DEUS ABOMINA A SOBERBA
Lição CPAD – Lição 05 –4º TRIMESTRE/2014
Editor deste subsídio Pr Osvarela
Texto áureo
Agora,
pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas
as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que
andam na soberba. Daniel 4:37
Leitura Bíblica
Daniel 4:10-18
Eis,
pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim
olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Crescia
esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu;
e era vista até aos confins da terra.
A sua
folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para
todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam
morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
Estava
vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um
vigia, um santo, descia do céu,
Clamando
fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi
as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela,
e as aves dos seus ramos.
Mas
deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de
bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção
com os animais na erva da terra;
Seja
mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado
coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
Esta
sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim
de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos
homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre
ele.
Este
sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação,
porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua
interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
“A árvore do sonho de Nabucodonosor que se
erguia aos céus era a demonstração inconsciente do domínio da soberba sobre seu
coração. Toda árvore se ergue aos céus, mas ela sabe que só pode crescer até
onde o que Domina lhe permite!”
Exórdio
Este capítulo
base neste trecho do Livro de Daniel é um notável depoimento de um dos maiores
reis da Terra, com quase domínio absolutos em seus dias de governante mundial.
Veja
como ele próprio, narra o que lhe aconteceu.
Portanto,
se quisermos conhecer o que a soberba pode fazer contra um homem, por mis pode
que ele pense ter devemos penetrar nestas linhas bíblicas, sob a narrativa de
um homem que se julgou capaz de dominar os deuses e servir a mais de um deus e
que entendeu, em determinado momento que ele poderia incluir entre seus
domínios de divindades, do panteão mesopotâmico o Deus de Daniel. Ao qual ao
final...bem é melhor ler e estudar o texto.
Daniel
4:1-4
“Nabucodonosor
rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos
seja multiplicada.Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que
Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.Quão grandes são os seus sinais, e
quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu
domínio de geração em geração.Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha
casa, e próspero no meu palácio”.
King James Atualizada
1-5“Depoimento do
rei Nabucodonosor, aos
homens de todas as nações, povos, línguas e culturas, que vivem em todas as
partes do mundo. Shêlam! Paz e Prosperidade! Pareceu-me bem e necessário
divulgar os sinais e maravilhas que Elah, Deus, o Altíssimo, tem realizado em
meu favor.Quão magníficos são os seus sinais, e quão poderosas as suas
maravilhas! O seu reino é um reino soberano que dura para sempre, e o seu
domínio permanece de geração em geração. Eu, Nabucodonosor, estava satisfeito e próspero em minha
casa, no meu palácio. E eis que tive um sonho que me abalou profundamente e me
deixou alarmado. Estando eu repousando em minha cama, os pensamentos e visões
que passaram pela minha mente preocuparam-me sobremaneira e me apavoraram”.
Introdução.
Daniel
ao saber a interpretação do sonho, se mostra atônito, de como Deus se revelara
ao rei internacional Nabucodonosor, lhe mostrando como seria a sua queda.
Daniel sabe que as suas palavras cairiam, como uma bomba no coração do rei, e
isto se faria de maneira apressurada, é
uma das interpretações possíveis por Daniel se turbar.
Diferente
de ser uma demonstração da êxtase para obter a interpretação, as linhas deste
versículo mostram um profeta com discernimento do sonho, do qual o Altíssimo
lhe dá a interpretação, e ele, Daniel, sabendo das consequências advindas desta
fraqueza real se mostra confuso com o fato e seus desdobramentos.
Isto
pode ser inferido pelas próprias palavras iniciais de Daniel ao rei: “Beltessazar, não te espante o sonho, nem a
sua interpretação.”
A
resposta do rei é ainda, mais intrigante: “ Senhor meu, seja o sonho
contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos”.
Ao
colocar os céus como testemunha da interpretação de seu sonho, fica claro que
ele parecia ter entendido que “os céus reinam – E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da
árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina. Dn.4.26”, ele esperava
uma interpretação que o mantivesse no trono e com domínio sobre seus inimigos.
Muitos
de nós pensamos que estamos agradando ao Senhor e que Ele nos porá sobre nossos
inimigos, mas estamos em nossos corações buscando uma maneira de nos exaltarmos
sobre estes, sem que o lugar de honra e exaltação seja do Senhor!
Foi o
que aconteceu com Nabucodonosor, basta ver quer Daniel o chama pelo nome que
lhe fora dado em homenagem a Bel -, e não pelo seu nome como era conhecido como
o grande rei mundial.
Nesta
seção encontramos a dicotomia no uso e significado dos nomes dos personagens
envolvidos nestes eventos:
Daniel e Beltessazar.
Beltessazar – Bel proteja a tua vida; Bel era o
principal deus do “panteão” de deuses da Babilônia. Parece que Nabucodonosor
colocara “O Deus de Daniel”, como mais
um dos deuses a ser adorado, como diz na expressão do versículo “Mas por fim
entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar,
segundo o nome do meu deus”. 4:8
Daniel – Deus é meu juiz.
“Beltessazar,
mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum
mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua
interpretação”. Daniel 4:9
O FATO
DO REI CHAMAR Daniel de “mestre dos magos” era esta realmente a posição de
Daniel, ele fora colocado como Líder de todos os sábios, do reino da Babilônia.
Mas, isto também infere o desconhecimento de Nabucodonosor, para o conhecimento
abaixo descrito sobre a Divindade, a qual Daniel servia – O Deus de Daniel era o Eu Sou!
Não era mais um “deus”, mas o Deus Único e verdadeiro!
Há uma
clara informação: muitos se relacionam conosco, pedem que oremos em Nome de
Jesus, até vêm as nossos reuniões pedir oração, mas têm outros ídolos.
Querem
dar gloria a Deus, como dão a outros de seus ídolos, mas se esquecem que Deus é
Juiz e chegará o momento, no qual Ele cobrará a fatura da Soberba e da adoração
a outros “deuses”!
Como diz
certo escritor: “O rei Nabucodonosor sofria de uma mania: megalomania
ou, em linguagem popular, "mania de grandeza". Um dos seus triunfos foi conquistar e trazer cativo para a
Babilônia o povo de Deus - o reino de Judá, pois o de Israel já havia
sido dissolvido pelos assírios, antes de serem vencidos por Nabucodonozor.”
É uma
clara demonstração do escritor bíblico, para demonstrar o quanto Nabucodonosor,
mesmo falando em nome do Senhor, considerava o seu sucesso, como obra pessoal,
ou considerava que Bel lhe fora benéfico em suas conquista, incluindo entre elas,
o povo hebreu o povo de Daniel, o povo do Senhor.
É um
ponto importante nesta passagem lembrarmos que até ao Exílio e Cativeiro
babilônico, até mesmo o povo de Israel considerava o seu Deus, como mais um
Deus particular, e que os outros povos também tinham seus deuses.
Considere isto sob o conhecimento da
religiosidade babilônica, como segue o pequeno introito, abaixo:
Nabucodonosor,
em algum momento pensara teogonicamente da mesma forma, entendendo que O
Senhor, poderia ser um dos deuses a ser adorado, sem prejuízo da cultura
religiosa e adoração a Bel, tanto ele quanto seu povo, continuar dando credito
a Bel, pelas conquistas, beleza, inteligência e força!
“Anunciai entre as nações; e fazei ouvir,
e arvorai um estandarte, fazei ouvir, não encubrais; dizei: Tomada está
babilônia, confundido está Bel, espatifado está Merodaque, confundidos estão os
seus ídolos, e quebradas estão as suas imagens.” Jr
50:2
Considerando-se
que a Bíblia cita outros deuses no panteão das “divindades” da Babilônia:
-entre
eles Merodaque – era considerado, após 2000 aC “Deus Supremo da Babilônia e dos
Quatro Cantos da Terra” ( Jeremias 50:2), os babilônicos ainda tinham Dumuzi
(que seria o bíblico Tamuz), Aku e outros tantos.
“E, como um espantalho postado em uma plantação de pepinos,
os ídolos ficam calados e imóveis; eles são incapazes de falar e
têm que ser transportados, porquanto não conseguem dar um passo sozinhos. Sendo
assim, não tenhais medo deles, pois não podem fazer qualquer mal ou bem a quem
quer que seja.” Jr 10:5
Bel,
Marduque, que significa “senhor” na língua dos caldeus, se inclina.
Nabu,
Nebo, deus do saber, lança-se por terra; os seus ídolos não passam de animais
de carga e gado desde o seu nascimento. As imagens que são transportadas de um
lado para o outro são pesadas, um fardo pesado para seus adoradores.
“E levou-me à entrada da porta da casa do
Senhor, que está do lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a
Tamuz.” Ez 8:14
Nota: Também conhecia-se o seu deus como: O deus Beltes (carece de maiores informações),
incluído no nome Beltessazar que ele havia dado a Daniel.
Era
chegada a hora da verdade para Babilônia e seu rei!
Em Deus
está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu
refúgio estão em Deus. Salmos 62:7
“Minha
honra a outro não darei” Isaías 48.11
O
primeiro mandamento: “não terás outros deuses!” Ex. 20.3
Ou a
proclamação de I Reis 18 no Monte de
Elias “Só o Senhor é Deus!”
“e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo
tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao
mais humilde dos homens constitui sobre ele.”
“Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito
por uma hora, e os seus pensamentos o
turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar,
não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu
Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a
sua interpretação aos teus inimigos”. Daniel 4:19
A
declaração de Daniel sobre a interpretação do sonho, já traz uma declaração
recorrente neste capitulo 4 – Deus reina absoluto e soberanamente, nos céus e
na Terra. O Domínio e Poder é D’Ele.
“Esta
sentença é por decreto dos vigias, e
esta ordem por mandado dos santos, a
fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos
homens...”
Quem são estes vigias, ou
vigiadores (em Versão Atualizada)?
Em
outra vertente de versão: “uma sentinela, um
kaddish (kadosh), santo anjo,”
Estava
vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um
vigia, um santo, descia do céu, Daniel 4:13
No
estudo da Angelologia há diversas categorias angelicais, entre estas categorias
de anjos que administram o Seu universo, os "vigias" administram os
negócios do mundo em que vivemos. Eles vêm, ouvem e relatam o que
presenciam.
Claus
Westermann citando as categorias e atividades angelicais e suas instrumentalidades
dadas por Deus: “O anjo vigia, com espada, o setor de Deus, onde se pode ter contato com
Deus sem morrer”. Claro que estou fazendo uma alusão sobre a atividade
dos santos que vigiam, quanto aos confins nos quais não se pode encontrar-se
com Deus, assim como Moisés desejava.
Mas,
como diz, Pr Rev. Clus: quem usa a espada
só serve a Deus, enquanto está servindo apenas a Ele, pois o reconhece como
único Deus. (compilado e editado pelo autor deste estudo)
Deus é um Deus de
Oportunidades
Notemos
que a soberba estava inchando o coração do rei Nabucodonosor, mas um ano antes
Deus dá a revelação a Daniel para que avisadamente, ele, o rei, possa
arrepender-se de sua posição de soberba e entender, com está escrito e acima
citado o trecho dentro deste contexto do capítulo 4:28-33: “Todas estas coisas vieram sobre o rei
Nabucodonosor. Ao
fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,Falou
o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?Ainda
estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei
Nabucodonosor: Passou de ti o reino... e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre
o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra
sobre Nabucodonosor.”
Daniel
4.16 “A mente humana lhe será extirpada, e esse tronco será como um animal, até
que se passem sete iddâns, tempos ou anos”.
Começamos
a perceber a ideia bíblica escatológica das 7 semanas de Daniel. As semanas
de anos ou tempos.
Reconhecer a Deus é
necessário:
Daniel 4:37 Agora,
pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e
glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus
caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na
soberba.
Fonte:
R
David Jones - Nabucodonosor aprende que seu poder vem de Deus.
Sha’ul
Bentsion
Bíblia
Plenitude
O
anjo de Deus não precisa de asas: o que a Bíblia diz sobre os anjos - Claus
Westermann - foi um estudioso alemão protestante do Antigo Testamento. Ele
ensinou na Universidade de Heidelberg 1958-1978.
Apontamentos e compilações do autor do presente
CONTINUA- EM EDIÇÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário