segunda-feira, outubro 19

Explosão causa Grandes Danos, e Fere 7 pessoas, no Rio de Janeiro. Cuidados e Motivos

Explosão causa Grandes Danos, e Fere 7 pessoas, no Rio de Janeiro.Um verdadeiro milagre, este número de vítimas, pelo horário e tendo em vista o impacto da explosão, devemos agradecer à Deus.
40 imóveis afetados
No terreno da Rua São Luiz Gonzaga impactado pela explosão havia um restaurante, uma pizzaria, uma farmácia e uma pensão.
A Rua São Luiz Gonzaga foi o local da antiga sede da CPAD no Rio de Janeiro.
A Costureira Marlene Sangy, sobrevivente da explosão afirmou ter "visto o céu" depois que o teto de casa desabou.
 Como profissional de Engenharia, Civil e Pós-graduado em Engenharia de Segurança, tenho assistido, ao logo dos anos vários e inumeráveis casos de explosões no Rio de janeiro. Casos de explosões dos chamados “bueiros”, ou tecnicamente Poços de Visita de redes subterrâneas, mormente da Light [empresa distribuidora de Energia Elétrica no RJ].  
Explosão no Restaurante Filé Carioca, localizado no Centro do Rio, deixou quatro mortos e 17 feridos. Em maio deste ano, uma explosão em um edifício em São Conrado, na Zona Sul do Rio, deixou um morto, quatro feridos e vários apartamentos danificados
Já tivemos explosões de restaurantes, com morte imediata de transeuntes, que passavam pela calçada, no momento da explosão, e outras de bueiros que mataram diversas pessoas, incluindo turistas e transeuntes que passavam pelo local ou nas proximidades.
Hoje nos deparamos ao amanhecer com o noticiário de que no Bairro Imperial de São Cristóvão, chamado assim, por ter sido o local da residência oficial dos Imperadores, até o estabelecimento da República.
O que posso inferir, é que há falha na fiscalização, a cargo do Estado, aqui, representado pelo Estado do Rio de Janeiro (Corpo de Bombeiros), Município do Rio de Janeiro (Meio Ambiente, Controle Urbano de Concessionárias) e pelos Órgãos federais [que controlam as concessões de Gás e Energia] e das próprias Companhias Fornecedoras de Gás, que em casos de Restaurantes, regra geral, montam um pipe-rack [rede de tubos], para ligar os botijões, e controlar os cheios e vazios, ao entregar e retirar.
Informação Importante:
Dos sete feridos na explosão, cinco receberam alta, e dois seguem em observação no Hospital Souza Aguiar.
Confira os nomes das vítimas:
Maria Marcia da Silva – liberada
Jair Cordeiro da Silva – liberado
Mauro Lopes de Araújo – liberado
Manoel Lopes de Araújo – em observação
Beatriz Galdino Araújo – em observação
Ana Keila Magalhães Araújo – liberada
Valdecir Galdino – liberado. 
Um verdadeiro milagre, este número de vítimas, pelo horário e tendo em vista o impacto da explosão, devemos agradecer à Deus.
Lembrando, que o gás encanado o metano, o gás natural tem poder energético 5 (cinco) vezes menor que  o propano usado no Gás de botijões - GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) -, seu uso diminuiria, em muito estes riscos, embora os controles de uso e fiscalização sejam evidentemente necessárias, mas como dependem de instalação de profissional, o risco é minimizado. 
A fiscalização é obrigatória como no armazenamento de botijões, pois há risco de ligações irregulares internas ou externas. Além da obrigatoriedade de Alvará e licença para o armazenamento da quantidade necessária, em caso de comércios e indústrias, dos prédios e os respectivos locais de armazenamento com autorização dos Bombeiros, Prefeitura e Agencias de controle ambiental, no Rio de Janeiro é a SEA – CEA – INEA (fruto da extinta FEEMA) e a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), além dos demais órgãos em linha descendente. 
No Rio de janeiro a Legislação vigente diz o que se deve cumprir.
O mesmo foi citado, pois se coloca como um apossível causa, uma ligação de gás encanado, talvez irregular.
O Código de Segurança contra Incêndio e Pânico (Decreto Estadual 897, de 1976) diz, no artigo 144, que "nas edificações dotadas de instalações internas situadas em ruas servidas por gás canalizado não será permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros". Não há ainda confirmação se os dois restaurantes já tinham as instalações necessárias para estarem ligados à rede.

Técnicos ouvidos disseram que há uma dúvida sobre a aplicação da Lei [?], porque o artigo 143 diz que o GLP pode ser usado em prédios com mais de cinco unidades habitacionais e "com destinação recreativa, hoteleira, comercial ou a qualquer outra que estimule ou provoque a concentração de público", desde que o botijão ou cilindro sejam instalados "no pavimento térreo e do lado de fora da edificação".
É necessário que haja, não só no Rio de Janeiro a farta educação quanto ao hábito de estocar Gás de cozinha, envasado em botijões, o famoso “bujão” (sic) usualmente acondicionados em botijões com capacidade para 13 quilos de GLP e cilindros, 45 quilos.
Muitos restaurantes e lanchonetes confinam estes botijões em locais sem aeração e o que causa maior dano e provoca maiores explosões é exatamente este confinamento, quando há pequenos vazamentos, que acumulam gases, normalmente durante a noite [veja o caso de hoje, no Rio de janeiro. Ocorreu por volta das 3:00 hs da madrugada] e ao [não estou afirmando para o caso do Rio, onde não houve perícia final, mas dizendo de uma possibilidade] alguém acionar um interruptor cria uma pequena faísca que provoca a maior e mais danosa explosão, pelo confinamento dos gases, que provocam o deslocamento de toda a Massa de ar do ambiente, se traduzindo, [como tivemos, há nos atrás, em Santo André, ali na Avenida Industrial] em verdadeira Implosão do prédio e impacto que fere, mata e pode até mesmo, e invariavelmente repercute em quebra de vidraças de prédios e imóveis distantes ou próximos do local da explosão. Observe que no Rio de Janeiro, os prédios ao lado do restaurante, no qual houve a explosão, todas as janelas foram estilhaçadas.
O efeito é maximizado, pela posição do local da explosão. Trata-se de conjunto de casario antigo, confinado, de certa forma, entre dois prédios altos, que provocam com que as ondas de deslocamento de ar, não se propaguem em linha reta e se expandam, mas reverberem nestas barreiras e voltem verticalmente com grande energia, daí também, o porque das vidraças estilhaçadas.
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Estabelecimentos atingidos por explosão no Rio não tinham licença dos Bombeiros
Secretaria Municipal de Ordem Pública informou que a Pizzaria Dell'Arco, que teria sido o local onde ocorreu o acidente, estava com o alvará de funcionamento em dia com a prefeitura. Lucas Soares - CBN
O Corpo de Bombeiros afirmou que nenhum dos três estabelecimentos atingidos pela explosão na Rua São Luiz Gonzaga em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, tinha a licença específica da corporação para funcionar. Segundo os bombeiros, nem a pizzaria, nem a farmácia e tampouco a pensão tinham o chamado Certificado de Registro, que é o documento requisitado para que uma edificação seja considerada regularizada. A Secretaria Municipal de Ordem Pública informou que a Pizzaria Dell'Arco, que teria sido o local onde ocorreu a primeira explosão, segundo testemunhas, estava com o alvará de funcionamento em dia com a prefeitura. A farmácia Cristal, que ficava ao lado direito do local também tinha a permissão de funcionamento. Já a pensão, que ficava à esquerda estava com o alvará provisório indeferido, mas, a princípio, segundo a secretaria, isto não estaria ligado às condições de segurança.
O dono da pizzaria confirmou que estocava cilindros de gás para uso no estabelecimento, mas não disse quantos eram armazenados. Já testemunhas afirmam já ter visto mais de 50 cilindros no local. O especialista em gerenciamento de risco, Moacyr Duarte, da Coppe/UFRJ, explica, no entanto, que apenas um cilindro de gás é suficiente para fazer o estrago como o encontrado hoje em São Cristóvão. 'Um vazamento acumulado em um ambiente fechado de um dos cilindros do início da noite de domingo até as 3h seria suficiente para fazer essa explosão.'
Essa não é a primeira vez que acidentes com características semelhantes ocorre no Rio de Janeiro. Em outubro de 2011, uma explosão no Restaurante Filé Carioca, localizado no Centro do Rio, deixou quatro mortos e 17 feridos. Na Justiça, dez pessoas respondem processo por explosão qualificada pelo resultado morte, entre elas os donos do restaurante, peritos da prefeitura e o ex-síndico, que é acusado de ser omisso e não respeitar as regras específicas para o edifício. O restaurante era proibido de ter instalação de gás, o que ocasionou o acidente.
Já em maio deste ano, uma explosão em um edifício em São Conrado, na Zona Sul do Rio, deixou um morto, quatro feridos e vários apartamentos danificados. Olivia Haiad - CBN
A menina que aparece sendo resgatada dos escombros da explosão em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, Beatriz Galdino Araújo, de 9 anos (foto), foi ferida na cabeça, passou por exames, está lúcida e aguarda a liberação, no Hospital Souza Aguiar. Ela estava dormindo e só percebeu a explosão quando o guarda-roupa do quarto em que dorme com os pais caiu sobre ela: “Os bombeiros chegaram... meu pai, ele cavou um buraco para poder me tirar, porque eu estava soterrada, também com a minha avó, há um tempão. Meu pai conseguiu me levantar, aí os bombeiros chegaram. Quando eles chegaram, metade do muro da parede estava em cima da minha cabeça”.
A mãe de Beatriz, Ana Keila, teve um ferimento no braço e está na unidade aguardando a liberação da filha. 
Duplamente atingida:
Além de morar em um imóvel atingido pela explosão, ela e é dona de um restaurante que fica ao lado da pizzaria onde teria ocorrido o acidente. Segundo ela, o dono do estabelecimento tinha um depósito de cilindros de gás, com mais de 60 unidades, nos fundos do estabelecimento. De acordo com Ana Keila, os cilindros costumavam ser repostos nos finais de semana, e uma vez por mês um caminhão ia até o local para abastecê-los. Ana Keila diz que moradores e comerciantes já haviam avisado ao dono sobre os riscos do depósito: “Eu cansei de falar para ele tirar aquilo, porque aquilo não podia, mas ele não escutava, e ficava com raiva que falasse”, afirmou.
Dos sete feridos na explosão, cinco receberam alta e dois seguem em observação no Hospital Souza Aguiar.
Relatos de sobreviventes
No terreno da rua São Luiz Gonzaga impactado pela explosão havia um restaurante, uma pizzaria, uma farmácia e uma pensão.
Costureira Marlene Sangy, sobrevivente da explosão afirmou ter "visto o céu" depois que o teto de casa desabou. Ela morava em um pequeno apartamento situado ao lado do local da explosão. "Estava em casa dormindo quando o teto desabou e eu vi o céu. (...) Da minha casa só sobrou uma parede e a gente", relatou ela, referindo-se aos dois filhos, de 17 e 21 anos.
Marlene contou que ela e os filhos escaparam por um buraco no corredor. "Fomos passando por coisas quebradas e ouvindo muita gente pedindo socorro", disse.
Davi Alves de Souza, que morava em uma casa com a mulher, Ana Maria Dias, e a filha do casal, disse: "a casa foi desabando; A gente acordou com um estrondo muito forte. A casa foi desabando em cima da gente. A gente viu fogo. Minha filha foi protegida por uma telha de alumínio. Ficamos ilhados porque a nossa quitinete fica lá atrás e não tinha saída. Os bombeiros conseguiram nos alcançar pelo outro lado e nos resgataram".
Assim como Marlene, outros moradores perderam tudo ou quase tudo.
Davi Alves de Souza, que estava em casa com a mulher, Ana Maria Dias, e a filha do casal, afirmou que "a casa foi desabando" em cima da família. Ele disse ainda ter visto fogo.
Jesuilton Fonseca Almeida, 28, declarou que sua primeira reação foi proteger os dois filhos, de quatro e seis anos. "Só ouvimos um barulho e tudo começou a desabar por cima da gente. Forro, madeira. Só tive tempo de me jogador sobre os meus filhos."
40 imóveis afetados
A Defesa Civil do município informou que 40 imóveis foram afetados, direta ou indiretamente. Técnicos realizam vistoria na região para verificar se há necessidade de interdições. As edificações mais próximas ao raio da explosão provavelmente terão que ser demolidas. Ainda não há uma estimativa da quantidade de pessoas desalojadas ou desabrigadas. "Não posso permitir que uma pessoa retorne e sofra algum acidente", afirmou o subsecretário de Defesa Civil do Rio, coronel Márcio Motta.
Motta disse ainda que a explosão deve estar relacionada a botijões de gás. "Muito provavelmente o que houve aqui foi uma explosão devido a um vazamento de gás GLP (de botijão) que confinou em algum espaço, encontrou uma chama e houve essa queima súbita", declarou.

Por fotos anteriores ao acidente, os prédios no centro da explosão aparentavam ter dois andares e ruíram, deixando o lugar tomados por escombros. O edifício do outro lado da rua, em frente ao local atingido, teve janelas arrancadas pelo deslocamento de ar no momento do acidente. No terreno da rua São Luiz Gonzaga impactado pela explosão havia um restaurante, uma pizzaria, uma farmácia e uma pensão, onde se concentra o trabalho do Corpo de Bombeiros na busca por outros feridos.
Dos sete feridos na explosão, cinco receberam alta, e dois seguem em observação no Hospital Souza Aguiar.
Confira os nomes das vítimas:
Maria Marcia da Silva – liberada
Jair Cordeiro da Silva – liberado
Mauro Lopes de Araújo – liberado
Manoel Lopes de Araújo – em observação
Beatriz Galdino Araújo – em observação
Ana Keila Magalhães Araújo – liberada
Valdecir Galdino – liberado

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