de Abbasiya do Cairo, nos quais 40 pessoas ficaram feridas, entre elas cinco policiais, em confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança, indicaram as fontes.
Os protestos foram organizados para condenar o atentado ocorrido pouco após a meia-noite contra a Igreja dos Santos, no bairro de Sidi Bish, em Alexandria, na qual estavam presentes mil pessoas que participavam da celebração do Ano Novo e que deixou ainda 79 feridos.
Até agora nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que tudo indica estar relacionado à Al-Qaeda, e também ainda não foi confirmada a causa da explosão, visto que o governo egípcio descartou o uso de um carro-bomba, o que era defendido por alguns analistas.
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira antes da realização de um protesto no bairro de maioria cristã de Shubra, no Cairo, vários ativistas coptas acusaram o Executivo de não ter levado a sério as ameaças da Al Qaeda no Iraque no dia 1º de novembro.
Assim, o chefe da Organização da União Egípcia para os Direitos Humanos, o cristão Najib Gibrael, criticou o Ministério do Interior por não ter garantido a segurança dos fiéis na noite do dia 31.
A Al-Qaeda havia divulgado uma advertência depois que, em 31 de outubro, um grupo terrorista atacou uma igreja em Bagdá e deixou 58 mortos.
Como você vê estes fatos?

Cristãos do Oriente Médio, divididos e ameaçados

01/01/2011 - 10h24
DA FRANCE PRESSE, NO CAIRO
Nos territórios palestinos ocupados vivem mais 57 mil cristãos.
Os cristãos do Oriente Médio, vítimas na madrugada deste sábado de um atentado em Alexandria, Egito, que deixou 21 mortos e mais de 40 feridos, estão divididos em inúmeras comunidades e sofrem uma crescente sensação de insegurança e de exclusão.
Recentemente, no dia 31 de outubro, foram alvo de um recente atentado da rede Al Qaeda contra uma igreja ortodoxa siríaca em Bagdá, no qual morreram 46 civis, entre eles dois sacerdotes, além de sete membros da força pública e cinco atacantes.
Berço do cristianismo, a região conta com 20 milhões de cristãos, 5 milhões deles católicos, entre os 356 milhões de habitantes da zona, segundo as cifras difundidas num sínodo sobre o Oriente Médio em outubro, no Vaticano.
Conflitos, instabilidade política, dificuldades econômicas, discriminação, perseguição ou crescimento do Islã radical são algumas das causas que fazem com que muitos deles decidam ir embora do país, principalmente do Iraque.
Os coptos (cristãos do Egito), em maioria ortodoxos, constituem a maior comunidade cristã do Oriente Médio, e representam, segundo estimativas, entre 6 e 10% dos 80 milhões de egípcios. 
Devemos considerar que é um número expressivo da população!
Apesar de sua comunidade ser muito diferente da dos siríacos católicos do Iraque, os coptos também estão, segundo o centro americano para a vigilância de sites islamitas (SITE), ameaçados pela facção iraquiana da Al Qaeda, que cometeu o atentado de Bagdá.
No Iraque, a situação dos cristãos é especialmente preocupante.
Em 17 de dezembro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou o êxodo de milhares de cristãos do Iraque, desde 31 de outubro.
O número de cristãos no Iraque é calculado entre 450 mil e 500 mil, sendo 300 mil deles católicos (contra os 378 mil em 1980). 
Lembramos, que mesmo Sadam Hussein tinha entre seus principais ministros, um cristão, o que não vamos discutir, aqui, pois o mesmo já foi condenado e morto por crimes contra os curdos.
Em alguns casos, esta opção religiosa é mais um conceito advindo do ramo familiar, do que gerado pela conversão espontânea.
O que não descaracteriza a violencia contra os cristãos, em nenhuma hipótese..
Entre os católicos, cerca de 80% são caldeus, e o restante, siríacos católicos, armênios católicos e católicos latinos.
Entre os não-católicos, 80% são assírios e o restante, siríacos ortodoxos ou armênios ortodoxos.
Os países do golfo contam com cerca de 3,5 milhões de cristãos das diferentes igrejas, em maioria imigrantes asiáticos ou católicos ocidentais.
O direito de professar seu culto é reconhecido nestes países, exceto na Arábia Saudita, que proíbe qualquer prática religiosa que não seja o Islã. 
No início de outubro, 12 filipinos e um sacerdote foram detidos no reino por proselitismo enquanto celebravam uma missa secreta.
Na Síria, onde não há estatísticas oficiais, os analistas afirmam que os cristãos representam de 5 a 10% da população, de um total de 20 milhões de pessoas. 
Não foram registradas ameaças de grupos islamitas contra os cristãos desse país.
No Líbano, os cristãos --com a importante comunidade maronita--, constituem 34% da população, calculada em 4 milhões de pessoas. 
É a maior porcentagem de população cristã nos países do Oriente Médio.
Israel conta com 143 mil cristãos, segundo dados oficiais. 
Os cristãos compunham 2,9% da população em 1948, ano da fundação do Estado de Israel, 2,3% em 1972 e 2,1% em 2009.

Carro-bomba mata 21 que participavam de missa de Ano Novo no Egito

DE SÃO PAULO
01/01/2011 - 08h23
Um carro-bomba explodiu em frente a uma igreja na cidade de Alexandria, no norte do Egito, matando ao menos 21 pessoas que participavam de uma missa de Ano Novo.
Outras 43 pessoas ficaram feridas na explosão, que levou centenas de coptas -- os cristãos do Egito-- a organizar protestos nas ruas durante a madrugada deste sábado.
A igreja copta representa uma das crenças orientais mais antigas do mundo, sendo governada pelo atual líder --o papa Shenouda 3º-- ao lado de seu sínodo.
Em entrevista à TV estatal, o governador de Alexandria, Adel Labib, acusou a rede Al Qaeda de planejar a ação, sem fornecer mais detalhes.
Durante as manifestações nas ruas, alguns grupos de coptas e muçulmanos lançaram pedras uns contra os outros, e carros foram incendiados. Os cristãos são cerca de 10% dos cerca de 79 milhões de habitantes do país, de maioria muçulmana.
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Dezenas de homens foram destacados neste sábado para reforçar a segurança.
"As pessoas foram à igreja para rezar, mas acabaram mortas. Esse massacre foi planejado pela Al Qaeda, segue o mesmo padrão das ações em outros países", disse Kameel Sadeeq, do conselho da igreja copta em Alexandria.
Em um comunicado, o Ministério do Interior informou que a explosão ocorreu pouco depois da meia-noite, após uma missa para marcar o Ano Novo. 
De acordo com a nota, o ataque também danificou uma mesquita próxima à igreja, e oito muçulmanos estariam entre os feridos.
"Investigações preliminares apontam que um carro-bomba causou a explosão. O veículo estava estacionado em frente à igreja, ao lado dos carros dos fieis", diz ainda o comunicado.
De acordo com a agência de notícias oficial MENA, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, pediu que a população "se una" para combater o terrorismo, e pediu que as autoridades localizem e punam os responsáveis pelo ataque.
ATAQUE
O atentado deste sábado foi perpetrado contra a Igreja dos Santos, no bairro de Sidi Bishr, a 0h15 do horário local, quando havia cerca de mil fiéis dentro do local religioso.
Restos mortais das vítimas ficaram espalhados pela rua onde aconteceu o atentado, que danificou edifícios próximos, como uma mesquita situada em frente ao templo cristão.
Trata-se de um dos atentados mais sangrentos ocorridos no Egito nos últimos anos, sendo o mais grave contra a comunidade cristã do país, que representa 10% da população.
Devido às eleições presidenciais marcadas para setembro, o Egito reforçou a segurança nas áreas próximas a igrejas, proibindo que carros sejam estacionados em frente a elas. 
A medida foi tomada depois que grupos ligados à Al Qaeda no Iraque ameaçaram atacar igrejas cristãs no Egito.
Nas últimas semanas, organizações terroristas iraquianas vinculadas à Al Qaeda perpetraram vários ataques contra cristãos do país, em protesto pelo suposto desaparecimento de duas mulheres egípcias que eram cristãs e se converteram ao islã.

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