sábado, maio 17

O MINISTÉRIO DE PROFETA - LIÇÃO 07 - CPAD - Atualização às 14:35 hs

O MINISTÉRIO DE PROFETA
Autor Subsídio: Osvarela
Onde não há profecia, o povo se corrompe. Provérbios 29:18
O Dom é algo que pode ser controlado, pelo profeta, no uso, mas não na ação profética!Osvarela
E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. 1 Coríntios 12:28
1 Coríntios 12:27-29
Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?
Efésios 4:11-13
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
Etimologia
Mutatis mutandis - é uma expressão latina que significa mudando o que tem de ser mudado.
μαντευομαι - manteuomai. Significando um profeta, de quem se espera que fale por inspiração;
1) agir como um vidente - Dn.6
1a) pronunciar um oráculo, profecia divina;
Viviam em um נוית Naviyth - n pr loc. Naiote = “habitações”.
Chamamos a atenção e indicamos a leitura do texto da postagem no link:
http://estudandopalavra.blogspot.com.br/2013/03/eliseu-e-escola-de-profetas-licao-12_23.html
http://estudandopalavra.blogspot.com.br/2013/01/elias-e-os-profetas-de-baal-licao-4.html
INTRODUÇÃO
A posição dos profetas na relação dos dons é particularmente uma demonstração da importância deste ministério.
Contudo, não podemos colocar o mesmo acima do governo da Igreja. Por isto, a lista coloca o Apóstolo, ou os fundadores de trabalhos, na ordem inicial, pois eles são aqueles que representam os que orientados, e ouvindo a voz de Deus iniciam sob esta os trabalhos onde os profetas atuarão e exercitarão seu Ministério, por isto eles tem a preeminência.
Esta posição honrosa na lista de dons serve ainda, para demonstrar que a Igreja necessita estar atenta a voz de Deus e que o Senhor quer falar a ela.
No entanto, se observada a lista na qual está inserido, vemos que ele se encontra numa lista, de dons de atividades necessárias, como o Espírito aloca os dons, para sustentação da Obra.
Poderíamos entender que:
Os apóstolos fundam as igrejas, os profetas falam a igreja, os milagres e curas se manifestam como aprovação e demonstração da presença de Deus na igreja, se exercita na mesma os socorros, e para que a igreja se mantenha de forma estruturada necessita de governos e se como igreja ativa no poder de Deus e demonstração para todos de sua afirmação e mantença continua exercitando as variedades de línguas aonde quer que ela for constituída.
PROFETA
Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo FilhoHebreus 1:1
Os profetas, ou nabi, ou navi no conteúdo bíblico é alguém autorizado a falar em nome de outrem. No caso, falar em nome de Deus.
E dentre vossos filhos suscitei profetas, e dentre os vossos jovens nazireus. Não é isto assim, filhos de Israel? diz o Senhor”. Amós 2:11
Na historia bíblica estes homens eram no contexto veterotestamentário escolhidos para esta atividade e serviam a comunidade israelita com o seu dom.
Naquele contexto o ministério profético era restrito.
“Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos’. 2 Reis 2:5
“E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide”. 2 Reis 6:1-2
A Introdução e Ambiente Neotestamentário:
A atividade do profeta, o faz ver as consequências.
É ele que tem a visão por detrás do que está acontecendo, e parece normal para todos os demais.
É preciso entender a origem dos cultos e a forma de adoração da Igreja se inicia dentro do Templo e das sinagogas judaicas.
Paulo e Pedro disputam, ou seja, buscam levar a Revelação do Messias aos seus contemporâneos hebreus.
E, “mutatis mutandis”, buscar, a partir do encontrado no Antigo Testamento, e projetar para como deve ser hoje. 
Muito do estilo de culto da Igreja foi calcado na sinagoga surgida no período exílico.
A Atuação Veterotestamentária.
Embora, houvesse agrupamentos e escola para profetas em Israel eles eram poucos e o dom não se manifestava em todos ou em pessoas como a evidencia Neotestamentária.
Os profetas atuavam
Como profeta do rei – viviam na casa real, e sob as expensas do rei; “Agora, pois, eis que o Senhor pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti”. 1 Reis 22:23
Isaías servia na casa real, nos idos do rei Uzias: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo”. Isaías 6:1
Como profeta da nação – profetizavam de maneira nacional;
Como profeta do povo – profetizavam e viviam no meio do povo, podendo deslocar-se entre a população, prognosticando e profetizando de maneira regular entre as comunidades.
Ora, pois, trazei-me um músico. E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale muitas covas”. 2 Reis 3:15-16
Eles podiam receber o nome de videntes.
“Antigamente em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente se chamava vidente”. 1 Samuel 9:9
Não tendo, esta palavra, a conotação espiritual de adivinho, mas de alguém que tinha o dom de ver ou ouvir a voz de Deus.
A função dos profetas:
Exortar – eram doutrinadores e mantenedores da posição do povo diante da Lei e dos mandamentos divinos;
Proclamar os desígnios de Deus; Anunciadores da vontade de Deus para com o povo e a Nação.
Alertar do juízo futuro; Eram atalaias.
O reconhecimento dos profetas era algo inerente a nação de Israel, serviam para orientar o Rei e o Reino, ate nas suas batalhas:
Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar? Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim. Então o rei de Israel chamou um oficial, e disse: Traze-me depressa a Micaías, filho de Inlá. 1 Reis 22:7-9
Jesus – O Profeta.
Mesmo no contexto anterior, a Igreja receber o Espírito Santo, de forma derramada a todos, Jesus em seu ministério terreno era reconhecido como Profeta, ainda nos moldes que os israelitas entendiam este Dom.
 “E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia”. Mateus 21:11E, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta”. Mateus 21:46
O Ministério Profético Neotestamentário.
Na vida da igreja, nos tempos Neotestamentários, pós-pentecoste, a atividade profética nos é apresentada sob este contexto: O Derramamento do Espírito sobre todos da Igreja.
Esta em si, já é uma diferença a ser entendida, enquanto no contexto de Israel os profetas formavam uma categoria, agora o dom se mostra distribuído a todos quanto o Espirito quer dar e a todos quanto quiserem buscar com oração e suplicas o dom da profecia.
Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar”. 1 Coríntios 14:1
O dom de profetizar é essencial para igreja, pois é por ele que Deus fala e direciona a Igreja revelando os mistérios e sua vontade, as coisas que sucederão com seu povo e os da igreja.
“E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo”. Atos 13:1
O Ministério profético é uma condição para que a igreja e o povo de Deus tenha entendimento frutífero e possa usufruir na condição transacional com entendimento aquilo que o espirito dos homens recebem, ao falar em línguas estranhas e que servem para alegrar e edificar a alma, mas através do Ministério profético possam alcançar de maneira inteligível e racional, para o espirito humano e sua alma o que Deus quer para vivermos na condição de membro do Corpo de Cristo, sendo edificados plenamente nas virtudes e excelência do Evangelho como plenitude de Cristo.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação”. 1 Coríntios 14:4-5
Vimos nas Escrituras Neotestamentárias que o ministério profético serviu para alertar, orientar e avisar ao próprio Apóstolo Paulo:
O que é Ministério?
O verbo “chamar” (kalein) e o substantivo “chamado” (klesis) têm uso abundante e, até certo ponto, variado no Novo Testamento. Ser “chamado” é ser alguém que foi escolhido dentre os escolhidos para uma atividade definida.
Através dos profetas, Deus nos mostra ainda mais: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl 2:28-29). Cumprido no Pentecostes, como Pedro proclamou em seu sermão (At. 2:17), esta profecia refere-se ao dia quando toda a Igreja será cheia com o Espírito e cada crente será um sacerdote, de modo que o mundo saberá que Jesus é o Cristo.
Estes profetas exercem agora, o ergon diakonias ("a obra do ministério"), ou seja, estão inseridos no contexto de ministrar a outros sob a égide e a voz interna do que lhes fala e autoriza a dizer, o Espírito Santo, para edificação da Igreja.
O texto de Efésios utilizado para base bíblica desta semana, nos conduz, ao entendimento,  que a ministério profético é concedido pelo Espírito, e esta aberto a todos quanto o buscarem para receber.
“Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja”. 1 Coríntios 14:12
Pois, o contexto pentecostal de receber um ministério pode ser através da busca sincera e do desejo em servir a Deus. Logicamente que esta virtude esta disponível, mas nem todos a receberão, pois o Espirito é quem conhece a necessidade e a dispõem a quem quer, independentemente devemos buscar este Dom de Profeta.
Ministério.
O que significa então ser “chamado” para o ministério?
...é necessária uma filosofia de ministério que reflita as demandas bíblicas do serviço cristão, para estabelecer a base adequada pela qual o ministro e o povo de Deus saberão de forma clara a que tarefa aqueles foram chamados por Deus e separados pela igreja. Franklin Ferreira
Necessitamos entender que muitas vezes, uma demonstração de fervor ou de vontade de buscar as almas e falar de Jesus, não pode ser confundida, com a chamada ao ministerial.
Assim, o nosso senso de “chamado” para o ministério é o que o senso de nosso chamado para pertencer a Cristo, nos faz sentir. Seja ao que verdadeiramente é chamado, tanto quanto ao cristão convertido e cheio do fervor em pertencer a Cristo e entender por isto, a necessidade de falar desta salvação.
Faz-se necessário entender, que é um chamado para a fé, e não para uma vocação particular, pois somos chamados para a Obra do crescimento em Cristo, conforme Mc 16.15.
Isto se dá por que: “Todos nós somos ordenados a aprender mais de Deus e de Sua obra salvadora em Cristo, crescendo em nosso conhecimento. Nenhum crente está isento da obra do Espírito de mortificar o velho homem e ressuscitar seu ser para uma nova vida. E todo cristão, se genuinamente chamado para pertencer a Cristo, deseja ver o perdido reconciliado com Deus”.
Estas não são qualificações exclusivas dos ministros; elas são características do cristão!
Uma palavra de alerta: “Ministros não são pagos para ser discípulos de Cristo por nós, mas para nos guiar na verdade e justiça”.
Podemos e devemos entender, que Deus não somente chama presbíteros como ministros para cuidar da condição espiritual da igreja;
- Ele indicou diáconos para serem ministros no atendimento das necessidades físicas da congregação. Os diáconos foram escolhidos, primariamente, para liberar os apóstolos do peso das tarefas financeiras e administrativas.
Os doze apóstolos, os Ministros, as Colunas, conheciam o chamado deles quando disseram “Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra” (At 6:1-4).
Vemos então que a ação ministerial era importante, pois à medida que os apóstolos foram substituídos neste dever, “crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (vs.7).
Neste contexto necessitamos entender que o Ministério profético é um ministério a ser exercido na ação espiritual e não pode ser confundido com o Ministério outorgado pelas mãos do Presbitério (aqui como o Santo Ministério Eclesiástico - legítimo para diáconos e presbíteros, quanto para ministros). No entanto, entendemos que: os que recebem a imposição de mãos recebem a dação ministerial (caso dos ministros do Evangelho) profética, de tal forma, que passam a ter a unção da Profecia como Ministério de Profeta, com a consequente ação ministerial advinda desta Unção. "Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério". 1 Timóteo 4:14
Entendendo: “Ministros, portanto, são chamados para serem inteiramente dedicados ao ministério da Palavra e da liturgia, como Santa Ceia, Batismo, etc...”.
Todos os oficiais (ministros) são genuinamente “chamados” para o ministério quando a voz do Pastor é ouvida através de sua igreja. Podemos inferir que por isto a ação do Ministério profético é essencial, no seio da Igreja para que saibamos e conheçamos a real vontade do Senhor, através do Seu Espírito, que dirige a vida eclesial e eclesiástica.
Quando um candidato foi preparado para tal serviço recebe um “chamado” de uma congregação particular e do presbitério, ele é chamado, por Deus, para o ministério.
A Introdução e Ambiente Neotestamentário:
É preciso entender a origem dos cultos e a forma de adoração da Igreja se inicia dentro do Templo e das sinagogas judaicas.
Paulo e Pedro disputam, ou seja, buscam levar a Revelação do Messias aos seus contemporâneos hebreus.
E, “mutatis mutandis”, buscar, a partir do encontrado no Antigo Testamento, e projetar para como deve ser hoje. Muito do estilo de culto da Igreja foi calcado na sinagoga surgida no período exílico. Alguns, hoje, se intitulam de levitas.
Quanto a atuação sob a questão da veracidade.
Aos falsos profetas aplicava-se a pena de morte, na Lei Moisaica.
O Ministério profético necessita de obter respeitabilidade, dos ouvintes da Profecia.
Pelo simples pressuposto de que Deus não traz confusão, ao falar ao seu Povo.
 “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. 1 Coríntios 14: 29;32-33
O Ministério deste dom está sob mandamento, que o indicam como possível julgamento da Igreja e dos que ouvem as Profecias.
Por ser um dom de elocução necessita de evidencia e cumprimento de cada dito pronunciado sob a forma enuncial utilizada: “assim diz o Senhor”.
Desde a antiga Escritura a profecia esteve sob esta forma de controle.
Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá”. Deuteronômio 18:20
Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”. Deuteronômio 18:22
Os rabinos e a própria Escritura apontam para que a profecia só teria veracidade, quando de fato ela ocorre, após o pronunciamento. Além disto, o profeta só poderia falar em nome do Senhor e não poderia falar em nome de qualquer outro deus. Por isto, podemos entender a colocação do Apóstolo Paulo, quando ele diz: Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo”. 1 Coríntios 12:3
Desta forma, o Ministério de Profeta é um doa ministérios que se erige sob o manto da verdade divina e qualquer que o usar sem estes pressupostos, da verdade, justiça, honestidade deve ser visto e colocado sob suspeição ministerial e pode ser julgado como falso.
O Didaquê, obra da igreja primitiva que pode ser dada como de produção ao redor do ano 90 de nossa era (parece anteceder, inclusive, ao evangelho de João), e que é considerado como um manual de doutrina da igreja primitiva, diz o seguinte, sobre o trabalho de mestres itinerantes na vida das comunidades cristãs da época: “Todo apóstolo que venha vós seja recebido como o Senhor, porém não permanecerá mais que um dia, e se houver necessidade, ainda o outro dia; mas se permanecer três dias, é um falso profeta. E tendo saído o apóstolo nada tomara para si, a não ser pão, até o próximo alojamento. Mas se pede dinheiro é um falso profeta” (11.4-7).
É uma forma de coibir o uso do Dom como se fosse algo de propriedade de algum mortal, mas o que se recebe de graça deve ser dado e ministrado de graça!
Colunas
A Escritura Neotestamentária nos mostra através da escrita dos santos homens, que há uma preeminência na vida eclesial apresentando os profetas como colunas da Igreja.
Mesmo, antes de Paulo codificar a doutrina dos Dons Proféticos e espirituais, o Ministério da Igreja apresenta-se composto de Apóstolos, profetas, doutores e demais lideranças. Mostrando a importância da composição ministerial destes homens no cerne da vida eclesiástica, além da vida da própria igreja e constituição ministerial da Igreja primeva.
“E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo”. Atos 13:1
Como a Igreja tinha sede em Jerusalém, podemos ver que ali a composição do Ministério (Gl. 2) encontramos a posição e atividade de Profeta de forma normal naquele que era o centro Ministerial da Igreja:
E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:27-28
Esta é, pois uma evidencia da atividade ministerial profética na Igreja.
“...e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo” Atos 21:8-10
O Ministério profético cresceu conforme a Igreja se edificava em outras cidades e regiões.
Sem duvida, nos dias de hoje necessitamos de perceber e vivenciar esta mesma experiência, e isto só pode ser conseguido se houver homens com disposição de buscarem receber e usar na Igreja, o Ministério da Profecia.
A Excelência
A inserção ministerial do Dom da profecia concede a Igreja que usa este Ministério com sabedoria, conteúdo espiritual que vai além da percepção espiritual da língua estranha, pois ele é um dom e ministério.  
É importante para cada um que recebeu o Ministério de profeta que saiba que este tem um diferencial e importante distinção dentre os Dons, como o Apóstolo Paulo revela.
A Atividade E Fim
Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação”. 1 Coríntios 14:3
Ao lermos o texto acima, podemos inferir que a atividade profética tem uma destinação e conteúdo próprio na condução da vida espiritual da Igreja.
Da mesma forma que os antigos videntes, o profeta Neotestamentário tem obrigações ministeriais perante a Igreja e deve conhecer que estas são especiais e não podem fugir ao que o Espirito fala e não podem ser utilizadas de maneira diversa ao que o Espírito Santo lhe fala para transmitir a Igreja.
Não poderá conduzir o espirito pessoal afim de satisfazer egos ou falar o que não lhe disse o Espírito de Deus.
Eu sempre digo: “O Dom de Profecia está sob Mandamento” e isto infere ser obediente a Voz de Deus e não pode ser utilizado de maneira infantil ou sem critério. Há critérios a serem observados, pois Deus continua sendo o mesmo Deus dos Profetas.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação”. 1 Coríntios 14:4-5
Eis o que deve ser buscado no Ministerio de Profeta:
Reconhecer que fala a Igreja com uma finalidade:
- o que profetiza edifica a igreja
- profetiza fala aos homens
- para edificação
- exortação
- consolação
É um Ministério de Tripla função:
Edificar
Exortar
Consolar
As Escrituras são o Referencial sobre quem é Profeta verdadeiro:
Precisamos nos valer das Escrituras sagradas para poder identificar, aqueles que querem engodar o povo de Deus.
De todos os tipos, com promessas de fertilidade – prosperidade, riquezas materiais – a moda atual.
São diferentes de Jesus Cristo, O Sumo Pastor de nossas almas:
“I Pedro 5:4. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”.
Mostram-se como fonte de águas, mas são nuvens secas, que só querem tirar o “pêlo da ovelha”!
Conclusão
Estejamos conscientes ao utilizarmos o Ministério de Profeta, pois todos quantos se assentam para falar de forma a ser Voz profética devem estar atento aquilo, que Deus quer para seu Povo, será verbalizado, por meio deste Ministério.
O dom de profecia é diferenciado do Ministério de profeta. O Ministério de profeta é inerente a atuação da Unidade da fé na Igreja.
É uma atividade em ação e relacionada dentro do e ao Ministério que serve ao mesmo para determinar a mantença da Doutrina sem desvios e pensamentos humanos, pois é pela voz de Deus que este Ministério regula a atividade doutrinária, em seus princípios evangélico/cristão preservando a Integralidade da Fé genuína! 
Bibliografia
O Significado de "ministério" na Tradição Reformada - Dr. Michael S. Horton; é professor adjunto de Teologia Histórica do Seminário Teológico de Westminster na Califórnia; graduado pela Biola University (B.A.), Westminster Theological Seminary in California (M.A.R.) and Wycliffe Hall, Oxford (Ph.D.)
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