sexta-feira, maio 21

O MINISTERIO DE EVANGELISTA LIÇÃO 08 – CPAD 23/05/2021

O MINISTERIO DE EVANGELISTA

LIÇÃO 08 – CPAD    23/05/2021                                                       

Autor do subsídio Pastor e Professor Univ.º: Osvarela

TEXTO ÁUREO:

E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipeo Evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele”. Atos 21:8

“Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um Evangelista, cumpre o teu ministério”. 2 Timóteo 4:5

LEITURA BÍBLICA:

Atos 8:26-35

Efésios 4:11 

E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.

E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração,

Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.

E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.

E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?

E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.

E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.

Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.

E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?

Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. Atos 8:26-35

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros para pastores e doutores, Efésios 4:11 

HINOS SUGERIDOS

18, 129 e 224 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Mostrar a singularidade do ministério do Evangelista na vida da Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Abordar a respeito do envio dos setenta;

II. Refletir sobre a tarefa inacabada da Grande Comissão;

III. Indicar o papel do Evangelista no Novo Testamento.

Etimologia

διακονια - diakonia - n f. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros; daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens; do ofício de Moisés; do ofício dos apóstolos e sua administração; do ofício dos profetas, Evangelistas, anciãos, etc.; serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades; ofício do diácono na igreja; serviço daqueles que preparam e ofertam alimento.

ευαγγελιστης - euaggelistes - n m. aquele que traz boas novas, Evangelista; nome dado no NT aos mensageiros da salvação através de Cristo que não eram apóstolos.

A palavra “evangelista” é um substantivo presente no Novo Testamento derivado do verbo grego euangelizomai, que significa “trazer boas-novas”, “anunciar boas-novas” ou, basicamente, “evangelizar”, “pregar o evangelho”.

εαγγέλιον - (Euanghélion);

Desde o princípio devemos distinguir a palavra "euanghélion" e o significado que ela adquire no Novo Testamento. Fora do Novo Testamento, o substantivo euanghélion, no singular, quer no mundo pagão quer no Antigo Testamento, com a exceção do Dêutero Isaías e em alguns livros de salmos, tem o sentido de "recompensa por boas novas". Particípio substantivado, traduz o verbo “mebaśśer”, é um termo característico do Deutero-Isaías.

Maiores informações sobre estes termo busque em Pesquisa no site do autor, citado no final deste estudo!

ευαγγελιστης - euaggelistes - Significa: “o que proclama a nova era e a traz com sua palavra operante.”

A Bíblia Grega do Antigo Testamento traduz o hebreu Bessorah conservando o mesmo sentido que tinha no original: “o sentido de mensagem alegre e o sentido de recompensa” dada por esta mensagem; ao passo que a versão grega dos LXX (Septuaginta) traduz o particípio Mebasser não por recompensa, mas por εαγγελιζόμενος, [euanghelizómenos]: mensageiro de boas notícias. Traduz geralmente o verbo hebraico basser forma intensiva de bassar: “anunciar uma alegre mensagem”, ou para indicar o “anúncio da futura salvação messiânica” por εαγγελίζεσθαι, [euanghelízesthai] (forma média do verbo euanghelizein) que aparece cerca de vinte vezes. A forma mais frequente é a do particípio mebasser, traduzido, normalmente, por εαγγελιζόμενος, [euanghelizómenos]: mensageiro de alegres notícias.

No Antigo Testamento, o termo equivalente seria o hebraico mebasser, utilizado, por exemplo, no livro do Profeta Isaías (40:9; 41:27; 52:7), denotando o mensageiro portador de boas-novas.

Já no Novo Testamento, esse verbo é bastante comum, sendo aplicado a Deus (Gálatas 3:8), a nosso Senhor (Lucas 20:1), aos Apóstolos em suas viagens missionárias, bem como aos cristãos comuns da Igreja (Atos dos Apóstolos 8:4).

Focando agora apenas no substantivo “evangelista“, podemos encontrá-lo apenas três (3) vezes em todo o Novo Testamento:

No livro de Atos dos Apóstolos (At0s 21:8) o substantivo Evangelista é atribuído a Filipe, chamado de “Filipe, o Evangelista”.

Na Epístola de Paulo aos Efésios. 4:11, a palavra é citada na lista de oficiais fornecida por Paulo.

Na Segunda Epístola de Paulo a Timóteo. 4:5, onde Timóteo é exortado a desempenhar a obra de um evangelista.

Targum de Is.53,1, citado em Rom.10,16 (LXX): o “akoe” grego traduz o hebraico Shemua'h, que por sua vez está traduzido no Targum com bessorah equivalente a euanghelion / euanghelía. Contudo, este termo ouvi-lo no texto original equivale a escuta da revelação de Deus, enquanto que, para Paulo é a escuta da palavra de Cristo, isto é, a revelação de Jesus. Se Marcos 10.45 voltar para Jesus, o significado de “akoé / bessorah” levaria também a Ele. Não há nenhuma evidência séria para admitir a derivação do substantivo "euaggelion" do ambiente judaico-palestinense.

DESTACANDO FILIPE

DE DIÁCONO AO EXERCÍCIO E DOM DE EVANGLISTA

φιλιπποι - Philippoi - n pr loc. Filipos = “amante de cavalos”; um Evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém.

Filipe foi um dos sete diáconos originais selecionados para servir na igreja de Jerusalém (Atos 6:5). Filipe tinha um coração para o evangelismo e, quando a "grande perseguição" surgiu em Atos 8:1, Filipe deixou Jerusalém para se tornar um Evangelista em Samaria (Atos 8:5–12). Depois que a igreja em Samaria foi iniciada, Filipe foi usado pelo Espírito Santo para levar o evangelho a um eunuco etíope, membro da corte de Candace, a rainha etíope. Filipe encontrou o eunuco sentado em sua carruagem, lendo Isaías e tentando entender as palavras do profeta. Filipe se ofereceu para explicar, e o eunuco o convidou para subir e sentar-se com ele. No final, o eunuco foi salvo e batizado (Atos 8:26–39). Imediatamente após o batismo, o Espírito do Senhor levou Filipe para Azoto, onde ele continuou pregando o evangelho nas cidades de lá até Cesaréia (Atos 8:40).

Vinte anos depois, Filipe é mencionado novamente, ainda em Cesaréia (Atos 21:8–9). Paulo e Lucas e outros estavam viajando para Jerusalém quando resolveram parar na casa de Filipe em Cesaréia. Eles ficaram com Filipe por vários dias. Filipe tinha quatro filhas solteiras naquela época, todas com o dom da profecia. Essa é a última vez que a Bíblia menciona o Evangelista Filipe.

Após o martírio de Estêvão, quando começaram as perseguições contra os cristãos, Filipe levou o evangelho à Samaria, onde o seu ministério se mostrou extremamente frutífero (ver Atos 8:5-13). De Samaria ele foi para o sul, pela estrada de Jerusalém a Gaza, a fim de levar o eunuco etíope aos pés de Jesus Cristo, do que também se originou a igreja cristã no continente africano. (Ver Atos 8:26-38).

Dali Filipe se dirigiu a Azoto, que os filisteus chamavam de Asdode e partindo dali ele dirigiu um ministério itinerante que o levou até Cesaréia (ver Atos 8:39,40), onde evidentemente se estabeleceu, conforme se pode depreender de Atos 21:8. Passou a ser então conhecido como Evangelista, título esse que era usado para distingui-lo do apóstolo do mesmo nome.

Filipe tinha quatro filhas que eram profetisas (ver Atos 21:9), e isso nos deixa perceber a elevada qualidade de vida em família que prevalecia no lar de Filipe.

História eclesiástica:

 Eusébio e outros escritores antigos confundiram o apóstolo Filipe com o Evangelista Filipe, cuja carreira começou como um dos sete primeiros diáconos da igreja de Jerusalém. Eusébio (História Eclesiástica iii.31,39, v.24) infor­ma-nos que Filipe e suas filhas viviam em Hierápolis. Nos dias de Eusébio, o túmulo de Filipe e de suas filhas profetisas podia ser visto naquele lugar; e a essa informação Eusébio acrescenta a citação de Atos 21:8,9.

Porém, essa referência visa bem definidamen­te o diácono Evangelista, e não o apóstolo. Contudo, a maioria dos eruditos acredita que nesse caso está em foco o Apóstolo Filipe, a despeito da confusão criada por Eusébio, — que talvez tivesse em vista o Evangelista, e não o apóstolo. Histórias e tradições subsequentes (que surgiram após ter sido escrito o livro de Atos) são confusas e discrepantes, sendo que também nada de certo se pode deduzir delas. Os martirologistas gregos faziam de Filipe, em data posterior, bispo de Trales, na Lídia.

Os escritores latinos, contudo, afirmam que ele permaneceu em Cesaréia, tendo ali terminado os seus dias. Existem muitas divergência e erros ao destacar os “Felipe” na Escritura Veterotestamentária:

É que em todas as narrações antigas transparece certa confusão entre o apóstolo Filipe e o Evangelista Filipe.

Ao observarmos que, no livro de Atos dos Apóstolos, tanto Estêvão como o Evangelista Filipe ocupam uma atenção maior do que aquela dada à maioria dos doze apóstolos, pois pelo menos muitas coisas nos são contadas sobre esses dois personagens, ao passo que o material dedicado aos apóstolos, excetuando os casos de Pedro e Paulo, é extremamente escasso. FILIPE (DIÁCONO); Harnack; R.B. Rackham, Acts ofthe Apostles, pág. 112 (Londres: Methuen and Co. 1901); R. N. Champlin

Dom e Ministério de Evangelista é um Dom dado por Cristo.

Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. ... Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros para pastores e doutores, Efésios 4:7-11

EVANGELISTAS DOS NOSSOS DIAS (IN MEMORIAM)
BYLLY GRAHAM

Descrição da atividade de um Evangelista:

Dom e atividade - um dom especial de pregar e testemunhar, de forma a trazer o descrente à experiência da salvação;

Função e ação - o dom de Evangelista opera o estabelecimento de novos trabalhos, enquanto pastores e professores o sucedem para organizar e sustentar o novo trabalho estabelecido;

Essência e trabalho - o dom de Evangelista opera para estabelecer convertidos e reuni-los, espiritual e literalmente.

Em alguns casos, pode-se confundir/identificar-se a atividade do/o Evangelista pode se confundir, com o Missionário, e em outros casos com o Apóstolo.

A diferença é a amplitude, planejamento e expansão do ministério.

Mas, podemos dizer que sempre o Apóstolo pode tem o dom do Evangelista em sua atividade.

Felipe – O Primeiro discípulo Evangelista

Atos 8:4-7

“Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia; Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados”.

O ministério de Evangelista nasceu na perseguição.

Felipe e os demais, exceto os apóstolos tiveram que sair de Jerusalém; e esta foi a forma de descobrir um dom em sua vida, o de Evangelista.

O Evangelista tem esta natureza criar condições em meio das dificuldades para o crescimento da igreja.

- Ele deve ter iniciativa

- Ele tem desejo de que outros conheçam a Cristo

- Ele deve ser destemido

- Ele deve ir aonde há necessidade

- Ele deve ir mesmo que seja em meio a gente contrária a sua própria gente

- Ele deve ter poder

- Ele deve ser batizado com o Espírito Santo

- Ele deve ser acompanhado dos sinais.

Deus O Evangelista:

Gn 3.15

Sempre apontei e escrevi sobre a questão do chamado proto-evangelho, ou “a mãe de todas as profecias messiânicas”. É uma declaração inserida nas Escrituras para apresentação de Cristo no período adâmico. No sentido primário e etimológico, Deus foi o primeiro Evangelista, ao anunciar as boas novas, ou seja, o Godspell, ao anunciar a primeira boa-nova após a decadente situação do homem adâmico caído em pecado. Adão e Eva tiveram a esperança para poderem seguir sua jornada longeva em dia ao ouvirem o anuncio do “evangelion”, o Evangelho, de tal forma foram alentados que Eva cantou um cântico ao ter um filho. “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor”(Gn.4.1).

Como o primeiro Evangelista, Deus mostra Seu amor pela coroa de sua Criação, o homem, fazendo-lhe uma promessa gloriosa de redenção, o “Proto-Evangelho” bendito que anuncia que Jesus é o Senhor da Criação e dos filhos escolhidos de Deus.

“Na verdade, poderíamos traduzir essa mesma sentença de outra forma: “Adquiri um varão, o Senhor”. Eva estava declarando a esperança de que sua redenção se completasse naquele que havia nascido, uma vez que ela e o marido ouviram atentamente o que havia sido dito à serpente: “...e o seu Descendente. Este te ferirá a cabeça...””. Rev. José Maurício Passos Nepomuceno

Esta condição de anunciar as boas-novas é a mais rica e bela atuação ministerial dentre os dons que Paulo cita em suas linhas.

Na continuidade do assunto sobre os dons ministeriais vamos encontrar os Evangelistas como peça fundamental na expansão do reino de Deus.

Fazer a obra de um Evangelista é propagar o evangelho com a visão expansionista da mensagem que se detém através do dom.

Este dom é fundamental para que se faça a continua expansividade da palavra de Deus, no anuncio do nome de Jesus Cristo, como Salvador.

Atos 8:30-35

“E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.”

O Evangelista deve ter conhecimento profundo das Escrituras, o Evangelista Felipe nos dá o exemplo, como podemos ler no texto acima.

O texto é emblemático. Mostra-nos, providencialmente por Deus, um texto necessário ao exercício da atividade de um Evangelista: conhecer sobre Jesus, como Salvador da Humanidade.

Um Evangelista é a pessoa que tem o dom de pregar o evangelho, trazendo pessoas para Jesus. Deus usa o Evangelista para convencer as pessoas do pecado e da necessidade de salvação. O trabalho do Evangelista é muito importante mas também precisa da cooperação dos outros membros da igreja.

Deus distribui vários dons entre as pessoas, para a edificação da igreja. Um desses dons é o dom de Evangelista (Efésios 4:11-12). A pessoa que tem o dom de Evangelista tem uma capacidade especial para explicar o evangelho de maneira convincente para quem ainda não conhece.

Evangelho significa “boa notícia”.

O Evangelista é a pessoa que leva a boa notícia sobre a salvação em Jesus para outras pessoas. No entanto, esse não é trabalho exclusivo do Evangelista. Todo crente tem o dever de pregar o evangelho a quem ainda não crê (Marcos 16:15).

O Evangelista tem apenas um talento maior para evangelizar.

AS ATIVIDADES DE UM EVANGELISTA

A função principal do Evangelista é apresentar as pessoas a Jesus, mostrando o caminho da salvação. Através de conversas ou pregações, o Evangelista explica sobre o pecado, a necessidade de salvação e como Jesus veio para nos salvar. O Evangelista ajuda as pessoas a tomarem um passo de fé e entregarem suas vidas a Jesus.

O trabalho do Evangelista deve ser apoiado pelo resto da igreja. A conversão é apenas o primeiro passo. Cada pessoa que se converte precisa ser integrada na comunidade cristã e ser ensinada a viver para Jesus (Mateus 28:19-20). E isso não é responsabilidade do Evangelista, é responsabilidade de todos.

Um Evangelista também pode ter outros dons. No Novo Testamento, um seguidor de Jesus chamado Filipe era conhecido como Evangelista. Além de levar muitas pessoas a se converterem, Filipe também tinha o dom de servir, realizar milagres e curar doentes.

(Atos dos Apóstolos 8:5-7).

Você conhece a finalidade do ministério de evangelista?

Preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço, bem como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22). Lição 8 - CPAD

Mostra As Necessidades Da Atividade:

1-   Conhecer as Escrituras;

2-  Saber interpretá-las;

3-  Ser orientado pelo Espírito, o que confirma que é um Dom concedido;

4-  Ter ousadia em falar e declarar Cristo, a outros;

5-  Ser habilitado para ensinar

6-  Conhecer a história bíblica da salvação

7-  E como aquele que foi capacitado pelo Espírito ouvir e obedecer o Espírito Santo, ser sensível a Sua voz 

Todo que quiser este dom e quem o recebe deve ter conhecimento da necessidade de andar e buscar os necessitados de conhecer a Cristo.

Estas lições têm-nos mostrado, como se dá a relação entre o ofício

institucional/pastoral, ou ministerial e a atividade como dom espiritual.

Contudo todas as literaturas bíblicas mostram que a Igreja aceitou e considerou e consagrou oficio sob a inspiração do Espírito Santo desde o início no período primitivo, da mesma.

OBS.:
O título de “Evangelista estando ainda em uso hoje, se deve fazer distinção entre o ofício de Evangelista do Novo Testamento e seu conceito moderno. Há várias razões por que o ofício de Evangelista durante os primeiros tempos da igreja foi único.

(1) Todos os Evangelistas nomeados no Novo Testamento (exceto talvez Estevão e Filipe) tinham ministérios que estavam intimamente ligados à obra dos apóstolos (e.g., Barnabé, Timóteo, João, Marcos, Tito, Silas, Lucas).

Eles frequentemente trabalhavam como assistentes especiais para os apóstolos. “Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo” (2 Co. 8:23).

(2) Os Evangelistas do Novo Testamento tinham recebido poderes sobrenaturais do Espírito para operar sinais e milagres (e.g., Estevão – At. 6:8; Filipe – At. 8:13; Barnabé – At. 14:3).

Os dons miraculosos foram necessários para autenticar a mensagem do evangelho a cada vez que havia nova revelação (cf. Ex. 4:5; 1 Re. 17:4; Jo 17:4; 2 Co. 12:12; etc.); durante o período de fundação da igreja. Por causa de sua habilidade para operar milagres e da intima conexão com o apostolado, o ofício de Evangelista foi considerado temporário e fundador pelos primeiros teólogos e comentaristas reformados.

Os ofícios que Cristo designou para a edificação de sua igreja, e o aperfeiçoamento dos santos, são, alguns extraordinário, como apóstolos, Evangelistas, e profetas, que cessaram. Outros ordinários e perpétuos, como pastores, mestres, diáconos, e outros líderes da igreja.” “A Forma de Governo da Igreja Presbiteriana” Padrões de Westminster.

Podemos ver Neste Estudo e Nos Textos Bíblicos:

Diáconos

Presbíteros

Supervisores (presbíteros anciãos)

Bispos

Pastores

Mas, todos deveriam ser absolutamente capacitados de forma mística pelo Espírito Santo.

Não havendo nisto nenhum tipo de impedimento ou incongruência entre cargos e hierarquia eclesiástica, dons, ofícios e dom espiritual, e mostra que a Igreja, naquele momento não teve por preocupação, nem impedimento que os que recebiam dons do Espírito pudessem exercer seu oficio eclesiástico, desde que houvesse certeza da capacitação pelo Espírito Santo.

“A Obra do ministério é a iniciativa de cada membro do corpo de Cristo, e não a imputação exclusiva de líderes selecionados.” Bíblia Plenitude

Assim os que tivessem o ministério de Evangelista poderiam exercê-lo como ofício, desde que tivessem o dom.

Isto sob a visão de que de que os crentes ou cristãos recebem algum dom espiritual e deveriam utilizá-los.

Como no caso de Felipe vemos que não há um algum momento algo como a escolha dos diáconos.

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros para pastores e doutores,” Efésios 4:11

Isto só confirma que a dação é sobrenatural e divina e a Igreja a acolhe porque homens da liderança têm a visão apostolar, ministerial, pastoral e da sabedoria para entender que isto é Dom dado por Cristo para edificação da Sua Igreja!

Quando Timóteo foi ordenado ao pastorado, Paulo o ordenou:

“faze a obra de um Evangelista” (2 Tim. 4:5).

Os elementos do ofício de Evangelista que não são particulares ao primeiro século, tais como a pregação do evangelho em novas áreas e o estabelecimento de novas igrejas continua. Porém eles continuam através do ofício não extraordinário e perpétuo de pastor.

SEJA UM EVANGELISTA.

Como Felipe, o diácono não foi nomeado por ninguém, mas ele começou a executar a Obra de um Evangelista e a Igreja viu que Felipe tinha recebido o Dom de Evangelista.

BIBLIOLOGIA:

Quem foi Filipe na Bíblia? Got Questions

Citações no corpo do texto

Apontamentos o autor

http://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=O+minist%C3%A9rio+de+Evangelista

Spiritual Gifts, Part 3 – Evangelist. Brian Schwertley,Haslett, MI.

O Ofício de Evangelista; Brian Schwertley

JAIME PEDRO MATHE; O EVANGELHO NO EVANGELHO SEGUNDO SÃO MARCOS: IDENTIDADE POR EXCELÊNCIA DE JESUS CRISTO.

Dissertação Final sob orientação de: Prof. Doutor José Carlos da Silva Carvalho – Porto; 2018; UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE TEOLOGIA; MESTRADO INTEGRADO EM TEOLOGIA (1.º grau canónico)


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