quarta-feira, junho 15

O que Muda No Egito? - Irmandade Muçulmana - União de Seita Muçulmana se torna Partido...Antes, eles diziam que não queriam o Poder Político...

Partido da Irmandade Muçulmana é legalizado no Egito.
Em 1971, Anwar el-Sadat, que sucedeu a Nasser, libertou a Irmandade, proclamando anistia geral.
Mas seus membros viveram muito mal a reviravolta de Sadat e a assinatura dos acordos de paz com Israel.  
Em 1981, Sadat foi assassinado por antigos membros da Irmandade
Da AFP
Perigo?
Para os que se lembram de minhas postagens, à época do pico das manifestações, que varreram o Oriente médio, destaque para as nações muçulmanas, e o Egito, sabem bem, que este escritor tinha uma posição cética quanto ao futuro e a relação religiosa nas mesmas, principalmente, no Egito, em relação a Irmandade dos Irmãos da Irmandade Muçulmana, naquele isntanyte, apenas uma Confraria de identidade político-religiosa impedida de se manifestar no regime derrubado, com sua ajuda.
Agora, passado o fulgor dos movimentos, ainda, com fogo ainda forte, na Líbia e Iemem, e no Egito com o julgamento da família de Hosni Mubarack, começa a crescer a ponta político-religiosa da antiga Confraria.
Ele pediram e conseguiram a autorização da Justiça Eleitoral, e das Autoridades para constituírem um novo partido político.


O que Muda No Egito?
Segundo seus fundadores, o novo partido é "civil, mas apoiado nos princípios da sharia (lei islâmica)". 
Membros Sêniores da Irmandade Muçulmana do Egito Saad el Katatni, direita, Mohamed Morsi, centro, e Essam el Erian realizam uma conferência de imprensa sobre a recente sitação no Egito, no Cairo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011.
Não há 'liga' de pensamento de uma sharia com o amor demonstrado por Jesus na passagem da mulher adúltera.
Não conheço seus estatutos, mas uma vez legalizado este novo Partido sem dúvida vai atuar na linha proposta de todos os partidos de maioria muçulmana, conjugar sua atuação religiosa com a atuação política, influenciando as Leis de modos e costumes.
Mais do que um simples partido eles tem a ideologia muçulmana, centrada nas suas ações, vide a ação dos muhajedins iranianos.
O que me causa estranheza é a participação de uma centena de coptas – cristãos da igreja copta Egípcia – inclusive com a vice-presidencia do partido sendo ocupada por um deles.
Destarte isto, me lembro que o Ditador morto do Iraque,
O Partido da Liberdade e da Justiça, originado da confraria Irmandade Muçulmana, foi legalizado nesta segunda-feira, anunciou a agência oficial Mena.
"A comissão de assuntos partidários aprovou a formação do Partido da Liberdade e da Justiça", indicou a agência.
A confraria Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito em 1928 por Hassan al-Banna, e sua doutrina se organiza em torno ao dogma "tawhid" (unicidade de Deus), e da fusão do religioso e do político.
Estava oficialmente proibida durante a presidência de Hosni Mubarak, que foi obrigado a renunciar em 11 de fevereiro passado, por pressão popular.
A Irmandade Muçulmana anunciou em 30 de abril que lançaria seu próprio partido com o objetivo de conquistar a metade das cadeiras do futuro Parlamento.
JOÃO 8.1- 11. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras... os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio,  disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?...Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo...ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra....Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.
Um dos dirigentes do partido, Saad al Katatni, informou que em torno de mil mulheres e uma centena de coptas (cristãos do Egito) faziam parte do núcleo de 8.000 membros fundadores. O vice-presidente do partido, Rafiq Habib, é da religião copta.
Seus integrantes, banidos da esfera política, apenas tolerados, dispunham de influentes redes de ajuda social.
Chegaram a dispor de 88 cadeiras na Assembleia, após as legislativas de 2005, mas boicotaram o segundo turno eleitoral de dezembro de 2010, denunciando fraudes em massa e violência da parte do partido no poder do presidente Hosni Mubarak.
A confraria islamita, que apresentava seus candidatos como "independentes", não teve nenhum eleito no primeiro turno, de 28 de novembro.
O poder constituído não escondeu a vontade de enfraquecer sua representação, antes das presidenciais de setembro de 2011.
Em novembro, um relatório do Departamento de Estado americano havia sublinhado que a Irmandade Muçulmana estava "sujeita a detenções arbitrárias e a pressões da parte do poder".
Tornou-se particularmente ativa nas mesquistas, onde realizava ações de ajuda aos mais humildes, assim como nas universidades e nos sindicatos, como um movimento mais antigo do islamismo sunita. Durante a história, oscilou entre a oposição violenta ao poder e a colaboração, através de pregadores de um Estado islâmico com garantias de respeito ao jogo democrático.
Na década de 40, praticou atos sangrentos, entre eles o assassinato do primeiro-ministro Mahmud Fahmi al-Noqrachi em 1948. Seus membros tornaram-se, então, objeto de uma repressão brutal.
O presidente Gamal Abdel Nasser endureceu ainda mais a política contra eles entre 1954 e 1970, após uma tentativa de assassinato, atribuída ao movimento. Seus membros passaram a ser detidos aos milhares.
A partir de 1956, beneficiaram-se de uma ajuda financeira e militar da CIA americana, pronta para tudo, para enfraquecer um poder apoiado pela URSS.
Em 1971, Anwar el-Sadat, que sucedeu a Nasser, libertou a Irmandade, proclamando anistia geral.
Mas seus membros viveram muito mal a reviravolta de Sadat e a assinatura dos acordos de paz com Israel. Em 1981, Sadat foi assassinado por antigos membros da Irmandade que se deixaram levar pelo extremismo.[Quando estive no Egito passei no local onde ocorreu o assassinato, que aliás, quando ocorreu, vi pela televisão]

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