segunda-feira, agosto 11

Lição 7 CPAD - Uma Igreja que não teme a perseguição EM EDIÇÃO 17/AGOSTO

Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição

1ª Parte - EM EDIÇÃO

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Data: 17 de agosto de 2025

Texto Áureo

Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).

Prática

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis:

1) a Igreja será perseguida;

2) Deus a protegerá.



Leitura Bíblica

Atos 5.25-32; 12.1-5.

Atos 5. 25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.

26 — Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).

27 — E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:

28 — Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.

29 — Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.

30 — O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.

31 — Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.

32 — E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

Atos 12. 1 — Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;

2 — e matou à espada Tiago, irmão de João.

3 — E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.

4 — E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.

5 — Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

Objetivos da Lição: 

I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Introdução:

A Igreja nasceu sendo incansavelmente perseguida, por ser primeiramente considerada uma seita(no sentido ruim da palavra), ou como uma divisão não oficial do judaísmo, bem como, por usar um nome – Jesus Cristo – como seu Senhor e rei que fora perseguido e morto pela ação do Sinédrio [sob ciúmes, pelo intenso e rápido crescimento e adesão ou conversão de judeus a doutrina cristã] e por ter sido morto, em uma das tantas acusações, por ser conhecido como Rei, o que colocava o judaísmo em dificuldades diante das autoridades que dominavam a Palestina sob a bandeira do Império Romano.

Ao longo da História Mundial a Igreja sofreu a mesma incansável perseguição e opressão, muitas vezes sem alívio por parte de seus perseguidores.

Os primeiros cristãos (e outros ao longo da História) sofreram a perseguição que culminou com a morte de lideranças, de apóstolos, de diáconos e de multidões de crentes cristãos, por professar o Nome de Jesus Cristo.

O que podemos esperar é: a perseguição jamais se dará por encerrada, pois a Igreja representa para as potestades que não conseguiram deter seu fundador nas ânsias da morte – Jesus – continuarão a perseguir incansavelmente a Igreja.

Algumas vezes sob parâmetros de fala legalidade, com acusações de quebra de alguma Nomia, outras vezes por decretos que impedem a profissão de fé, seja publicamente ou sob o manto do teto do lar e por vezes sob acusações inventadas e apoiadas em algum regime sob a ideia que o Estado é quem determina a legalidade do culto.

Muitas vezes, e quase sempre por regimes autoritários que impedem o culto a um Deus, que impedem a crença a não ser no próprio Estado.

Sugiro a leitura do texto do link:

https://estudandopalavra.blogspot.com/2011/09/china-igreja-sofre-retaliacao-do.html

διωγμος - diogmos; n. m. perseguição

διωκω - dioko; v. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar; correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás; perseguir (de um modo hostil);  de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém – perseguir - ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo; sem a ideia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém; metáf., perseguir

εριθεια - eritheia; n. f. propaganda eleitoral ou intriga por um ofício -  aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia -  partidarismo, sectarismo.

Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota uma perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em Cristo, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)

Destaque sobre a perseguição da Igreja e a Jesus Cristo:

Αιγυπτος - Aiguptos; n. pr. loc. Egito (país ocupando o canto noroeste da África) = “estreitos duplicados”.

- metaf. Jerusalém, pois a perseguição de Cristo e seus seguidores pelos judeus é semelhante ao tratamento dos egípcios aos judeus

ανεσις - anesis; n. f. alívio, relaxamento - dito de uma condição mais tolerável em cativeiro, mantido em confinamento menos vigoroso - alívio, descanso, em referência à perseguição ou opressão

Segue em continuação!

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