sábado, novembro 29

A INERRÂNCIA DA BÍBLIA - LIÇÃO 09 – CPAD- 30/11/2008

A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

LIÇÃO 09 – 30/11/2008 AUTOR: Osvarela.
TEXTO ÁUREO:
E DISSE-ME O SENHOR: VISTE BEM: PORQUE EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA PARA A CUMPRIR.Jr. 1.12
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Sl. 119.89-99.
'As Escrituras são autoritativas porque são de origem divina: o Espírito Santo é o seu autor primário’. Paulo Anglada
Partindo de um pressuposto único e irretocável sobre a origem das Escrituras, não há como não acreditarmos na Inerrância da bíblia.
Se o autor primário é o Deus, e sendo Deus incapaz de errar, e a Bíblia é o seu Livro, então não há como dizer que a Bíblia contém erros.
“Hoje, como no passado, deparamo-nos com a mesma tendência geral de diminuir a autoridade das Escrituras. E isso ocorre de duas maneiras: Por um lado, há a propensão em admitir fontes adicionais ou suplementares de autoridade, que tendem a usurpar a autoridade da Palavra de Deus. Por outro lado, há a tendência de limitar a autoridade das Escrituras, negando-a, subjetivando-a ou reduzindo o seu escopo”.
Há Erros na Bíblia?

Sim.
Há erros na Bíblia:
-Erros executados por homens e revelados na Bíblia,.
-Adultério e homicídio perpretado por Davi;
-Holocaustos a Maloque executados por Salomão, no Vale de Tofete.
Jr.7.32: Portanto, eis que vêm os dias, diz o Senhor, em que não se chamará mais Tofete, nem Vale do filho de Hinom, mas o Vale da Matança; pois enterrarão em Tofete, por não haver mais outro lugar....
-Pedro negando a Jesus por três vezes.
Erros de interpretação:
A causa da discussão da Inerrância da Bíblia:
Todas as causas partiram do entendimento humano distorcido da Palavra de Deus e por homens que ao longo de suas vidas entraram pelo desvio doutrinário longe do caminho aberto pelos Apóstolos.

Esta tem sido, sem dúvida, a causa de uma infinidade de heresias e erros surgidos no curso da história da Igreja.
A heresia de Marcião, o gnosticismo, o arianismo, o docetismo, o unitarianismo, e mesmo o arminianismo são todos erros provocados pela dificuldade do homem em submeter sua razão à revelação bíblica.
Todos preferiram uma explicação racional, lógica, em lugar da explicação bíblica que lhes parecia inaceitável.
Assim, Marcião concebeu dois deuses, um do Antigo e outro do Novo Testamento, ele achava que o Deus do AT era um Deus não amoroso, mas cruel incompatível com o Deus do NT, um Deus de amor.
Por isso, também o gnosticismo fez distinção moral entre matéria e espírito. A carne é má portanto Jesus não poderia encarnar-se
Já o arianismo originou-se da dificuldade de Ario em aceitar a eternidade de Cristo.
Do mesmo modo, o docetismo surgiu da dificuldade de alguns em admitir um Cristo verdadeiramente divino-humano, criando um demiurgo – um ser misto de divino e humano.
O unitarianismo, por sua vez, decorre da recusa em aceitar a doutrina bíblica da Trindade.
A Ciência e a teologia, e a Inerrância da Bíblia:
Com o aumento da Ciência, seja a Arqueologia, teorias cosmogônicas, neo-teologias, cosmologias, liberalismo, ciência antropológica e outras tantas.
Além da própria Teologia liberal, questionadora cruel das escrituras, que com seu racionalismo nega a própria base das escrituras, a sua origem divina, sendo assim, pelo seu pensamento, passível de conter erros.
Eles pensam: "nós estamos em uma nova situação histórica, com uma nova consciência da nossa autonomia e responsabilidade para repensar as coisas por nós mesmos. Não podemos mais apelar à inquestionável autoridade de um livro inspirado”.
II Ts.2. 11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira;
A nossa própria condição humana é propensa a questionar tudo se não formos espirituais.
I Co.2.14: Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é [espiritual] discerne bem tudo...
I Co.14.37:
Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
Os homens começaram a questionar a Bíblia Sagrada, em várias áreas:
Como Moisés poderia escrever certas passagens bíblicas, até mesmo sobre as origens de certos perfumes e outros elementos descritos no Pentateuco, encontram erro, por achar que não existiam por onde Israel andou, tudo especulação do erro.
Se não temos mais os autógrafos como podemos ter certeza do que foi originalmente escrito?

E outras tantas perguntas.
Aprendi que:
A Bíblia ou as Escrituras são a Palavra de Deus revelada na História, contudo, ela não teve por objetivo ser escrita para apenas contar a História da Humanidade, mas para ser o Livro de do Deus da História, que através de suas palavras conduz o homem a conhecer a Cosmoggonia, cosmologia, os fundamentos da terra, a complexidade do Universo, para demonstração do Poder do Criador de todas as coisas: Deus!Portanto reconhecendo o propósito essencial das escrituras, entendemos que o seu propósito principal é salvífico!
Tendo plena suficiência e superior autoridade divina em matéria de fé, portanto não podemos discutir a Inerrância com base em pressupostos científicos, mas à luz do Espírito Santo.
A Escrituração:
A Escrituração é fundamental para discutirmos a Inerrância da Bíblia e está entre os pontos atacados por aqueles que querem desvalorizar e encontrar erros na Bíblia.
A escrituração é uma etapa fundamental da Inerrância da Palavra de Deus, por ela ficaram gravadas em texto toda a Revelação dada aos que a Escreveram.
II Tm.3. 14,15: Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus.
Aí, está um ponto que tem sido atacado para incitar a dúvida sobre a Inerrância da Palavra de Deus, defendido por Paulo, ao escrever ao seu filho na fé Timóteo.
Quanto à escrituração, temos que voltar a questão da Inspiração para nos facilitar o entendimento da Inerrância.
toda Escritura é Inspirada por Deus” - “pasa graphe theopneustos.”
Ora, se toda Ela é inspirada por Deus, como Deus deixaria sua Palavra com erros?
Sintética: Deus é o Autor da Bíblia!
Os Séculos [Tempo] e a Inerrância:
Pelo fato do Cânon sagrado ter sido formado durante séculos, e pelo distanciamento dos autores, em alguns casos, muitos se tem aproveitado disto para ao invés de ver a ação divina, ver distorções ou facilitação ao erro.
Contudo o que vejo é uma UNIDADE entre as palavras de Moisés e as de João, entre Jeremias e Pedro, tudo tem sua consonância e eco próprio que faz calar a voz da dúvida e nos da a certeza sobre a Inerrância das Escrituras.
Desta forma os Escritos de um profeta, como os chamamos na Lição passada não foram nunca desconsiderados por nenhum outro escritor bíblico, ao longo dos séculos, e nem por Jesus Cristo, ao contrário, eles e o Senhor pregaram sobre as Escrituras e o Novo Testamento confirma as verdades eternas do Antigo Testamento, demonstrando que nenhuma profecia ou palavra escrita [aqui, considerando inclusive, não só o texto em hebraico ou grego, mas mesmo em nossa própria Língua portuguesa], errou um momento sequer daquilo que aconteceu e vem acontecendo no Reino de Deus.
Quando existe a operação do erro é que se encontra, alguns querendo descaracterizar a Bíblia como contendo erros.
Paulo defende as Escrituras, mais uma vez, explicitando a sanha maligna da tentativa de deturpação da Palavra de Deus:
Rm.1. 16.ss:
Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos...
Gl.3.15.ss:
Irmãos, como homem falo.Um testamento, embora de homem, uma vez confirmado, ninguém o anula, nem lhe acrescenta coisa alguma. Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo. E digo isto: Ao testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não invalida, de forma a tornar inoperante a promessa. Pois se da lei provém a herança, já não provém mais da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão. Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Ora, o mediador não o é de um só, mas Deus é um só. É a lei, então, contra as promessas de Deus? De modo nenhum; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar. De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.
No texto acima, o Apóstolo Paulo mostra além do fato de que não há incompatibilidade entre a Lei e a Graça, que: A PALAVRA DE DEUS NÃO PODE FALHAR [FALHA COMO: OU ERRAR], OU SEJA ELA É INERRANTE.
Por que?

Nm.23. 19: Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?
Job.34. 12: Na verdade, Deus não
procederá impiamente, nem o Todo-Poderoso perverterá o juízo.
Assim nascem perguntas que remetem a questão da transcrição escrita ou mesmo transmissão oral. Com perguntas como:
Os escribas foram fiéis ao escreverem?
A escrituração do que Deus revela, ou pelo menos da parte da Revelação que ele quis, que todos conhecessem, ordenada e providenciada por ele mesmo, é o que hoje nos dá a garantia de que podemos conhecê-lo e reconhecer a Bíblia como Sua Palavra sem erros.
Nós temos certeza da Inerrância pela Revelação que Deus quis dar ao homem, se revelando por suas Palavras.
O autor aos Hebreus ressalta que Deus falou aos pais, antigamente, muitas vezes e de muitas maneiras (Hb. 1.1).
Só sabemos que Deus falou no passado porque houve um registro deste fato, assim como do conteúdo de muito do que ele falou.
Conhecer
para temê-lo e honrá-lo, pois é assim que seremos sábios. Só os loucos podem desprezar esse conhecimento (Sl 110.11; Pv 1.7).
Ora! O Deus que Revela é o Deus que zela:
Jr.1.12:
Então me disse o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.
Ex 34.14: pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso...
Há evidências externas que comprovam a exatidão da Palavra de Deus, muito embora, isto para aqueles que tem fé seja desnecessário:
O Novo Testamento tem como característica principal uma imensa quantidade de escritos e evidências externas. Alguns manuscritos, entretanto, merecem destaque. São eles:

Os papiros - produzidos quando o movimento iniciado pelos discípulos de Jesus ainda era ilegal. Datam dos séculos II e III d.C. e constituem valioso testemunho da veracidade do Novo Testamento, pois surgiram a apenas uma geração dos autógrafos originais.

Seus representantes mais importantes são:

  • p52 ou fragmento de John Rylands (117 - 118 d.C.) - encontrado no Egito, contendo parte do Evangelho de João;
  • p45, p46 e p47 ou Papiros Chester Beaty (250 d.C.) - contendo quase todo o Novo Testamento (o p45 contém os Evangelhos e o livro de Atos dos Apóstolos; o p46, a maior parte das cartas de Paulo; e o p47, parte do Apocalipse);
  • p66, p72 e p75 ou Papiros de Bodmer (175 - 225 d.C.) - igualmente importantes, incluindo-se entre eles Unciais cuidadosamente impressos e com muita clareza (o p66 contém parte do Evangelho de João e data do ano 200; o fragmento p72 contém cópias de Judas e de I e II Pedro; e o p75 contém a mais antiga cópia do Evangelho de Lucas (175 a.C.).

Os Unciais - manuscritos em caracteres maiúsculos, escritos em velino e pergaminho. Constituem os escritos mais importantes do Novo Testamento, dos séculos III a V. Existem cerca de 297 Unciais, entre eles:

  • Códice Vaticano - é o mais antigo dos Unciais (325 - 350 d.C.) e foi desconhecido dos estudiosos bíblicos até 1475, quando foi catalogado na biblioteca do Vaticano; contém a maior parte do Antigo Testamento (versão dos LXX) com os apócrifos e o Novo Testamento em grego;
  • Códice Sinaítico (Álefe) - data do século IV e possui poucas omissões;
  • Códice Efraimita - originou-se em Alexandria, no Egito, em cerca de 345 d.C.;
  • Códice Alexandrino - data do século V;
  • Códice Beza ou Cambridge - cerca de 500 d.C.; é o manuscrito bilíngüe mais antigo do Novo Testamento. Foi escrito em grego e latim;
  • Os Minúsculos - documentos escritos em caracteres minúsculos que datam dos séculos IX ao XV, somando mais de 4000 documentos, entre manuscritos e lecionários (livros muito utilizados nos cultos da Igreja, que continham textos selecionados da Bíblia para leitura, incluindo o Novo Testamento).
O Antigo Testamento da mesma forma e por ser referencial do Novo Testamento é desnecessário citar fontes, plenamente conhecida dos que estudam a Palavra de Deus.
Conclusão:

Poderíamos escrever, muito, sobre a Inerrância da Bíblia, mas como somos homens de fé, cremos que não há nada que possa tirar esta qualidade divina do Livro de Deus, a SUA INERRÂNCIA!

Em uma última frase:
Afirmamos a infalibilidade e inerrância da Bíblia, porque em última análise Deus é o seu Autor, mas “A superintendência do Espírito não eliminou de modo algum as suas características e peculiaridades individuais. Por outro lado, a agência humana também em nada prejudicou a revelação divina. Seus autores humanos foram de, tal modo, dirigidos e supervisionados pelo Espírito Santo, que tudo o que foi registrado por eles nas Escrituras constitui-se em revelação infalível, inerrante e autoritativa de Deus”.
Obs.: Evidências externas:
documentos extra que evidenciam a existência e comprovação.
FONTE:
Apontamentos e estudos do autor
Prof. João Alves – Andrerw Jumper

G. D. Kaufman, ibid.

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