A Vigilância Conserva Pura A Igreja
Título: Os
princípios divinos em tempos de crise — A reconstrução de Jerusalém e o
avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista:
Eurico Bergstén
Lição 13
CPAD - 27 de Setembro de 2020
Texto
Áureo
“E as coisas
que vos digo digo-os a todos: Vigiai.” Marcos 13.37.
Verdade
Prática
Através da
vigilância, a Igreja se manterá pura e não se afastará do modelo traçado por
Cristo, rejeitando assim as inovações e o mundanismo dos nossos dias.
Mateus
25.1-13.
1 — Então, o
Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas,
saíram ao encontro do esposo.
2 — E cinco
delas eram prudentes, e cinco, loucas.
3 — As
loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 — Mas as
prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 — E,
tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.
6 — Mas, à
meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 — Então,
todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.
8 — E as
loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas
lâmpadas se apagam.
9 — Mas as
prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide,
antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
10 — E,
tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram
com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 — E,
depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a
porta!
12 — E ele,
respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 — Vigiai,
pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
Hinos
Sugeridos
17, 88 e 140
da Harpa Cristã.
Objetivo
Geral
Sinalizar a
necessidade de o aluno cultivar uma vida de oração e de vigilância.
Objetivos
Específicos
Abaixo os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos
subtópicos.
I. Apontar o
sentido da expressão “à meia-noite”;
II. Revelar
que “à meia-noite” é o início de um novo dia;
III. Expor
que “à meia-noite” é a hora das trevas;
IV. Destacar
que “à meia-noite” marca a vinda do noivo;
V. Ressaltar
o clamor da “meia-noite” como um brado de alerta.
Etimologia:
Φυλακη- phulake; n f; guarda, vigília - ato de vigiar, ato de
manter vigília - manter vigília; pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas;
do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e.,
um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do
qual outros tomavam o seu lugar. Como os gregos antigos geralmente dividiam a
noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três
vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem
sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro
vigílias.
φυλασσω –
phulasso -
pela idéia de isolamento; v. guardar - vigiar, manter vigília; guardar ou
vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape; guardar uma pessoa (ou
coisa) para que permaneça segura; guardar de ser raptado, preservar seguro e
sem distúrbio; guardar de ser perdido ou de perecer - guardar a si mesmo de
algo - guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar; observar;
guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar,
observar (os preceitos da lei mosaica).
παρατηρεω
- paratereo;
v. parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar
cuidadosamente - assistir, observar com os olhos; de pressentimentos, ver o que
se vai fazer; num sentido negativo, observar insidiosamente; vigiar-se - observar,
manter-se escrupulosamente; não negligenciar nenhum requisito da observância
religiosa d.e
φρουρεω -
phroureo;
v. guardar, proteger através de uma guarda militar, seja para evitar invasão
inimiga, ou para impedir a fuga dos habitantes de uma cidade sitiada; Metáfora:
sob o controle da lei mosaica, para que ele não possa escapar de seu poder; proteger
através da ação de guardar, manter; pelo ato de vigiar e guardar, impedir que
alguém alcance algo.
αγρυπνεω –
agrupneo,
(como partícula negativa); v. estar acordado, permanecer acordado, vigiar.
επισκοπεω
- episkopeo;
v. supervisar, inspecionar, vigiar, preocupar-se com, cuidar - do cuidado da
igreja, tarefa que recaía sobre os anciões; olhar cuidadosamente, tomar cuidado.
εποπτευω -
epopteuo;
v. ser um supervisor; observar, ver atentamente; vigiar.
חסך - chasak; v. reter, restringir,
refrear, manter sob controle, abster; (Qal) reter, refrear, conservar para,
guardar-se de, controlar, impedir, poupar, reservar; conter, controlar; (Nifal)
abrandar, ser poupado.
αγιον - hagion; adj. reverendo, digno de
veneração; de coisas que por causa de alguma conecção com Deus possuem uma
certa distinção e exigem reverência, como lugares consagrados a Deus que não
devem ser profanados; de pessoas de quem Deus usa seus serviços, por exemplo,
apóstolos; separado para Deus; ser como era, exclusivamente seu; serviços e
ofertas; preparado para Deus como rito solene, puro e santo.
εσπερα – hespera; de um adjetivo, hesperos
(noite); n. f. noite, anoitecer
“..., Vigiai.” Marcos
13.37.
Vigiar
É inclusive
um termo ligado a separação dos períodos da noite, usado pelos judeus, gregos e
romanos, como vimos na definição etimológica, acima.
Transcrevo,
parte: Como
os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio,
os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no
entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano
de dividir a noite em quatro vigílias.
Φυλακη- phulake; n f; guarda, vigília - ato de vigiar, ato de
manter vigília.
αλεκροφωνια
– alektorophonia;
n. f. o canto do galo, fig. Madrugada; usado para a terceira hora ou vigília da
noite, entre meia-noite e três da manhã.
παραθηκη -
paratheke;
n. f. depósito; algo valioso confiado ao cuidado de alguém; usado do
conhecimento correto e da pura doutrina do evangelho, manter firme e fielmente,
e transmitir conscienciosamente para outros.
Pura
Significado:
πυρα - pura; n. f. fogo. Lembra da
chama do Espírito Santo que ainda está acesa na vida da Igreja.
φως – phos; de “phao” (brilhar
ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios); n. n. luz; Deus é luz
porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante.
Αγιωσυνη-
hagiosune; n. f. majestade,
santidade; pureza moral.
Qual a etimologia,
é o estado exigido para as damas e para a noiva, no dia do arre4batamento. Sim!
Estamos falando do arrebatamento.
αγνεια - hagneia; n. f. castidade,
inocência, pureza de vida.
“Regozijemo-nos, e
alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino,
puro e resplandecente,...” Apocalipse 19:7,8
Vigilância
vem de vigiar.
“Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos
lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” João
14:2,3
A vigilância
do crente está firmada na promessa de Jesus, que um dia voltará e corroborada
na voz do anjos, que acompanharam o momento da sua ascensão.
“Esse Jesus, que dentre
vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o
vistes ir.” Atos 1:11
“Vigiar” significa: permanecer alerta, em sua melhor postura,
desperto.
Por que
devemos permanecer alertas?
Os quase
270 capítulos do Novo Testamento mencionam aproximadamente 300 vezes a volta do
Senhor Jesus. Um comentário bíblico diz o seguinte:
Porque
ninguém sabe quando Jesus Cristo voltará. Aguardar e esperar com vigilância.
“E disse-lhes: Não vos pertence
saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio
poder.” Atos 1:7
Guardar,
principalmente à noite, como Isaías escreveu:
“Gritam-me de Seir: Guarda,
que houve de noite? Guarda, que houve de noite? E disse o guarda: Vem a
manhã, e também a noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde.” Isaías
21:11,12
Só
alcançaremos o nível espiritual e a vida santificada que o Novo Testamento
ensina, quando a espera pelo Senhor receber tanto espaço em nossos corações
como o tinha nas igrejas dos tempos apostólicos.
"O maravilhoso poder
da Igreja primitiva residia única e exclusivamente em sua esperança viva pela
volta visível e pessoal de Cristo". Dr. Kaftan
Uma
afirmação de Pedro, que se ajusta muito bem à parábola das dez virgens, mostra
quanto o tempo dos apóstolos ainda era impregnado pela expectativa da volta de
Jesus:
“Temos, assim, tanto mais
confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma
candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da
alva nasça em vosso coração” 2 Pedro 1.19.
De que modo as dez virgens foram ao encontro
do Senhor? Com suas candeias acesas. Isso simboliza a palavra profética, que
deve ser colocada no velador. A exortação do Senhor Jesus é:
“Cingido esteja o vosso
corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam
pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e
bater à porta, logo lha abram” Lucas 12.35-37.
De fato, a era da igreja primitiva era
fortemente caracterizada pela espera pelo Senhor, como Jesus disse na parábola:
"Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as
suas lâmpadas, saíram e encontrar-se com o noivo".
Meia-noite – subs. Fem.: Hora
que indica o meio da noite e o início da madrugada. Instante que marca 24 horas
ou zero hora.
É dos vigias
que se espera uma resposta, sobre o turno em que vigiaram durante a noite.
É na noite que
espera o avanço do inimigo, os assaltos.
É a
meia-noite,
que Jesus coloca a sua comparação com o evento nupcial:
6
— Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao
encontro!
Algo pregado, e que impactou muita
gente e nestes últimos dias poco ouvimos ou pregamos (incluo-me).
A expectativa
de Jesus Cristo,
a sua volta é que a Igreja esteja atenta e vigilante nestas horas da escuridão.
A Igreja sabe, há dois mil anos, que Jesus voltará, mesmo assim, muitos
cristãos continuam letárgicos e sonolentos. Não estão mais empolgados com a
vinda iminente do Senhor. Como resultado, dão pouco testemunho eficaz de que o
Senhor está voltando.
“Retendo a palavra da
vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido
nem trabalhado em vão.” Filipenses 2:16
A Palavra
pregada é o óleo
que essencialmente nos coloca abastecidos para tão sublime momento. Mas, as
pregações de hoje, deixaram de ser cristocêntrica, ou escatológicas, para em
sua grande maioria ser pregações antropocêntricas, seja até mesmo uma palavra
sobre milagres ou bençãos, bíblicas, no bolo, mas voltadas ao conteúdo que
aquece alma, mas não desperta o espírito para estes tempos do arrebatamento. dependemos
da Palavra imutável de Deus, a "palavra profética" confirmada (1 Pedro
1:19-21).
“Mas a palavra do
Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi
evangelizada.” 1 Pedro 1:25
Sem nenhuma
confrontação, mas pelo maior esclarecimento bíblico (concordância), do texto
que nos relata que todos os salvos serão arrebatados, independente de estarem
acordados ou dormindo, este é um alerta sobre a forma de condução ou condição
de vida, para que ao toque do Noivo, estejamos preparados, independentes de ser
a hora do cochilo (vide as prudente e as néscias que, igualmente, dormitaram).
O verbo grego é “kosmeo”,
do qual deriva “cosmética”, e significa “arrumar, arranjar, preparar” ou
“enfeitar, adornar”. Elas provavelmente cortaram a parte queimada dos pavios.
Não havia nada para limpar.
A situação
nos ensina que, a graça recebida da salvação e do convite para as bodas é
pessoal e intransferível.
Fechou-se
a porta:
Sugere a
advertência de que algum dia terminará o período das provações para cada indivíduo.
Então a porta do seu destino eterno se fechará para sempre.
Não
haverá uma segunda oportunidade na próxima vida.
A importância
do ensino de Jesus era falar algo que, todos entendessem, segundo a sua própria
cultura, coisas do seu cotidiano.
Leia o
entendimento, que se tinha sobre, As Núpcias:
Havia uma celebração
que contava com a participação de dez virgens (número exigido para a Cerimônia) que tomaram as suas lâmpadas (em grego,
lampas) e saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram prudentes - isto é,
“sábias” ou “cuidadosas com os seus interesses” - mas as outras cinco eram
loucas (em grego: morai). As prudentes levaram azeite em suas vasilhas,
mas as loucas não levaram azeite consigo.
Localização
escatológica:
Estamos situados,
na época do final, o tempo da graça, ou também, chamado, este atual período, e é o chamado “tempo do fim”. No século 19 (segundo
o autor do texto original) descobriu-se novamente a diferença entre o “arrebatamento”
e o “Dia do Senhor”. Paralelamente surgiram muitas igrejas
independentes, pois havia homens e mulheres corajosos que romperam com os
sistemas eclesiásticos vigentes na época, passando a pregar a mensagem clara da
iminente volta do Senhor.. Norbert Lieth, na revista Chamada da Meia-Noite, novembro
de 2000 (compilado e citado neste parágrafo e em outros deste Estudo.
Na parábola
das dez virgens esse período é descrito da seguinte maneira:
“Mas, à meia-noite,
ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram
todas aquelas virgens e prepararam suas lâmpadas” Mateus 25.6-7.
Informações
e a Questão interpretativa da gramática do texto (sob as condições do costume
cotidiano da Palestina):
Verbos do
texto.
Enquanto o
esposo tardava - literalmente “enquanto o tempo passava” - todas
as virgens tosquenejaram e adormeceram. O primeiro verbo é aoristo e significa
“inclinar a cabeça para frente”. Assim, ele sugere “começar a inclinar a
cabeça e cochilar”.
O segundo
verbo está na forma imperfeita (contínua) e indica que elas continuavam
dormindo. A imagem aqui é a de um típico casamento judaico na Palestina. O noivo,
acompanhado pelos seus amigos, vai até à casa da noiva, e a leva em uma
procissão alegre até à sua própria casa.
“Toda a
aldeia saía para acompanhar o casal a seu novo lar e usavam o caminho mais
longo possível para receber os bons desejos da maior quantidade de gente que
pudessem. "Todos", segundo o dito judeu, "dos seis
até os sessenta anos seguirão o tambor nupcial." Os rabinos
reconheciam que qualquer homem podia abandonar inclusive o estudo da Lei para
participar da alegria de uma festa de bodas.” William Barclay, Comentário de Mateus, pag.143
A surpresa,
era um dos fatores que acompanhava a beleza das Núpcias, esta surpresa tornava
mais surpreendente. Assim as Núpcias podiam se iniciar, em três, sete ou quinze
dias, de forma se criava um suspense de quando se anunciaria a chegada do noivo,
o futuro esposo. Uma das melhores coisas que se podiam fazer se fosse possível,
em um casamento de classe média na Palestina, era surpreender o cortejo nupcial
dormindo.
O noivo
chega em forma imprevista, às vezes em meio da noite. É certo que a
opinião pública exige que envie a um homem pela rua que exclame: ‘Olhem!
Está chegando o noivo!’, mas isso pode acontecer em qualquer momento; de
maneira que o cortejo deve estar preparado para sair à rua a encontrá-lo,
quando quer que decida vir...
Outra das
coisas importantes:
Há coisas
que aprendemos que não se pode obter no último instante:
Na Palestina,
por ocasião das Núpcias, não se permite sair à rua a ninguém depois do
anoitecer sem uma lâmpada acesa e, além disso, uma vez que chegou o
noivo e se fechou a porta, não se deixa entrar os que chegam tarde para a
cerimônia.
Esta passagem,
nos ensinam que não podemos estar despreparados na vida cristã, nos ensinam, que,
assim como na via, nada se deve fazer sem estar preparado.
Assim, o
estudante não passa na prova, sem estudar. O motorista prepara o veículo antes
de tomar a estrada. Não se consegue uma vaga se não estiver preparado.
Algo próprio
deve estar preparado pelo que porta, assim como as lamparinas de cada uma, citadas
na parábola, mostraram no momento do aviso da chegada do Noivo, quem ou quais
estavam preparadas para o momento, ou que a metade a metade eram parecidas com
a sua outra metade, apenas no porte, no vestido, no uso das lamparinas, mas
faltava o essencial, preparar as lamparinas, para durar a noite toda. Quando o
noivo e a noiva apareceram, metade das damas de honra não pôde acender suas
lâmpadas, porque não tinha óleo. "Nossas lâmpadas estão se apagando!"
disseram. Mas as damas de honra que tinham óleo conseguiram acender suas
lâmpadas e mantê-las acesas, par o momento mais importantes da festa.
Lembramos, que se todas eram damas, todas foram avisadas e conheciam as
necessidades e a forma usual do cortejo principalmente quanto a chegada do Noivo.
Crentes por
fora, com aparência de crentes, mas sem preparo par o Dia das núpcias com Jesus
Cristo.
Quando se fala
sobre a volta de Jesus, todos (em geral, e ensinos foram dados) pensamos sempre
na volta visível do Senhor sobre o monte das Oliveiras. Mas essa é a esperança
de Israel e não da Igreja de Jesus.
O
arrebatamento da Igreja de Jesus é o próximo acontecimento para a Igreja, o
próximo evento pelo qual ela deve esperar. E essa volta não está condicionada a
sinais prévios (leia, por gentileza, antes de rebater, esta afirmação, os
textos bíblico sobre a Hora da Volta, a Iminência).
A Vigilância
serve para manter a Igreja Alerta:
O Aviso está dado:
“Sê
vigilante,... Lembra-te, pois, do que tens ... e ouvido, e
guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um
ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. [...] Como guardaste a
palavra da minha paciência, ... Eis que venho sem demora,..” Apocalipse
3: 2,3;10,11
A Meia-Noite
na realidade é o término de um novo dia.
Etimologia da Palavra:
Meia – esta palavra é
proveniente do termo hebraico “hatsâ” que significa “dividir, viver metade” (da
vida). Em sua raiz temos mais alguns termos, mas aquele que mais nos chamou a
atenção foi “Hetsi” que significa “flecha”. Os demais termos acompanham o
significado já dado. A raiz comum destes termos indica que a “flecha” também é
usada com a finalidade de “dividir” e neste caso ela faz uma divisão entre a
vida e a morte, pois somente é usada contra um inimigo!
Noite – esta palavra é proveniente
do termo hebraico “laila” significando “noite”. Porém com esta
palavra ocorre algo interessante, pois nas suas raízes temos leta´â que
significa “um tipo de lagarto” e “também temos o termo lilit – Lilite, que é um
conhecido demônio noturno que habita em lugares devastados; na literatura
rabínica ela é descrita como uma criatura com asas e cabelos longos e
esvoaçantes. (vide observação no texto deste parágrafo)
Sem dúvida ela personifica a noite e pôr-do-sol (parte
deste texto tem conotação não bíblica, mais assemelhada com a cabala)”.
Não somos adepto desta conotação, mas você pode ler sem conhecer a origem.
A chegada do
Noivo fez todas despertarem, e as que estavam realmente preparadas, iniciaram o
novo dia com o noivo.
Um novo
dia vai raiar para a Igreja.
Há meia
noite, não há luz lá fora, nas ruas e principalmente onde não há iluminação,
que mesmo assim há receios e escuridão e vazios, só há escuridão fora das casas,
mas já dizemos “bom dia”, afinal, depois da meia noite, já se inicia um novo
dia. E mesmo estando tudo escuro, sabemos que as horas irão passar, e a luz do
dia, novamente, aparecerá.
É a
transição de trevas para luz, por mais que pareça escuro devemos nos comportar
entendendo que o sol vai sair uma hora, do mesmo modo que falamos “bom dia”
depois da meia noite mesmo estando escuro, precisamos entender que em Jesus,
existe sempre um novo tempo, ao invés de acharmos que a noite dura para sempre.
Editado e compilado em pequenos trechos de: Afinal Por Que Meia Noite ? O
processo; 23 de julho de 2016 by Giselle Prado
A Bíblia
narra fatos que aconteceram à Meia-Noite:
Deus passou
pela Terra do Egito, à Meia-Noite [os primogênitos morreram, menos os de
Israel porque foram avisados e colocaram o sangue nos umbrais de suas casas
(Sangue de Cristo)]:
“Disse mais
Moisés: Assim o Senhor tem dito: À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; E
aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu a todos os primogênitos na terra
do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao
primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos
animais.” Êxodo 11:4;12:29
Hora de
cristão preso louvar pelo livramento:
“E, perto
da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros
presos os escutavam.” Atos 16:25
Paulo se
delongou em pegar até a Meia-noite
Êutico
caiu do 3º andar
“E no
primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo,
que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até
à meia-noite.” Atos 20:7
A Meia-noite,
uma mulher pegou o filho da outra para substituir o seu filho morto:
“E levantou-se à
meia-noite, e tirou o meu filho do meu lado, enquanto dormia a tua serva, e o
deitou no seu seio; e a seu filho morto deitou no meu seio.” 1 Reis 3:20
Meia-noite
pode ser a hora da Vitória dos Escolhidos e provados:
“Chegou,
pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao
princípio da vigília da meia-noite, havendo sido de pouco trocadas as
guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas
mãos.” Juízes 7:19
Meia-noite
é hora de entregar as coisas de um dia ao outro.
“Um dia faz
declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.” Salmos
19:2
Lembre-se de
que, ter lamparina e vestes nupciais, não garantem estar alerta para o momento
do soar da trombeta.
À
Meia-noite Rute recebeu uma promessa de redenção:
“E sucedeu
que, pela meia noite, o homem estremeceu, e se voltou; e eis que uma mulher
jazia a seus pés” (Rt 3:8).
Aquela
mulher deita-se aos pés de Boaz – que é a figura exata do Remidor – aguardando
o momento de sua redenção; ela está literalmente “aos seus pés”, ou seja,
sujeitando-se inteiramente à autoridade daquele homem que irá redimi-la!
Hora de
Pedro:
“Vigiai, pois, porque
não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se
ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente,
não vos ache dormindo”. Marcos 13.35-36.
Há um
aviso para cada um, a h0ra da meia-noite de Cristo.
Havia quatro
"vigílias":
1. da
noite - 18
às 21 horas;
2. da
meia-noite
- 21 horas à meia-noite;
3. do
cantar do galo - da meia-noite às 3
horas;
4. e da
manhã (3
às 6 horas) - Marcos 13:35.
O canto do galo lembrou
Pedro das palavras de Jesus, e o apóstolo saiu de lá chorando amargamente.
Eliú, o
amigo de Jó, diz que à meia noite os povos e os poderosos são perturbados.
“ ..., e até à
meia-noite os povos são perturbados, e passam, e os poderosos serão tomados
não por mão humana.” Jó 34:20
Bibliologia:
Dicionário Strong
Comentário
Beacon, Mateus, Marcos
Comentário
Bíblico Expositivo Novo Testamento, Volume I, Warren W. Wiersbe
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do autor
Citações no
corpo do texto
Estudo
Bíblico A Hora da Meia-Noite, Norbert Lieth
À meia-noite;
Rav. Mário Moreno
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