A rede de televisão britânica BBC irritou setores mais tradicionais da Igreja Católica ao exibir uma nova imagem da crucificação de Jesus Cristo, segundo o jornal espanhol El País. Nela, Cristo aparece com os braços para cima, crucificados em lugar das mãos, e as pernas flexionadas.
O produtor do desenho, Simon Elliott, tomou como referência o descobrimento de um esqueleto crucificado próximo de Jerusalém em 1968, o único resgate arqueológico deste tipo e que está na mesma posição da imagem reproduzida pela BBC.
Diversos teólogos se manifestaram contra a imagem por "reinventar" a narração bíblica e "enganar deliberadamente" o público, mas seus responsáveis asseguram que se apoiaram em um intenso trabalho de investigação para construir a versão da crucificação de Cristo.
Mark Goodcare, professor de religião da Universidade de Duke, afirmou que "os romanos crucificavam as pessoas de diversas formas, e este método era um dos mais usados e eficazes". Emtretanto, entidades religiosas alegam que a imagem distorce os fatos e deprecia o significado que cerca a imagem tradicional de Jesus crucificado.
Um achado arqueológico sustenta a tese
A representação tradicional de Cristo crucificado é a de um homem pregado na cruz, de braços estendidos e pernas esticadas, a acompanhar o formato da própria cruz. Mas a descoberta de um esqueleto, em Jerusalém, em 1968, de um homem crucificado na mesma época de Jesus pode contar uma história diferente.
Essa é, pelo menos, a tese dos autores do novo docudrama da BBC
The Passion, que a televisão pública britânica está nesta altura a exibir. Não sem o protesto veemente de alguns grupos de cristãos mais tradicionalistas, que não aceitam alternativas à versão oficial da crucificação.
A nova versão da crucificação avançada na série da BBC sugere que a posição a que Jesus foi sujeito na crucificação era algo diferente da que foi perpetuada pelos artistas do renascimento e do barroco.
De joelhos flectidos
Os estudos do esqueleto descoberto em Jerusalém apontam para que os cravos tenham sido cravados nos antebraços, e não nas mãos, e sugerem também que a pequena trave à qual foram pregados os pés se situasse mais acima do que tem sido representado.
Nesta posição, em que os joelhos estavam flectidos, os pés não serviam de apoio e o peso do corpo recaía todo nos músculos peitorais e abdominais, dificultando e entrecortando a respiração, e acabando por causar a morte por asfixia à vítima.
Este foi até hoje o único esqueleto encontrado de uma pessoa crucificada naquela época que sustenta esta tese. Mas a série decidiu adoptá-la e foi Simon Elliot, produtor da série, que definiu esta como sendo a tese da crucificação de Cristo a apresentar.
Mark Goodacre, professor de religião na universidade britânica de Duke e assessor científico da série, concordou, no entanto, com a ideia e, a este propósito, adiantou, em declarações citadas pelo El País, que "os romanos crucificavam as pessoas de várias formas diferentes e este método [retratado na série] era um dos mais utilizados", porque era também "um dos mais eficazes".
A tese, porém, acendeu um rastilho de protestos por parte de várias organizações cristãs no Reino Unido, como a muito conservadora Christian Voice.
Protestos dos conservadores
Esta organização chegou a mover inclusivamente um processo contra a estação pública, em 2005, quando esta exibiu o musical Jerry Springer- The Opera, que aquela organização cristã considerou blasfema. A decisão do tribunal, conhecida recentemente, não deu no entanto razão à Christian Voice. Em relação à tese da crucificação defendida na série agora exibida, esta e outras associações no género acusam a estação pública britânica de "distorcer os factos e de depreciar o significado que encerra a imagem tradicional de Cristo crucificado", de acordo com declarações citadas pelo diário El País.
Com um elenco de actores muito populares no Reino Unido, a série de quatro episódios relata os factos conhecidos e discute os acontecimentos com base nos materiais escritos disponíveis, nos achados arqueológicos e na sua interpretação por parte de teólogos e historiadores britânicos de referência.
Mais uma vez o homem, tenta desacreditar a Palavra de Deus, porém o importante nesta história, é que Jesus morreu e nos Salvou!
Cumpriu o Plano de Deus e subiu ao Patíbulo da Cruz, por todos aqueles que o aceitam como seu Salvador, inclusive Mr. Simon Elliott e todos da BBC, o que me deixa trite é que na Inglaterra, um dos berços do Protestantismo, uma Televisão Estatal se preste à esta prática, esquecendo-se de suas origens, sendo necessário que a ICAR se pronuncie, contra esta produção.
God save England!
http://dn.sapo.pt/2008/03/18/ciencia/cristo_crucificado_numa_posicao_dife.html
Mais informações:O produtor do desenho, Simon Elliott, tomou como referência o descobrimento de um esqueleto crucificado próximo de Jerusalém em 1968, o único resgate arqueológico deste tipo e que está na mesma posição da imagem reproduzida pela BBC.
Diversos teólogos se manifestaram contra a imagem por "reinventar" a narração bíblica e "enganar deliberadamente" o público, mas seus responsáveis asseguram que se apoiaram em um intenso trabalho de investigação para construir a versão da crucificação de Cristo.
Mark Goodcare, professor de religião da Universidade de Duke, afirmou que "os romanos crucificavam as pessoas de diversas formas, e este método era um dos mais usados e eficazes". Emtretanto, entidades religiosas alegam que a imagem distorce os fatos e deprecia o significado que cerca a imagem tradicional de Jesus crucificado.
Um achado arqueológico sustenta a tese
A representação tradicional de Cristo crucificado é a de um homem pregado na cruz, de braços estendidos e pernas esticadas, a acompanhar o formato da própria cruz. Mas a descoberta de um esqueleto, em Jerusalém, em 1968, de um homem crucificado na mesma época de Jesus pode contar uma história diferente.
Essa é, pelo menos, a tese dos autores do novo docudrama da BBC
The Passion, que a televisão pública britânica está nesta altura a exibir. Não sem o protesto veemente de alguns grupos de cristãos mais tradicionalistas, que não aceitam alternativas à versão oficial da crucificação.
A nova versão da crucificação avançada na série da BBC sugere que a posição a que Jesus foi sujeito na crucificação era algo diferente da que foi perpetuada pelos artistas do renascimento e do barroco.
De joelhos flectidos
Os estudos do esqueleto descoberto em Jerusalém apontam para que os cravos tenham sido cravados nos antebraços, e não nas mãos, e sugerem também que a pequena trave à qual foram pregados os pés se situasse mais acima do que tem sido representado.
Nesta posição, em que os joelhos estavam flectidos, os pés não serviam de apoio e o peso do corpo recaía todo nos músculos peitorais e abdominais, dificultando e entrecortando a respiração, e acabando por causar a morte por asfixia à vítima.
Este foi até hoje o único esqueleto encontrado de uma pessoa crucificada naquela época que sustenta esta tese. Mas a série decidiu adoptá-la e foi Simon Elliot, produtor da série, que definiu esta como sendo a tese da crucificação de Cristo a apresentar.
Mark Goodacre, professor de religião na universidade britânica de Duke e assessor científico da série, concordou, no entanto, com a ideia e, a este propósito, adiantou, em declarações citadas pelo El País, que "os romanos crucificavam as pessoas de várias formas diferentes e este método [retratado na série] era um dos mais utilizados", porque era também "um dos mais eficazes".
A tese, porém, acendeu um rastilho de protestos por parte de várias organizações cristãs no Reino Unido, como a muito conservadora Christian Voice.
Protestos dos conservadores
Esta organização chegou a mover inclusivamente um processo contra a estação pública, em 2005, quando esta exibiu o musical Jerry Springer- The Opera, que aquela organização cristã considerou blasfema. A decisão do tribunal, conhecida recentemente, não deu no entanto razão à Christian Voice. Em relação à tese da crucificação defendida na série agora exibida, esta e outras associações no género acusam a estação pública britânica de "distorcer os factos e de depreciar o significado que encerra a imagem tradicional de Cristo crucificado", de acordo com declarações citadas pelo diário El País.
Com um elenco de actores muito populares no Reino Unido, a série de quatro episódios relata os factos conhecidos e discute os acontecimentos com base nos materiais escritos disponíveis, nos achados arqueológicos e na sua interpretação por parte de teólogos e historiadores britânicos de referência.
Mais uma vez o homem, tenta desacreditar a Palavra de Deus, porém o importante nesta história, é que Jesus morreu e nos Salvou!
Cumpriu o Plano de Deus e subiu ao Patíbulo da Cruz, por todos aqueles que o aceitam como seu Salvador, inclusive Mr. Simon Elliott e todos da BBC, o que me deixa trite é que na Inglaterra, um dos berços do Protestantismo, uma Televisão Estatal se preste à esta prática, esquecendo-se de suas origens, sendo necessário que a ICAR se pronuncie, contra esta produção.
God save England!
http://dn.sapo.pt/2008/03/18/ciencia/cristo_crucificado_numa_posicao_dife.html
A BBC enfrenta acusações de tentar reescrever a história da Páscoa e de enganar a opinião pública ao ignorar as provas bíblicas e a tradicional imagem do Nazareno na cruz. Religiosos afirmam que a emissora britânica ofende gratuitamente a fé cristã.
Os autores do filme "A Paixão" (The Passion) preferiram exibir Jesus crucificado com os braços acima da cabeça, com pregos cravados neles, e os joelhos dobrados, uma decisão de Roma possivelmente para expô-lo ao ridículo.
Fiéis já dispararam a fúria contra o filme, afirmando que a BBC havia absolvido Judas e Pôncio Pilatos - que teriam sido tratados de maneira "muito simpática" - e sugerido que Maria não sabia o que estava acontecendo com ela.
O produtor do filme Simon Elliott disse que a BBC está sendo o mais fiel possível à realidade histórica. Segundo ele, a Bíblia carece de informações precisas sobre a crucificação.
"Ele provavelmente foi posto em um mastro usado para forca e deixado em posição fetal", disse Elliott ao jornal "Daily Mail". A forma como os cristãos conhecem a crucificação de Jesus, diz o produtor, é apenas uma das muitas adotadas pelos romanos àquela época.
Os autores do filme "A Paixão" (The Passion) preferiram exibir Jesus crucificado com os braços acima da cabeça, com pregos cravados neles, e os joelhos dobrados, uma decisão de Roma possivelmente para expô-lo ao ridículo.
Fiéis já dispararam a fúria contra o filme, afirmando que a BBC havia absolvido Judas e Pôncio Pilatos - que teriam sido tratados de maneira "muito simpática" - e sugerido que Maria não sabia o que estava acontecendo com ela.
O produtor do filme Simon Elliott disse que a BBC está sendo o mais fiel possível à realidade histórica. Segundo ele, a Bíblia carece de informações precisas sobre a crucificação.
"Ele provavelmente foi posto em um mastro usado para forca e deixado em posição fetal", disse Elliott ao jornal "Daily Mail". A forma como os cristãos conhecem a crucificação de Jesus, diz o produtor, é apenas uma das muitas adotadas pelos romanos àquela época.
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