Só
o Evangelho Muda a Cultura Humana
Lição
10 – CPAD Março 2020 - 1ª Parte
Estudo Pastor Prof. Osvarela
Texto
Áureo
"Porque
eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como
dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e
verdadeiro." 1 Tessalonicenses 1.9
Texto
Bíblico
1
Tessalonicenses 1.1-10
1
- Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e
no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.
2
- Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas
orações,
3
- lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da
paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e
Pai,
4
- sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5
- porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em
poder, e no Espirito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos
entre vós, por amor de vós.
6 - E vós fostes feitos nossos imitadores e do
Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
7 - de maneira que fostes
exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 - Porque por vós soou a
palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os
lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não
temos necessidade de falar coisa alguma;
9
- porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco,
e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e
verdadeiro.
10
- e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber,
Jesus, que nos livra da ira futura.
Objetivo
Geral
Demonstrar
que a Cultura pode ser transformada pelo Evangelho.
Objetivo
Específico
I
- Definir a cultura;
II
- Descrever uma cultura dominada pela iniquidade;
III
- Mostrar que o Evangelho transforma a cultura.
Introdução:
Antropologia
e Raça Humana
Só o homem
possui cultura.
Seja
a sociedade simples ou complexa, todas possuem sua forma de expressar, pensar,
agir e sentir, portanto, todas têm sua própria cultura, o seu modo de vida. Orson Camargo; Colaborador
Brasil Escola
Definição
de cultura humana – Sociologia.
Cultura
para a sociologia é o conjunto de crenças, valores, costumes, artefatos, leis e
normas de uma sociedade. Esse conceito compreende todos os aspectos decorrentes
do contato social entre os indivíduos e reflete seu modo de vida.
Todos
os elementos que compõe uma cultura são resultado da criação humana e são
pertencentes à uma sociedade ou a um grupo social. A cultura reflete a forma
como as pessoas agem, pensam, se expressam e como reproduzem suas vidas.
O
termo cultura tem origem na palavra latina "colere", que
significa cultivar. A ideia de cultivo, nesse caso, está associada ao que foi
produzido pelos seres humanos ao longo do tempo e que formou a cultura de uma
determinada sociedade.
Cultura
é um conceito mais amplo e compreende ideias, comportamentos, manifestações
culturais, artísticas, gastronômicas, literárias e etc. Ou seja, tudo o que
resulta do convívio entre indivíduos em uma sociedade.
Isso
significa que, para que exista uma cultura, é preciso existir uma sociedade. Da
mesma forma, não é possível que exista uma sociedade sem uma cultura própria.
A
cultura também compreende as normas e a moral de uma sociedade. Para
algumas culturas, existem comportamentos que são desejáveis e comportamentos
reprováveis.
Mas,
biblicamente todas as culturas devem ter um padrão segundo Deus.
Romanos
1. 19, ss
A
cultura não é estática.
Ela
está o tempo todo se transformando, seja por processos internos de uma
sociedade, seja pela influência de diferentes sociedades que entram em contato
e passam a absorver elementos umas das outras.
As
mudanças culturais ficaram ainda mais rápidas e intensas com o advento da
globalização. As facilidades na comunicação e nos transportes, permitidas pelos
avanços tecnológicos, propiciaram uma proximidade no contato entre as
diferentes culturas como nunca antes na história da humanidade.
Desta
forma, costumes e desvios da moralidade tem se dispersado com rapidez em todas
as nações invadindo seus costumes, com inovações, dantes reprováveis.
Aspectos
tangíveis e intangíveis da cultura
A
cultura é formada por elementos tangíveis e intangíveis.
-
Os elementos intangíveis são aqueles que tratam dos símbolos, das
crenças, das ideias e comportamentos. Isto é, aqueles elementos que não são
materiais.
-
Os aspectos tangíveis, por sua vez, referem-se aos elementos de
natureza material, como os objetos, as construções, as ferramentas e as
tecnologias que são usadas pelas sociedade para a satisfação de suas
necessidades. Coisas que se pode tocar, acessar até e apenas pelo tato.
A
Cultura é, portanto, o conjunto de todos os elementos materiais e imateriais
que compõe uma sociedade, que são resultado de um processo histórico e coletivo
e que está sujeito à mudanças a todo tempo.
Pode-se
dizer que algo é tangível quando se pode tocar ou comprovar, ainda mais quando
esse algo é evidente. Em outras palavras, tangível é tudo aquilo que podemos
perceber através de nossos sentidos.
Quando
falamos de elementos materiais e imateriais, estamos apontando para as coisas
físicas e visíveis de uma cultura. Falamos de coisas reais que se pode
descrever e alcançar.
As
intangíveis são aquelas que incluem crença, religiosidade, aspectos
Tangíveis
E Intangíveis
Pode-se
dizer que algo é tangível quando se pode tocar ou comprovar, ainda mais quando
esse algo é evidente. Em outras palavras, tangível é tudo aquilo que podemos
perceber através de nossos sentidos. O que é concreto. A garantia disso é dada
pelos sentidos que nos proporcionam provas incontestáveis de que algo concreto
é tangível. Esta ideia está baseada no sentido comum e na experiência
cotidiana.
A
ideia de tangível se contrasta com a de intangível, ou seja, é tudo aquilo que
podemos perceber com clareza já que se trata de algo irreal, por exemplo, uma
ilusão ou fantasia.
Intangível
é como inefável, indescritível. É como uma miragem de um caminhante exausto num
deserto, sob sol causticante, persegue a imagem que nunca se tornará realidade,
ou um sonho, que ao despertar se vê que não existe, o que sonhamos.
Com
origem no termo latim ‘tangibĭlis’, a palavra tangível permite fazer
referência a tudo aquilo que se pode tocar. Num sentido mais amplo, também faz
alusão ao que pode ser percebido de maneira precisa
Exemplo
de intangível:
A
beleza da Os Cânions (USA), Baía da Guanabara, ou da Praia do Arraial do Cabo
(RJ), ou de Olinda – PE. Que embora seja real são consideradas como Patrimônio
imaterial da Humanidade. É um conceito novo cultural e mundial. Nos últimos
anos se popularizou, o patrimônio intangível da humanidade, também
conhecido como patrimônio imaterial.
Ou
quando imaginamos, uma cifra que desejamos, é tangível se tivermos, mas
intangível se apenas pensamos e desejamos, mas não a temos.
Paulo viu e sabe que
existe, mas não pode desfrutar aqui na terra o que viu. “Conheço um homem em
Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei;
Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no
corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao paraíso; e
ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.” 2 Coríntios
12:2-4
A
ideia de tangível se contrasta com a de intangível, ou seja, é tudo aquilo que
podemos perceber com clareza já que se trata de algo irreal, por exemplo, uma
ilusão ou fantasia. Tangível - Conceito, o que é, Significado; compilação
e adaptação, de parte de texto, com inserção deste autor. https://conceitos.com/tangivel/
em 07/03/2020
Paulo
usa uma figura interessante de linguagem, que demonstra a mudança, de adorar, e
continuar a adorando. Ter um Deus e deixar radicalmente de servir a deuses. Sofreram
uma metanóia cultural, pois os deuses impregnavam suas vidas, em toda a sorte
de facetas. Os que viviam no paganismo, agora abandonaram toda herança do
paganismo, vivendo em meio aos Templos
pagãos, ali próximo do Monte Olimpo, e entenderam e consideraram vã esse
sistema que havia impregnado todo o seu estilo de vida. Conversão envolvia
virar-se para Deus, quer dizer, enfrentar a luz da prestação de contas pessoal
e moral ao único Deus, Criador, Redentor e Juiz. O Evangelho, de fato, tinha
entrado “em poder (de Deus), e no Espírito Santo.”
“A
fim de voltar-se para Deus, eles têm de dar as costas para os ídolos. O
significado é mudança radical exterior e interior; mudança de conduta, mas
também de pensamento, atitude e vontade. A ideia envolvida diz respeito ao
destino.” Beacon – De Gálatas a Filemon
É
a forma como o Evangelho atua e produz mudanças, sem retirar a religiosidade, a
substituiu pela Palavra de Deus, através das letras do Evangelho.
“Não
tenhamos ilusão sobre o que significava ser pagão [...] para o homem e a mulher
comuns, desnorteados por uma multiplicidade de templos e santuários a deuses e
deusas inumeráveis, tendo também a astrologia e a demonologia por plano de fundo
normal para a vida. Erotismo era sinônimo de adoração. A conveniência ditava o
comportamento. A vida era um empreendimento arriscado com o destino e acabava
em extinção”. Neil
Mudança,
apresentada nos tessalonicenses, os valores cristãos interiores e eternos têm
de aparecer na vida diária (costumes e cultura) destes convertidos: as
atividades transformadas, a labuta amorosa, a resistência sob pressão. A
eficácia surpreendente do testemunho:
6 - E vós fostes feitos
nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com
gozo do Espírito Santo,
7 - de maneira que fostes
exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 - Porque por vós soou a
palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os
lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não
temos necessidade de falar coisa alguma;
Uma
situação, que podemos entender a ação do poder do Evangelho, o que pode ser
explicado pela efusão de qualidades divinamente implantadas. A verdadeira fé se
mostra por obras correspondentes; mas meras “boas obras u atitudes” que não
emanem da fé carecerão de frutificação espiritual; o amor divinamente
implantado fará surgir ações vigorosas de grande custo, tais como, mudanças
radicais pessoais e culturais. São Sinais de Conversão Genuína (1.4-10)
incluindo a vida anterior nacional, mas agora se tornou Universal, pela Igreja,
em Cristo, todos os homens tomam parte do privilégio universal e por este poder
mudam suas vidas, em todo plano, pessoal, cultural e religioso.
3 - lembrando-nos, sem
cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em
nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 - sabendo, amados
irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 - porque o nosso
evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder
Cultura
e Evangelho
Eu
sempre tive a honra de acompanhar meu pai Pastor José Bezerra Varella, 1º
pastor-presidente da Igreja AD Bonsucesso (RJ), em suas muitas viagens e caminhadas,
seja, na cidade do RJ (morros, hoje conhecidos pela violência – uma porção da
cultura intangível [tangível, quando se transforma em mortos ou perdas
pessoais], mas que afeta a sociedade local) ou em viagens aos Estados de Minas
Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde abriu um sem número de igrejas.
O
Poder Do Evangelho
9 - porque eles mesmos
anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos
convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
Assistia
e entendia, quando iniciava um trabalho em um lugarejo distante de todo o tipo
de comunicação, com um punhado de pessoas simples, e até mesmo em alguns
lugares simples com um grande fazendeiro, como o Evangelho transformava, em
poucos anos a vida e cultura daquela sociedade, tornando-a produtiva, mudando
hábitos e costumes e até a vida financeira do lugarejo e a chegada de
melhorias, como luz, (por exemplo), pois muitas destas pequenas vilas, ao
chegarmos usávamos lamparinas, quando muito um lampião.
“Quando Cristo, que é a
nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em
glória. Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a
fornicação, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a
avareza, que é idolatria;” Colossenses 3:4,5
Assim,
como um sol resplandece, o Evangelho tem poder de mudar a cultura humana,
quando se trata de abrir a mente do povo, e destravar a mente cauterizada e a
cegueira espiritual, na qual estavam imersos, via claramente como o Evangelho
lhes abria, a vida para:
Ler
– pela
necessidade de ler a Bíblia;
Negociar – havia mudança de
hábitos de vestir, que lhes favorecia a visão da universalidade das bençãos e
direito ao conhecimento;
Horários – pelo afastamento diário
de serem reclusos, após algum horário a casa, agora tinham sociabilização com
os demais crentes.
“Nas quais, também, em
outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos
também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das
palavras torpes da vossa boca.” Colossenses 3:7,8
Idolatria – se afastavam da
idolatria e se apegavam a crença em Jesus Cristo, tendo suas mentes iluminadas.
Daí, a família se unia, pois, deixavam prática de adultério – citação do
versículo, acima - (não, porque,
antes eram pobres e a faziam), deixavam de gastar com cachaça, fumo e outras
coisas.
A
Cultura pode ser modificada pelo Evangelho?
“Porque os judeus
pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo
crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo,
poder de Deus, e sabedoria de Deus.” 1 Coríntios 1:22-24
Como missionários, não podemos destruir a cultura
dos povos, mas como mensageiros de Deus e do Evangelho acabaremos a influenciar
costumes e a moralidade de um povo, sem lhes tirar os aspecto cultural. Isto é
visível na Bíblia, o povo de Israel um povo oriundo de Abraão, manteve seus
costumes e métodos de sociabilização orientais, pertinentes à Cultura da Mesopotâmia,
mas o ato da entrega dos Oráculos divinos mudou uma série de costumes,
incluindo, alguns adquiridos pelos longos anos de exílio egípcio, que mesmo o
longo exílio não lhes tirou a cultura monoteísta, ou práticas de compra e troca
e familiar.
“E vos vestistes do novo, que se renova para o
conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Onde não há grego, nem
judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre;
mas Cristo é tudo, e em todos.” Colossenses 3:10,11
Mas,
também a cultura egípcia demonstrou que a religiosidade dos israelitas, em
algum momento aflorou negativamente:
“E eles me disseram: Faze-nos
um deus que vá adiante de nós; porque não sabemos o que sucedeu a este
Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito. Então eu lhes disse: Quem
tem ouro, arranque-o; e deram-mo, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.”
Êxodo 32:23,24
É
inegável que a religiosidade do Evangelho, muda e transforma as pessoas, pois,:
8 - Porque por vós soou a
palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os
lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não
temos necessidade de falar coisa alguma;
9 - porque eles mesmos
anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos
vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
Os
gregos viviam e até hoje é falado em função cultural-religiosa diante do seu
Panteão de Deuses.
A
Cultura grega era profundamente arraigada, na sua moralidade (contrária aos
ditames do Evangelho), costumes, atividade cúltica sacerdotal com prostitutas cultuais
(a fornicação foi uma das orientações seja mencionada e proibida na diretiva do
Concilio de Jerusalém (At 15.29). Era aceita moralmente na cultura grega.
Filósofos que tinha, culturalmente seus rapazes. O Evangelho está acima de
qualquer cosmovisão e é, segundo Paulo algo que o mundo e qualquer visão
cultural, não pode deter.
“O fato é que uma das barreiras mais difíceis
que o convertido pagão tinha de transpor era a atitude cristã concernente ao
sexo. Ele fora criado num mundo em que se aceitava habitualmente poligamia,
concubinato, homossexualidade e promiscuidade. [...] Muitos dos cultos
religiosos eram de caráter francamente sexuais, com ritos fálicos e fornicação sacramental
como parte da adoração”. W.Neil
Com
a entrada do Evangelho, eles mudaram de vida, e até hoje o Evangelho é
entendido, em Cristo, mesmo na vida cotidiana. Até mesmo na mesa.
A
entrada de Paulo em Tessalônica fora tão importante para o Evangelho que Paulo,
crendo na força do Evangelho, pois, Paulo esteve somente três semanas em
Tessalônica. Era possível causar em três semanas tanta impressão num lugar, que
demonstrava: o cristianismo chegasse a implantar-se em forma tal que não
pudesse ser jamais desarraigado. Se for assim, não era um sonho vazio pensar
que o império romano (em termos gerais atingir todo o mundo e culturas)
podia ser ganho para Cristo. Era necessário instalar-se e trabalhar, meses e
até anos; Ninguém poderia prever quando o
cristianismo chegaria, a penetrar em todo mundo. Tessalônica constituía um caso
de prova, e Paulo estava esmagado pela ansiedade de saber o que aconteceria. 1
Tessalonicenses (William Barclay).
A
Presença do Evangelho, nos dias atuais (culturalmente).
“Também conhecido como pão
de Cristo, o christopsomo marca presença durante os Natais gregos já a um bom
tempo.
O pão é oferecido como uma
forma de gratidão a Deus pelo último ano e como um pedido para que o próximo
seja também abençoado.”
A
Religião na Grécia
Berço da
cultura Ocidental
Os
gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, assim como a
maioria dos povos da Antiguidade. Mas, ao contrário dos outros povos, tinham
uma grande intimidade com seus deuses, pois acreditavam que eles estavam a
serviço das pessoas. as manifestações religiosas do povo grego tinham forte
caráter cívico. Em cada cidade-Estado havia a ocorrência de grandes festas e
rituais onde toda a população buscava estreitar a relação com seus deuses.
“E, enquanto Paulo os
esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade
tão entregue à idolatria, ... , Homens atenienses, em tudo vos vejo um
tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários,
achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois,
que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o
mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos
feitos por mãos de homens;” Atos 17: 16; 22-24
Em
algumas ocasiões, o exercício da crença em determinados deuses promovia a união
de vários cidadãos de diferentes cidades-Estado. Sem conceber definições
rígidas, os gregos não impuseram regras fixas na relação de cada indivíduo com
suas crenças e deuses.
Mas,
ao conhecerem o Kurios - O Senhor -
apresentado pelo Evangelho, que Paulo pregava, as mulheres se converteram, as
famílias mudaram hábitos, condenáveis, seu modo de falar e conviver. Deixando
os ídolos que eram em milhares. O poder do Evangelho vai depurar, mesmo entre
aqueles que estão na Igreja, os velhos hábitos, que antes, costumeiramente era
“aceitável”.
“Geralmente se ouve que há
entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se
nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai.” 1
Coríntios 5:1
Epimênides
(filósofo monoteísta grego): “Em Atenas, há mais deuses que homens”
“Isto não quer dizer
absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os
roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do
mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se
irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou
roubador; com o tal nem ainda comais.” 1 Coríntios 5:10,11
O
panteão grego demonstrava a extrema forma de dar sentido a vida pelo próprio
corpo, sendo este considerado impuro e inatingível, pelas coisas espirituais.
“Afrodite,
Apolo, Ártemis, Eros, Perséfone eram deuses que povoavam a vida dos
gregos na antiguidade e estavam presentes no cotidiano. Eram formas de dar
sentido à vida e explicar o inexplicável até então.” Religião na Grécia Antiga,
Pedro Eurico Rodrigues
Devemos
entender, as palavras de Paulo, como sendo para nós, que culturalmente, ainda
temos e estamos criando ídolos (cantores e pregadores), em nossas
comunidades cristãs. Aceitando alguns costumes antes condenados e ainda hoje, o
são pelas Escrituras.
Há
a possibilidade, da Igreja rejeitar a cultura do mundo – ‘suschematizo’
gr. – mas, devemos lutar para influenciar a Cultura moderna, mas também,–
Romanos 12. 1,2,
Paulo ensina a Igreja para
não nos enquadrarmos no sistema do mundo, mas buscar a renovação de nosso
entendimento, nós que “..., como dos ídolos vos convertestes a Deus,
para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
O
Evangelho tem esta capacidade transformadora, de dentro para fora, pessoalmente
e neste caminho atingir uma população inteira, transformando qualquer cultura, sem
desprezar hábitos próprios, como comidas, roupas e famílias, iluminando-as sob
a Luz do Evangelho.
Não
podemos criar Areópagos, usando nossos Templos como casa de idolatria:
“Alimpai-vos, pois, do
fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem
fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso
façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da
maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se
prostituem; Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste
mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras;
porque então vos seria necessário sair do mundo.” 1 Coríntios 5:7-10
1ª
Parte
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