DONS DE ELOCUÇÃO
LIÇÃO
05 – CPAD 04 DE MAIO DE 2014
AUTOR SUBSÍDIO - Osvarela
“Se alguém falar, fale
segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder
que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem
pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém”. 1 Pedro 4:11
1 Coríntios 12:7-12
Mas
a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
Porque
a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo
Espírito, a palavra da ciência;
E
a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de
curar;
E
a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de
discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação
das línguas.
Mas
um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer.
Porque,
assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo
muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
1 Coríntios 14:26-32
Que
fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação.
E,
se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito
três, e por sua vez, e haja intérprete.
Mas,
se não
houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
E
falem dois
ou três profetas, e os outros julguem.
Mas,
se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o
primeiro.
Porque
todos podereis
profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam,
e todos sejam
consolados.
E
os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
Anexo 1:
Línguas estranhas -faladas pelos
discípulos- são "novas línguas"
(Kainai; glossai, δαιμονια εκβαλουσιν
γλωσσαις λαλησουσιν καιναις Marcos 16:17,
onde Jesus promete o dom).
Outras
línguas, diferindo da
língua comum (eterais glossai Atos 2:4, só aqui é empregado este termo),
"tipos" ou "variedades de línguas" ( κυβερνησεις γενη γλωσσων - glosson genh 1 Coríntios. 12:28)
Ou simplesmente, "línguas" (glossai - αι γλωσσαι εις
σημειον εισιν ου ... , 1 Coríntios. 14:22)
Singular "língua" (glosssa, γαρ λαλων γλωσση ουκ
ανθρωποις λαλει αλλα τω θεω 14:2, 13, 19 27, em que as
passagens em "língua desconhecida".
Falar em línguas é chamado (Γλωσσολαλιά - glossai).
(Atos 2:4; 10:46, 19:6;. 1Co 14:2, 4, 13, 14, 19, 27)
Paulo usa também a frase "orar em a
língua" (προσεύχονται στη γλώσσα),
como equivalente a "orando e cantando com o espírito" ( τι ουν εστιν προσευξομαι τω πνευματι προσευξομαι δε και τω νοι ψαλω τω πνευματι ψαλω δε και τω νοι , e que a faz diferente em sua formação e entendimento 1 Coríntios . 14:14, 15).
A pluralidade e o termo
"diversidade" das línguas, bem como a distinção entre línguas de
"anjos" e línguas "de homens" (1 Cor. 13:01) aponta para
diferentes manifestações (falar , orar, cantar), de acordo com a
individualidade, educação e humor do falante, mas não para várias línguas
estrangeiras, que são excluídos pela descrição de Paulo.
Etimologia
Elocução - [Do lat. elocutio, onis. Ideia de 'elocução', usar pref. fras(e)- e suf.
-frase, -loquia, -loquente.]. sf. Modo de expressão oral ou escrito;
Eloquência - sf. Capacidade de
expressar-se facilmente; [Do lat. ‘eloquentia’.
Sin.ger.: magniloquência. Ant.ger.: ineloquência.]; Arte ou poder de persuadir
pelo discurso. Fig. Expressividade convincente da fisionomia e dos gestos: a
eloquência do silêncio.
Eloquente - Fig. Que é
expressivo, convincente (sorriso eloquente); Persuasivo [ antôn.: Antôn.:
inconvicente, inexpressivo. ]
Locução [Do lat.
locutio, onis] - s.f. Expressão, forma particular de linguagem: locução viciosa,
proverbial, familiar. Gramática - Grupo de vocábulos que equivalem a uma só
palavra: locução adverbial, prepositiva, conjuntiva. - sf. 1. Modo particular
de falar no que diz respeito à seleção das palavras e ao encadeamento do
discurso;
Modo
particular de falar no que diz respeito à articulação e à pronúncia;
O
ato de falar ou de dizer um texto para ser gravado ou transmitido ao vivo
Locução verbal-
Gram.
Locução formada por um verbo auxiliar e um verbo principal no infinitivo,
gerúndio ou particípio passado, na qual se expressam nuanças da flexão
temporal, ou se estabelece um contexto temporal que não tem expressão nas
flexões normais do verbo principal. [Ex.: vou sair (por eu sairei); está
andando (por ele anda [numa ação contínua]); já teremos saído (por nós
estaremos no futuro num momento em que já saímos).]
Eloquente -[F.: Do lat. eloquens,entis. Sin.ger.: magniloquente. Ant.ger.:
ineloquente.] Que é dotado de eloquência, que se exprime bem ao falar
(orador eloquente);
Os Dons De Eloquência
Não extingais o Espírito.
Não desprezeis as
profecias.
Examinai tudo. Retende o
bem.
1
Tessalonicenses 5:19-21
A prática
A narrativa do versículo:
Que fareis
pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
Nos
mostra como se realizava uma adoração típica do período da primeira Era entre
os cristãos daquela época:
Com
salmos – cânticos
Com
ensino – doutrina
Com
revelação -
Com
língua -
Com
interpretação -
Era
uma reunião da qual o cristão saía edificado!
Esta
deve ser a nossa preocupação com os nossos cultos.
...faça-se tudo decentemente e com
ordem. 1 Coríntios 14:40
Responsabilidade e
controle pessoal
E os espíritos dos profetas estão
sujeitos aos profetas. 1 Coríntios 14:32
Falar
ou afirmar que está falando de Deus, ou que Deus está falando através de sua boca, é de
grande responsabilidade.
Por isto, Os dons de elocução, ou de expressão, os dons orais tem esta magnitude de responsabilidade.
Por isto, Os dons de elocução, ou de expressão, os dons orais tem esta magnitude de responsabilidade.
A
eloquência é uma característica de fala humana.
As
neoescrituras citam a eloquência natural e a eloquência advinda dos dons.
- Natural
O caso Apolo.
E
chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem
eloqüente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e,
fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor,
conhecendo somente o batismo de João. Atos dos Apóstolos 18:24-25
- Dom do Espírito.
Apóstolo Pedro. Um novo
homem, um novo comportamento, após o batismo com o Espírito Santo
Pedro, porém,
pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes:
Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e
escutai as minhas palavras. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu
coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens
irmãos? ... e recebereis o dom do Espírito Santo;Porque a promessa vos diz
respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos
Deus nosso Senhor chamar. ... ; e naquele dia agregaram-se quase três mil
almas,... E em toda a alma havia
temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos .Atos
dos Apóstolos 2:14;37-43
O Perigo no Uso Dos Dons
De Eloquência
Falar
ou afirmar que está falando o que Deus está falando através de sua boca é de
grande responsabilidade. Os dons de elocução, ou de expressão, os dons orais
tem esta magnitude de responsabilidade.
Assim,
os que possuem este dom podem expressar as vontades divinas de forma audível, com
entendimento na língua daqueles que ouvem, em suas próprias línguas, na língua
do que profetiza.
Reside
nesta forma o perigo de uso e descontrole do que tem o dom em utilizar-se da
mesma forma de expressão para falar o que Deus não falou!
É
notório nas escrituras paulinas um fato:
Dentre
os dons de eloquência, o dom da profecia é considerado o destaque e é preciso
considerar isto e uma consequência do uso dos dons pela e na Igreja:
As profecias são um dom com período perene. Isto
é, só tem utilidade aqui e agora, na Igreja caminhante.
“...mas havendo
profecias, serão aniquiladas” 1 Coríntios 13:8
Faz-se
necessário analisar e apontar, que esta visão seja entendida pelo que possui o
dom maior o dom da profecia. Assim como os demais dons exceto o amor.
O
que exerce o dom da profecia e dos demais de eloquência necessita exercê-lo com
Amor.
Línguas
Variedade de Linguas
Dom de Línguas – falar em línguas
não-naturais, mas espirituais, provindas diretamente de Deus e não da aprendizagem ou do inconsciente humano.
Conteúdo
profético. “Assim por lábios gaguejantes,
e por outra língua, falará a este povo”. Isaías 28:11 a palavra gaguejante
está no conteúdo etimológico de glossalália. q.v. a etimologia dos
diversos Estudos do assunto deste autor Osvarela
Por
isto, ninguém pode ser ensinado a falar em línguas.
O
dom de Línguas é primariamente um dom do Espírito para a adoração privada e
revestimento de poder. Ele é para o relacionamento no mundo transacional.
Requisitos no uso de
línguas
É
um assunto que já apontamos e escrevemos sobre ele nos estudos anteriores.
Apontamos
aqui, mais um ponto:
A
Bíblia orienta ao que o tem que busque adquirir outro dom que complemente o dom
de Línguas: O dom de Interpretação.
Por
isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 1
Coríntios 14:13
Língua Desconhecida
É
importante esta condição.
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo,
profetizar, e não
proibais falar línguas”.1 Coríntios 14:39
O
dom de língua como entendido e crido entre, nós, os pentecostais infere a
condição da glossolalia, ou seja, falar em uma língua não inelegível, por quem
ouve.
Porque,
se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto.
Que farei,
pois? Orarei com o espírito, mas
também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 1 Coríntios 14:14-15
As
línguas é um dom dirigido a Deus e não ao homem (veja abaixo a ação conjunta
com o dom de Interpretação), as línguas são designadas para oração pessoal, e
louvor ao Senhor.
Porque
realmente tu dás bem as graças, mas o outro
não é edificado.
1 Coríntios 14:17
Por
isto, as conceituamos na forma expressa neste parágrafo, como uma forma de
expressão total e expressamente espiritual, sob a condição que o homem não seja
a sua meta, ou seja, o centro de sua ação deve ser o espírito e não a mente
humana. Temos que fazer uso das línguas estranhas com consciência e de forma
que haja entendimento racional quando o fazemos.
A
êxtase espiritual em línguas não nos pode tirar o raciocínio, ou seja, o entendimento,
mesmo que não entendamos o que elas signifiquem, mas podemos entender que o
nosso espírito está sendo edificado e o Senhor adorado.
É
um meio de fortalecimento espiritual, pois o meu espírito está orando bem.
Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito
ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. 1 Coríntios 14:14
É-nos
necessário entender:
As línguas, das quais Paulo era conhecedor e
falava muito mais do que qualquer crente de Corinto, é uma forma de permissão
concedida pelo Espírito (Dou
graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Coríntios 14:18) para a comunicação não-conceitual direta com
Deus, que é Espírito.
É
por isto que Paulo se expressa daquela maneira.
Apesar
de vermos isto acontecer em nossos dias.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas
o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4
Algumas
correntes querem descaracterizar este mover espiritual, apontando ao acontecimento
de Atos dos Apóstolos 2.8, colocando as línguas como usadas com fins
evangelísticos. Não há evidencia nos textos bíblicos sobre esta afirmação, a
não ser por sentido derivativo.
O
fato evangelístico esta no texto, que utilizamos nestes parágrafos, nos qual
Pedro (cheio do Espírito Santo) explica o fenômeno das línguas, aos que estavam
pasmos com o que ouviram e por este discurso explicativo eles foram convencidos
e aceitaram ao Evangelho de Jesus Cristo.
Ali
os ouvintes, medos, persas, elamitas e de outras nações e etnias puderam
entender em sua própria língua o que os discípulos que pela primeira vez
receberam o batismo com o Espírito Santo falavam em línguas desconhecidas entre eles.
No
entanto, os de Israel se maravilharam com o que aconteceu.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão
a Deus; porque ninguém o entende, e em
espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação,
exortação e consolação. O que fala em língua
desconhecida edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:2-4
Paulo
deixa claro e nisto acreditamos nesta possibilidade e na possibilidade da fala
extática sem conhecimento da língua ou que esta seja inteligível em qualquer
idioma conhecido.
“De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis”; 1 Coríntios 14:22
E
o faz com aproveitamento, ou seja, se a língua desconhecida, como escreve Paulo,
fosse apenas para entendimento de algum descrente, eles:
Primeiro: ouviriam imediatamente
em sua própria língua, aquilo que oque tem o dom fala;
Segundo: não haveria necessidade
de buscar o dom de interpretação;
Terceiro: não haveria necessidade
do uso do outro dom, mais completo, segundo Paulo, o dom de profecia, para que
houvesse entendimento dos descrentes.
Quarto: o falar em línguas não
seria, digamos, tão impactante, a ponto de causar uma comoção, que levaria o
descrente a entender o que houve como loucura, o que ocorre, pois ele busca,
após o impacto, entender o que se fala, mas não consegue. “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em
línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais
loucos?” 1 Coríntios 14:23
Quinto: falar em línguas é um
tipo de “oração”. É a oração do espírito do homem. E é validada por Paulo: “...o que fala em língua desconhecida não fala aos
homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em
espírito fala mistérios.”
Poderíamos
inferir esta forma de entendimento para o “cantar” em línguas. Seria apenas uma
forma de métrica ou forma melódica de falar em línguas.
Sexto: poderíamos considerar
como Carson, (D.A.Carson, apud O.Palmer Robertson) que as Línguas estranhas
mostram o momento da transição publica quando “Deus não mais se confinará a um
povo, falando em uma única língua”, mas mostra “o plano redentivo divino mudou
sua atividade centrada entre os judeus para uma atividade que agora, após o
Pentecostes, envolve todas as nações, representadas em Jerusalém”.
A Variedade
“...falam todos diversas línguas?” 1 Coríntios 12:30
É
um dom que nem todos possuem.
É
o dom de falar sobrenaturalmente em uma língua não conhecida, ao que tem o dom.
A
variedade permite diferentes formas, possivelmente harmonizando as línguas
faladas como conhecemos em Atos 2 (4-6) e as que encontramos em Coríntios, são
as declarações transacionais desconhecidas que podem ser: orar e cantar em
espírito no Espírito, em uma adoração privada (I Co 14 14-19)
Ele
tem especial uso, mesmo sendo da mesma espécie tem utilidade maior, pois pode
ser usado de maneira coletiva e de maior alcance junto aos ouvintes e a
assembleia que assiste ao culto.
O
dom de Variedade de línguas pode ser entendido como o:
Uso do dom com capacidade de várias formas de
falar em línguas; para melhor entendimento é necessário compreender que muitos
falam uma ‘glossa’ estática, com um grupo de palavras, ou uma única palavra em
língua estranha, ou do mundo divino espiritual.
Ex.:
Ouvi certo pastor explicar que uma de suas membros, uma senhora fora batizada
com Espírito Santo, e só falava uma única expressão em língua estranha, com
poder. Por algum tempo alguns até achavam estranho esta forma. Mas um dia vieram
até uma das reuniões da igreja que ela frequentava, um grupo de crentes
orientais, que não falavam a sua língua e ouviram-na falar aquela única
expressão e se alegraram. Ao serem inquiridos, eles explicaram que o motivo de
sua alegria é que a expressão que a irmã falava era uma palavra de exaltação ao
Senhor em sua língua oriental, e que eles puderam entender e compreender por
isto a sua alegria.
Como falar em varias línguas para louvor,
edificação e interpretação entendível por algum ouvinte;
O dom que podemos localizar em Jerusalém no
cenáculo, mas recebido por um único crente, ou seja, vários “sentidos, ou sonidos”,
como diria o Apóstolo Paulo.
Podemos
identificar algumas classes de mensagens para esta variedade de dons.
- Uma mensagem de louvor dirigida somente a
Deus.
Porque o
que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém
o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2
- E outra para a Igreja e aos ouvintes, como
dissemos, acima. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que
profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não
ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5
Dom de Profecia
E
sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e
em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. E naqueles dias
desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo
Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César. Atos dos Apóstolos 11:26-28
O
dom de profecia é o dom excelente dentre este grupo de dons em estudo nesta
lição.
O que é a profecia?
A
profecia é uma forma de falar algo que é compartilhado diretamente por Deus ao
que vai transmitir o que lhe foi confiado.
É
antes de tudo uma revelação transmitida de forma oral, por isto é uma elocução.
E naqueles dias desceram
profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome
Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria
uma grande fome em todo o mundo, e isso
aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos dos Apóstolos 11:26-28
Pode
revelar os segredos do coração, o que vai acontecer, com o mundo e com alguém,
e o que Jesus quer com a Sua Igreja.
“...chegou
da Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a
cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o
Espírito Santo: Assim
ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas
mãos dos gentios”.
Nas
Escrituras neotestamentárias a profecia tem a característica de ser um dom que
pode ser compartilhado num conjunto de dons dados á Igreja pra o que for útil.
“Filipe, o evangelista, que era um dos sete,
ficamos com ele. E tinha este quatro filhas
virgens, que profetizavam”.
Estas
Escrituras contem em seu livro dos Atos dos Apóstolos citação de um grupo de
jovens donzelas, filhas de um diácono da Igreja primitiva e de um profeta
conhecidos e reconhecidos como portadores deste Dom.
E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e
nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe,
o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas
virgens, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da
Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a cinta de
Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito
Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o
entregarão nas mãos dos gentios. Atos dos Apóstolos 21:8-11
É
considerado o dom completo, para uso da Igreja e no conteúdo pentecostal é um
dom que é acrescentado ao que fala línguas estranhas e o recebe para numa forma
de Elocução inteligível poder transmitir de forma racional a mensagem de Cristo
a sua Igreja.
“Segui o amor, e procurai com zelo os dons
espirituais, mas principalmente o de profetizar...” 1 Coríntios 14:1
É
citado como um dos melhores Dons!
A Ordem na Profecia
A profecia está sob
mandamento de ordem:
Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos
escrevo são mandamentos do Senhor. 1 Coríntios 14:37
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que
estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos
podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos
sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 1
Coríntios 14:29-32
Embora
seja considerado um dom superior, ao de Línguas o dom profético deve ser regulado como nos
ensina o Apóstolo Paulo.
Mas
o que profetiza fala aos homens, para edificação,
exortação e consolação. 1 Coríntios 14:3
A
fórmula é para que haja:
Ordem – os profetas devem falar
em ordem, e não de forma sobreposta; como numa forma de educação espiritual, Paulo
ensina a por ordem na elocução espiritual;
Julgamento – Sim! A profecia deve
ser julgada pelos que a ouvem, não tome em alguns casos de dúvidas a profecia
ouvida como total e única, pois como já dissemos,por ser um dom de elocução
está sujeita a erros por parte daquele que tem o dom de profecia.
Consolação – a profecia traz
consolação aos corações daqueles que dentro da Igreja necessitam ser
consolados,
Aprender – a profecia traz
instruções divinas para a Igreja.
Exortação – ex - fora externo; –
ortho - endireitar, certo; (veja estudo
do autor);
A
profecia corrige.
Interpretação de
Línguas.
Se, pois, toda a igreja se congregar num
lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se
todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. E, portanto, os segredos
do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto,
adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós. Que fareis,
pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se
tudo para edificação. 1 Coríntios 14:23-26
Dentre
os dons que o Espírito Santo concede este dom tem uma particularidade; ele pode
ser recebido pelo crente batizado como Espírito Santo, através da oração.
Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a
possa interpretar.1
Coríntios 14:13
O
leitor pode se perguntar? Mas, o comum, não é buscar todo o dom com e em
oração?
Sim.
Mas
no caso do dom de Interpretação o crente é instado pelas Escrituras a buscar a
este em especial, com oração, por um motivo específico:
Ao
falar em línguas estranhas o crente não sabe o que está falando, só e apenas o
seu espírito se beneficia, e a sua volta os demais não tem um benefício
imediato.
Assim,
o escritor Paulo ensina a buscar com oração a Interpretação, através da concessão
do dom pelo Espírito para poder entender o que se ora em línguas;
Pois,
como já escrevemos o dom de Línguas tem esta característica, ser um dom do
relacional do espírito do que o tem, com o Espírito divino e de auto-edificação.
É
um dom, de certa forma, dependente, no caso, do dom de Interpretação.
“Por isso,
o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar”. 1 Coríntios 14:13
Bibliologia
Dicionário
Aulete – iDicionário acessado em 04/05/2014
Bíblia
Plenitude – SBB
Pastoreados
por Paulo –Azevedo, Israel Belo
Carson,
D.A – A Manifesta ção do Espírito – A contemporaneidade dos Dons
Conhecendo
as Doutrinas da Bíblia – Pearlman, Meyer
Apontamentos
do autor
Gráfico - autor Osvarela
Bíblia
online
Philip Schaff - "History of the Christian Church"
Philip Schaff - "History of the Christian Church"
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