sábado, agosto 31

CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO.LIÇÃO 09 – 3º TRIMESTE - CPAD – 2013

CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO.
Subsídio e Estudo: Pr. Osvarela
Paulo afirmou que a"palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" 1 Co 1.18
O poder da Cruz se vive reconhecendo que nela Jesus morreu, em nosso lugar.
Filipenses 3 18. “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo”.
Filipenses 3 17-21. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Cruz de Cristo – Marco da vitória.
"com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" 1 Co 1.17.
Esta é Fase doutrinária de Paulo, conhecida como a fase final da teologia paulina, diferenciada da fase antioquena (a Teologia da eleição), esta é a – fase da Teologia da Cruz!
Filipenses 2.8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Eis apresentado, o Paulo efesino.
Preservando a teologia antioquena, lembrando Fp 1. 1-6 PAULO e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, [...] Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
Esta fase doutrinária de Paulo se destaca, quanto à inserção do sacrifício vicário de Jesus Cristo, O Senhor, e sacrifício executado, na Cruz!
É a expressão consumatória, através do hino de Fp 2,que se insere na Teologia da primeira geração dos cristãos.
É a doutrinação, aos Filipenses da dependência da Cruz de Cristo, nesta que foi a primeira comunidade gentio-europeia cristã.
Atacada por judaizantes (adotantes do legalismo – Nomia – com os atoa aparentes, tais como, a Circuncisão), e com viés gnóstico notados na defesa apologética de Paulo numa vida tricotômica, sob o marco da Cruz.
A Cruz de Cristo é o símbolo da liberdade do homem, do vaticínio da morte eterna.
O símbolo da redenção de toda a Federação dos homens.
A Cruz de Cristo é o ponto decisivo do evento cristológico primevo, da Fé cristã.
É a ligação desta Fé autentica ao Espírito e ao Amor, que regem a comunidade amorosa dos Filipenses.
Nela, Jesus Cristo executou a plenitude do plano divinal de redenção da Humanidade.
A defesa da Cruz é a forma de voltar o olhar da comunidade de Filipos para o cerne da Obra da Salvação: O sacrifício vicário, cantado no capítulo 2.
Rm. 2. 9-11 ... Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
A percepção deste trecho da Epístola paulina nos dá a certeza, que da mesma forma, que os maus obreiros, os pregadores aproveitadores, contenciosos e gananciosos, agora Paulo entra na defesa do Evangelho, no momento mais intenso e definitivo: A Obra da Salvação.
Paulo informa que iria insistir, num tema necessário, a manutenção da alegria entre os de Filipos.
Ele inicia o discurso deste trecho de sua epístola, um combate aos contradizentes:
1,2. RESTA, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;
Da mesma forma, Paulo destaca o assunto, quanto à ação deste grupo, é hora de destacar a sua atuação, com as seguintes palavras: “...cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”.
É a citação deste trecho, que nos afiança a atividade deste agrupamento dos crentes, entre a igreja neófita do primeiro século.
Muitos até pela cultura inserida no consciente, pelo nascimento e vida entre a cultura helênica (grega) poderiam ser induzidos, e desviados do “alvo” principal:
Visão da carne – Visão do Espírito.
Nesta fase da vida da igreja, Paulo exorta sobre, um perigo da introdução da filosofia gnóstica, entre os que rodeavam a igreja de Filipos, querendo incluir, no conteúdo cristão, forjado na Cruz seus conceitos teogônicos, eivados de filosofia helênica.
“O Gnosticismo significa "a crença na Salvação pelo Conhecimento" (Joan O'Grady).
“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.
Paulo coloca claramente, que a figura do Cristo da Cruz é a figura que conservará a esperança escatológica, como “mitte” da Salvação.
Conceitualmente o Gnosticismo grego, sob a bandeira dos filósofos, bem conhecidos por Paulo.
O Gnosticismo talvez fosse a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os gnósticos acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas. Got questions
Desta forma, o apóstolo apresenta as defesa da integração do homem, com plenitude tricotômica, sem a divisão proposta pelo gnosticismo.
Combatendo uma aparente igualdade de ensino dos gnósticos, que também criam no ser antropológico tricotômico:
“O corpo e a alma, produtos de poderes cósmicos, são partes do mundo e estão sujeitos às forças cegas do destino. O espírito, ou o pneuma, é a porção da substância divina que se liberta através do conhecimento. Como espírito liberta, alma adquire capacidade para superar o corpo (que é mau)”. Eudaldo Freitas Medrado
Quanto à salvação, o Gnosticismo ensina que salvação é adquirida através da posse de conhecimento divino que liberta o ser das ilusões da escuridão.
Esta proposição vai contra a pregação do Evangelho pregado pelo apóstolo Paulo:
1Te 5:23 - E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois, o final dos salvos em Cristo é a redenção N’Ele.
Gl. 6. 12-14   Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
Se alguém quiser gloriar-se, que se glorie na Cruz de Cristo e não na Lei e suas obras, tendo que ter uma vida santa, no corpo, na alma e no espírito.
A Apologia Legalista E O Viés Gnóstico.
 “Os apologistas consideravam o gnosticismo como produto da combinação entre filosofia grega e o cristianismo, é a helenização aguda do cristianismo”. Adolf Harnack
Paulo destaca um trecho da fala comum da filosofia helenista/romana, com viés da filosofia gnóstica, que se introduzia no meio da igreja primitiva, com conteúdo da capacidade e sabedoria humana.
Podemos comparar a palavra central desta epístola – gozo – Chara – com o pensamento dos filósofos, que a interpretavam como uma subdivisão do prazer, como crédito aqueles que alcançavam o “conhecimento”.
Não é de forma inapropriada, ou sem foco que ele fala que buscava o conhecimento, desprezando todo o conhecimento humano, que possuía, até mesmo o declarando como esterco.
Ele dizia:
vs. - “pela excelência do conhecimento, de Cristo Jesus, meu Senhor!”
O gnosticismo consistia, essencialmente, na tentativa de fundir as revelações dadas por meio de Cristo e seus apóstolos com os padrões de pensamento já existentes, o cristianismo tornar-se-ia apenas mais outro culto misterioso greco-romano.
Paulo sabia muito bem, deste perigo, e antes de qualquer avanço no centro da igreja, tirando o valor do gozo em Cristo Jesus e a consequente ressurreição e vida eterna, os notifica do perigo.
Confrontando os Inimigos da Cruz
Corpo abatido em corpo glorioso.
“Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.
Combate diretamente, com a verdade dos que vivem em Cristo, terem a consciência e a esperança da transformação do corpo abatido, em um corpo glorioso, desfazendo a herética proposição filosófica/gnóstica, que queria enganar a consciência espiritual, com o discurso:
O que se faz no corpo, não atinge a vida espiritual!
É um alerta, que cabe muito bem nos nossos dias, quando muitas doutrinas parecidas ou transvertidas, tem procurado introduzirem-se na vida doutrinária da Igreja.
Isso está acontecendo pela boca de muitos mensageiros, que se auto intitulam em “profetas” de uma nova doutrina.
Efetivamente, para os gnósticos, existem dois deuses: o deus criador imperfeito, que eles associam ao Jeová do Velho Testamento e outro, bom, associado ao Novo Testamento. O primeiro criou o mundo com imperfeição, e desta imperfeição é que se origina o sofrimento humano, tendo a humanidade sido aprisionada neste mundo pelo mesmo.
Desta maneira Paulo ataca a percepção do “conhecimento” (sophia), sobre conhecer O Senhor.
Pois, nesta epístola o Apóstolo Paulo se esmera em destacar o Kurios, termo utilizado para dignificar a autoridade de Jesus Cristo, como Senhor.
Enquanto, os que ele chama “que tem por deus o ventre” posicionavam indiretamente, a Divindade celeste em dois tipos de seres.
Que pensavam assim:
-“Efetivamente, para os gnósticos, existem dois deuses: o deus criador imperfeito, que eles associam ao Jeová do Velho Testamento e outro, bom, associado ao Novo Testamento. O primeiro criou o mundo com imperfeição, e desta imperfeição é que se origina o sofrimento humano, tendo a humanidade sido aprisionada neste mundo pelo mesmo”. Rogério Bastos
 - vs. 21.Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.
Paulo consolida, neste trecho da Epístola seu pensamento, contextual quanto ao entendimento, de um Deus Uno consubstanciado em Deus Pai, filho e Espírito Santo.
Filipenses 3 5-11. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Paulo avisa aos de Filipos sobre a Salvação só em Jesus, O Senhor, em detrimento de uma salvação trazida pela gnsose ("saber" – na gnose,a questão fundamental é a "perfeição" (teleiõsis), pelo conhecimento - ou o autoconhecimento, que liberta a consciência do homem, pode fazê-lo salvo!)
“um movimento dedicado à obtenção de um conhecimento genuíno maior, por meio do qual, se cria, poderia ser obtida a salvação” R.N. Champlin.
Cuidado.
Paulo cuidava par que a igreja de Filipos não se torna-se uma igreja de crentes indulgentes.
É um aviso para cada um de nós:
-Não sejamos legalistas;
-Não sejamos indulgentes;
-Não sejamos acomodados;
-Não sejamos crentes nominais;
-Não afirmemos ser cristãos, mas não andando de acordo com o modelo do serviço de Cristo;
-Não tomemos a liberdade de filhos, e vivamos conforme o “ventre” nos pede, façamos tudo que este quer; vivendo nossos próprios desejos;
-Não pensemos que o praticado pelo corpo, não atingirá a nossa alma, e espírito;
-Não só afirmemos que somos cristãos, mas andemos no modelo dos que tem o por passagem para a Salvação, não as nossas próprias obras, mas o efeito da Obra da Cruz de Cristo.
Se agirmos de tal maneira, seremos considerados, aos olhos de Deus, Inimigos da Cruz!
Pois, ali se espelha a humildade, o desapego, a tudo e a toda filosofia de vida, ou prazeres, mas ali se vê a plenitude da humilhação, sem legalismo ou apelo ao direito que o Filho de Deus abdicou, sem deixar de ser Deus.
Cuidado, há ainda muitos que se fazem inimigos da Cruz, cujo destino é a perdição!
E na busca de sua própria “glória” entram em confusão espiritual, ou a trazem ao meio do Povo de Deus.
Tanto estes, quanto, nós mesmos, necessitamos de entender o que Paulo diz: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

Confrontemos os inimigos da Cruz, enquanto é tempo.

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