terça-feira, maio 31

ASSEMBLÉIA DE DEUS...Tradicional ou Moderna?...

Tradicional ou Moderna?...
Rm.12. 2. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Não quero cizânia, mas quero, apenas esclarecer...

Qual é a face das Assembléias de Deus neste Centenário, para alguns...?
 “...um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele”.
Menos, Notícias Gospel e Isto É, menos...
Mt. 5.13. Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
O Portal Notícias Gospel destaca e trata de uma publicação da Revista Isto É, sobre Pastor da Assembléia de Deus em SP, com uma singeleza caótica, quanto à importância do entrevistado, sem dúvida um líder importante.
Mas, não tão importante, quanto o seu próprio Pai e outros Patriarcas, entre todo o Centenário Rebanho Assembleiano.
Muito embora, a bem da verdade, queiramos ou não, torçam ou não os narizes, é sim um destaque entre seus pares no Ministério que lidera em SP.
Mas, a reportagem publicada requer uma vista mais profunda, sobre alguns traços de pretensa ‘da modernidade’, ali mostrada.
Por isto há pontos a serem destacados, a bem da verdade, não que a matéria seja condenatória ou apresente erros, não quero ser e não sou juiz, nem censor, mas alguns itens precisam ser analisados, sob a ótica histórica da História Centenária das Assembléias de Deus no Brasil, como um todo.
O Centenário é de todos Nós!
Analisando pontos da Entrevista, sob a ótica do conhecimento da História assembleina:
1- a visão um tanto radical, com que a reportagem trata as demais Igrejas Assembléias de Deus no Brasil, ali apresentadas, como radicais, ultrapassadas, por inferência, e a Igreja do Brás, como o novo e paradigma da Igreja bem sucedida.
2-Até o atual Templo da IEAD dirigido pelo entrevistado, é citado como um exemplo de modernidade, advindo da ação do entrevistado, demonstrando desconhecimento das inúmeras Igrejas por este imenso Brasil, com templos modernos e de arquitetura atual: “pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.”
Aliás, templos suntuosos, sempre foram uma característica entre os templos das Assembléias de Deus.
E eu mesmo conheci ainda menino, o templo-sede, do Ministério do Entrevistado.
Absolutamente moderno para a época, com lanchonete estilo americano, com banquinhos coloridos e suntuosos; por dentro as aves voejavam durante os cultos.
Sl.81.3. Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ó Senhor dos exércitos, Rei meu e Deus meu.
Era lindo e extasiante...
3- A  matéria, não consegue distinguir [embora citação - - “Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas.”] qual a dimensão de cada Ministério – O Ministério do Belenzinho [Bairro do Belém-SP] e o Ministério do Brás [Ministério de Madureira].
São duas vertentes do mesmo rio, que se separaram, para correrem em leito próprio desde a década de 80.
A visão da Igreja pastoreada pelo Pastor entrevistado é apontada, como Voz de todas as Assembléias de Deus, o que não é a verdade.
Coloca a voz do Pastor Presidente da CGADB, o Pastor Presidente do Belém-SP, [saída da CGADB, seu berço natural, dali saiu a Convenção Nacional do entrevistado], como o antigo, e pela forma escrita utilizada, passa a ser por analogia o retrocesso, ou o antiquado, sob o lema de Conservador.
Tacão Doutrinário:
1 Co.10. 23. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
A visão de um tacão há muito longe de nossas Igrejas, com Doutrinas mais ferrenhas.
Ainda existe?
Sim, ainda existe sim!Isto é inegável.
Porém, existe em ambas as Igrejas Assembléias de Deus, tanto no Ministério do entrevistado [vide as Igrejas do Interior e mesmo na Capital], que não tem recebido com fervor a forma de condução doutrinaria de Costumes [afinal, costume faz parte da Doutrina.At.15].
Como também, em nossas Igrejas Assembléias de Deus, em todo o Brasil, a despeito de Convenções díspares, temos uma visão Doutrinária, de há muito distanciada do que a reportagem quer tachar e diz: “folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do não pode’.
A Igreja e o Avanço para o Atual:
Nós éramos, como toda a sociedade brasileira era mais rígida, nos costumes e nas roupas, vide as fotos das moças, senhoras, rapazes e homens comuns,[sem falar nos trajes de banho] de qualquer segmento social ou religioso, durante estes anos, desde 1911, passando pelas décadas de 20, 30, 40, 50, 60 até chegar, à época das mudanças nos costumes, em todo o Brasil e no Mundo.
Em 1911, não só os crentes usavam chapéus, mas quase todos os cidadãos brasileiros.
Um Escriturário, um funcionário público, um bancário, por décadas usou terno e gravata.
Até bem pouco tempo, as mulheres não podiam entrar de calças compridas femininas em algumas unidades do Judiciário ou das Unidades Públicas.
Éramos sim, mais rígidos, por uma rigidez natural diferenciadora da própria Igreja.
Esta era a diferença notória dos que se convertiam nas Assembléias de Deus.
E não se espantem: até bem pouco tempo em Peruíbe, litoral do Estado de São Paulo, havia Igreja católica Romana, que proibia a entrada de mulheres de calças e bermudas!
Mas, ainda não há aceitação generalizada em abrirmos nossas Igrejas, nossos templos para o funk’, ou para o pagode, isto é verdade, e não deve ser usado como parâmetro de Modernidade.

Ninguém pode se colocar como pregador de um Evangelho “sem acessórios pesados”. 
Vide reportagem, da semana passada, sobre o fechamento de um Mosteiro na Itália, onde as freirinhas se apresentavam dançando, até Dom Ratzinger, deplorou.
ABERTURA.
Será esta a Abertura que marcará as Assembléias de Deus, à partir do Ano 101?
Penso em escrever sobre isto:
-“Paradigmas a serem vencidos, pelas Assembléias de Deus no Ano 101”.
-Aonde vamos com tanta divisão?
-O Púlpito assembleiano está quebrando?
Ética – Um problema a ser enfrentado nos anos Centenários!
Concluindo:
Afinal, é esta a Igreja que queremos?
É esta a Nossa face verdadeira?
Como legítimo assembleiano, creio que as Assembléias de Deus mudaram ao longo do tempo, em paralelo com a Revelação Progressiva das Escrituras; conhecimento e crescimento crescentes, dos seus líderes e liderados, realizando uma transição, ainda em curso, sem traumas maiores.
-Embora com perdas em alguns momentos, que nos foram dolorosas, como a questão da TV, que afastou, [até para sempre], do meio assembleiano, muita famílias.
Esta e outras questões, como o uso das vestes femininas.
Foi por estas questões, que propiciaram e alavancaram, o aparecimento de Igrejas neopentecostais, mormente, a fase das Comunidades Evangélicas.
Exceto movimentos advindos de outros países.
Como também, propiciou o aparecimento das ‘filhas’ assembleianas, pentecostais, com maior rigidez de costumes, saias extremamente compridas, homens, sem poder usar certos tipos de roupas, ou até mesmo bigode.Os Quacker's nacionais...
Nosso Exemplo:
Assim, como o Movimento Pentecostal adentrando nas Igrejas seculares, trouxe a criação das Novas Igrejas 'Doublê', em nome daquelas Grandes denominações seculares. 
Aliás, os nossos Fundadores, começaram a pregar o Movimento Pentecostal, em uma destas Igrejas e foi necessário procurarem pessoas que aceitaram a Doutrina pentecostal, para iniciar esta que é a maior Igreja Pentecostal do Brasil, quiçá do Mundo!
Na verdade há um padrão definidor, para nós e que já é entendido como naturalmente nosso, mesmo entre a Sociedade brasileira.


O crescimento da Igreja Assembléia de Deus nunca foi medido pelo comprimento das saias, ou da fenda do paletó, pela falta de dança, ou mesmo por falta de música diferenciada e de bons músicos, vide exemplo citado e as nossas belas orquestras formadas de jovens.
Na Congregação que dirijo, sob a mordomia de meu Pastor setorial, iniciei uma Cameratta – pequena orquestra – e já está tocando e todos são adolescentes e jovens.

A nossa liturgia não tem sofrido abalos e mudanças notáveis, de modo geral e isto nunca atrapalhou a entrada de jovens nas Assembléias de Deus, pelo contrário, eu me maravilho pela quantidade de jovens assembleianos, ´s só ver a quantidade de Congressos de Jovens e adolescentes, realizados por todo o Brasil.
Nunca houve evasões ou abandonos em massa por Costumes assembleianos.
Nunca tivemos problemas de novos vocacionados ao Ministério e a maioria dos nossos pregadores são jovens, e há até dificuldade de escolha para convida-los.
A Obra Missionária Brasileira no Exterior, realizada pelas Assembléias de Deus não tem dificuldades de arrebanhar Missionários, moços e moças, jovens casais, para enviar ao Campo, pelo contrário, há dificuldade de aloca-los aonde eles querem ir.
Modismos passam, mas a Igreja fica. 

Leia a reportagem...

Samuel Ferreira é destaque na revista Isto É:


Um pastor moderno entre os radicais”.

Um dos líderes da AD, a maior e uma das mais conservadoras igrejas evangélicas do Brasil, Samuel Ferreira rompe tradições, libera costumes e atrai fiéis para o seu templo
O evangélico desavisado que entrar no número 560 da ave­nida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembleia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extratemplo, ver tevê, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros.
A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.
No templo do Brás, porém, às 19h30 do domingo 15, um grupo de cerca de vinte fiéis fazia coreografias, ao lado do púlpito, ao som de uma batida funkeada. Seus componentes – mulheres maquiadas e com cabelos curtos tingidos, calça jeans justa e joias combinando com o salto alto; homens usando camiseta e exibindo corte de cabelo black power – outrora sofreriam sanções, como uma expulsão, por conta de tais “ousadias”. Mas ali eram ovacionados por uma plateia formada por gente vestida de forma parecida, bem informal.
Palmas, também proibidas nas celebrações tradicionais, eram requisitadas pelo pastor Samuel de Castro Ferreira, líder do templo e um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele, 43 anos, casado há vinte com a pastora Keila, 39, e pai de Manoel, 18, e Marinna, 14. “A maior igreja evangélica do País está vivendo um redescobrimento.” [sic???-inserção nossa]
Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola.
Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores.
Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens.
Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.
Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás.
Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder.
Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas.
Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições.
Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.
Sua Assembleia do “pode” tem agradado aos fiéis.
“Meu pai não permitia que eu pintasse as unhas, raspasse os pelos ou cortasse o cabelo”, conta a dona de casa Jussara da Silva, 49 anos. “Furei as orelhas só depois dos 40 anos. Faz pouco tempo, também, que faço luzes”, afirma Raquel Monteiro Pedro, 47 anos, gerente administrativa. Devidamente maquiadas, as duas desfilavam seus cabelos curtos e tingidos adornados por joias pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.
Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que ‘tuita’ pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI.

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

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