Dez
Mandamentos
1ª PARTE
CPAD - EBD 2015
Editor E autor Pr Osvarela
Ao estudarmos neste 1º Trimestre
de 2015 Os
Dez Mandamentos temos mais uma
oportunidade, em aprendermos e entendermos a importância deste chamado Decálogo
Divino.
Escrever e estudar sobre este
tema não é novidade, mas torna-se mais uma oportunidade para compreender e
absorver, mais um pouco do querer do Espírito Santo em nos transmitir sobre o
Tema, desta feita sob ótica da Sociedade em constante mudanças, cada vez mais
veloz, nos dias atuais.
Temos a disposição dos nosso leitores, vários estudos do Tema, procurei estudar para reescrever esta nova jornada sobre Os Dez Mandamentos.
Busque em nossos antigos Estudos [Os Dez Mandamentos do Senhor] do assunto.
A Lei de Deus envolve todos relacionamentos
humanos, desde o relacionamento com o próprio Deus, pelo aparentemente frágil
relacionamento familiar, social em constante mutação, quando valores estão
sendo inseridos e modificados, no plano relacional antropológico, sob uma visão
de um Humanismo de certa forma, valorizador do eu e não de Deus.
Estabelecendo quais são os seus
direitos (novos) e quais são os seus deveres (ampliados, sob a visão hedonista)
para com os outros.
Os Dez Mandamentos, trata-se de
uma peça única universalmente conhecida que tem valor intrínseco legal, mas
sobretudo valor moral, ético, didático, histórico e espiritual.
“E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas
do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. Êxodo 31:18
Assim, a importância dos Dez Mandamentos já está patenteada na
sua autoria – YAWEH.
Inusual e ímpar: um Deus escreve
a lei que vai dirigir o seu Povo.
Apenas, o Único (EU SOU O QUE SOU. Êxodo 3:14), poderia fazê-lo.
O Deus de Israel que acabara de
retirar seu povo do Egito terra da escravidão, após 430 longos anos, escreve os
Dez Mandamentos com seu próprio dedo
(Êxodo 31.18).
A dação da Lei no evento
constituidor de uma Nação, que nasceu aos pés do Monte Sinai (Êxodo 19),
iniciou-se com a mais Importante Noção dentre todos os povos, seja da época,
tanto quanto em todas as Eras, com a regra sendo dada sem a legislação humana.
Entendendo que as leis e códigos da Época (Código de Hamurabi, e/ou outros Códice) levaram anos para serem
estabelecidos, seja pela ação do seu autor humano, quanto pela ação de
legisladores, Israel nasce recebendo uma “Constituição” divina.
Quem poderia exarar e sancionar
um decreto tão magnânimo para tanta gente em pleno deserto? Apenas YAWEH com
sua humilde petição para ser Deus e Rei dos Hebreus, na retirada mais épica que
jamais se pode ler.
É importante apontar que na noção
da constituição do estado-nação Israel nasce sob promessa, ainda sem solo
pátrio (“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e
da casa de teu pai, para a terra que eu
te mostrarei.” Gênesis 12:1), durante uma caminhada que o levaria a Terra
da Promessa, pelo próprio garantidor da Constituição – Dez Mandamentos – é portanto um exemplo de fé, não apenas de um só
homem, mas de uma população de mais ou quase 4.000.000 de gente.
Típico os patriarcas Hebreus: caminhar
sob a Promessa pela Fé.
Nação necessita da noção
religiosa e teogônica de um povo. Israel nasce de maneira prima sob a ordenação
de seu Rei – YAWEH.
A Nação,
tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por Nação entende-se um agrupamento ou
organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características,
idioma, cultura, religiosidade e divindades, e que já possuem uma determinada
tradição histórica.
Assim, os Dez Mandamentos foram reconhecidos
pelos sábios legisladores, servindo de base para criação de Leis de todas as
áreas legais, seja penal, cível, administrativa e como base didática no ensino
do Direito Universal.
Portanto, todas as demais noções
da legalidade Constituinte (aqui como regra e noção de Estado) passariam por
este importante primeiro item.
“Não terás outros deuses diante de mim”
Os
Dez Mandamentos podem ser estudados sob divisões estruturais, do seu conteúdo.
Há inúmeras visões e
possibilidades de realizarmos divisões na estrutura dos Dez Mandamentos, sob a
luz das Obrigações podemos realizar uma delas;
Nas linhas, a seguir podemos ver
algumas divisões que usaremos ao longo do Estudo, ou até mesmo como normativa
de entendimento dos Dez Mandamentos.
-Mandamentos
1 a 4
Nossas obrigações para com o
nosso Criador - Deus
Mandamentos
1 a 4
V. 37 - Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
-Mandamentos
5 a 10
Nossas obrigações para com os
nossos semelhantes
Mandamentos
5 a 10
V. 39 - Amarás o teu próximo como
a ti mesmo.
Jesus apresenta exatamente esse
entendimento da Lei, em Mt 22.37-40:
Podemos entender os dez
mandamentos sob a visão relacional.
Os planos do relacionamento podem
ser no mesmo plano, no caso o antropológico (humano) e o sobrenatural
(místico).
Os Dez Mandamentos podem ser divididos em duas partes, com esta forma
de visão. Deus-homem;
Homem-homem
Entendemos esta relação como
Vertical e Horizontal.
Assim, muitas respostas dadas por
Jesus expressão esta extensão dos Dez Mandamentos em Planos posicionais. Jesus quando questionado sobre
qual seria o maior mandamento resume os dez em somente dois, um resume os
quatro primeiros mandamentos, o outro os seis últimos.
Plano
vertical
- Deus-homem; Homem- Deus
Os quatro primeiros mandamentos
também chamados de mandamentos verticais, regulamentam as relações entre Deus e
os homens e vice versa.
Plano
horizontal
- Homem-homem
-Homem-Criação
Os seis demais regulamentam as
relações entre os homens, determinando normas de convivência a serem
observadas, normas estas que proporcionariam uma maior qualidade de vida entre
os homens.
- O relacionamento vertical trata
da necessária crença em Deus.
- O relacionamento horizontal é a
manifestação da crença em Deus.
Teremos tempo e linhas para
descrever, ambos.
Etimologia
Teogonia - Theos,
deus + genea, origem / Refere-se a gêneses dos deuses e sobre a origem do mundo.
É um conjunto de deidades (conjunto de forças ou intenções que materializam a
divindade), que formam a mitologia (estudo das lendas / história de uma cultura
em particular), de um povo. [O termo gonia vem do grego e quer dizer
nascimento, geração ou descendência.]
Eu a defino, além disto, como um
conjunto de conhecimentos intrínsecos (senso comum) que permeia a cultura de um
povo sobre nascimento, morte, vida posterior, divindade e seus controles sobre
a sua gente, além de bens terra (agricultura, criações e recursos naturais),
incluindo a criação das gentes, do Universo e Cronos.
Não trato, aqui, a Teogonia como a
visão grega de Hesíodo, pois cremos que a Bíblia não contém Mitos.
Pois, em determinado
momento pode haver para o neófito, similaridade, o que ocorreu mesmo entre os
hebreus em algum momento.
Hesíodo afirma: “primeiro que tudo
foi o caos, depois a terra de amplo seio (...) e o amor, que
sobressai entre os deuses imortais.”
Parece sem contexto com o tema,
mas quando Deus coloca: “não terás outros deuses”, já vacina
seu povo para tais doutrinas míticas, contrarias a criação Monoteísta.
Cosmogonia (cosmos
= universo; gonia = gênese, origem) relata de forma imagética a origem do
mundo, da natureza, dos seres inanimados como fundamento da realidade.
Didática - s.f.
Arte de ensinar; o procedimento pelo qual o mundo da experiência e da cultura é
transmitido pelo educador ao educando.
A transição do semita politeísmo possível de
ser entendida na ambiência familiar de Tera pai de Abrão, e que pode ter
entendimento contemporâneo em Abraão, com o monoteísmo por meio do deus El, uma
palavra para “deus” em hebraico.
Bibliologia
Vinícius Musselman Pimentel
Eklesia Reformata, Reformata est.
Frank Brito
Ciências Humanas e suas
Tecnologias.
Mitos: cosmogonias e teogonia
João Francisco P. Cabral - Colaborador
Brasil Escola; Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia –
UFU; Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
Teogonia e a origem dos deuses
gregos
Mitologia Semita
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