As Naturezas Humana E Divina De Jesus
Lição 7 CPAD
1º Trimestre 2025 - 16 de fevereiro de 2025
Subsídio pastor
e professor Osvarela
Texto Áureo
“Dos quais são os pais, e dos
quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito
eternamente. Amém!” (Rm 9.5).
Prática
Jesus é o eterno e verdadeiro
Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
Leitura Bíblica
Romanos 1.1-4; Filipenses 2.5-11.
Romanos 1.1 — Paulo,
servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de
Deus,
2 — o
qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
3 — acerca
de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4 — declarado
Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição
dos mortos, - Jesus Cristo, nosso Senhor,
Filipenses 2.5 — De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 — que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
7 — Mas
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens;
8 — e,
achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e
morte de cruz.
9 — Pelo
que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o
nome,
10 — para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra,
11 — e
toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Objetivos da Lição:
I) Apresentar o ensino bíblico da
dupla natureza de Cristo;
II) Mostrar as heresias contra
esse ensino: Nestorianismo e Monofisismo;
III) Identificar o perigo dessas
heresias hoje.
Vero Homo Vero Deo
Doutrinas heréticas:
“O
termo heresia, segundo os apontamentos de José D’Assunção Barros (2012, p. 55),
refere-se a “divergências que se estabeleceram no próprio seio do cristianismo
por oposição a um pensamento eclesiástico que tivera sucesso em se fazer
considerar ‘ortodoxo’. Gabriel Anderson Barbosa - Acho interessante esta
conotação.
Destaca-se na história da Igreja
sobre a essência de Jesus, sua unidade hipostática que em alguns momentos
sofreu distorções que resultaram em heresias. É a questão ontológica em
discussão.
A genuína natureza humana vive em
sua perfeita união ao Logos (Verbo).
Nestorianismo - Nestório. Nega a
Unidade pessoal.
Assim nascem as heresias.
Historiando
Observações Históricas
“O assunto que a igreja primitiva
enfrentou é o mesmo que ela tem enfrentado desde então. É irresistivelmente
evidente que Jesus de Nazaré foi de muitas formas inteiramente diferente de
qualquer outra pessoa. Explicar esta diferença foi um enigma para aqueles que O
ouviram e para os pais da igreja dos primeiros séculos. Conseqüentemente, a
igreja primitiva estava cheia de especulações sobre a natureza e pessoa de
Jesus. O que se segue é uma breve visão geral das opiniões que têm sido
sustentadas.” Fred G. Zaspel
Nestorianismo - Nasce em
discussão sobre a theotokos mãe ou genitora de Deus ou christotókos, mãe ou
genitora de Cristo.
Portanto, esta heresia continua
em nossos dias, com total aceitação por parcela da população dita Cristã, não
destacando aqui, a denominação, mas a Confissão.
Há até catedral que mantém o nome
de Theotokos.
Nestorianismo (5º século)
Grande ênfase no fato do corpo
físico de Jesus
Uma reação ao
Apolinarianismo
Condenado pelo Concílio de Éfeso,
431
O Concílio Ecumênico de Éfeso
teve início em junho de 431 e foi marcado, sobretudo, pelo conflito doutrinal
entre o patriarca de Constantinopla Nestório e Cirilo de Alexandria. A
discussão entre as lideranças de Constantinopla e de Alexandria, entretanto,
tive início antes do Concílio. Tal início se deu em 428.
A
concepção nestoriana da existência de duas pessoas em Cristo, assim como duas
naturezas, convinha do zelo exagerado do bispo em separar aquilo que, em Jesus,
era próprio do homem e próprio de Deus. Desacoplar a divindade de Cristo
de sua humanidade, em duas pessoas existindo num único corpo, negando assim a
realidade da encarnação de Jesus e destruindo a chamada união hipostática.
Crê
que Cristo consiste em duas naturezas, uma humana e outra divina, mas que
possui uma única pessoa.
Nestório
admitia que em Cristo havia duas naturezas, contudo, discordava em relação ao
número de pessoas, ao afirmar que, por serem duas as naturezas do Verbo
encarnado, duas também seriam as pessoas.
As afirmações de Nestório a
respeito da duplicidade de pessoas no Cristo foram tidas como errôneas e o
patriarca de Constantinopla, nos termos de Hans Kessler foi “condenado como
‘novo Judas’ e declarado deposto” (KESSLER in SCHNEIDER, 2008, p. 315), além de
ter sido considerado publicamente como herege, sendo “excluído da dignidade
episcopal e de todo e qualquer colégio sacerdotal”. (DENZINGER, 2007, p. 102).
Gabriel Anderson Barbosa
Monofisismo: Nega a dualidade de
naturezas. Fusão após a encarnação, o que é diferente de
possuir as duas naturezas sem detrimento de uma, em especial da divina.
μονογενης - monogenes;
adj. único do seu tipo, exclusivo; usado para os filhos ou filhas únicos (visto
em relação a seus pais) - usado de Cristo, denota o único filho nascido de Deus.
μονος - monos; adj,
sozinho (sem companhia), sozinho, único, somente
Duas escolas de pensamento
monofisitas são o eutiquianismo e o apolinarismo.
O monofisismo ensinava que Cristo
tem uma natureza — uma natureza divina — não duas. O eutiquianismo ensinava
especificamente que a natureza divina de Cristo estava tão misturada com a
natureza humana que Ele, de fato, não era totalmente humano e nem totalmente
divino. O eutiquianismo e o monofisismo são uma negação do ensino bíblico da
união hipostática, de que as duas naturezas de Cristo são unidas, mas
distintas. Os eutíquios seguiram os ensinamentos de Êutiques (378-452), um
líder do século V de um mosteiro em Constantinopla; a palavra monofisismo vem
de uma palavra grega que significa “uma natureza”
Eutiquianismo (Monofisismo; 5º
século)
Monofisismo de Êutiques
(Presbítero) repercutiu antes do Concílio de Calcedônia, mais especificamente
448, quando sua confissão acerca de uma natureza única em Cristo foi mencionada
no Sínodo Endêmico em Constantinopla: “Confesso duas naturezas antes da
união, mas depois da união não considero mais que uma”.
(ÊUTIQUES apud MOINGT, 2008, p. 170).
“Afirma
ele tão impiamente que o Unigênito Filho de Deus, antes da encarnação, tivera
duas naturezas, quanto criminosamente assevera haver nele uma só natureza
depois que o Verbo se fez carne. [...] Não julgue Êutiques ter falado de
maneira correta ou tolerável, [...] que a imprudência deste homem ignorante
extirpe também tal ideia pestífera de seu modo de pensar. (LEÃO MAGNO, 2005, p.
203 e 212).”
Uma confusão da deidade e
humanidade de Jesus, a combinação produziu uma natureza totalmente diferente
Êutique foi
Condenado pelo Concílio de Calcedônia, 451 - “Conforme a Ortodoxia (Cristianismo
histórico; definido em Calcedônia, 451)
Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem
Suas duas naturezas estão unidas em uma Pessoa
Ele é verdadeiramente Deus-Homem
Monofisismo (do grego μονο-
[«único»] e ϕύσις [«natureza»]) é o
ponto de vista cristológico que defende que, depois da união do
divino e do humano na encarnação histórica, Jesus Cristo, como encarnação do
Filho ou Verbo (Logos) de Deus, teria apenas uma única "natureza", a
divina, e não uma síntese de ambas.
Discurso:
Pode parecer recorrente e um
excesso de informações e estudos sobre a natureza de Jesus, mas ainda em nossos
dias há manifestações diárias a respeito de quem é Jesus. Ressaltamos(reescrevo,
ao longo do texto), algo que ensinamos há anos, sobretudo na questão conceitual da visão sobre sarx versus pneuma,
sobre a questão de Jesus homem ou Deus: - o ensino e crença dizia aos judeus
e em especial aos gregos que a matéria, incluindo o corpo humano é má!
A questão de ser primogênito – o
termo quando usado à Jesus, não se refere ao tempo, mas sim a lugar, posição ou
para situar no universo (antes de tudo)humano, pois se Ele criou todas as
coisas Ele existia antes de tudo ser criado e Criador não é criado, Ele cria!
Segundo os gregos colocavam- todas as coisas necessitam de uma causa primária
(Plano), uma causa instrumental (Poder) e uma causa final( Propósito). Jesus
Planejou, Fez e criou por sua própria vontade, como Deus Trino. Veja
Colossenses 1.15 a 17a
Nunca podemos dizer: “quem
foi Jesus”, pois Ele é Eterno com o Pai.
3 — acerca
de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4 — declarado
Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição
dos mortos, - Jesus Cristo, nosso Senhor,
“Dos quais são os pais, e dos
quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito
eternamente. Amém!” (Rm 9.5).
O privilégio final que Paulo
lista é que através da linhagem dos patriarcas veio o próprio Cristo, o Messias
prometido. Paulo escreve que Cristo é, de fato, Deus sobre todos e abençoado
para sempre. O fato de que Cristo é Deus é a própria verdade que Israel como
nação havia rejeitado.
Dos quais são os pais –
Jesus é carne – leia – de quem
são os pais - Quem descende de Abraão, Isaque, etc. Em 2Coríntios
11:31, a frase muito grega que é aqui traduzida como “quem é”, é usada no mesmo
sentido e comparar Romanos 1:25, em grego.
2Coríntios 11:31
31 O Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
31 ο θεος και πατηρ του
κυριου ημων ιησου χριστου οιδεν ο ων ευλογητος εις τους αιωνας οτι ου ψευδομαι
Romanos 1:25
25 Pois mudaram a verdade de
Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é
bendito eternamente. Amém.
25 οιτινες
μετηλλαξαν την αληθειαν του θεου εν τω ψευδει και εσεβασθησαν και ελατρευσαν τη
κτισει παρα τον κτισαντα ος εστιν ευλογητος εις τους αιωνας αμην
Quanto à carne – No
que dizia respeito à sua natureza humana. O texto prossegue colocando a
natureza de Jesus, quanto a sua natureza humana
Cristo veio – Ele
já havia chegado; Ora se Jesus veio Ele chegou para cumprir a promessa da vinda
do Messias.
Jesus é Deus bendito eternamente
O texto bíblico enuncia que Jesus
para encarnar veio na consanguinidade dos antepassados Abraão e outros
patriarcas que são descendentes abraâmicos.
Alguns comentaristas querem dizer
que a doxologia é à Deus O Pai, mas a formatação linguística favorece
plenamente a Jesus como advindo de Abraão. Se o texto fosse realmente uma doxologia
formal, a atribuição de bênção teria vindo no início em grego como em inglês,
"Blessed be God," não temos, então aqui, uma doxologia, mas uma declaração,
que enquanto Cristo é “da” nação israelita “como concernente à carne”, Ele é,
em outro aspecto, “Deus sobre todos, abençoado para sempre.”
A doxologia “abençoado para
sempre” era geralmente adicionada pelos escritores judeus após a menção do nome
Deus, como uma expressão de reverência.
Doxologias normalmente não são
usadas no texto bíblico de forma intrusa no texto, e também não são incomuns
nos escritos de São Paulo, mas tem contexto no texto, quando são citadas, ou
são escritas na ordem regular da frase, como em Romanos 1:25, Gálatas 1:5, ou
então são formalmente introduzidas como em 2Coríntios 11:31; 1Timóteo
1:17.
Mas Paulo cita e faz uma
doxologia a Jesus Cristo no texto:
2Timóteo4.18 E o
Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial;
a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
Obs.:“Nesta
visão da passagem, como um testemunho da suprema divindade de Cristo, além de
todos os pais ortodoxos, alguns dos mais capazes críticos modernos concordam” [Bengel,
Tholuck, Stuart, Olshausen, Filipos, Alford, etc.] [Jamieson; Fausset; Brown,
aguardando revisão]
No texto de Romanos 1.3 O
Apóstolo Paulo apresenta os componentes humano e divino de Jesus Cristo quando
está ressaltando a posição dos judeus, ou a preeminência. dos Judeus, como
segue no capítulo 3 e verso 5 quanto a recepção do Oráculos divino (as
Palavras de Deus) por eles (Romanos 3. 3,4 Acerca de seu
Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, Declarado Filho
de Deus em poder).
O Apóstolo Paulo mostra ao seus
irmãos judeus que Jesus havia honrado toda a raça humana, ao se unir a nós,
homens, em natureza (comunidade dos homens), muito mais ele os
honrou, com quem ele tinha um vínculo mais estreito de união.:
quanto
à carne – isto é, em Sua natureza humana (compare com Romanos 9:5; Jo
1:14); implicando, é claro, que Ele tinha outra natureza, da qual o apóstolo
imediatamente fala.
Em Cristo as naturezas são tão
distintas, que estão ao mesmo tempo unidas na própria pessoa de Cristo: “declara
que Cristo havia descendido dos judeus, declarou sua humanidade real. As
palavras de acordo com a carne, (ou seja, além da carne) acrescentadas,
implicam que ele tinha algo superior à carne; demonstra haver uma distinção
evidente feita entre humanidade e divindade. Por isto Jesus é Único e
pode possuir ambas, por ser Deus. Jesus conecta os dois – humano e divino -, por
isto Paulo diz que o Cristo, que havia descido dos judeus
segundo a carne, é Deus” - citação editada por mim de John Calvin
Descortinando:
“De Quem” e “quem é”
O contexto requer a aplicação
dessa sentença a Cristo, caso contrário não haveria antítese às palavras “segundo a
carne”. – Ed.
Esta dificuldade apofática, usada
por quem não crê na humanidade e divindade de Jesus nesses versículos contém
uma prova tão eminente da divindade de Cristo, que não é de admirar que os
opositores de sua divindade se esforcem com sua máxima habilidade e astúcia
para destruir sua força, usando textos no grego, língua do NT, mas esquecendo
que Paulo destaca que é hebreu de hebreus, como seus irmãos a quem escreve.
Eis o cerne que vai orientar a
questão do texto quanto a origem e ancestralidade de Jesus Filho do Homem, com
nos textos, abaixo:
“Que
seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro
estava?” João 6:62
“Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
grande glória.” Mateus 24:30
Releituras do texto Romanos 9.5
nas diversas versões.
Romanos 9:5
ESV: A eles
pertencem os patriarcas, e da raça deles, segundo a carne, é o Cristo,
que é Deus sobre todos, bendito para sempre. Amém.
NVI: Deles são
os patriarcas, e deles é traçada a ancestralidade humana
do Messias, que é Deus sobre todos, louvado para sempre! Amém.
NASB: de quem
são os pais, e de quem é o Cristo segundo a carne, o qual é
sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém.
CSB: Os
antepassados são deles, e deles, por descendência física, veio o
Cristo, que é Deus sobre todos, louvado
para sempre. Amém.
NLT: Abraão,
Isaque e Jacó são seus ancestrais, e o próprio Cristo era um israelita no
que diz respeito à sua natureza humana. E ele é Deus, aquele que
governa sobre tudo e é digno de louvor eterno! Amém.
KJV: De quem
são os pais, e de quem, quanto à carne, Cristo veio, o qual é
sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
NKJV: dos
quais são os pais e de quem, segundo a
carne, procedeu Cristo, o qual é sobre todos, o Deus
eternamente bendito. Amém.
Proposta de releitura “– Cristo,
que é dos judeus de acordo com a carne, é Deus abençoado para sempre
Há inúmeros texto que citam e
demonstram, em concordância imediata ou distante que Jesus é humano e divino e
o Único nesta condição que recebeu adoração por ser Deus em sua essência absoluta,
com O Pai e O Espírito Santo em unidade como Deus.
Filipenses 2.6 — que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
7 — Mas
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens;
8 — e,
achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e
morte de cruz.
“em forma
de Deus” Forma exterior é a expressão da forma interior. Ou
seja, em qualquer forma Jesus é Deus!
Ressaltamos, algo que ensinamos
há anos, sobretudo na questão conceitual
da visão sobre sarx versus pneuma, sobre a questão de Jesus homem ou
Deus: - o ensino e crença dizia aos judeus e em especial aos gregos que a
matéria, incluindo o corpo humano é má!
No texto em Apocalipse isto fica
demonstrado, apresentando a sua Eternidade e a sua divindade, que nos Céus levou
os seres angelicais a se prostarem para adorá-lo:
Apocalipse
5. 12,14 Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que
foi morto(humanizado), de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a toda a criatura que
está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro,
sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E
os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e
adoraram ao que vive para todo o sempre(eterno).
Os seres angelicais que habitam O
Céu morada de Deus cumprem o que o Pai determinou: 9 — Pelo que
também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
10 — para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na
terra, e debaixo da terra,
11 — e
toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Colossenses 1 declara a plenitude
da divindade em Jesus, algo que agradou ao Pai,(Porque foi do agrado do Pai
que toda a plenitude nele habitasse), como outras vezes O Pai teve prazer N’Ele:
Colossenses
1 16,19 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos
céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é
antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a
cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos,
para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que
toda a plenitude nele habitasse,
Plenitude
- plenitude, aquilo que preenche; totalidade, aquilo que preenche, conteúdo
total.
Isto é posto na Epístola aos
Colossenses, considera- Colossenses
No combate as Heresias na igreja
de Colossos.
A plenitude de Cristo – Jesus é
Deus. Não precisamos acreditar em nada e em ninguém mais.
Este texto mostra que Jesus não é
Deus por investidura ou por geração, mas é Deus Eternamente com o Pai,
como já estudamos.
-
“uma prova tão clara da divindade de Cristo, que ele coloca cria um termo: “Ele
fecha e mura toda avenida de calúnia ou censura”. Comentário de Thomas Coke
citando Proclus
Teofilato considera isso uma
passagem que deve envergonhar Ário, pois o Apóstolo Paulo declara expressamente
que Cristo é Deus sobre todos.
Jesus é o eterno e verdadeiro
Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
Anexo: Esta doutrina apresenta
alguns aspectos, do que já ensinamos: o demiurgo. Demiurgo - criatura intermediária entre a
natureza divina e a humana. Um deus inferior, que emanou do próprio Deus. “Demiurgo –
que, como todas as coisas criadas, carrega em sua essência a alma do Criador. -
Desconhece que foi criado pelo Absoluto, Onipresente Criador, que lhe conferiu
o poder de desdobrar a criação, dando origem à humanidade. No entanto, ao ver-se
extremamente poderoso, capaz de criar a humanidade a partir de sua vontade,
o Demiurgo passou a imaginar ser ele próprio o Absoluto Criador”.
Este entendimento foi uma das
maiores heresias que tentou adentrar no Cristianismo.
Em Edição
Fonte:
Warren Wiersb – Cometário NT vol
1 e 2
Lição EBD – CPAD - Adultos 1º
trimestre 2025
Conhecendo O Apóstolo Paulo E
Suas Cartas
Dicionário Strong
Apologeta - Luan Lessa
Got Questions Ministries
Estudo de Romanos 9:5 – Comentado
e Explicado - by bibliaco
O Tratado Sobre As Duas Naturezas
De Boécio Aspectos Filosóficos Da Contraposição Às Heresias De Êutiques E
Nestório - Gabriel Anderson Barbosa - Faculdade Paulus De Tecnologia E
Comunicação; 2015
A Pessoa de Cristo G.C.Berkouwer
- JUERP
Proclo - Jan Opsomer, 2018, Uma história da mente e
do corpo na Antiguidade Tardia, Cambridge University Press, ed. por Anna
Marmodoro, Anna& Sophie Cartwright
Proclus The elements of Theology
Rumo à sabedoria medieval Uma
exploração dos filósofos da Idade Média - Conselho Editorial/Comite Científico
Manoel Vasconcellos Matteo Raschietti Uellinton Valentim Corsi
A Pessoa de JESUS CRISTO - Fred G.
Zaspel
Almeida Corrigida Fiel | acf - 1994,
1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB)
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