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sexta-feira, agosto 19

Papa é Alvo da Onda da Violência na Espanha - UE

A Onda da violência na UE Atinge Até ao Papa.
Lema: "Dos meus impostos, ao Papa: zero!".
O papa era pop, isto mesmo, o Papa Pop morreu, o famoso João de Deus, Karol Wojtyla.
 La Reina e o Rei Juan Carlos foram recebê-lo
Parece que Dom Ratzinger, o atual papa não tem, com todos os escândalos da Igreja Católica Romana, e a sua pouca empatia conseguido o apoio dos fiéis e não é tão Pop.
A sua visita a Espanha, local do mais concorrido santuário do Mundo católico – Fátima -, foi alvo de manifestações, que acabaram em violência, nas praças publicas com enfrentamento dos jovens espanhóis desempregados e desesperançados e descerntes.
Os jovens questionaram a absurda Verba Pública, de milhões de Euros [como aqui]destinada a visita do Papa Bento XVI a Espanha, numa época de crise.
E olhe que ele foi à Espanha para abrir e participar em um evento da Juventude.Surreal!

terça-feira, dezembro 14

Wikileaks - Igreja Católica e Protestantes.

Wikileaks - Igreja Católica e Protestantes.
Parece que os documentos de Julian Assange, atualmente preso na Inglaterra, têm fogo para toda a Sociedade atual, em todos os países do Mundo, entre eles o Brasil.
Não imaginava publicar nada sobre Assange, este australiano que está colocando o mundo sob risco do material com informações secretas  do Mundo diplomático, do Mundo militar mundial e agora chegou a vez das Igreja, inclusive a Igreja brasileira.
A Igreja Católica através de seus líderes, bispos e Cardeais, se pronuncia sobre a Política nacional brasileira e, admire-se, sobre as Igrejas Protestantes [evangélicas, neo-pentecostais, etc..], demonstrando preocupação, atacando mais, do que nunca, colocando todos num só saco de maldades.
Sem maiores comentários iniciais, leia a matéria, publicada na Folha – SP, prestigioso Jornal de São Paulo, com texto de Hélio Schwartsman, de origem judia, articulado, e excelente jornalista, embora muitas vezes discorde frontalmente dos textos de suas colunas, no cerne religioso do assunto, mas com muito de verdade.
Neste ele trata da visão da ICAR através da voz de Dom Odilo Pedro, cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo
14/12/2010 - 07h00

Bolsa Família ajuda, mas distorce sistema político, diz d. Odilo

HÉLIO SCHWARTSMAN -ARTICULISTA DA FOLHA
Para dom Odilo Pedro cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo, o Bolsa Família ajuda as famílias pobres, mas transformou-se numa ferramenta eleitoral que distorce o sistema político.
Essa avaliação, feita em outubro de 2007 ao então cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, consta de telegrama diplomático obtido pelo site WikiLeaks
A organização teve acesso a milhares de despachos.
A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.
Quando questionado sobre o Bolsa Família, dom Odilo afirmou que o programa tem efeitos contraditórios.
Do lado positivo, ajuda concretamente os pobres e faz com que mais dinheiro circule nas comunidades. Se as famílias observarem as regras, mantendo as crianças na escola e as vacinando, o programa pode trazer benefícios de longo prazo.
Do lado negativo, o cardeal ressalta o risco de os beneficiários desenvolverem dependência da bolsa e diz que a associação do programa com o governo federal e o PT o transformou num instrumento eleitoral que distorce o sistema político.
Igreja Católica – Movimentos e os Evangélicos.
Na mesma conversa, dom Odilo afirma que a Teologia da Libertação perdeu força nos últimos anos, deixando de ser um "problema sério".
Ao referir-se à perda de fiéis para evangélicos, dom Odilo diz que a Igreja Católica falhou em sua missão de aprofundar a fé das pessoas.
O desafio agora é fazer com que a igreja seja ouvida, mas, segundo ele, isso é difícil, pois a mídia tradicional não dá muita atenção a mensagens de caráter moral.
Elas não vendem, diz o cardeal, que aproveitou para fazer críticas à Record, do líder evangélico Edir Macedo.
Para dom Odilo, a televisão opera como uma empresa comercial, mas também serve aos interesses dos evangélicos pentecostais.
Num outro despacho, este de março de 2006, o então cônsul-geral em São Paulo, Christopher McMullen, relata a conversa que teve com o então arcebispo da região metropolitana, dom Cláudio cardeal Hummes.
Governo Lula.
Nela, o religioso avalia a gestão de Lula, a quem conhece desde a ditadura.
Dom Cláudio diz que o governo foi bem na macroeconomia. Ele vê o Bolsa Família com mais simpatia do que dom Odilo. Para ele, porém, o que faltava até 2006 era crescimento econômico.
Em relação ao escândalo do mensalão, dom Cláudio diz que Lula "não o merecia". Para o religioso, o presidente foi mal servido por pessoas de seu entorno. Nomeia especificamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Leia o texto do Telegrama, que deu origem a matéria, que está de posse do site do australiano.
Em Inglês:
Wikileaks - Catholic Church and Evangelical Congregations.

sexta-feira, setembro 10

Lamento e choro do Papa - Dom Ratzinger ataca os Evangélicos...

Lamento papal.

Lamenta o papa o crescente abandono de seus fiéis, em busca da Verdade e da comunhão verdadeira com Jesus Cristo, sem intermediários.

É um assunto que esta página já citou muitas e muitas vezes, mas tendo em vista mais uma declaração absolutamente incoerente de Dom Bento, queremos deixar claro que se ele não voltar a suas vistas para a Cruz vazia, cada dia mais ele verá sua Igreja Apostólica Romana, se esvaziando e o pior levanmdo muitos ainda na direção contrária a Verdade e o Caminho e a Vida.
10/09/2010 - 13h19

Papa Bento 16 pede esforço da Igreja brasileira para deter abandono de fiéis

DA EFE, NA CIDADE DO VATICANO
O papa Bento 16 pediu nesta sexta-feira à Igreja Católica do Brasil que não "poupe esforços" para deter o crescente abandono de fiéis e enfrentar, por outro lado, a rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais.
O pedido foi feito durante discurso aos bispos brasileiros, recebidos hoje em Castelgandolfo (a cerca de 30 quilômetros de Roma), na tradicional visita "ad limina" (visita aos túmulos, em livre tradução), realizada a cada cinco anos pelos representantes eclesiais de cada país.
"É observada uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há poucas dezenas de anos não existiam. Isto provoca um crescente abandono por parte de muitos católicos da vida eclesial ou inclusive da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil se assiste à rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais", explicou Bento 16.
Segundo o papa, o afastamento se deve a "uma evangelização, em nível pessoal, às vezes superficial".
"Às vezes, os batizados não são suficientemente evangelizados, por isso são facilmente influenciáveis, já que têm uma fé frágil e frequentemente baseada em uma ingênua devoção", acrescentou.
Por isso, o papa instou que "a Igreja Católica se empenhe na evangelização e que não economize esforços na busca de católicos que tenham se afastado ou de pessoas que conheçam pouco ou nada da mensagem cristã".
O pontífice explicou que, diante "do desafio da multiplicação incessante de novos grupos, nos quais às vezes é feito uso de um proselitismo agressivo", é necessário reforçar o "diálogo ecumênico".
"A falta de unidade (entre as Igrejas cristãs) mina a credibilidade da mensagem cristã divulgada à sociedade", destacou Bento 16, que acrescentou que, por isso, o diálogo agora "é mais necessário do que nunca".
Nossa opinião.
Acho melhor ‘SS’ procurar explicações nos conventos, mosteiros, escolas e outras unidades da ICAR, basta ver as notícias em link, abaixo.
Talvez com seu irmão e seus amigos de coral em sua terra natal.
Mas, parece mais fácil desacreditar as Igrejas Evangélicas, na ótica de Dom Ratzinger, do que procurar voltar ao caminho da Verdade em Jesus Cristo, e não em outros intermediários, tão propalados pela ICAR.
Nós evangélicos não somos agressivos, mas somos vibrantes, porque em nossas mensagens falamos, da Salvação só em Jesus e por Jesus.

domingo, abril 18

UM NOVO REFORMADOR NA IGREJA CATÓLICA?

TEÓLOGO CATÓLICO RECONHECIDO ATACA A AUTORIDADE DE DOM RATIZINGER – BENTO XVI.

UM NOVO REFORMADOR NA IGREJA CATÓLICA?

VENTO CONTRA.

‘A Igreja está na pior crise de credibilidade desde a Reforma’, afirma Hans Küng ao justificar sua mensagem ao episcopado mundial.

Veja os seis pontos defendidos por Hans Küng:

1. Não se calem:

2. Comecem a reforma:

3. Ajam de maneira colegiada:

4. A obediência incondicional só é devida a Deus:

5. Trabalhem por soluções regionais:

6. Peçam um Concílio

At. 15. 1 Então alguns que tinham descido da Judéia...não podeis ser salvos.2 Tendo Paulo e Barnabé contenda..., os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, por causa desta questão....4 E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos[....]6 Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.[...] 10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?11 Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus...12 Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, havia feito por meio deles entre os gentios.13 Depois que se calaram, Tiago, tomando a palavra, disse: Irmãos, ouvi-me:[...]19 Por isso, julgo que não se deve perturbar ...20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

Sob o Título de: A EPÍSTOLA DA DESOBEDIÊNCIA.

Hans Küng, Decano da ICAR, participante com Dom Ratzinger, de maneira excepcional no Concílio de 1962, realizado pela Igreja, [eram os goldens boys da Teologia, da forte vertente alemã, pelo seu Conhecimento, apesar de Jovens, foram admitidos no Evento...] publicou nesta semana passada uma Carta Aberta, na qual ele expõe feridas abertas e que sangram o cerne da Igreja Católica Apostólica Romana.

Embora seja conhecida a sua posição esta Carta Aberta reabre as feridas da ICAR, após reunião anos atrás entre o Emitente da Carta e Dom Ratzinger – Bento XVI. Apesar do juízo demolidor, H. Küng nunca abandonou a Igreja e se manteve fiel ao sacerdócio.

Nota: os dois trabalharam como peritos auxiliando os bispos alemães. Logo no início do pontificado de João Paulo II, Küng teve sua licença de teólogo cassada pelo Vaticano. Ele pôde continuar lecionando em Tubinga [Tübingen], mas não como teólogo católico.

Nesta Carta ele admite os vários problemas da ICAR.

1-Maior Crise da Igreja desde 1517 aC

2-Isolamento de Dom Ratzinger

3-Falta de comunicação de Dom Ratzinger .[Ele foi um teólogo avançado na época do Concílio. Depois, teve outra postura à frente da Congregação para a Doutrina da Fé (Tribunal da Santa inquisição), sob as ordens de Wojtyla.]

Impedimento do Vaticano em realizar Concílios a cada 5 anos

4-Necessidade de Reforma

5-Falta de Renovação da ICAR – “a política de restauração de Bento fracassou...

6-Dificuldade de Dom Ratzinger em abrir a Liturgia para o povo ouvir e entender as Missas

7-Igrejas vazias

8-Ignorancia dos seguidores da ICAR: “quando o público é mantido na ignorância...

9-Esvaziamento e perda de seus seguidores – “Mesmo os encontros papais com a juventude, frequentados sobretudo por grupos carismáticos conservadores, não conseguiram conter a drenagem dos que saem da Igreja...

10-Opinião de Hans é contrária a de Dom Ratzinger no controle de natalidade, no caso específico da África devido a disseminação da SIDA [AIDS];uso de preservativos

11-A questão do Celibato – Consagrado e referendado pó papa Paulo VI, em Encíclica Papal.

12-A Censura a toda voz que se levanta é reprimida pela Cúria que obedece cegamente a Dom Ratzinger. [leia-se ela foi agente para eleição politizada de Dom Ratzinger]

13-Critica a Pompa e riqueza e o uso da Mídia por Dom Ratzinger

14-Questiona a Infalibilidade PAPAL

15-Ataca a questão da Pedofilia – a segunda maior crise da ICAR na Era Moderna

Leia Trechos:

1-“COM A VOLTA À POMPA E AO ESPETÁCULO absorvendo a atenção da mídia, as forças reacionárias em Roma TENTARAM NOS APRESENTAR COMO UMA IGREJA FORTE CHEFIADA POR UM "VIGÁRIO DE CRISTO" ABSOLUTO que combina os poderes legislativo, executivo e judiciário da Igreja em suas mãos apenas.”

2-“ ELE O FEZ NO SENTIDO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS, EM QUE PEDRO NÃO AGIA SOZINHO SEM O COLÉGIO DOS APÓSTOLOS...”

Incita aos Clérigos da ICAR a Iniciar a Reforma, de baixo para cima!

Incita claramente a desobediência, ao indicar o Caminho de tomar decisões colegiadas, decisões regionais, em cada local, iniciar um Movimento para Convocação de um Concílio! Ele cita Pedro e Atos dos Apóstolos, para estas afirmações quanto ao Concílio -

EPÍSTOLA DA DESOBEDIÊNCIA

Em carta aberta aos bispos, teólogo questiona a fidelidade incondicional ao papa e diz que ele deixou de renovar a Igreja.

17 de abril de 2010 | 16h 00

Veneráveis bispos:

Joseph Ratzinger, atual papa Bento XVI, e eu éramos os mais jovens teólogos no Concílio Vaticano II (1962-1965).

Agora somos os mais velhos e os únicos ainda em plena atividade.

Sempre entendi meu trabalho teológico como um serviço prestado à Igreja Católica Romana. Por essa razão, por ocasião do quinto aniversário da eleição do papa Bento XVI, faço este apelo a vocês numa carta aberta. Ao fazê-lo, sou motivado por meu profundo respeito por minha Igreja, que agora se encontra envolvida na pior crise de credibilidade desde a Reforma. Queiram me desculpar pela forma de carta aberta. Infelizmente, não tenho outro meio para alcançá-los.

Minhas esperanças e as de tantos católicos de que o papa pudesse encontrar seu caminho para promover uma renovação em curso da Igreja e uma reaproximação ecumênica no espírito do Concílio Vaticano II infelizmente não se confirmaram.

Seu pontificado mais perdeu que aproveitou oportunidades. Perdeu-se a oportunidade de reaproximação com as igrejas protestantes; de uma reconciliação duradoura com os judeus - em vez disso, recolocou bispos notoriamente antissemitas e cismáticos em comunhão com a Igreja; de um diálogo com muçulmanos numa atmosfera de confiança mútua; de reconciliação com os povos indígenas colonizados da América Latina; de ajudar os povos da África permitindo o uso do controle da natalidade para combater a superpopulação e preservativos para combater a disseminação do HIV. Perdeu-se a oportunidade de fazer do espírito do Concílio Vaticano II a bússola de toda a Igreja Católica.

Este último ponto, respeitáveis bispos, é o mais sério de todos. Por diversas vezes, este papa acrescentou qualificativos aos textos conciliares e os interpretou contra o espírito dos padres do Concílio:

- Trouxe os bispos da tradicionalista Sociedade Pio X de volta à Igreja sem nenhuma precondição;

- Promove a Missa Tridentina medieval por todos os meios possíveis;

- Recusa-se a pôr em vigor a reaproximação com a Igreja Anglicana, exposta em documentos oficiais pela Comissão Internacional Anglicana-Católica Romana;

- Reforçou ativamente as forças anticonciliares na Igreja nomeando funcionários reacionários para postos-chave na Cúria, enquanto nomeava bispos reacionários por todo o mundo.

O papa Bento XVI parece cada vez mais afastado da vasta maioria dos membros da Igreja que presta cada vez menos atenção a Roma e, na melhor hipótese, se identifica somente com seu pároco ou bispo local.

Sei que muitos de vocês estão aflitos com essa situação. Em sua política anticonciliar, o papa recebe pleno apoio da Cúria Romana. A Cúria é competente para reprimir críticas no episcopado e na Igreja como um todo e para desacreditar críticos por todos os meios a sua disposição.

Com a volta à pompa e ao espetáculo absorvendo a atenção da mídia, as forças reacionárias em Roma tentaram nos apresentar como uma Igreja forte chefiada por um "Vigário de Cristo" absoluto que combina os poderes legislativo, executivo e judiciário da Igreja em suas mãos apenas. Mas a política de restauração de Bento fracassou. Todos os seus aparecimentos espetaculares, viagens demonstrativas e declarações públicas não conseguiram influenciar as opiniões da maioria dos católicos em questões controversas. Isso é particularmente verdadeiro com respeito a questões de moralidade sexual. Mesmo os encontros papais com a juventude, frequentados sobretudo por grupos carismáticos conservadores, não conseguiram conter a drenagem dos que saem da Igreja nem atrair mais vocações para o sacerdócio.

Vocês em particular, como bispos, têm razões para um profundo pesar: dezenas de milhares de padres renunciaram ao ministério desde o Concílio Vaticano II, a maioria em razão da regra do celibato. Vocações para o sacerdócio, mas também para ordens religiosas, irmandades e irmandades laicas estão em queda - não só quantitativamente como qualitativamente. A resignação e a frustração estão se espalhando rapidamente tanto pelo clero como pelos leigos atuantes. Muitos sentem que foram abandonados com suas necessidades pessoais e muitos estão profundamente deprimidos com a situação da Igreja. Em muitas de suas dioceses é a mesma história: igrejas cada vez mais vazias, seminários vazios e paróquias vazias. Em muitos países, em razão da falta de padres, cada vez mais paróquias estão sendo fundidas, com frequência contra a vontade de seus membros, em "unidades pastorais" maiores em que os poucos pastores sobreviventes ficam absolutamente sobrecarregados. Isso é antes uma falsa reforma da Igreja que uma reforma de fato!

E agora, por cima dessas crises, surge um escândalo que clama ao céu - a revelação do abuso clerical de milhares de crianças e adolescentes, primeiro nos Estados Unidos, depois na Irlanda, e agora na Alemanha e outros países. E para piorar as coisas, o tratamento dado a esses casos deu lugar a uma crise de liderança sem precedente e um colapso da confiança na liderança da Igreja.

As consequências de todos esses escândalos para a reputação da Igreja Católica são desastrosas. Líderes importantes da Igreja já admitiram isso. Numerosos pastores e educadores inocentes e comprometidos estão sofrendo com o estigma da suspeita que agora se estende sobre a Igreja.

Vocês, reverendos bispos, precisam enfrentar a questão: que acontecerá com nossa Igreja e suas dioceses no futuro? Não é minha intenção esboçar um novo programa de Reforma da Igreja. Isso eu já fiz muitas vezes tanto antes como depois do Concílio. Desejo apenas lhes apresentar seis propostas que estou convencido de que são apoiadas por milhões de católicos que não têm voz na atual situação.

1. Não se calem: mantendo o silêncio ante tantas ofensas graves vocês também se mancham com a culpa. Quando sentirem que certas leis, diretrizes e medidas são contraproducentes, vocês devem dizê-lo em público. Enviem a Roma não profissões de sua devoção, mas apelos em favor da reforma!

2. Comecem a reforma: muitos na Igreja e no episcopado se queixam de Roma, mas eles próprios não fazem nada. Quando pessoas não frequentam mais a igreja numa diocese, quando o público é mantido na ignorância sobre as necessidades do mundo, quando a cooperação ecumênica é reduzida ao mínimo, então a culpa não pode ser simplesmente atribuída a Roma. Quer sejam bispos, padres, leigos ou leigas - todos podem fazer algo pela renovação da Igreja dentro da própria esfera de influência, seja ela grande ou pequena. Muitas das grandes realizações que ocorreram nas paróquias individuais e na Igreja em geral devem sua origem à iniciativa de um indivíduo ou de um pequeno grupo. Como bispos, vocês deveriam apoiar essas iniciativas e, especialmente considerando a situação presente, deveriam responder às justas queixas dos fiéis.

3. Ajam de maneira colegiada: após debates acalorados e contra a persistente oposição da Cúria, o Concílio Vaticano II decretou a colegialidade do papa e dos bispos. Ele o fez no sentido dos Atos dos Apóstolos, em que Pedro não agia sozinho sem o colégio dos apóstolos. Na era pós-conciliar, porém, o papa e a Cúria ignoraram esse decreto. Dois anos apenas após o Concílio, o papa Paulo VI emitiu sua encíclica defendendo a controversa lei do celibato sem nenhuma consulta aos bispos. Desde então, a política papal e o magistério papal continuaram agindo da velha maneira não colegial. Mesmo em matérias litúrgicas, o papa governa como um autocrata sobre e contra os bispos. Ele fica feliz de se cercar deles desde que não sejam mais que figurantes no palco, sem nenhuma voz nem direito de voto. É por isso que, veneráveis bispos, vocês não deveriam agir sozinhos, mas na comunidade dos outros bispos, dos padres e dos homens e mulheres que constituem a Igreja.

4. A obediência incondicional só é devida a Deus: embora em sua consagração episcopal vocês tenham tido de fazer um juramento de obediência ao papa, sabem que a obediência incondicional não deve jamais ser prestada a nenhuma autoridade humana; ela só é devida a Deus. Por essa razão, vocês não deveriam se sentir impedidos por seu juramento de falar a verdade sobre a crise atual que enfrentam a Igreja, sua dioceses e seu país. Seu modelo deveria ser o apóstolo Paulo, que ousava discordar de Pedro como em "resisti-lhe francamente, porque era censurável"! (Gálatas 2:11). Pressionar as autoridades romanas no espírito da fraternidade cristã pode ser permissível e até necessário quando elas não se colocam à altura do espírito do Evangelho e de sua missão. O uso do vernáculo na liturgia, as mudanças dos regulamentos que governam casamentos mistos, a afirmação de tolerância, democracia e direitos humanos, a abertura para uma atitude ecumênica, e muitas outras reformas do Vaticano II só foram alcançados pela pressão tenaz de baixo para cima.

5. Trabalhem por soluções regionais: o Vaticano com frequência tem feito ouvidos surdos a demandas bem fundamentadas do episcopado, dos padres e da laicidade. Isso é mais razão ainda para se buscar soluções regionais sábias. Como todos vocês sabem, a regra do celibato, que foi herdade da Idade Média, representa um problema particularmente delicado. No contexto atual do escândalo dos abusos sexuais, a prática tem sido cada vez mais posta em questão. Contra a vontade expressa de Roma, uma mudança pareceria pouco possível; mas não há razão para uma resignação passiva. Quando um padre, após considerações maduras, deseja se casar, não há razão porque ele deva renunciar automaticamente a seu ministério quando seu bispo e sua paróquia ficarem do seu lado. Conferências episcopais individuais poderiam tomar a frente com soluções regionais. Seria melhor, porém, buscar uma solução para toda a Igreja, portanto.

6. Peçam um Concílio: assim como a conquista da reforma litúrgica, liberdade religiosa, ecumenismo e diálogo entre religiões requereu um concílio ecumênico, agora é necessário um concílio para resolver a escalada de problemas que pede uma reforma. No século anterior à Reforma, o Concílio de Constança decretou que concílios deveriam ser realizados a cada cinco anos. Mas a Cúria Romana conseguiu contornar essa decisão. Está fora de dúvida que a Cúria, temendo uma limitação de seu poder, faria qualquer coisa a seu alcance para impedir a realização de um concílio na presente situação. Assim, cabe a vocês promoverem o apelo por um concílio ou ao menos por uma assembleia representativa de bispos.

Com a Igreja em crise profunda, este é meu apelo a vocês, veneráveis bispos: ponham em ação a autoridade episcopal que foi reafirmada pelo Concílio Vaticano II. Nesta situação urgente, os olhos do mundo estão voltados para vocês. Incontáveis pessoas perderam sua confiança na Igreja Católica. Somente admitindo aberta e honestamente esses problemas e realizando resolutamente as reformas necessárias a confiança poderá ser recuperada. Com o devido respeito, eu lhes rogo que façam a sua parte - com seus colegas bispos até onde for possível, mas também sozinhos se preciso for - no "destemor" apostólico (Atos 4:29, 31). Deem a seus fiéis sinais de esperança e encorajamento e deem a nossa Igreja uma perspectiva para o futuro.

Com calorosas saudações na comunidade da fé cristã,

Do seu, Hans Küng

* Hans Küng, teólogo suíço, é escritor e professor emérito de teologia ecumênica na universidade tübingen, alemanha, escreveu este artigo para o New York Times

_Tradução de Celso M. Paciornik

Estadão – 18/04/2010.

Quem é Hans Küng:

Hans Küng (Suíça, 19 de março de 1928) é um teólogo suíço, filósofo, professor de teologia, escritor e sacerdote católico romano.

Küng estudou teologia e filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roi. Foi ordenado sacerdote em 1954. Continuou a sua educação em várias cidades européias, incluindo Sorbonne em Paris. Sua tese doutoral foi "Justificação: A doutrina de Karl Barth e uma reflexão católica".

Em 1960, Küng foi nomeado professor de teologia na Universidade Eberhard Karls em Tübingen, Alemanha. Juntamente com o seu colega Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), foi apontado como perito pelo Papa João XXIII como consultor teológico para o Concílio Vaticano II.

No final da década de 1960, Küng iniciou uma reflexão rejeitando o dogma da Infalibilidade Papal, publicada no livro Infallible? An Inquiry ("Infalibilidade? Um inquérito") em 18 de janeiro de 1970.

Em conseqüência disso, em 18 de dezembro de 1979, foi revogada a sua licença pela Igreja Católica Apostólica Romana de oficialmente ensinar teologia em nome dela, mas permaneceu como sacerdote e professor em Tübingen até a sua aposentadoria em 1996.

Em 26 de setembro de 2005, ele e o Papa Bento XVI surpreenderam ao encontrar-se para jantar e discutir teologia.

Küng defende o fim da obrigatoriedade do celibato clerical, maior participação laica e feminina na Igreja Católica, retorno da teologia baseada na mensagem da Bíblia.

A UNIVERSIDADE DE TUBINGA;

A Universidade de Tubinga (nome original: Eberhard Karls Universität Tübingen, também conhecida como "Eberhardina") é uma universidade pública localizada na cidade de Tübingen (Baden - Württemberg, Alemanha).

É uma das universidades mais antigas da Alemanha, com reconhecimento internacional nos campos da Medicina, as Ciências Naturais e as Humanidades. Tübingen é uma das cinco clássicas cidades universitárias na Alemanha.

A Universidade está constituída por 14 faculdades, algumas das quais estão subdivididas em departamentos.

  • Teología Protestante.
  • Teología Católica.
  • E outros...

Alguns de seus Principais Professores de Teologia ao longo dos anos:

  • Karl Barth, teólogo cristão suíço
  • Dietrich Bonhoeffer, teólogo luterano, pastor e opositor ao regime Nazista
  • Paul S. Fiddes, Professor de Teología Sistémica e Director do Regent's Park College, Universidade de Oxford
  • Walter Kasper, cardeal da Igreja Católica Romana
  • Hans Küng, teólogo católico romano, crítico com a doutrina católica (actualmente vetado no ensino de Teología Católica Romana)
  • Benedicto XVI Papa, dantes conhecido como Cardeal Joseph Ratzinger
  • Charles-Frédéric Reinhard, político
  • Philip Schaff, historiador da Igreja
  • Miroslav Volf, teólogo cristão na Universidade de Yale
  • Jan Paulsen, presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fonte:

Wikipédia

Wikilingue

Estadão

EFE

Várias fontes

terça-feira, abril 14

CAIU A MÁSCARA!PRESIDENTE-BISPO DO PARAGUAI FERNANDO LUGO RECONHECE NA JUSTIÇA A PATERNIDADE DE UM NIÑO DE DOIS ANOS, GERADO QUANDO ERA BISPO..

BISPO FERNANDO LUGO, PRESIDENTE DO PARAGUAI.

A HORA DA VERDADE!

I Tm.3.2:Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.

Fonte do versículo: Bíblia católica Ave-Maria.

http://www.bibliacatolica.com.br/01/61/3.php

Um número cada vez maior, de bispos ou sacerdotes, da Igreja Católica Apostólica Romana vem ao longo de as últimas décadas, se envolvendo em situações vexatórias em relação ao convívio homem – mulher ou com suas vidas pessoais com relação à quebra do chamado Celibato, seja, por vezes, pelo abandono das vestes sacerdotais, seja por pedofilia, seja por envolvimento variados.
Não acuso ou faço condenação, mas deixo o fato, como reflexão.
O recém eleito presidente do Paraguai teve que admitir que quebrou as regras da Igreja Católica Apostólica Romana, ao assumir a paternidade de um filho.
Primeiro passo errado:
Teve um filho sem ser casado, isto é grave para um homem que dirigia os destinos da Igreja Católica no seu país, e agora dirige o País.
Segundo: quebrou um juramento do seu sacerdócio.
Terceiro: mentiu, por todo este tempo.
Quarto: cometeu o pecado de fornicação.
Quinto: enganou toda a comunidade católica do Paraguai.
Sexto: enganou todo o país, ao não revelar a sua situação, certamente por medo de perder as eleições.

Sétimo: a mãe da criança teve que ir à justiça para reconhecimento da paternidade por parte do Bispo-Presidente Fernando Lugo, já que o Bispo-Presidente não assumiu a paternidade de forma honrosa ou seja, não quis dar nome à criança, registrada só em nome da Mãe Viviana Carrillo!

Fica a pergunta o Papa Bento XVI e seus pares sabiam do fato?
O mais triste é que demagogicamente o Presidente-Bispo havia decidido e estava doando todo o seu salário às criancinhas pobres do seu País, através de Obras de assistências Sociais, enquanto desprezava o pequeno filho gerado pela fornicação. E ainda segundo as notícias entrou com processo aparentemente tentando usar o nome da mãe, para regularizar o escândalo ou minimizar o erro.
Este fato foi o que mais me chamou atenção, hipocrisia total Sr. Presidente-Bispo Lugo!
É patético o fato em si.
A Bíblia diz quem está em pé olhe para que não caia.
No estou acusando o Bispo – presidente, mas fica meio estranho e até mesmo bizarro, acreditar em alguém que esconde algo tão importante assim, a existência de um filho.
O presidente paraguaio ainda usava o colar clerical no exercício do seu mandato, demonstrando que ainda se considerava Bispo!
A própria Igreja Católica Paraguaia considera o fato “uma bofetada na Igreja , diz do bispo do Departamento de Itapúa, Ignacio Gogorza".

Fernando Lugo reconhece filho que gerou quando ainda era Bispo!

EFE – Abril Notícias.
Assunção, 14 abr (EFE).- O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, tramitou hoje através de um advogado o reconhecimento legal como seu filho da criança de quase 2 anos que concebeu quando ainda era bispo e cuja paternidade assumiu publicamente na segunda-feira.
O advogado do líder, Marcos Fariña, realizou o trâmite perante um escritório do Registro Civil do bairro de Villa Aurelia, em Assunção, onde o menor Guillermo Armindo Carrillo tinha sido registrado pela mãe, Viviana Carrillo.
"O que se está fazendo é o reconhecimento por parte do senhor Lugo de Guillermo Armindo como seu filho. Depois, o trâmite da adição de sobrenome iria a julgamento, porque tenho conhecimento de que o menino tem o sobrenome da mãe", disse a jornalistas o oficial do cartório, Oscar Víctor Benítez
O funcionário disse que "o mais importante neste tipo de processo é o reconhecimento", e que, depois, tanto Lugo quanto a mãe da criança, que em 4 de maio fará 2 anos, podem "determinar que sobrenome vai primeiro e que sobrenome vai em segundo".
A HIPOCRISIA:
O advogado de Lugo anunciou também que o governante solicitará a restituição de parte de seu salário, que tinha doado totalmente a obras sociais, para pagar a pensão alimentícia da criança.

Também hoje, o advogado Ivan Andrés Balbuena solicitou, em nome de Viviana Carrillo, ao tribunal da infância de Encarnación, 370 quilômetros ao sul de Assunção, a desestimação do processo de filiação apresentado na semana passada, supostamente com a assinatura da mãe do menor.
"Esclareço à senhora juíza (Evelyn Peralta) que o processo foi apresentado sem minha autorização, já que estava em conversas extrajudiciais a fim de obter o reconhecimento voluntário", afirma a solicitação. EFE

Leia mais:
Fernando Lugo providencia registro Civil de seu filho de dois anos.

A Conferência Episcopal Paraguaia (CEP), emitiu um comunicado pedindo "perdão pelos pecados dos membros da Igreja Católica, tanto sacerdotes como fiéis”.
Agência Estado

O advogado Marcos Fariña realizou, nesta terça-feira, o registro civil do menino Guillermo Armindo Lugo, um dia depois de o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, ter reconhecido ser o pai do garoto, concebido quando Lugo ainda era bispo. Fariña também informou que Lugo "devolverá a si mesmo" a metade de seu salário, ao qual renunciou ao assumir o poder, para fazer frente aos gastos com os cuidados e a manutenção de seu filho.
Enquanto o advogado fazia o registro civil do menino, a Conferência Episcopal Paraguaia (CEP), emitiu um comunicado pedindo "perdão pelos pecados dos membros da Igreja Católica, tanto sacerdotes como fiéis".
Fariña tomou as providências burocráticas no escritório de Registro Civil em Assunção para registrar Guillermo Armindo Lugo, de dois anos de idade. "Recebi uma carta do chefe de Estado que me conferiu poderes para fazer constar no livro a paternidade do menino e nada mais", disse Fariña.
Ele disse que o presidente vai passar a receber a metade de seu salário como chefe de Estado ao qual havia renunciado no dia 15 de agosto de 2008, horas antes de assumir o comando do país. A remuneração é de 15.500.000 guaranis (cerca de US$ 3 mil pelo câmbio atual). "Terá de cuidar da alimentação e de outros cuidados do filho, além do mais, a partir de hoje, (o menino) terá guarda pessoal, feita por suboficiais do regimento de escolta presidencial porque assim diz a lei", acrescentou Fariña
O salário do presidente era entregue ao Instituto Nacional do Indígena (Indi).
O comunicado da Conferência Episcopal pede "perdão pelos pecados dos membros da Igreja, tanto sacerdotes como fiéis" e acrescenta que "como bispos, renovamos nosso compromisso assumido na ordenação episcopal e pedimos a todos os nossos sacerdotes que pratiquem suas promessas".
"Recorremos a todos os fiéis católicos e às pessoas de boa vontade para orar para nos mantermos fiéis a nossa missão sacerdotal e episcopal", diz o comunicado.
Lugo reconheceu na segunda-feira ser o pai do menino, que foi concebido quando o presidente era bispo da diocese do Departamento de San Pedro, a 360 quilômetros ao norte.
"Aqui e agora, ante meu povo e minha consciência, manifesto com a mais absoluta honestidade e sentido de dever, transparência com relação à polêmica suscitada por um processo de paternidade, que tive um relacionamento com Viviana Carrillo. Assumo todas as responsabilidades decorrentes desse fato, reconheço a paternidade do menino", disse o chefe de Estado.

A criança nasceu no dia 4 de maio de 2007 e o ex-bispo católico renunciou ao sacerdócio em dezembro de 2006 para se candidatar à presidência, mas o papa Bento XVI só o exonerou de seus compromissos de castidade, pobreza e obediência no dia 31 de julho de 2008.

Viviana Rosalith Carrillo, atualmente com 26 anos, é do Departamento de San Pedro.

A POSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA PARAGUAIA:
O bispo do Departamento de Itapúa, Ignacio Gogorza, disse aos jornalistas, antes do comunicado da Conferência Episcopal, que a atitude de Lugo "é uma bofetada" para a Igreja Católica.
"A conduta de Lugo de ter mantido uma relação amorosa com uma jovem enquanto era um bispo, para a igreja é uma bofetada. O risco que vemos é que, de alguma forma, o fato tire certa autoridade moral da igreja", acrescentou.
O monsenhor Gogorza, porém, disse que Lugo não pode sofrer sanções da igreja "porque hoje é laico, já não é parte da hierarquia".

Associated Press.

quarta-feira, fevereiro 11

EUTANÁSIA....A MORTE DE ELUANA, UMA VIDA SEM DIREITO A ESCOLHA DE VIVER...

Morreu a jovem Eluana Englaro.

Osvarela

Este obituário, chamada ou notícia da morte de alguém, poderia ser mais um dos tantos que os jornais de todo mundo, publicam diariamente.

Contudo, este tem uma perversa singularidade, trata-se de um assassinato autorizado, nada mais nada menos, pelo pai, o italiano Giuseppe Englaro e família de Eluana.

A jovem Eluana que estava por 17 anos em coma irreversível, em virtude de um acidente de automóvel teve sua alimentação parenteral e hidratação suspensa, por ordem de seu desalmado pai e tutor, por uma convicção imperdoável, de que esta seria sua escolha, ou decisão, disse ele em vida.

Durante vários anos, ou seja, por cerca, de quase uma década, os familiares decidiram pleitear na Justiça uma autorização para deixar a moça morrer sob alegação de que essa seria a vontade dela.

Na Itália, pacientes têm o direito de recusar tratamento, mas não existe uma lei que lhes permita dar orientações sobre qual tratamento gostariam de receber no caso de um dia ficarem inconscientes.

Foi graças a essa brecha que, em 9 de julho de 2008, a Corte de Recursos de Milão aceitou o pedido pela morte de Eluana.

De lá para cá, o caso vinha sendo discutido na esfera judicial com recursos contra a morte de eluana e recursos pró, por parte de seu pai-tutor, o italiano Giuseppe Englaro.

Ora, a ciência médica tem observado e notificado, ao longo dos anos, a volta a vida normal de pessoas que se encontravam em coma, por décadas.

Deixar uma pessoa sem comer e sem beber água, mesmo inconsciente para mim é um assassinato de alto grau.

O governo italiano, através de seu, às vezes, polemico primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ainda redigiu um decreto para impedir a absurda ordem do pai e Eluana, se assim podemos chamá-lo.

Conselho da Itália aprova decreto-lei para impedir eutanásia de Eluana

Depois de horas de discussão, o Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta sexta-feira, por unanimidade, um decreto-lei que proíbe a clínica La Quiete, da cidade de Udine, de suspender a alimentação e a hidratação de Eluana Englaro, 37, há 17 anos em estado vegetativo, informaram os jornais italianos "La Repubblica" e "Corriere della Sera".

Berlusconi diz ter ficado "verdadeiramente surpreso" com a "pressa" dos médicos em agir. "Francamente, não entendo como profissionais que têm que salvar vidas humanas possam se comprometer a realizar uma ação deste tipo, que leva à morte com crueldade, privando o organismo de comida e água." "Nós [governo] somos a favor da vida e da liberdade." Primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi

Mas, o presidente italiano, Giorgio Napolitano considerou o decreto inconstitucional o que impediu o andamento e aprovação do mesmo pelo Parlamento italiano.

Ora, pensem comigo, se Eluana recebia comida e hidratação, leia: bebia ou sugava, não sei como era o processo de hidratação, era um sinal, dado pelo organismo, ainda que frágil, de que ela tinha atividade cerebral, pois o cérebro fazia com que os órgãos internos filtrassem, e realizassem as atividades digestivas e outras necessárias ao organismo vivo para continuar receber a alimentação e hidratação.

Infelizmente a medicina esperava que a jovem assassinada Eluana pudesse viver sem comida e água por mais dez dias, mas devido às condições de seu frágil corpo, não agüentou nem uma semana e ela veio a óbito, na segunda-feira.

Sem alimentação, Eluana deverá levar mais de dez dias para morrer

08/02/2009 - 09h46 - da Folha Online - da Efe, em Roma

“É o segundo dia consecutivo do protocolo de eutanásia que a Justiça italiana autorizou que fosse aplicado a ela. Eluana deverá levar de dez a 20 dias para morrer de inanição e desidratação”.

A Notícia do G1.

Morreu na noite desta segunda-feira (9) em uma clínica na cidade de Udine, Eluana Englaro.

A morte teria ocorrido às 20h10 locais (17h10 de Brasília).

O neurologista que acompanhava o caso de Eluana Englaro, Carlo Alberto De Fanti, disse que a morte será esclarecida somente após a realização de uma autópsia. Eluana teve "uma crise" que acabou antecipando sua morte.

Foi uma crise, ou foi uma desesperada forma de reagir, ao que estava sofrendo:

Estavam lhe roubando o direito de lutar pela sua vida, o corpo humano reage a fortemente contra seu assassinato ou morte por causas naturais, ou acidentais imediatas, até o final esta fantástica máquina criada por Deus, tenta continuar a viver.

Fl.1. 20.ss: segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne resultar para mim em fruto do meu trabalho, não sei então o que hei de escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor; todavia, por causa de vós, julgo mais necessário permanecer na carne.

Leia uma das manchetes daquele momento:

No Brasil:

A Constituição brasileira prevê o direito à vida em seu artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade à igualdade, à segurança à propriedade...”.

Pacto de São José da Costa Rica, que em seu artigo 4º prevê: “Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente”.

O Pacto de São José da Costa Rica entrou para o ordenamento jurídico brasileiro através do Decreto 678/1992 e tem força de norma constitucional, vale dizer, deve ser obedecido por todas as demais leis do país, tal como a Constituição Federal.

“O direito à vida é um direito fundamental do homem, porque é dele que decorrem todos os outros direitos. É também um direito natural, inerente à condição de ser humano. Por isso, a Constituição Federal do Brasil declara que o direito à vida é inviolável. Diz o artigo 5º da Constituição: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida...” (grifei).

"Sabemos que todos os direitos são invioláveis; não existe direito passível de violação. Mas a Constituição Federal fez questão de frisar a inviolabilidade do direito à vida exatamente por se tratar de direito fundamental. Importante lembrar que a Constituição Federal é a Lei Maior do país, à qual devem se reportar todas as demais leis. Além disso, os direitos previstos no artigo 5º da Constituição Federal são “cláusulas pétreas”, isto é, são direitos que não podem ser suprimidos da Constituição, nem mesmo por emenda constitucional”.Alekssandro Clemente.

Discutindo a posição legal-religiosa:

Leia o que isto tem a ver, com a posição dúbia do líder da Igreja Católica Apostólica Romana, nas palavras de Régis Bonvicini, articulista internacional, muito embora seja um liberal em sua forma de pensar sobre o direito à vida e ao aborto, mas é lúcido ao caracterizar a ação de Bento XVI, incongruentemente díspare, entre dois fatos aqui notificados recentemente, este de Eluna, e a revogação da expulsão do líder, em nome da pacificação, do mais recente Cisma da Igreja Católica, alguém [Bispo britânico Richard Williamson], que não acredita que os nazistas não mataram 6.000.000 de judeus.

A inconsistência da mensagem da Igreja Católica, quanto à morte e a vida.

Aceita um que não acredita no genocídio nazista, e defende a vida de Eluana.

Texto [parte editada] de Regis Bonvicino:

“O caso Eluana estampa um conflito entre dois interesses: entre a república e a religião, entre a ciência e a fé, entre a vida sem vida e o sofrimento, entre viver ou morrer.

Se a lei italiana prevê o direito à morte em situações como a de Eluana, a cúria romana não poderia ter insinuado que Beppino Englaro é um assassino.

Bento 16 revogou -- há pouco – a excomunhão do Bispo britânico Richard Williamson, que nega a existência do holocausto, ao dizer que, durante a Segunda Grande Guerra, morreram somente 300.000 judeus, quando foram seis milhões.

Williamson afirma que os nazistas não se valeram de câmaras de gás para assassinar os judeus.

O Doutor Morte, o mais procurado criminoso nazista, não existiu e não se chama Aribert Heim!

Lembre-se que Bento 16 revoga a excomunhão, em nome da “unidade cristã”[nota do editor:como eu já declarei em texto, sobre este assunto], pouco depois do auge da guerra israelo-palestina – o mais agudo conflito atual. Autoriza, simbolicamente, genocídios. Os atos valem mais do que as palavras”. RÉGIS BONVICINO

Repercussões da morte de Eluana:

O cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde da Santa Sé, disse à imprensa italiana:

"Que o Senhor a acolha e perdoe aos que a levaram até aqui”.

Posição dúbia: “a levaram” ou “levaram ao fim- a morte”, Senhor Cardeal?

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que a morte de Eluana Englaro deve ser, para todos, "um motivo de reflexão e de busca responsável pelas melhores maneiras de acompanhar com o devido respeito o direito à vida, ao amor e ao diligente cuidado das pessoas mais frágeis".

No Senado [senão, o mais antigo do Mundo] Italiano:

O ministro italiano da Saúde, Maurizio Sacconi deu a notícia aos senadores durante reunião de urgência que discutia a aprovação de uma lei que iria barrar a morte assistida.

Os senadores fizeram um minuto de silêncio.

Em seguida, o presidente do Senado expressou sua solidariedade a Giuseppe, pai de Eluana, e disse que "este é um momento de reflexão no qual todos, a começar pelos políticos, devem pensar sobre o direito à vida e à morte".

Já o vice-líder da ala conservadora do Senado, Caetano Quagriello, tomou o microfone e disse que "Eluana não morreu, mas foi assassinada". Clareza de posição!

Como manter a vida tem protocolos e definições na Bioética:

Tais como: Cuidados para Prolongar a Vida ou Suporte das Funções Vitais.

Tratamento Extraordinário: Assistência prestada a pacientes que requerem medidas terapêuticas excepcionais para a manutenção e prolongamento de suas vidas

Sistemas que disponibilizam todos ou a maioria dos itens necessários para a manutenção da vida e de saúde. As provisões são feitas para suprir oxigênio, alimentos, água, controle de temperatura e pressão, remoção de gás carbônico e dejetos corporais

Não seria neste enquadramento que o caso de Eluana deveria ser visto, ou vamos esperar mais Eluanas morrerem.

Eutanásia à italiana, desculpe o termo:

O protocolo de eutanásia autorizado pela justiça italiana:

A medida que a Justiça italiana autorizou para a eutanásia de Eluana previa:

-A alimentação dada a ela por meio de uma sonda fosse reduzida gradualmente;

-Suspensão total de nutrição artificial;

-Redução dos medicamentos --exceto pelos anti-convulsivos e sedativos.

O que levou Eluana à morte:

-Na prática, Eluana morreu de inanição e desidratação, o que pode levar várias semanas.

Muito embora o neurologista Carlo Alberto Defanti, que supervisiona o processo, informara no domingo à agência de notícias Ansa que "por enquanto, as condições clínicas são estáveis".

O que é Eutanásia:

Não posso e nem tenho conhecimento científico, para opinar quanto e sobre algumas matérias, mas tenho as minhas convicções cristãs, sobre o direito à vida, que nos é dada por Deus, assim como o limite dos meus anos e de todos os seres humanos.

Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.

Ato ou prática de matar ou permitir a morte por causas naturais, razões de compaixão, isto é, para libertar[???]uma pessoa de uma doença incurável, sofrimento intolerável ou morte indigna[???]. (Tradução livre do original: Beauchamp and Walters, Contemporary Issues in Bioethics, 5th ed)

A Palavra dos que legislam e atuam na área do Direito da vida:

“Desde 1827, com Karl Ernest Von Baer, considerado o pai da embriologia moderna, descobriu-se que a vida humana começa na concepção, isto é, no momento em que o espermatozóide entra em contato com o óvulo, fato que ocorre já nas primeiras horas após a relação sexual. É nessa fase, na fase do zigoto, que toda a identidade genética do novo ser é definida. A partir daí, segundo a ciência, inicia a vida biológica do ser humano. Todos fomos concebidos assim. O que somos hoje, geneticamente, já o éramos desde a concepção”.

O que diz a Bíblia e no que creio:

Sl.139.13.ss: tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe.Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles.

Como cristão serei sempre pela manutenção da vida, pois a própria medicina ainda discute estes limites, seja do início até o final ou cessação da vida!Mas, a Bíblia já respondeu aos limites traçados por Deus para cada vida.

E afinal, eu creio em milagres...

Fonte:

Aleksandro Clemente - Advogado, Pós-graduando em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB/SP.

RÉGIS BONVICINO - nasceu na cidade de São Paulo, em 25 de fevereiro de 1955. Formou-se em Direito pela USP, em 1978. Trabalhou como articulista do jornal Folha de S. Paulo e de outros veículos até ingressar na magistratura, em 1990.Seu trabalho está traduzido para o inglês, espanhol, francês, chinês, catalão, finlandês e dinamarquês.

Portal da família

CONJUR

sexta-feira, outubro 31

31 de OUTUBRO. HOJE É O DIA DA REFORMA PROTESTANTE.


Hoje é o DIA DA REFORMA PROTESTANTE.
31 de outubro de 1517 – 31 de outubro de 2008!


491 anos da Reforma!
- Sola Scriptura, Sola Gratia e o Sola Fide, Solo Christi, Soli Deo Gloria.
- Só a Escritura, Só a Graça, Só a Fé, Um Só Cristo, Só a Deus Glória.

Em 31 de outubro de 1517, afixou, à porta do Castelo em Wittenberg, na Saxônia, as suas 95 Teses.
Em menos de 1 mês elas foram traduzidas do latim para o alemão, o holandês e o espanhol, e já assustavam a igreja em Roma.
Efésios 2.8.
Hoje comemoramos?
Hoje, Dia 31 de Outubro os cristãos evangélicos deveriam lembrar da Reforma Protestante.
A grande a maioria, sequer procura em saber quem eram:
Martinho Lutero, João Hus, João Calvino, Wycliffe, Zwinglio, e tantos e tantos outros, homens que se preocuparam pelos descaminhos da Igreja ao longo dos séculos, e em sua indignação sofreram, morreram, mas deixaram para nós um legado. Alguns foram famosos e outros de forma anônima se deixaram envolver por Deus e Sua Palavra Verdadeira e Fiel.
Alguém disse: “Não é uma questão de idolatria disfarçada de veneração, como alguns segmentos cristãos fazem. É uma questão de lembrança do papel daqueles homens na história, e ainda maior importância deles no plano de Deus para a humanidade”.
Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma.
CACP. Autor :Prof. João Flávio Martinez
- O que a mesma significa para a atual Igreja Reformada?
Quais idéias, que nortearam a Reforma como Movimento continuam atuando no seio da Igreja Reformada.
Parece que precisamos uma reforma no meio da Igreja reformada, deve-se ter em mente as palavras do Lema da Reforma: “do reformado holandês Gisbertus Voetius, à época do Sínodo de Dort: "Ecclesia reformata, semper reformanda", que muitos têm traduzido equivocadamente, mas que quer dizer: Igreja Reformada sempre se mantendo fiel aos princípios da Reforma.”, pois vemos adulterações críticas nas Idéias que fizeram mudar para sempre a Fé em cristo, com as ações de homens como os abaixo citados.
Será que eles estariam contentes com o Rumo da atual Igreja?
Será que Lutero ficaria descontente com a situação da Igreja e pensando: Foi para isso que eu me rebelei?
Estaria Lutero realizando outra Reforma, nos dias atuais?
Li hoje uma frase, dita anônima, a qual transcrevo.

‘Comemore a Reforma Protestante; Pregue as 95 teses de Lutero na porta da igreja católica mais próxima...’ Anônimo (melhor mantê-lo assim) (sic)
Será isto mesmo?

Pensando bem, talvez fosse necessários pregar as 95 teses, com ênfase naquelas que mais precisamos lembrar, em nossos dias, não na porta da Igreja indicada na Frase, mas nas portas, de muitas de nossas, e certas Igrejas Evangélicas ou mesmo em todas as nossas Igrejas.
Para umas como lembrança, para outras como esperança, para outras como documento de vergonha às suas ações em contraposição as idéias de Lutero.
Para as místicas, para as vendedoras de ‘milagres’,para as esotéricas (rosas ungidas e outros pontos de contato), para as que criaram um verdadeiro "Talmude evangélico", para as que estão em meio ao caminho, entre o Evangelho e a religião primeira dos hebreus [ judaizantes do século XXI, um israelismo evangélico], para as vendedoras de ‘prosperidade’, para as vendedoras de ‘ilusões evangélicas’ para outras pentecostais para a verdadeira atuação do Espírito Santo na Igreja, sem trejeitos, sem rodopios, sem saltos, sem ‘visagens’, sem reveladas’, sem ‘routrina’, mistura de doutrina com costume de roupas.
MOVIMENTOS REFORMISTAS NA IDADE MÉDIA.
Haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho.
No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis.
Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica.
Os Valdenses:
No século XII os valdenses, conhecidos como "os pobres de Lyon" ou "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências.
Os Cátaros ou Albigenses:
Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos.
Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia.

O ESTOPIM PARA A REFORMA:
A faísca ignidora, veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a Basílica de São Pedro em Roma [local que já visitei. Fui a Roma e não vi o Papa] estava a todo vapor.

O propagador das Indulgências - Padre dominicano Tetzel:
Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.

Tetzel tinha uma “tabela de preços” para o perdão de pecados:
Bruxaria - 2 ducados
Poligamia - 6 ducados
Assassinato - 8 ducados
Sacrilégio - 9 ducados
Perjúrio - 9 ducados
Tais medidas foram alavanca para Martinho Lutero iniciar e publicar suas teses.

REFORMADORES:
Martinho Lutero: Nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a Igreja Romana em 1521. Em 1546, no dia 18 de Fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. A casa onde morou Lutero é hoje patrimônio mundial da Unesco.
Lutero e a Reforma são as principais atrações turísticas de Wittenberg, no estado de Saxônia-Anhalt, no leste da Alemanha. A pequena cidade de 47 mil habitantes atrai anualmente cerca de 400 mil turistas do mundo inteiro.
Um pouco de História:
A sua conversão aconteceu em 1516-17, sobre a qual ele escreveu o seguinte:
“Ainda que, como monge, eu levasse uma vida irrepreensível, sentia que era um pecador perante Deus, e tinha uma consciência extremamente perturbada. Não podia acreditar que Deus era aplacado com as satisfações que eu lhe dava. Eu não amava, mas sim, odiava a justiça de Deus que pune pecadores e, secretamente, se não com blasfémia, com certeza murmurando muito, estava irado contra Deus e disse: “Como se não bastasse que miseráveis pecadores, eternamente perdidos por causa do pecador original, sejam esmagados por toda espécie de calamidade pela Lei do Decálogo, Deus tivesse de acrescentar dor em cima de dor pelo Evangelho, e também com o Evangelho nos ameaçando com sua ira justa!” Deste modo, eu me irava, com uma consciência furiosa e perturbada. Todavia, persistentemente golpeava aquela passagem de Paulo, querendo ardentemente entender o que ele quis dizer com “a justiça de Deus”.
Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, consenti ao contexto das palavras, a saber: “Porque no Evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé”. Então comecei a entender [que] a justiça de Deus é aquela pela qual o justo vive por um dom de Deus, em outras palavras, pela fé. E este é o significado: no Evangelho, é revelada a justiça de Deus, isto é, a justiça passiva com a qual [o] Deus misericordioso justifica-nos pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”. Foi quando senti como se tivesse nascido de novo e entrado no paraíso por portões abertos. Aqui, me foi mostrada uma face completamente diferente da Escritura. Com base nisso, percorri outra vez, de memória, os textos das Escrituras (...)
E, exaltei minha palavra amabilíssima com um amor tão grande quanto o ódio com o qual antes havia odiado “a justiça de Deus”. Portanto, aquela passagem em Paulo tornou-se para mim verdadeiramente o portão para o paraíso (Prefácio aos Escritos em Latim, LW, 34:336-37). Não é necessário dizer que a descoberta de Lutero da graça bíblica e a sua conversão pessoal alteraram radicalmente sua visão sobre o papado Católico Romano. O evangelho, Lutero argumentou, repudia “a ímpia idéia do reinado inteiro do papa, o ensino de que um cristão deve estar incerto sobre a graça de Deus para com ele. Se esta opinião permanece, então, Cristo é completamente inútil...Portanto, o papado é uma verdadeira câmara de tortura de consciências e o próprio reino do diabo” (LW 26:387).
Lutero decidiu tornar públicas as suas descobertas e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante da sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, no dia 31 de Outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava de ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.
O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes “protestantes” escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais.
Huldreich Zwinglio: Nasceu em 1484 no povoado de Wildhaus, da família de fazendeiros, Zwinglio, recebeu o grau de bacharel em artes estudando nas Universidades de Viena e Basiléia. Antes disso, havia se tornado sacerdote católico onde Glarus foi sua primeira paróquia. Por volta de 1519, já sob a influencia dos escritos de Erasmo e Lutero, começou a pregar em Zurique, contra certos abusos da Igreja Católica e logo em seguida a deixou, convertendo-se.
João Calvino: Nasceu em 1509 na cidade francesa de Nóyon na Picardia. Seu pai era cidadão abastado e por isso se valeu do benefício de estudar na Universidade de Paris. Depois foi estudar advocacia na Universidade de Orleans e em Bourgs. Calvino converteu-se às idéias reformadas em 1533. Foi forçado a abandonar a França por colaborar com a reforma, instalando-se em Basiléia onde terminou sua obra “As Institutas da Religião Cristã”.
João Knox: (1515-72) era padre escocês, cerca de 1540, começou a pregar idéias da Reforma. Em 1547 foi preso pelo exercito Francês e mandado para a França. Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em 1559 voltou a Escócia para liderar um movimento de Reforma Nacional.
João Huss:As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco (hoje País inexistente) João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado.
Erasmo de Rotterdam:
Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambigüidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.

Que Deus nos ilumine nos dias atuais e mantenhamos o modo de agir como o Apóstolo Paulo nos lembra em “Rm 12.1-2: Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
Fonte:

CACP
Observatório eclesiástico
Igreja em Quinta do Conde
Prof. João Flávio Martinez - É um dos fundadores do CACP, graduado em história e professor de religiões.
Pb. José Roberto Costanza - Professor no Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro.

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

Doutrina


O Credo da Assembléia de Deus
A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
1)Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
Pacto de Lausanne – Suíça
Teses de Martinho Lutero
95 Teses de Lutero
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