Prédio em construção desaba em Belém
Em meio a protestos, ministros do governo egípcio renunciam.
Apesar do anúncio, oposição exige que Hosni Mubarak deixe o cargo.
Demissões foram foco de discurso do presidente para controlar a população
Obra fica no bairro Nazaré. Construtora avisou a Corpo de Bombeiros que sete operários trabalhavam no local, mas quatro escaparam
Um prédio residencial em construção de cerca de 30 andares desabou em Belém, no Pará, no início da tarde deste sábado (29).
Vídeo desabamento Pará:Localizado no bairro Nazaré, a obra é de responsabilidade da empresa Real Engenharia, que faz um levantamento dos operários que estavam no local na hora do acidente. A empresa já informou ao Corpo de Bombeiros que sete trabalhadores estariam na obra na hora do desabamento, mas quatro escaparam. De acordo com o tenente-coronel Carlos Reis, assessor dos Bombeiros, sete marmitas tinham sido encomendadas para os operários.
Egito situação política grave!El Baradei -Prêmio Nobel da Paz - chefe da Assembleia Nacional para a Mudança
Em meio a protestos, ministros do governo egípcio renunciam.
Apesar do anúncio, oposição exige que Hosni Mubarak deixe o cargo.
Demissões foram foco de discurso do presidente para controlar a população
A televisão estatal egípcia afirmou neste sábado (29) que o gabinete de ministros do Egito anunciou oficialmente a renúncia após dias de protestos da população contra o governo de Hosni Mubarak.
Porém, o anúncio não será suficiente para conter a onda de protestos no país. Mais cedo, antes da declaração oficial, o líder opositor Mohamed ElBaradei, afirmou que Hosni Mubarak terá de sair. Segundo ele, o discurso do presidente foi "praticamente um insulto à inteligência das pessoas." El Baradei, chefe da Assembleia Nacional para a Mudança, chegou na última quinta-feira (27) ao Cairo.
Em um pronunciamento televisionado nesta sexta-feira, Mubarak havia afirmado que um novo governo seria formado neste sábado, além de prometer reformas, após quatro dias de vigorosos protestos em todo o país exigindo sua saída.
Mortes
A agência de notícias Reuters apurou com fontes médicas, hospitais e testemunhas que pelo menos 74 pessoas foram mortas em protestos em todo o Egito. Ainda não há dados oficiais. Segundo o levantamento, 68 mortes foram registradas nas cidades do Cairo, Alexandria e Suez durante os protestos de sexta-feira.
A agência de notícias Reuters apurou com fontes médicas, hospitais e testemunhas que pelo menos 74 pessoas foram mortas em protestos em todo o Egito. Ainda não há dados oficiais. Segundo o levantamento, 68 mortes foram registradas nas cidades do Cairo, Alexandria e Suez durante os protestos de sexta-feira.
Antes disso, fontes de segurança disseram à Reuters que pelo menos seis pessoas, incluindo um policial, havia sido mortas.
Neste sábado, fontes médicas disseram à agência que cerca de 2 mil pessoas ficaram feridas em todo o país, porém com mais protestos em movimento, esse número pode aumentar. Pelo menos trinta corpos foram levados para o hospital de El Damardash no centro do Cairo nesta sexta-feira (28).
Comunicação
Internet e telefones móveis desempenharam um papel fundamental na organização de manifestações contra o regime de Hosni Mubarak, liderados por jovens pró-democracia.
Eles se inspiraram na Revolução dos Jasmins, que em 14 de janeiro, derrubaram o ditador Zine El Abidine Ben Ali.
Mas, em comunicado, a empresa britânica Vodafone confirmou ter recebido a ordem de suspender os serviços de telefonia celular.
O Departamento de Estado dos EUA pediu que o país garanta o acesso às comunicações e respeite direitos inidividuais durante os protestos.
Um dos maiores provedores da rede no país, o Seabone, baseado na Itália, informou que não havia transmissão de dados para dentro ou fora do Egito desde 0h30 no horário local (20h30 de quinta-feira de Brasília), segundo a Associated Press.
Uma pausa para orar
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