domingo, novembro 23

Os Impérios Mundiais E o Reino do Messias. 1ª Parte Lição 08 - CPAD - Atualização 25/11/2014

Os Impérios Mundiais E o Reino do Messias. 1ª Parte
Lição 08 - CPAD
Edição e estudo: Pr Osvarela
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.” Daniel 7:27
Daniel 7:3-8
E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
Daniel 7:13-14
Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
Etimologia
Domínio - shelet (caldeu) governar, prevalecer, dominar. Domínio dos governos dos humanos, ou poderes deste mundo. Período estabelecido até a vinda do Filho do Homem.

“E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes prolongada a vida até certo espaço de tempo.” Daniel 7:12
Possuir - chacan (caldeu) apegar-se ou ocupar. 
Os santos possuirão - “Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade”. Daniel 7:18
INTRODUÇÃO
Entramos neste capítulo 7 do Livro de Daniel, na fase profética do Livro de Daniel.
Sim, porque até ao capítulo 6, anteriormente estudado estávamos na fase histórica do Livro.
Sonhos, revelações se passam com visão do estado daquele momento, seja em relação ao rei da Babilônia, quanto a questão da vida pessoal dos personagens, entre ele o próprio Daniel.
Ainda que as figuras dos sonhos sejam idênticas, ou similares.
Ali, no sonho do rei babilônico, a representação se daria na vida do povo da Babilônia e de seu rei, conforme a vontade do Todo-Poderoso.
Trata-se da continuidade do plano de Deus para dar libertação do cativeiro, ao seu povo.
Em três fases do juízo de Deus, profetizado pelos profetas Isaias, Jeremias e outros não literários, o juízo eterno foi ativado:
-Domínio e exílio permanente as Dez tribos do Norte.
-Cerco e domínio sobre o Sul.
-Abate e destruição final, incluindo o carregamento dos utensílios do templo de Jerusalém. Incluindo, o exílio dos príncipes das tribos de Judá, entre eles Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
I- Localização do capítulo 7 – Tempo e Local
No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Daniel 7:1
Embora estejamos seguindo a posição literária do livro, o fato em estudo se deu no tempo do Império Babilônico (estude a questão, sobre os Impérios desta região do crescente Sul) nos dias do governo de Belsazar.
Idos dos anos 550 a.C.
Dez (10) anos antes dos acontecimentos relatados no Capítulo 5 do Livro de Daniel.
E é da mesma ordem e tem muito em comum, (embora a explicação supra) na questão da simbologia dos sonhos.
Os sonhos se compõem de fases mostradas sob símbolos.
No sonho de Nabucodonosor: Uma estátua, e está dividida em quatro fases.
1-Cabeça de ouro fino;
2-O peito e braços de prata;
3-Ventre e coxas cobre;
4-As pernas de ferro;
E a parte crucial para entendimento, além da questão posicional do Judá naqueles dias: Os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
Embora, tenha um componente místico sobrenatural: “uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.”
Que veremos como se enquadra no contexto do Grande Plano divino, que passa, obrigatoriamente por Judá(Israel).
Embora, o “mitte” escatológico seja o mesmo.
O domínio e controle de Deus sobre tudo, e a Vitoria final sobre o Reino celestial divinal, sobre o reino do mundo.
II – A Questão escatológica
Esta visão dada por Deus a Daniel insere um conteúdo profético ao livro.
Como a história do reino de Deus está ligada a Israel, através de Judá.
Daniel que havia sido trazido a Babilônia, recebe de Deus um sinal sobre a sequência estabelecida por Deus para o Mundo, incluindo a questão do Reino pelo Messias.
Esta revelação traz em seu interior a questão que era um enigma para muitos dos judeus cativos na Babilônia, em que pese as profecias, agora o Senhor fala com o seu Povo, por um dos seus próprios filhos cativos, Daniel.
Deus trata cada tempo e situação, mas todas estas estão sob o Plano final da Redenção de seu Povo.
O povo de Deus conhecedor da simbologia e metáforas que Deus sempre usou para instruí-los começa a entender e compreender o que Deus lhes falava:
A Esperança de Jeremias voltara.  
Jeremias 31:31Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá”.
Um profeta na babilônia; O SENHOR nos levantou profetas em babilônia.
Jeremias 29:10-15
Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei. Porque dizeis: O SENHOR nos levantou profetas em babilônia.
É tempo de completar a Aliança, com o Fim dos Tempos.
A Igreja aguarda como Israel aguardava a volta do Exílio, a Volta para Sião. Afinal, somos os Filhos de Abraão.
Romanos 9:4 “Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;”
Gálatas 3:7 “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão”. qv Rm 4
O domínio foi dado aos Santos do Altíssimo. 
Era a grande previsão da ação do Servo de Deus , na Cruz (comsumatum est) que libera a redenção, o resgate de todos os cativos do reino parasita do Mal, com a Morte de Jesus Cristo, O Filho do Homem.
Porém este domínio, ou posse se dá com longa luta contra as potestades deste reino do Mal.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;E eu te darei as chaves do reino dos céus;” Mateus 16:18-19
Nossa esperança é sua Vinda.
“E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.” Lucas 21:27
A Vitória e Posse absoluta dos reinos se dará na Segunda Vinda do Filho do Homem. 
“Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.” Lucas 22:69
A Soberania de Deus através do Filho do Homem, na Plenitude dos Tempos (Gl4. 4) estabelece uma vitória decisiva para equilíbrio até a Derrota final, dos reinos humanos e a implantação eternal do Domínio Eterno de seu reino de Justiça, sobre as potestades derrotadas (sob seus pés) e sobre todo Reino Antropológico.
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.”  Daniel 7:13-14
Mas, ainda por um Tempo serão vitimizados até o juízo, porém devem ter bom ânimo, pois O Filho do Homem Venceu o Mundo.
O foco deste estudo, à partir do capítulo 7 é centrado nesta Esperança, no momento em que vivemos grandes contradições, como Igreja, aqui neste Mundo, da mesma maneira, que os judeus foram alentados pela Visão de Daniel a Igreja, pela Eterna e contínua Revelação da Palavra dita por Daniel é instada a ter mais Esperança, pois os reinos passaram a ser do Senhor, muito embora, tudo possa conspirar para um momento grave, e de tomada do “reino” do Mundo de uma aparente posse difícil de ser encerrada, a Visão para os judeus, abriu a possibilidade de encerramento do cativeiro e de manutenção do reino de Judá, como dissera o Senhor.
É o que veremos, ao analisar a Visão.
1º é uma visão dada por Deus a um de seus santos na babilônia
2º é uma visão transcendente aos dias do cativeiro de Judá
3º é uma visão que inclui, a presença do Messias, como Rei e Senhor Exaltado sobre as Nações. 
Como o Senhor, estivesse dizendo: “eu revelo, os meus segredos ao meu Povo!”, pela boca dos meus para fazê-los entender que eu falo com o meu Povo e os resgato, pois domino Céus e Terra.
Daniel 7:13-14  “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
É hora de entendermos o que eu já houvera citado como “mitte” do Livro: Dn 4.26
A Visão é ministrada com a Revelação, solicitada pelo próprio sábio Daniel, ao ser que estava no mesmo ambiente célico, ao dirigir-se a ele Daniel obtém respostas ao eventos, figuras e manifestações que estava observando.
Fica claro, na narrativa de Daniel que ele estava em um ambiente “extra terra”, mas sem conotações extraterrenas, ele consegue vislumbrar que haviam trono e que as figuras tinham importância e estatura que ele pode concluir que eram divinas e poderosas, incluindo Deus e seu Filho.
É importante relatar isto, pois Daniel insere no seu livro a questão, além do cativeiro, mas inclui a visão da eternidade posterior aos eventos ligados a seu povo. Ele, Daniel pôde dar a seu povo, os judeus, uma visão que incluiu:
Daniel 7:22 “Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.”
A grandeza e importância dos judeus, no contexto divino, como povo de Aliança;
A importância do filho do homem, como a escritura Neotestamentária acentuaria, através do Apóstolo Paulo:
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Filipenses 2:9-11
A perspectiva, ainda não considerada de que o seu Deus era o Dominador de todo o Universo;
A noção com exatidão, pela primeira vez, escatológica, da sucessão de fatos que irão acontecer, além da Terra e com todos os povos da terra e com uma parcela do povo da Terra que são: Santos!   
“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade”. Daniel 7:18
“...um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”. Daniel 7:25
A visão do levantamento de um magnifico ser celeste, que seria exaltado pelo Senhor, O Deus Dominador: O Filho do homem.
“...e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.”
É uma visão Neotestamentária, em pleno período da Escritura Veterotestamentária!
Daniel insere, lá nos idos dos anos 550-600 a.C. a volta de Jesus nos ares, mesmo que de forma indireta. É uma magnífica anunciação da esperança messiânica, em tempo de cativeiro alentando o Povo de Deus. 
E anunciando o estabelecimento do reino do Messias, e inaugurando uma nova etapa dos Governos e do Governo de Deus na Terra. 
É a inserção nesta luta dos reinos aqui da Terra, abrindo a contagem de tempos para a sua vinda e domínio sobre todos os Governos do Mundo.
O período é estabelecido na visão de Daniel: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído".
Filho do homem é uma das mais utilizadas formas do próprio Jesus Cristo se autointitular. E era uma das formas utilizadas na elocução profética (veja Ez.16.2).;
Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor. Mateus 12:8
Ele insere, neste trecho de sua narrativa nas Escrituras, pela sua visão, a questão posicional na cronologia (se podemos chamar, assim) Escatológica, posicionando os fatos no Juízo das Nações, e não no Juízo do trono branco. Ap. 20.11.ss
1 Coríntios 15:24-28 “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”
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Segue na 2ª Parte

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