quarta-feira, janeiro 29

A Unidade da Raça Humana Lição 5 EBD, 1° Trimestre 2020 – CPAD, Adultos 1ª Parte

A Unidade da Raça Humana
Lição 5 EBD, 1° Trimestre 2020 – CPAD, Adultos
Estudo subsídio de Pastor e Prof. Unv. Osvarela
Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção
Texto Áureo
“Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?” Malaquias 2.10
Leitura Bíblica:
Atos 17:22-28
22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
25 Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
27 para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Exórdio:
Atenas (que este escritor já visitou) era uma cidade na qual, segundo o escritor romano Petrônio, que viveu entre 27 e 66 D.C., era mais fácil encontrar um deus do que um homem, já que cada portal ou pórtico tinha uma divindade protetora. Ídolos que, apesar das estátuas, serviam como ambientes pessoais, às vezes oculto, e funcionando quase como animais de estimação para as pessoas. A Grécia tornou-se o berço da sabedoria da humanidade através de seus ilustres filósofos. Atenas foi a responsável pela civilização helênica, cultura que durou séculos e atravessou continentes. Ela estava entre as três cidades mais importantes do mundo greco-romano, ao lado de Alexandria e Tarso.
22 Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
A tradição ateniense era muito radical em conservar o seu berço intelectual, por isso, novas ideias lançadas por estrangeiros eram vistas com grandes reservas. Paulo encontra ali no areópago um grupo de epicureus e estóicos, é necessário entender, para este estudo sobre a unidade da raça humana, o pensamento dos que disputavam com Paulo.
"Pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas" (1 Tessalonicenses 3:1). Paulo olhava para a cidade idólatra e "seu espírito se revoltava" (o mesmo termo é traduzido por "desavença" em Atos 15:39 - "paroxismo")
παροξυσμος – paroxusmos (“paroxysm”); n. m. incitação, incitamento; irritação.
As filosofias (religiosidade ou teogonia grega no areópago):
1-      Os estoicos, defendiam que o mal deveria ser vencido pelo controle do próprio corpo, transformado em orgulho, desespero e panteísmo. O estoicismo tratava-se de uma escola filosófica ateniense que também surgiu por volta do ano 300 a.C., fundada por Zenão de Cítio. Seus seguidores negavam a oposição entre o espírito e o corpo (para eles só haveria matéria) e acreditavam que a morte seria um acontecimento da natureza em que, devido a isto, caberia ao homem aceitar o destino que lhe estava reservado. Cabe lembrar que seus pensadores cometeram o suicídio. Para os estoicos, a alma deveria ser cultivada, enquanto os epicuristas, como materialistas, não acreditavam na reencarnação.
2-     Os epicureus eram ateus, egoístas, frívolos, e sua crença era baseada no amor e prazer. E essa gente toda, munida de suas teorias e discursos, gostavam muito quando chegavam visitantes novos no areópago, para assim ter novos ouvintes e quem sabe novos adeptos para suas filosofias. Diz a História, que Epicuro teria vivido entre os anos de 341 a 270 a.C. e desenvolveu ideias pregadas por Aristipo, o qual, por sua vez, fora discípulo de Sócrates e dizia que o prazer seria o bem supremo da vida. Assim, para os epicureus a razão de viver do homem seria a busca do prazer que era alcançado através da ponderação e do autocontrole sobre os desejos humanos a fim de se alcançar o “prazer supremo”. (...) Epicuro considerava que, após morrer, o homem simplesmente deixaria de existir, de modo que para os epicureus só interessava saber viver o momento.
O Conselho do Areópago era responsável por supervisionar a religião e a educação na cidade, de modo que era natural investigarem a "nova doutrina" que Paulo ensinava.
O contexto bíblico da ida de Paulo ao areópago.
“E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria. De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.” Atos 17:16-18
Desta forma, ao ouvirem Paulo propagando, uma nova doutrina sobre deuses (mais de 30 mil deuses atenienses), o convidaram-no gentilmente a apresentar sua doutrina no que parece ter sido uma reunião informal do conselho no monte Marte. Paulo não estava sendo julgado; os membros do conselho só desejavam que lhes explicasse o que dizia ao povo na Ágora.
A tônica da vida em Atenas era ouvir e contar novidades, e Paulo tinha algo novo a dizer!
26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
É importante lembrar que este tema - A Unidade da Raça Humana -, não era algo desconhecido dos gregos, embora sob uma forma mística de pensamento e distante da Revelação da Criação da Raça Humana, pelo Deus que Paulo agora pregava.
“..., a Unidade Da Natureza Humana era uma doutrina fundamental do estoicismo, como também era aceita pelos cinicos. Estes últimos rejeitavam as identificações nacionais como algo válido, afirmando que todos os homens são cidadãos do mundo.”
Paulo ao declarar isto também ataca a mentalidade ateniense de superioridade de raça, como em suas epístolas, ataca o exclusivismo judaico.
“..., a mitologia, representada por diversas culturas, fazendo contraste com essa posição, apresentava várias e distintas origens para as diversas raças humanas. Os atenienses, por exemplo, tinham um mito que haviam “nascidos por si mesmos”, como se tivessem se originado da terra espontaneamente, havia uma aguda distinção que os atenienses comuns fazia entre eles mesmos e os bárbaros (outras nações).” A declaração do apóstolo Paulo, pois, atacava na raiz o exclusivismo grego, em qualquer expressão em que esse sentimento porventura se manifestasse;
Quanto a vida e o pós morte:
Paulo estava usando o mesmo tipo de discurso, quando confrontado por dois grupos, com pensamentos antagônicos, Paulo confrontou duas filosofias antagônicas: o epicurismo e o estoicismo.
1-      Dentro da perspectiva terrena que tinha quanto à vida, os epicureus discípulos de Epicuro consideravam que, após morrer, o homem simplesmente deixaria de existir, de modo que para os epicureus só interessava saber viver o momento. Os epicureus não acreditavam que a natureza divina, jamais poderia entrar em contato com os homens, constituídos de matéria.
2-     Os estóicos pensavam de outra forma, o estoicismo era outra escola filosófica ateniense que também surgiu por volta do ano 300 a.C., fundada por Zenão de Cítio. Seus seguidores negavam a oposição entre o espírito e o corpo (para eles só haveria matéria) e acreditavam que a morte seria um acontecimento da natureza em que, devido a isto, caberia ao homem aceitar o destino que lhe estava reservado.
Os filósofos estóicos também criam na eternidade de todas as coisas, no sentido de que tudo quanto existe é uma emanação de Deus, dirigida pelo “Logos” ou razão universal. O mundo, seria 0 corpo de Deus, e Deus seria a alma do mundo. Porém, o mundo seria tão-somente algum tipo de forma de manifestação divina, e não criação sua. Essa era, e é a posição do panteísmo. Paulo, portanto, negou as características básicas do conceito da divindade, segundo eram apresentadas por esses dois sistemas filosóficos. “Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; 23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.”
Deste modo, os estóicos entendiam que viver conforme as determinações da natureza seria “agir dentro da razão”.
No contexto deste estudo sobre a Unidade da raça Humana, Paulo ensina aos filósofos atenienses, que: o Deus da criação também é o Deus da história e da geografia!
e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,”
Foi Ele quem criou a humanidade "de um só" homem (At 17:26), de modo que todas as nações são feitas da mesma substância e do mesmo sangue. Os gregos acreditavam ser uma raça especial e diferente das outras nações, mas Paulo afirmou o contrário.
Todos os homens procedem da parte de Deus, e usualmente retêm no nível consciente o conhecimento de Deus; e, no nível subconsciente certamente retêm tal conhecimento. Ora, esse conhecimento pode ser avivado e moldado, mediante a razão e a intuição puras, bem como através de observações empíricas, mas razoáveis da natureza, em que o indivíduo aplica a razão a essas observações. Champlin NT V2 adaptado e transcrito com alterações, deste escritor
Obs.: em relação a temática corpo, alma e espírito, Paulo dá vazão a revelação sobre estas partes do homem, Champlin ensina: “...a todos dá vida, respiração...” Conforme disse o apóstolo, pois, é da parte de Deus que os homens recebem vida e “respiração”. (adaptado e compilado, pelo autor deste estudo.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, ...” João 1:1-4
É um caso de paralelismo, pois, ambos os termos significariam a mesma coisa, isto é, a vida, em termos gerais. Porém, também é possível que o vocábulo “vida” indique a vida eterna ou espiritual, ao passo que o vocábulo “respiração” seja uma alusão à vida física. O trecho de João 1:1-4 ensina-nos ambos os tipos de vida, como algo proveniente da parte de Deus, por meio de Jesus Cristo.
Nos idos remotos, a palavra “sangue” era usualmente usada com o sentido de “raça” ou “origem”; assim, entendemos que essencialmente há uma só raça aos olhos de Deus, todos os indivíduos igualmente alvos de sua graça, recebedores em potencial de sua redenção, que ele oferece e outorga por meio de Jesus Cristo.
Paulo explica primariamente este sentido ao discorrer:
“Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves. E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.” 1 Coríntios 15:38-40
A vontade divina governa as nações. Apesar de que os judeus haveriam de pensar que somente a sua própria nação tem o direito de reivindicar qualquer atenção divina especial, no que respeita à sua história e ao seu destino, o presente versículo mostra-nos que Deus opera na história de todos os povos, porquanto cada nação tem o seu tempo e seu espaço determinados, de conformidade com as provisões divinas.
Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.” Romanos 3:1,2
Essas nações precisam atribuir sua prosperidade e predominância, à vontade de Deus. (Daniel 8:10 e Lucas 21:24).
Portanto, temos aqui uma filosofia histórica simples, emitida por Paulo, o que nos capacita a ver que ele tinha um respeito saudável pela providência divina, a qual governa não somente os indivíduos, mas também as comunidades e as nações.
Aristóteles: a filosofia é "a ciência que considera a verdade".
A visão teológica dos judeus, usa esse argumento para dizer que todos os homens descendem de um único progenitor, conforme também declara o livro de Gênesis, 0 que significa que todos os homens têm uma origem comum, que é a origem adâmica, todos descendem do primeiro homem, formado pelas mãos de Deus que lhe deu um corpo, e alma e espírito (aqui, sob a ótica tricotômica, mas os judeus creem na dicotomia, confundindo, alma e espírito em uma única parte do homem). Uma única origem ou descendência, é o fator que une todos os homens, portanto, todos estão em posição de igualdade aos olhos de Deus, e Sua providência divina está igualmente interessada por todas as raças.
“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18,19
 O evangelho destina-se a todos os homens, sem qualquer distinção de raça, no que podemos perceber, uma vez mais, que todos os seres humanos são
“porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.”
O discurso no areópago, estilizado como discurso missionário típico para gentios (referência à veneração local dos deuses - apelo para consagrar-se ao Deus criador - juízo final pelo ressurreto, 17.22-31: cf. 1Ts 1.9s).
Mas, vem reafirmar a posição bíblica sobre a unidade da raça humana, como adâmica.
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12
No discurso no areópago Paulo ensina sobre a questão espiritual e sabiamente usa palavras de poetas conhecidos dos gregos, ao falar de palavras de  dois poetas, Arato e Cleantes (cita os poetas gregos Epimênides (600 a.C.) e Aratus (315 a.C.).: "Porque dele também somos geração".
Apóstolo Paulo, para estabelecer o diálogo, sabiamente usa de seu conhecimento e sabendo que discursava para um grupo de filósofos epicureus e estóicos em Atos 17.22 – 34, Paulo, no verso 28, cita a Cretica de Epimênides (“porque nele vivemos, e nos movemos e existimos”) e o Phaenomena de Arato (“porque somos sua geração”), usando estes dois poetas para estabelecer seu ponto de vista e ser ouvido, mais uma vez, a sabedoria e revelação divina direcionou o Apóstolo em sua palavra.
“Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.” Tito 1:12
Houve um homem em Atenas que creu, em seu tempo, no monoteísmo, chamava-se Epimênides, um cretense,  a quem Paulo chama de profeta dos de Creta. É ele, quem Paulo cita em sua Epístola usando  a chamada hipérbole. De acordo com Diógenes Laércio (1.110), ele foi para Atenas na “Quadragésima sexto Olimpíada” (596-593  a.C.) e livrou a cidade de uma praga.
Plutarco também relata a sua visita a cidade e como o cretense livrou a cidade da praga ao escrever a bibliografia do filosófico Solon.
Segundo Platão (Leis 642D), ele foi para Atenas dez anos antes da Guerra Persa (ou seja,  500  a.C.), e proferiu a profecia de que os persas não viria por dez anos, e teriam o pior quando visem.  Sendo que as duas visitas estão separadas por mais de cem anos.
Diz a história que ele, foi indiretamente o responsável pela criação do altar ao Deus desconhecido, segundo a história. Segundo conta Diógenes Laertius, após uma grande seca, ou praga em Atenas, após muitos sacrifícios aos deuses, e com ajuda de sacerdotes egípcios e babilônicos tido como “esquisito” Epimênides, natural de Cnossos (Ilha de Creta), sem resultado, Epimênides foi consultado. Epimênides acreditava em um único Deus e era totalmente contra o politeísmo difundido em Atenas.
Os habitantes ao recorrem a Epimênides e seu único “deus” são orientados que enviassem ovelhas para o Areópago e as deixassem livre, pois elas mostrariam o local onde se deveria criar um altar para o único Deus. As ovelhas então se instalaram em um local onde não havia nenhum outro altar. Ali, a pedido de Epimênides, foi construído um altar ao “Deus Desconhecido”. Só assim, então, choveu novamente em Atenas. A posição de Epimênides, não mostra uma conversão, mas mostra que ele também era um que escolhera um deus diferente de todos os outros e cria no monoteísmo, sem, contudo, conhecer o verdadeiro Deus.
Paulo, portanto, fala acerca do altar construído a mando de Epimênides, ao Deus Desconhecido, que na realidade ele aponta como sendo o único Deus verdadeiro!
“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos, ... ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, ...” Atos 17:24,25,26
Paulo começa sua pregação com a linguagem universal que da Criação. Para os gregos, Paulo prega a partir da Criação. Esse é o Deus criador de todas as coisas (v. 24-26). Demonstra nestes versos a Unidade da Raça Humana, á partir da criação divina por um Deus Único e que dá vida a todos e de um só fez toda a Raça Humana, sendo, pois, esta, o coletivo de seres humanos adâmicos. Ele destaco o Cosmos, como o mundo criado mostrando que tudo foi planejado pelo Deus desconhecido e estabelecido de forma planejada, organizada, e harmônica, por este Deus.
A questão de Paulo apresentar um deus vivo e imanente, chamou a atenção dos filósofos debatedores e estudiosos dos Cosmos e dos poderes que constituíram o mundo, Paulo agora mostra um Deus vivo, que vê e aprecia todos quantos o servem honesta e verdadeiramente. Toda a sorte de oferendas dadas, ali, aos 30 mil deuses não serviam de nada, pois entre eles mesmos, entendiam como disse, neste estudo “deuses não se comunicam com terrenos”.
Paulo ensina que este Deus desconhecido, que ele anuncia, está tão próximo de nós como a própria respiração, porque, verdadeiramente, até mesmo 0 hálito da vida foi dado por empréstimo, por ele, às suas criaturas. A própria vida física é uma doação divina, e posteriormente, ao falar da ressurreição ainda prepara, “post-mortem”, além dessa vida, uma vida espiritual, na direção da qual os remidos, em Jesus Cristo, que vivem uma vida material também, se movem. Anuncia agora que : o homem possui um corpo físico, uma casa terrena, que  permite a todos os homens operar nesta esfera terrena, e compreender de que precisa voltar-se para Deus.
Paulo não dizia que todos na Terra são filhos espirituais de Deus, pois os pecadores tornam-se filhos de Deus somente pela fé em Jesus Cristo (João 1:11-13). Paulo afirmava a "paternidade" de Deus em sentido natural, pois o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Ele reafirma a Criação de toda a Raça Humana advinda de um só, o Adam, não como filhos de deuses ou de um Deus, mas como homens naturais criados, a partir do evento criador edênico.  Revela aos supersticiosos (religiosos, ou idólatras) filósofos do areópago que este Deus tem sua própria personalidade e caráter e a forma de agir de do Deus verdadeiro, incomparável com os deuses idolatrados. Paulo discursa sobre a criação do cosmos como a construção de um templo. O cosmos é o lugar da habitação e ação de Deus.
Desta forma o Apóstolo Paulo deixa claro: “Deus não apenas criou, como também sustenta tudo com Sua mão forte e benevolente (v.25-26). Ele a todos dá a vida, a respiração e tudo o mais. Deus que cuida de questões grandes e complexas, como também de coisas pequenas e simples. Cada detalhe da nossa vida é regido pelo Senhor.” Ao Deus Desconhecido, 05/07/18- Daniel Martins
Além de criar todas as coisas com Seu poder e sustentá-las com sua soberania e Graça, Deus também se relaciona pessoalmente com o homem.
A conclusão de Paulo foi assertiva:
Deus nos fez à sua imagem, de modo que é tolice fazer deuses à nossa imagem!
Contundente: A religião grega não passava da criação e de adoração de deuses moldados segundo os seres humanos e que agiam como homens. Todo o ser interior do homem está sob o controle do pecado:
- sua mente – alma ("não há quem entenda");
- seu coração – espírito ("não há quem busque a Deus") e
- sua volição – livre arbítrio ("não há quem faça o bem").
Ao ser medido de acordo com a justiça perfeita de Deus, nenhum ser humano é inculpável.
Deu resultado:
“Todavia, chegando alguns homens a ele, creram; entre os quais foi Dionísio, areopagita, uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros.” Atos 17:34
A unidade da raça humana é fundamentada na criação de um só homem, o Adam, de quem todos os homens são filhos. Esta é uma questão desta unidade infere diretamente na questão do pecado. Todas pessoas distanciaram-se do seu Deus.
Paulo ao escrever aos romanos, não distingue judeus e gregos desta natureza pecaminosa, tanto judeus como gregos, se encontram sob o domínio do pecado (3.9-20).
“, ... já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis, ...” Romanos 3:9-12
..., porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos 3:22,23
Fonte:
Vos Apresento: O Deus Desconhecido! 05 de novembro de 2011 - Eliseu Soares
https://www.gospelprime.com.br/vos-apresento-o-deus-desconhecido/
Dicionário Strong
Comentário Champlim NT V.3
Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento, Volume I, Warren W. Wiersbe
Comentário Beacon Atos – Romanos
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Bíblia on line (Almeida revisada e Atualizada e em grego)
Citações no corpo do texto.

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