A
Unidade da Raça Humana
22
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos
vejo um tanto supersticiosos;
Lição
5 EBD, 1° Trimestre 2020 – CPAD, Adultos
Estudo subsídio de Pastor e Prof. Unv. Osvarela
Raça
Humana: Origem Doutrina e Redenção
Texto
Áureo
“Não
temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos
desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?” Malaquias
2.10
Leitura
Bíblica:
Atos
17:22-28
23
porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que
estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o
conhecendo é o que eu vos anuncio.
24
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não
habita em templos feitos por mãos de homens.
25
Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma
coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
26
e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da
terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua
habitação,
27
para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda
que não está longe de cada um de nós;
28
porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos
poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Exórdio:
Atenas (que este escritor já visitou) era uma cidade na qual, segundo o escritor romano Petrônio, que viveu entre 27
e 66 D.C., era mais fácil encontrar um deus do que um homem, já que cada portal
ou pórtico tinha uma divindade protetora. Ídolos que, apesar das estátuas,
serviam como ambientes pessoais, às vezes oculto, e funcionando quase como
animais de estimação para as pessoas. A Grécia tornou-se o berço da sabedoria
da humanidade através de seus ilustres filósofos. Atenas foi a responsável pela
civilização helênica, cultura que durou séculos e atravessou continentes. Ela
estava entre as três cidades mais importantes do mundo greco-romano, ao lado de
Alexandria e Tarso.
22 Varões atenienses, em
tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 porque, passando eu e
vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao
Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos
anuncio.
A
tradição ateniense era muito radical em conservar o seu berço intelectual, por
isso, novas ideias lançadas por estrangeiros eram vistas com grandes reservas.
Paulo encontra ali no areópago um grupo de epicureus e estóicos, é necessário
entender, para este estudo sobre a unidade da raça humana, o pensamento dos que
disputavam com Paulo.
"Pareceu-nos
bem ficar sozinhos em Atenas" (1 Tessalonicenses 3:1). Paulo olhava
para a cidade idólatra e "seu espírito se revoltava" (o
mesmo termo é traduzido por "desavença" em Atos 15:39 - "paroxismo")
παροξυσμος
– paroxusmos
(“paroxysm”); n. m. incitação, incitamento; irritação.
As
filosofias (religiosidade ou teogonia grega no areópago):
1-
Os estoicos, defendiam que o mal deveria
ser vencido pelo controle do próprio corpo, transformado em orgulho, desespero
e panteísmo. O estoicismo tratava-se de uma escola filosófica ateniense que
também surgiu por volta do ano 300 a.C., fundada por Zenão de Cítio. Seus
seguidores negavam a oposição entre o espírito e o corpo (para
eles só haveria matéria) e acreditavam que a morte seria um
acontecimento da natureza em que, devido a isto, caberia ao homem aceitar o
destino que lhe estava reservado. Cabe lembrar que seus pensadores cometeram o
suicídio. Para os estoicos, a alma deveria ser cultivada, enquanto os
epicuristas, como materialistas, não acreditavam na reencarnação.
2-
Os epicureus eram ateus, egoístas,
frívolos, e sua crença era baseada no amor e prazer. E essa gente toda, munida
de suas teorias e discursos, gostavam muito quando chegavam visitantes novos no
areópago, para assim ter novos ouvintes e quem sabe novos adeptos para suas
filosofias. Diz a História, que Epicuro teria vivido entre os anos de 341 a 270
a.C. e desenvolveu ideias pregadas por Aristipo, o qual, por sua vez,
fora discípulo de Sócrates e dizia que o prazer seria o bem supremo da
vida. Assim, para os epicureus a razão de viver do homem seria a busca do
prazer que era alcançado através da ponderação e do autocontrole sobre os
desejos humanos a fim de se alcançar o “prazer supremo”. (...) Epicuro
considerava que, após morrer, o homem simplesmente deixaria de existir, de modo
que para os epicureus só interessava saber viver o momento.
O
Conselho do Areópago era responsável por supervisionar a religião e a educação
na cidade, de modo que era natural investigarem a "nova doutrina" que
Paulo ensinava.
O
contexto bíblico da ida de Paulo ao areópago.
“E, enquanto Paulo os
esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão
entregue à idolatria. De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e
religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. E
alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que
quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses
estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.” Atos
17:16-18
Desta
forma, ao ouvirem Paulo propagando, uma nova doutrina sobre deuses (mais
de 30 mil deuses atenienses), o convidaram-no gentilmente a apresentar
sua doutrina no que parece ter sido uma reunião informal do conselho no monte
Marte. Paulo não estava sendo julgado; os membros do conselho só desejavam que
lhes explicasse o que dizia ao povo na Ágora.
A
tônica da vida em Atenas era ouvir e contar novidades, e Paulo tinha algo novo
a dizer!
26 e de um só fez toda a
geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os
tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
É
importante lembrar que este tema - A Unidade da Raça Humana -, não era algo
desconhecido dos gregos, embora sob uma forma mística de pensamento e distante
da Revelação da Criação da Raça Humana, pelo Deus que Paulo agora pregava.
“...,
a Unidade Da Natureza Humana era uma doutrina fundamental do estoicismo, como
também era aceita pelos cinicos. Estes últimos rejeitavam as identificações
nacionais como algo válido, afirmando que todos os homens são cidadãos do
mundo.”
Paulo
ao declarar isto também ataca a mentalidade ateniense de superioridade de raça,
como em suas epístolas, ataca o exclusivismo judaico.
“..., a mitologia, representada por diversas
culturas, fazendo contraste com essa posição, apresentava várias e distintas
origens para as diversas raças humanas. Os atenienses, por exemplo, tinham um
mito que haviam “nascidos por si mesmos”, como se tivessem se originado
da terra espontaneamente, havia uma aguda distinção que os atenienses comuns fazia
entre eles mesmos e os bárbaros (outras nações).” A declaração do apóstolo
Paulo, pois, atacava na raiz o exclusivismo grego, em qualquer expressão em que
esse sentimento porventura se manifestasse;
Quanto
a vida e o pós morte:
Paulo
estava
usando o mesmo tipo de discurso, quando confrontado por dois grupos, com
pensamentos antagônicos, Paulo confrontou duas filosofias antagônicas: o
epicurismo e o estoicismo.
1-
Dentro da perspectiva terrena que tinha
quanto à vida, os epicureus discípulos de Epicuro consideravam que, após
morrer, o homem simplesmente deixaria de existir, de modo que para os
epicureus só interessava saber viver o momento. Os epicureus não acreditavam
que a natureza divina, jamais poderia entrar em contato com os homens,
constituídos de matéria.
2-
Os estóicos pensavam de outra forma, o
estoicismo era outra escola filosófica ateniense que também surgiu por volta do
ano 300 a.C., fundada por Zenão de Cítio. Seus seguidores negavam a oposição
entre o espírito e o corpo (para eles só haveria matéria) e
acreditavam que a morte seria um acontecimento da natureza em que, devido a
isto, caberia ao homem aceitar o destino que lhe estava reservado.
Os
filósofos estóicos também criam na eternidade de todas as coisas, no sentido de
que tudo quanto existe é uma emanação de Deus, dirigida pelo “Logos” ou razão
universal. O mundo, seria 0 corpo de Deus, e Deus
seria a alma do mundo. Porém, o mundo seria tão-somente algum tipo de
forma de manifestação divina, e não criação sua. Essa era, e é a posição
do panteísmo. Paulo, portanto, negou as características básicas do conceito
da divindade, segundo eram apresentadas por esses dois sistemas filosóficos. “Varões
atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; 23 porque, passando eu e
vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao
Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos
anuncio.”
Deste
modo, os estóicos entendiam que viver conforme as determinações da natureza
seria “agir dentro da razão”.
No
contexto deste estudo sobre a Unidade da raça Humana, Paulo ensina aos
filósofos atenienses, que: o Deus da criação também é o Deus da história e da
geografia!
“e de um só fez toda a
geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os
tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,”
Foi
Ele quem criou a humanidade "de um só" homem (At 17:26), de
modo que todas as nações são feitas da mesma substância e do mesmo sangue.
Os gregos acreditavam ser uma raça especial e diferente das outras nações, mas
Paulo afirmou o contrário.
Todos
os homens procedem da parte de Deus, e usualmente retêm no nível consciente o
conhecimento de Deus; e, no nível subconsciente certamente retêm tal
conhecimento. Ora, esse conhecimento pode ser avivado e moldado, mediante a
razão e a intuição puras, bem como através de observações empíricas, mas
razoáveis da natureza, em que o indivíduo aplica a razão a essas observações.
Champlin NT V2 adaptado e transcrito com alterações, deste escritor
Obs.: em relação a temática corpo, alma e espírito, Paulo
dá vazão a revelação sobre estas partes do homem, Champlin ensina: “...a
todos dá vida, respiração...” Conforme
disse o apóstolo, pois, é da parte de Deus que os homens recebem vida e “respiração”.
(adaptado e compilado, pelo autor deste estudo.
“No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi
feito se fez. Nele estava a vida, ...” João 1:1-4
É
um caso de paralelismo, pois, ambos os termos significariam a mesma coisa, isto
é, a vida, em termos gerais. Porém, também é possível que o vocábulo “vida”
indique a vida eterna ou espiritual, ao passo que o vocábulo “respiração”
seja uma alusão à vida física. O trecho de João 1:1-4 ensina-nos ambos os tipos
de vida, como algo proveniente da parte de Deus, por meio de Jesus Cristo.
Nos
idos remotos, a palavra “sangue” era usualmente usada com o sentido de “raça”
ou “origem”; assim, entendemos que essencialmente há uma só raça aos olhos de
Deus, todos os indivíduos igualmente alvos de sua graça, recebedores em
potencial de sua redenção, que ele oferece e outorga por meio de Jesus Cristo.
Paulo
explica primariamente este sentido ao discorrer:
“Mas Deus dá-lhe o corpo
como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma
mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos
animais, e outra a dos peixes e outra a das aves. E há corpos
celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e
outra a dos terrestres.” 1 Coríntios 15:38-40
A
vontade divina governa as nações. Apesar de que os judeus haveriam de pensar
que somente a sua própria nação tem o direito de reivindicar qualquer atenção
divina especial, no que respeita à sua história e ao seu destino, o presente
versículo mostra-nos que Deus opera na história de todos os povos, porquanto
cada nação tem o seu tempo e seu espaço determinados, de conformidade com as
provisões divinas.
“Qual é logo a vantagem
do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque,
primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.” Romanos
3:1,2
Essas
nações precisam atribuir sua prosperidade e predominância, à vontade de Deus. (Daniel
8:10 e Lucas 21:24).
Portanto,
temos aqui uma filosofia histórica simples, emitida por Paulo, o que nos
capacita a ver que ele tinha um respeito saudável pela providência divina, a
qual governa não somente os indivíduos, mas também as comunidades e as nações.
Aristóteles: a filosofia é "a
ciência que considera a verdade".
A
visão teológica dos judeus, usa esse argumento para dizer que todos os homens
descendem de um único progenitor, conforme também declara o livro de Gênesis, 0
que significa que todos os homens têm uma origem comum, que é a origem adâmica,
todos descendem do primeiro homem, formado pelas mãos de Deus que lhe deu um
corpo, e alma e espírito (aqui, sob a ótica tricotômica, mas os judeus creem
na dicotomia, confundindo, alma e espírito em uma única parte do homem). Uma
única origem ou descendência, é o fator que une todos os homens, portanto,
todos estão em posição de igualdade aos olhos de Deus, e Sua providência divina
está igualmente interessada por todas as raças.
“O Espírito do Senhor é
sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar
os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração
da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável
do Senhor.” Lucas 4:18,19
O evangelho destina-se a todos os homens, sem
qualquer distinção de raça, no que podemos perceber, uma vez mais, que todos os
seres humanos são
“porque nele vivemos,
e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas
disseram: Pois somos também sua geração.”
O
discurso no areópago, estilizado como discurso missionário típico para gentios
(referência à veneração local dos deuses - apelo para consagrar-se ao Deus
criador - juízo final pelo ressurreto, 17.22-31: cf. 1Ts 1.9s).
Mas,
vem reafirmar a posição bíblica sobre a unidade da raça humana, como adâmica.
“Portanto, como por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12
No
discurso no areópago Paulo ensina sobre a questão espiritual e sabiamente usa
palavras de poetas conhecidos dos gregos, ao falar de palavras de dois poetas, Arato e Cleantes (cita os poetas
gregos Epimênides (600 a.C.) e Aratus (315 a.C.).: "Porque dele também
somos geração".
Apóstolo
Paulo, para estabelecer o diálogo, sabiamente usa de seu conhecimento e sabendo
que discursava para um grupo de filósofos epicureus e estóicos em Atos 17.22
– 34, Paulo, no verso 28, cita a Cretica de Epimênides (“porque
nele vivemos, e nos movemos e existimos”) e o Phaenomena de Arato
(“porque somos sua geração”), usando estes dois poetas para
estabelecer seu ponto de vista e ser ouvido, mais uma vez, a sabedoria e
revelação divina direcionou o Apóstolo em sua palavra.
“Um deles, seu próprio
profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres
preguiçosos.” Tito 1:12
Houve
um homem em Atenas que creu, em seu tempo, no monoteísmo, chamava-se Epimênides,
um cretense, a quem Paulo chama de
profeta dos de Creta. É ele, quem Paulo cita em sua Epístola usando a chamada hipérbole. De acordo com Diógenes
Laércio (1.110), ele foi para Atenas na “Quadragésima sexto Olimpíada”
(596-593 a.C.) e livrou a cidade
de uma praga.
Plutarco
também relata a sua visita a cidade e como o cretense livrou a cidade da praga
ao escrever a bibliografia do filosófico Solon.
Segundo
Platão (Leis 642D), ele foi para Atenas dez anos antes da Guerra Persa (ou
seja, 500 a.C.), e proferiu a profecia de que os persas
não viria por dez anos, e teriam o pior quando visem. Sendo que as duas visitas estão separadas por
mais de cem anos.
Diz
a história que ele, foi indiretamente o responsável pela criação do altar ao
Deus desconhecido, segundo a história. Segundo conta Diógenes Laertius, após
uma grande seca, ou praga em Atenas, após muitos sacrifícios aos deuses, e com
ajuda de sacerdotes egípcios e babilônicos tido como “esquisito” Epimênides,
natural de Cnossos (Ilha de Creta), sem resultado, Epimênides foi consultado.
Epimênides acreditava em um único Deus e era totalmente contra o politeísmo
difundido em Atenas.
Os
habitantes ao recorrem a Epimênides e seu único “deus” são orientados que
enviassem ovelhas para o Areópago e as deixassem livre, pois elas mostrariam o
local onde se deveria criar um altar para o único Deus. As ovelhas então se
instalaram em um local onde não havia nenhum outro altar. Ali, a pedido de
Epimênides, foi construído um altar ao “Deus Desconhecido”. Só assim,
então, choveu novamente em Atenas. A posição de Epimênides, não mostra uma
conversão, mas mostra que ele também era um que escolhera um deus diferente de
todos os outros e cria no monoteísmo, sem, contudo, conhecer o verdadeiro Deus.
Paulo,
portanto, fala acerca do altar construído a mando de Epimênides, ao Deus
Desconhecido, que na realidade ele aponta como sendo o único Deus verdadeiro!
“O Deus que fez o mundo
e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos,
... ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas
as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar
sobre toda a face da terra, ...” Atos 17:24,25,26
Paulo
começa sua pregação com a linguagem universal que da Criação. Para os gregos,
Paulo prega a partir da Criação. Esse é o Deus criador de todas as coisas (v.
24-26). Demonstra nestes versos a Unidade da Raça Humana, á partir da criação
divina por um Deus Único e que dá vida a todos e de um só fez toda a Raça
Humana, sendo, pois, esta, o coletivo de seres humanos adâmicos. Ele
destaco o Cosmos, como o mundo criado mostrando que tudo foi planejado pelo
Deus desconhecido e estabelecido de forma planejada, organizada, e harmônica,
por este Deus.
A
questão de Paulo apresentar um deus vivo e imanente, chamou a atenção dos filósofos
debatedores e estudiosos dos Cosmos e dos poderes que constituíram o mundo, Paulo
agora mostra um Deus vivo, que vê e aprecia todos quantos o servem honesta e verdadeiramente.
Toda a sorte de oferendas dadas, ali, aos 30 mil deuses não serviam de nada,
pois entre eles mesmos, entendiam como disse, neste estudo “deuses não se
comunicam com terrenos”.
Paulo
ensina que este Deus desconhecido, que ele anuncia, está tão próximo de nós
como a própria respiração, porque, verdadeiramente, até mesmo 0 hálito da
vida foi dado por empréstimo, por ele, às suas criaturas. A própria vida
física é uma doação divina, e posteriormente, ao falar da ressurreição
ainda prepara, “post-mortem”, além dessa vida, uma vida espiritual, na direção
da qual os remidos, em Jesus Cristo, que vivem uma vida material também, se
movem. Anuncia agora que : o homem possui um corpo físico, uma casa terrena,
que permite a todos os homens operar
nesta esfera terrena, e compreender de que precisa voltar-se para Deus.
Paulo
não dizia que todos na Terra são filhos espirituais de Deus, pois os pecadores
tornam-se filhos de Deus somente pela fé em Jesus Cristo (João 1:11-13).
Paulo afirmava a "paternidade" de Deus em sentido natural,
pois o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Ele
reafirma a Criação de toda a Raça Humana advinda de um só, o Adam, não como
filhos de deuses ou de um Deus, mas como homens naturais criados, a partir do
evento criador edênico. Revela aos supersticiosos
(religiosos, ou idólatras) filósofos do areópago que este Deus tem sua própria
personalidade e caráter e a forma de agir de do Deus verdadeiro, incomparável com
os deuses idolatrados. Paulo discursa sobre a criação do cosmos como a
construção de um templo. O cosmos é o lugar da habitação e ação de Deus.
Desta
forma o Apóstolo Paulo deixa claro: “Deus não apenas criou, como também
sustenta tudo com Sua mão forte e benevolente (v.25-26). Ele a todos dá a
vida, a respiração e tudo o mais. Deus que cuida de questões grandes e
complexas, como também de coisas pequenas e simples. Cada detalhe da nossa vida
é regido pelo Senhor.” Ao Deus Desconhecido, 05/07/18- Daniel Martins
Além
de criar todas as coisas com Seu poder e sustentá-las com sua soberania e
Graça, Deus também se relaciona pessoalmente com o homem.
A
conclusão de Paulo foi assertiva:
Deus
nos fez à sua imagem, de modo que é tolice fazer deuses à nossa imagem!
Contundente: A religião grega não
passava da criação e de adoração de deuses moldados segundo os seres humanos e
que agiam como homens. Todo o ser interior do homem está sob o controle do
pecado:
-
sua mente – alma ("não há quem entenda");
-
seu coração – espírito ("não há quem busque a Deus") e
-
sua volição – livre arbítrio ("não há quem faça o bem").
Ao
ser medido de acordo com a justiça perfeita de Deus, nenhum ser humano é
inculpável.
Deu
resultado:
“Todavia, chegando alguns
homens a ele, creram; entre os quais foi Dionísio, areopagita, uma
mulher por nome Dâmaris, e com eles outros.” Atos 17:34
A
unidade da raça humana é fundamentada na criação de um só homem, o Adam, de
quem todos os homens são filhos. Esta é uma questão desta unidade infere
diretamente na questão do pecado. Todas pessoas distanciaram-se do seu Deus.
Paulo
ao escrever aos romanos, não distingue judeus e gregos desta natureza
pecaminosa, tanto
judeus como gregos, se encontram sob o domínio do pecado (3.9-20).
“, ... já dantes
demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado;
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não
há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram
inúteis, ...” Romanos 3:9-12
..., porque não há
diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos
3:22,23
Fonte:
Vos
Apresento: O Deus Desconhecido! 05 de novembro de 2011 - Eliseu Soares
https://www.gospelprime.com.br/vos-apresento-o-deus-desconhecido/
Dicionário
Strong
Comentário
Champlim NT V.3
Comentário
Bíblico Expositivo, Novo Testamento, Volume I, Warren W. Wiersbe
Comentário
Beacon Atos – Romanos
Apontamentos
do autor
Bíblia
on line (Almeida revisada e Atualizada e em grego)
Citações
no corpo do texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário