CUIDADO.....
Recente reportagem descreve ataque de morcegos em área urbana muito utilizada por fiéis de várias religiões, que vão até o local conhecido como "monte sagrado" e chamado pelo repórtr de "Monte das oliveiras paulistano".A reportagem destaca que a área é local de preservação ambiental e cercada de grades, que são estouradas pelos que vão até o local para subir aos lugares mais altos, o que por si só já deixa os frenquentadores como "fora da lei", e isto denigre a fé daqueles que vão até ao local para suas práticas religiosas, incluindo os crentes e evangélicos.
É fato conhecido entre irmãos de várias igrejas e até mesmo mostrado em programa de famoso Apóstolo, suas subidas ao monte para consagrar água e orar por pedidos de oração de crentes.
Não faço juízo de valor sobre o ato, mas é necessecário deixar claro que já aconteceram fatos até com prejuízo de vidas de crentes que se aventuraram em subir certos locais para orar.
Cada um deve procurar preservar a si e aos seus liderados e ensiná-los conforme a Bíblia orienta.
Estar perto de Deus não é necessário uma aproximação física subindo montes, mas uma aproximação do coração.Após o sacrifício da Cruz o véu rasgado nos abriu o caminho até ao Santíssimo Lugar, como diz o escritor da Epístola aos hebreus.
Hb.10.19,20,25: Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns...
Sobre o local para orar, Jesus deixou uma lição importante:
Mt.6.6: Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
É claro que encontramos diversas e inúmeras citações sobre Jesus orando nos Montes, mas não há uma expressa orientação, tão clara, como esta que, citamos sobre um local específico de oração.Se você se sente bem em orar no monte, fique à vontade, mas procure ter cuidado para não ser alvo de danos a você e aqueles que lhe acompanham, principalmente irmãs e crianças.Deus nos guarda, mas precisamos de ter discernimento que se não estivermos na direção de Deus e que nos dias de hoje o mal atinge a todos.
Deus atua no monte, na casa, mas se manifesta principalmente na Igreja [aqui como local físico de reunião], basta encontar corações adoradores em espírito e em verdade.
Ec.9. 2,3: Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento. Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade;
Então cuidado.
Leia a reportagem:
Ataque de morcegos isola área de culto religioso na zona leste de SP
19/04/2009
GABRIELA GASPARIN do Agora
Conhecida como "monte sagrado" por fiéis de várias religiões, uma área de proteção ambiental em Cidade Tiradentes (zona leste da capital) está isolada por expor frequentadores a um perigoso risco à saúde: mordidas de morcegos. Com isso, mais de 2.000 religiosos que visitam o local estão precisando orar do lado de fora do terreno.
No primeiro trimestre deste ano, pelo menos 35 pessoas já foram mordidas pelos mamíferos noturnos durante cultos religiosos no local, segundo levantamento feito pela Organização Social Santa Marcelina. A entidade gere, em parceria com a prefeitura, a AMA Fazenda do Carmo, unidade próxima à área verde, que é procurada pelas pessoas mordidas pelos morcegos.
Almeida Rocha/Folha Imagem
O espaço, de propriedade da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), sempre teve a entrada proibida por ser uma área de preservação ambiental.
19/04/2009
GABRIELA GASPARIN do Agora
Conhecida como "monte sagrado" por fiéis de várias religiões, uma área de proteção ambiental em Cidade Tiradentes (zona leste da capital) está isolada por expor frequentadores a um perigoso risco à saúde: mordidas de morcegos. Com isso, mais de 2.000 religiosos que visitam o local estão precisando orar do lado de fora do terreno.
No primeiro trimestre deste ano, pelo menos 35 pessoas já foram mordidas pelos mamíferos noturnos durante cultos religiosos no local, segundo levantamento feito pela Organização Social Santa Marcelina. A entidade gere, em parceria com a prefeitura, a AMA Fazenda do Carmo, unidade próxima à área verde, que é procurada pelas pessoas mordidas pelos morcegos.
Almeida Rocha/Folha Imagem
O espaço, de propriedade da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), sempre teve a entrada proibida por ser uma área de preservação ambiental.
Os fiéis, entretanto, estouram as grades para fazer os cultos.
Com o registro das mordeduras, a área está com a segurança reforçada, segundo a CDHU.
Com o registro das mordeduras, a área está com a segurança reforçada, segundo a CDHU.
Além da recolocação das grades, seguranças ficam na frente do terreno para impedir que pessoas entrem. A prefeitura colocou faixas nas entradas para alertar sobre o risco de transmissão de raiva pelos morcegos.
A Santa Marcelina informou que nenhuma das 35 pessoas mordidas contraiu raiva. Elas foram medicadas na própria unidade de saúde.
Monte das Oliveiras paulistano
O terreno é considerado especial pelos religiosos por ser um dos poucos montes altos ainda despovoados e com vegetação nativa da cidade. Segundo o frequentador Reginaldo Názaro dos Santos, 33 anos, os montes são locais de reza porque, para orar, Jesus procurava o monte das Oliveiras.
De acordo com Eliete Fernandes, educadora ambiental da Santa Marcelina, há sextas-feiras à noite em que o local chega a receber 4.000 visitantes. "A sexta-feira já é a entrada do final de semana, por isso escolhem esse dia".
O frequentador explicou que os fiéis preferem o horário noturno para orar porque há uma passagem na Bíblia que diz que Deus ama aqueles que o procuram na madrugada.
A maioria dos frequentadores é evangélica, mas seguidores de outras religiões, como umbanda e candomblé, também visitam o monte, segundo relatos de fiéis. Eliete explicou que a área começou a ser degradada entre dez e seis anos atrás. "Além de correrem riscos, os religiosos devastam a área para orar.
Segundo ela, eles vêm de excursões de todo o Estado. "Colocamos as placas hoje a amanhã eles tiram e entram de novo. Estamos organizando reuniões com os pastores da igreja para fazer a conscientização sobre os riscos", afirmou ela.
De fora
Os frequentadores do "monte" de Cidade Tiradentes estão indignados com a placa colocada pela prefeitura impedindo a entrada no local.
"É uma coisa errada impedir a gente de entrar. Não desmatamos. Subimos no monte para orar", afirmou a dona de casa Rosângela Santos Lima, 32 anos. Ela afirmou que visita o monte toda sexta-feira há cerca de oito anos e que nunca foi mordida.
Já o cozinheiro Reginaldo Názaro dos Santos afirma que precisa frequentar o "monte" no extremo leste da capital durante 21 dias seguidos para agradecer ao novo emprego que conseguiu.
Ele disse que mora em Itaquera e pega três ônibus para chegar ao local. "Não vou desrespeitar a lei. Vou orar do lado de fora", afirmou.
Assim como Santos, fiéis evangélicos que chegavam à área na sexta-feira precisaram orar do lado de fora.
Todos afirmam que, apesar de verem os animais, nunca foram mordidos por morcegos. "As pessoas feridas devem ser aquelas que não estão com as obrigações espirituais em dia com Deus", supõe o ajudante de pedreiro Luciano Santos, 36 anos.
A aposentada Raimunda Agostinho da Silva, 78 anos, que vende doces e refrigerantes em um trailer na saída do monte, disse que já presenciou pessoas mordidas por morcegos. "Uma vez eu vi uma mulher que saiu com a perna sangrando." Almeida Rocha/Folha Imagem
A Santa Marcelina informou que nenhuma das 35 pessoas mordidas contraiu raiva. Elas foram medicadas na própria unidade de saúde.
Monte das Oliveiras paulistano
O terreno é considerado especial pelos religiosos por ser um dos poucos montes altos ainda despovoados e com vegetação nativa da cidade. Segundo o frequentador Reginaldo Názaro dos Santos, 33 anos, os montes são locais de reza porque, para orar, Jesus procurava o monte das Oliveiras.
De acordo com Eliete Fernandes, educadora ambiental da Santa Marcelina, há sextas-feiras à noite em que o local chega a receber 4.000 visitantes. "A sexta-feira já é a entrada do final de semana, por isso escolhem esse dia".
O frequentador explicou que os fiéis preferem o horário noturno para orar porque há uma passagem na Bíblia que diz que Deus ama aqueles que o procuram na madrugada.
A maioria dos frequentadores é evangélica, mas seguidores de outras religiões, como umbanda e candomblé, também visitam o monte, segundo relatos de fiéis. Eliete explicou que a área começou a ser degradada entre dez e seis anos atrás. "Além de correrem riscos, os religiosos devastam a área para orar.
Segundo ela, eles vêm de excursões de todo o Estado. "Colocamos as placas hoje a amanhã eles tiram e entram de novo. Estamos organizando reuniões com os pastores da igreja para fazer a conscientização sobre os riscos", afirmou ela.
De fora
Os frequentadores do "monte" de Cidade Tiradentes estão indignados com a placa colocada pela prefeitura impedindo a entrada no local.
"É uma coisa errada impedir a gente de entrar. Não desmatamos. Subimos no monte para orar", afirmou a dona de casa Rosângela Santos Lima, 32 anos. Ela afirmou que visita o monte toda sexta-feira há cerca de oito anos e que nunca foi mordida.
Já o cozinheiro Reginaldo Názaro dos Santos afirma que precisa frequentar o "monte" no extremo leste da capital durante 21 dias seguidos para agradecer ao novo emprego que conseguiu.
Ele disse que mora em Itaquera e pega três ônibus para chegar ao local. "Não vou desrespeitar a lei. Vou orar do lado de fora", afirmou.
Assim como Santos, fiéis evangélicos que chegavam à área na sexta-feira precisaram orar do lado de fora.
Todos afirmam que, apesar de verem os animais, nunca foram mordidos por morcegos. "As pessoas feridas devem ser aquelas que não estão com as obrigações espirituais em dia com Deus", supõe o ajudante de pedreiro Luciano Santos, 36 anos.
A aposentada Raimunda Agostinho da Silva, 78 anos, que vende doces e refrigerantes em um trailer na saída do monte, disse que já presenciou pessoas mordidas por morcegos. "Uma vez eu vi uma mulher que saiu com a perna sangrando." Almeida Rocha/Folha Imagem
Um comentário:
Ja frequento o monte ha um tempo não vi e nem oubi indícios de morcego que mordem, o monte e lugar de oração porem nem todos vão no mesmo propósito, não é só noticias de mordida de morcegos tem algo a mais nessa história que de ser revelada.
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