Por esta Merkel, a
Primeiro-ministro da Alemanha não esperava!
Alemanha enfrenta a
praga invisível do analfabetismo
Cerca
de 7,5 milhões de adultos não sabem ler e escrever no país.
É
um número expressivo em qualquer Nação.
Imagine numa Alemanha
com uma população de cerca de 81,89 milhões!
É
um índice altíssimo.
Como
não foi percebido? Uma
em cada sete crianças deixa a escola sem aprender a ler e escrever — registra.
Quem termina o primeiro
ano escolar sem saber ler ou escrever corre o risco de ficar analfabeto para
sempre.
Mas,
de quem será a culpa?
Os
educadores alemães alegam que o próprio sistema de educação não favorece aos
alunos que não conseguem ser alfabetizados, nos primeiros anos de escolas e
passam a ser ignorados dentro do Sistema.
Será?
—
Na Alemanha, há escola gratuita para todos, mas os professores da escola
primária, em classes com 30 ou mais alunos, não têm tempo para se ocupar com
alunos problemáticos — explica.
Como
o caso de Thomas S., de 21 anos.
No
primeiro ano escolar, ele faltou muito à escola por motivo de doença. Como os
pais não tinham dinheiro para pagar aula particular de apoio, Thomas terminou
analfabeto.
—
A
vida é um estresse constante de fazer de conta que se sabe ler —
confessa Thomas.
Mesmo
assim ele decidiu aos 20 anos, contornar o problema. Matriculou-se em um curso
de alfabetização para adultos em NeuKölln, no Sul de Berlim, e com o método
especial, que consiste em ensinar os alunos a ler e a escrever com base na vida
cotidiana, aprendeu rapidamente o que não tinha conseguido nos quatro anos de
escola primária.
De
qualquer forma é um caso de causar espanto! (risos)
A
Alemanha? Quem diria?
POR
GRAÇA MAGALHÃES-RUETHER, CORRESPONDENTE - 06/07/2014 7:00
Turma de alfabetização de adultos na
porta da escola, na Alemanha, mostra orgulhosa seus cadernos: país ainda
registra alto índice de iletrados - Reprodução/Álbum de família
Uma
pesquisa divulgada na semana passada revela que 7,5 milhões de alemães não
sabem ler e escrever.
Segundo
Urda Thiessen, professora de
alfabetização para adultos entre 18 e 64 anos de idade, o sistema alemão
favorece os melhores e oferece poucas chances aos mais fracos.
—
No sistema de educação regular, não há nenhuma chance de recuperação desse
déficit no início do período escolar, provocado muitas vezes por doenças ou
crises familiares, como a separação dos pais — diz Thiessen.
Problema passa
despercebido
Frequentemente,
os analfabetos têm um QI normal ou até mais alto do que a média da população.
Quer dizer, eles não deixaram de aprender a ler por falta de inteligência, mas
sim por problemas que não foram observados pelo professor.
—
Na Alemanha, há escola gratuita para todos, mas os professores da escola
primária, em classes com 30 ou mais alunos, não têm tempo para se ocupar com
alunos problemáticos — explica.
São
casos como o de Thomas S., de 21 anos.
No
primeiro ano escolar, ele faltou muito à escola por motivo de doença. Como os
pais não tinham dinheiro para pagar aula particular de apoio, Thomas terminou
analfabeto.
—
A vida é um estresse constante de fazer de conta que se sabe ler — confessa
Thomas.
Depois
de completar 20 anos, ele resolveu contornar seu problema. Matriculou-se em um
curso de alfabetização para adultos em NeuKölln, no Sul de Berlim, e com o
método especial, que consiste em ensinar os alunos a ler e a escrever com base
na vida cotidiana, aprendeu rapidamente o que não tinha conseguido nos quatro
anos de escola primária.
Thomas
acha tão divertida a sensação de superar uma dificuldade que dedica seu tempo
livre a projetos da associação, como a “oficina escrever”, que tem um jornal
escrito por ex-analfabetos.
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