O MINISTERIO DE EVANGELISTA
LIÇÃO 08 – CPAD 23/05/2021
Autor do subsídio Pastor e Professor Univ.º: Osvarela
TEXTO ÁUREO:
“E no dia seguinte, partindo dali
Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em
casa de Filipe, o
Evangelista, que era um dos sete, ficamos com
ele”. Atos 21:8
“Mas
tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um Evangelista, cumpre
o teu ministério”. 2 Timóteo 4:5
LEITURA BÍBLICA:
Atos 8:26-35
Efésios 4:11
E o anjo do Senhor falou a Filipe,
dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de
Jerusalém para Gaza, que está deserta.
E levantou-se, e foi; e eis que um
homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era
superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para
adoração,
Regressava e, assentado no seu carro,
lia o profeta Isaías.
E disse o Espírito a Filipe:
Chega-te, e ajunta-te a esse carro.
E, correndo Filipe, ouviu que lia o
profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?
E ele disse: Como poderei entender,
se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.
E o lugar da Escritura que lia era
este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro
diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.
Na sua humilhação foi tirado o seu
julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
E, respondendo o eunuco a Filipe,
disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?
Então Filipe, abrindo a sua boca, e
começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. Atos 8:26-35
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e
outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros para pastores e
doutores, Efésios 4:11
HINOS SUGERIDOS
18, 129 e 224 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar a singularidade do
ministério do Evangelista na vida da Igreja.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Abordar a respeito do envio dos
setenta;
II. Refletir sobre a tarefa
inacabada da Grande Comissão;
III. Indicar o papel do Evangelista
no Novo Testamento.
Etimologia
διακονια - diakonia - n f. serviço, ministério, esp. daqueles que
executam os pedidos de outros; daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e
promovem religião entre os homens; do ofício de Moisés; do ofício dos apóstolos
e sua administração; do ofício dos profetas, Evangelistas,
anciãos, etc.; serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição
cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento
ou pela distribuição de caridades; ofício do diácono na igreja; serviço
daqueles que preparam e ofertam alimento.
ευαγγελιστης - euaggelistes - n m. aquele que traz boas novas, Evangelista;
nome dado no NT aos mensageiros da salvação através de Cristo que não eram
apóstolos.
A palavra “evangelista” é um substantivo
presente no Novo Testamento derivado do verbo grego euangelizomai,
que significa “trazer boas-novas”, “anunciar boas-novas” ou,
basicamente, “evangelizar”, “pregar o evangelho”.
εὐαγγέλιον - (Euanghélion);
Desde o princípio devemos distinguir
a palavra "euanghélion" e o significado que ela adquire no Novo
Testamento. Fora do Novo Testamento, o substantivo euanghélion, no singular,
quer no mundo pagão quer no Antigo Testamento, com a exceção do Dêutero Isaías
e em alguns livros de salmos, tem o sentido de "recompensa por boas
novas". Particípio substantivado, traduz o verbo “mebaśśer”, é um
termo característico do Deutero-Isaías.
ευαγγελιστης - euaggelistes - Significa: “o que proclama a nova era e a traz com sua
palavra operante.”
A Bíblia Grega do Antigo Testamento traduz
o hebreu Bessorah conservando o mesmo sentido que tinha no original: “o sentido
de mensagem alegre e o sentido de recompensa” dada por esta mensagem; ao passo
que a versão grega dos LXX (Septuaginta) traduz o particípio Mebasser
não por recompensa, mas por εὐαγγελιζόμενος, [euanghelizómenos]: mensageiro de boas notícias. Traduz geralmente o
verbo hebraico basser forma intensiva de bassar: “anunciar uma
alegre mensagem”, ou para indicar o “anúncio da futura salvação messiânica”
por εὐαγγελίζεσθαι, [euanghelízesthai] (forma média do verbo
euanghelizein) que aparece cerca de vinte vezes. A forma mais frequente é a
do particípio mebasser, traduzido, normalmente, por εὐαγγελιζόμενος, [euanghelizómenos]: mensageiro de alegres notícias.
No Antigo Testamento, o termo
equivalente seria o hebraico mebasser, utilizado, por exemplo, no livro
do Profeta Isaías (40:9; 41:27; 52:7), denotando o mensageiro portador
de boas-novas.
Já no Novo Testamento, esse
verbo é bastante comum, sendo aplicado a Deus (Gálatas 3:8), a nosso Senhor (Lucas
20:1), aos Apóstolos em suas viagens missionárias, bem como aos cristãos comuns
da Igreja (Atos dos Apóstolos 8:4).
Focando agora apenas no substantivo “evangelista“,
podemos encontrá-lo apenas três (3) vezes em todo o Novo Testamento:
No livro de Atos dos Apóstolos (At0s
21:8) o substantivo Evangelista é atribuído a Filipe, chamado de “Filipe,
o Evangelista”.
Na Epístola de Paulo aos Efésios. 4:11,
a palavra é citada na lista de oficiais fornecida por Paulo.
Na Segunda Epístola de Paulo a Timóteo.
4:5, onde Timóteo é exortado a desempenhar a obra de um evangelista.
Targum de Is.53,1, citado em
Rom.10,16 (LXX): o “akoe” grego traduz o hebraico Shemua'h, que por sua vez
está traduzido no Targum com bessorah equivalente a euanghelion / euanghelía.
Contudo, este termo ouvi-lo no texto original equivale a escuta da revelação de
Deus, enquanto que, para Paulo é a escuta da palavra de Cristo, isto é, a
revelação de Jesus. Se Marcos 10.45 voltar para Jesus, o significado de “akoé /
bessorah” levaria também a Ele. Não há nenhuma evidência séria para admitir a
derivação do substantivo "euaggelion" do ambiente
judaico-palestinense.
DESTACANDO
FILIPE
DE DIÁCONO AO EXERCÍCIO E DOM DE
EVANGLISTA
φιλιπποι - Philippoi - n pr loc. Filipos = “amante de
cavalos”; um Evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém.
Filipe foi um dos sete diáconos originais selecionados
para servir na igreja de Jerusalém (Atos 6:5). Filipe tinha um coração para o
evangelismo e, quando a "grande perseguição" surgiu em Atos 8:1,
Filipe deixou Jerusalém para se tornar um Evangelista em Samaria (Atos 8:5–12).
Depois que a igreja em Samaria foi iniciada, Filipe foi usado pelo Espírito
Santo para levar o evangelho a um eunuco etíope, membro da corte de Candace, a
rainha etíope. Filipe encontrou o eunuco sentado em sua carruagem, lendo Isaías
e tentando entender as palavras do profeta. Filipe se ofereceu para explicar, e
o eunuco o convidou para subir e sentar-se com ele. No final, o eunuco foi
salvo e batizado (Atos 8:26–39). Imediatamente após o batismo, o Espírito do
Senhor levou Filipe para Azoto, onde ele continuou pregando o evangelho nas
cidades de lá até Cesaréia (Atos 8:40).
Vinte
anos depois, Filipe é mencionado novamente,
ainda em Cesaréia (Atos 21:8–9). Paulo e Lucas e outros estavam viajando
para Jerusalém quando resolveram parar na casa de Filipe em Cesaréia. Eles
ficaram com Filipe por vários dias. Filipe tinha quatro filhas solteiras
naquela época, todas com o dom da profecia. Essa é a última vez que a Bíblia
menciona o Evangelista Filipe.
Após
o martírio de Estêvão, quando começaram as perseguições
contra os cristãos, Filipe levou o evangelho à Samaria, onde o seu ministério
se mostrou extremamente frutífero (ver Atos 8:5-13). De Samaria ele foi
para o sul, pela estrada de Jerusalém a Gaza, a fim de levar o eunuco etíope
aos pés de Jesus Cristo, do que também se originou a igreja cristã no
continente africano. (Ver Atos 8:26-38).
Dali
Filipe se dirigiu a Azoto, que os filisteus chamavam de Asdode e partindo dali
ele dirigiu um ministério itinerante que o levou até Cesaréia (ver Atos 8:39,40),
onde evidentemente se estabeleceu, conforme se pode depreender de Atos 21:8.
Passou a ser então conhecido como Evangelista, título esse que era usado para
distingui-lo do apóstolo do mesmo nome.
Filipe
tinha quatro filhas que eram profetisas (ver Atos
21:9), e isso nos deixa perceber a elevada qualidade de vida em família que
prevalecia no lar de Filipe.
História
eclesiástica:
Eusébio e
outros escritores antigos confundiram o apóstolo Filipe com o Evangelista
Filipe, cuja carreira começou como um dos sete primeiros diáconos da igreja de Jerusalém.
Eusébio (História Eclesiástica iii.31,39, v.24) informa-nos que Filipe e suas
filhas viviam em Hierápolis. Nos dias de Eusébio, o túmulo de Filipe e de suas
filhas profetisas podia ser visto naquele lugar; e a essa informação Eusébio
acrescenta a citação de Atos 21:8,9.
Porém, essa referência visa bem definidamente o
diácono Evangelista, e não o apóstolo. Contudo, a maioria dos eruditos acredita
que nesse caso está em foco o Apóstolo Filipe, a despeito da confusão
criada por Eusébio, — que talvez tivesse em vista o Evangelista, e não o
apóstolo. Histórias e tradições subsequentes (que surgiram após ter sido
escrito o livro de Atos) são confusas e discrepantes, sendo que também nada de
certo se pode deduzir delas. Os martirologistas gregos faziam de Filipe, em
data posterior, bispo de Trales, na Lídia.
Os escritores latinos, contudo, afirmam que ele
permaneceu em Cesaréia, tendo ali terminado os seus dias. Existem muitas divergência
e erros ao destacar os “Felipe” na Escritura Veterotestamentária:
É
que em todas as narrações antigas transparece certa confusão entre o apóstolo Filipe
e o Evangelista Filipe.
Ao
observarmos que, no livro de Atos dos Apóstolos, tanto Estêvão
como o Evangelista Filipe ocupam uma atenção maior do que aquela dada à maioria
dos doze apóstolos, pois pelo menos muitas coisas nos são contadas sobre esses
dois personagens, ao passo que o material dedicado aos apóstolos, excetuando os
casos de Pedro e Paulo, é extremamente escasso. FILIPE (DIÁCONO); Harnack; R.B.
Rackham, Acts ofthe Apostles, pág. 112 (Londres: Methuen and Co. 1901); R. N.
Champlin
Dom e Ministério de Evangelista é um
Dom dado por Cristo.
Mas
a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. ... Aquele que desceu é também o mesmo que subiu
acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns
para apóstolos, e outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros
para pastores e doutores, Efésios 4:7-11
Descrição
da atividade de um Evangelista:
Dom
e atividade - um dom especial de pregar e
testemunhar, de forma a trazer o descrente à experiência da salvação;
Função
e ação - o dom de Evangelista opera o
estabelecimento de novos trabalhos, enquanto pastores e professores o sucedem
para organizar e sustentar o novo trabalho estabelecido;
Essência
e trabalho - o dom de Evangelista opera
para estabelecer convertidos e reuni-los, espiritual e literalmente.
Em
alguns casos, pode-se confundir/identificar-se a atividade do/o Evangelista
pode se confundir, com o Missionário, e em outros casos com o Apóstolo.
A
diferença é a amplitude, planejamento e expansão do ministério.
Mas,
podemos dizer que sempre o Apóstolo pode tem o dom do Evangelista em sua
atividade.
Felipe
– O Primeiro discípulo Evangelista
Atos 8:4-7
“Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte,
anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de
Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam
atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;
Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando
em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados”.
O ministério de Evangelista nasceu na perseguição.
Felipe
e os demais, exceto os apóstolos tiveram que sair de Jerusalém; e esta foi a
forma de descobrir um dom em sua vida, o de Evangelista.
O
Evangelista tem esta natureza criar condições em meio das dificuldades para o
crescimento da igreja.
-
Ele deve ter iniciativa
-
Ele tem desejo de que outros conheçam a Cristo
-
Ele deve ser destemido
-
Ele deve ir aonde há necessidade
-
Ele deve ir mesmo que seja em meio a gente contrária a sua própria gente
-
Ele deve ter poder
-
Ele deve ser batizado com o Espírito Santo
-
Ele deve ser acompanhado dos sinais.
Deus O Evangelista:
Gn 3.15
Sempre
apontei e escrevi sobre a questão do chamado proto-evangelho, ou “a mãe de
todas as profecias messiânicas”. É uma declaração inserida nas Escrituras
para apresentação de Cristo no período adâmico. No sentido primário e
etimológico, Deus foi o primeiro Evangelista, ao anunciar as boas novas, ou
seja, o Godspell, ao anunciar a primeira boa-nova após a decadente situação do
homem adâmico caído em pecado. Adão e Eva tiveram a esperança para poderem
seguir sua jornada longeva em dia ao ouvirem o anuncio do “evangelion”,
o Evangelho, de tal forma foram alentados que Eva cantou um cântico ao ter um
filho. “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor”(Gn.4.1).
Como
o primeiro Evangelista, Deus mostra Seu amor pela coroa de sua Criação, o
homem, fazendo-lhe uma promessa gloriosa de redenção, o “Proto-Evangelho”
bendito que anuncia que Jesus é o Senhor da Criação e dos filhos escolhidos de
Deus.
“Na
verdade, poderíamos traduzir essa mesma sentença de outra forma: “Adquiri um
varão, o Senhor”. Eva estava declarando a esperança de que sua redenção se
completasse naquele que havia nascido, uma vez que ela e o marido ouviram
atentamente o que havia sido dito à serpente: “...e o seu Descendente. Este te
ferirá a cabeça...””. Rev. José Maurício Passos Nepomuceno
Esta
condição de anunciar as boas-novas é a mais rica e bela atuação ministerial
dentre os dons que Paulo cita em suas linhas.
Na continuidade do assunto sobre os
dons ministeriais vamos encontrar os Evangelistas como peça fundamental na
expansão do reino de Deus.
Fazer a obra de um Evangelista é
propagar o evangelho com a visão expansionista da mensagem que se detém através
do dom.
Este dom é fundamental para que se
faça a continua expansividade da palavra de Deus, no anuncio do nome de Jesus
Cristo, como Salvador.
Atos 8:30-35
“E, correndo Filipe, ouviu
que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E
ele disse: Como poderei
entender, se alguém não me ensinar?
E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da Escritura que
lia era este: Foi levado como a ovelha para o
matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não
abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará
a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a
Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum
outro? Então Filipe,
abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.”
O Evangelista deve ter conhecimento
profundo das Escrituras, o Evangelista Felipe nos dá o exemplo, como podemos
ler no texto acima.
O texto é emblemático. Mostra-nos,
providencialmente por Deus, um texto necessário ao exercício da atividade de um
Evangelista: conhecer sobre Jesus, como Salvador da Humanidade.
Um Evangelista é a pessoa que tem o
dom de pregar o evangelho, trazendo pessoas para Jesus. Deus usa o Evangelista
para convencer as pessoas do pecado e da necessidade de salvação. O trabalho do
Evangelista é muito importante mas também precisa da cooperação dos outros
membros da igreja.
Deus distribui vários dons entre as
pessoas, para a edificação da igreja. Um desses dons é o dom de Evangelista
(Efésios 4:11-12). A pessoa que tem o dom de Evangelista tem uma capacidade
especial para explicar o evangelho de maneira convincente para quem ainda não
conhece.
Evangelho significa “boa notícia”.
O Evangelista é a pessoa que leva a
boa notícia sobre a salvação em Jesus para outras pessoas. No entanto, esse não
é trabalho exclusivo do Evangelista. Todo crente tem o dever de pregar o
evangelho a quem ainda não crê (Marcos 16:15).
O Evangelista tem apenas um talento
maior para evangelizar.
AS ATIVIDADES DE UM EVANGELISTA
A função principal do Evangelista é
apresentar as pessoas a Jesus, mostrando o caminho da salvação. Através de
conversas ou pregações, o Evangelista explica sobre o pecado, a necessidade de
salvação e como Jesus veio para nos salvar. O Evangelista ajuda as pessoas a
tomarem um passo de fé e entregarem suas vidas a Jesus.
O trabalho do Evangelista deve ser
apoiado pelo resto da igreja. A conversão é apenas o primeiro passo. Cada
pessoa que se converte precisa ser integrada na comunidade cristã e ser
ensinada a viver para Jesus (Mateus 28:19-20). E isso não é
responsabilidade do Evangelista, é responsabilidade de todos.
Um Evangelista também pode ter outros
dons. No Novo Testamento, um seguidor de Jesus chamado Filipe era conhecido
como Evangelista. Além de levar muitas pessoas a se converterem, Filipe também
tinha o dom de servir, realizar milagres e curar doentes.
(Atos dos Apóstolos 8:5-7).
Você
conhece a finalidade do ministério de evangelista?
Preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço, bem
como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22). Lição 8 - CPAD
Mostra As Necessidades Da Atividade:
1- Conhecer
as Escrituras;
2- Saber
interpretá-las;
3- Ser
orientado pelo Espírito, o que confirma que é um Dom concedido;
4- Ter
ousadia em falar e declarar Cristo, a outros;
5- Ser
habilitado para ensinar
6- Conhecer
a história bíblica da salvação
7- E
como aquele que foi capacitado pelo Espírito ouvir e obedecer o Espírito Santo,
ser sensível a Sua voz
Todo que quiser este dom e quem o
recebe deve ter conhecimento da necessidade de andar e buscar os necessitados
de conhecer a Cristo.
Estas lições têm-nos mostrado, como
se dá a relação entre o ofício
institucional/pastoral, ou
ministerial e a atividade como dom espiritual.
Contudo todas as literaturas bíblicas
mostram que a Igreja aceitou e considerou e consagrou oficio sob a inspiração
do Espírito Santo desde o início no período primitivo, da mesma.
OBS.:
O título de “Evangelista estando
ainda em uso hoje, se deve fazer distinção entre o ofício de Evangelista do
Novo Testamento e seu conceito moderno. Há várias razões por que o ofício de Evangelista
durante os primeiros tempos da igreja foi único.
(1) Todos os Evangelistas nomeados no Novo Testamento
(exceto talvez Estevão e Filipe) tinham ministérios que estavam intimamente
ligados à obra dos apóstolos (e.g., Barnabé, Timóteo, João, Marcos, Tito,
Silas, Lucas).
Eles frequentemente trabalhavam como
assistentes especiais para os apóstolos. “Quanto a Tito, é meu companheiro e
cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e
glória de Cristo” (2 Co. 8:23).
(2)
Os Evangelistas do Novo Testamento
tinham recebido poderes sobrenaturais do Espírito para operar sinais e milagres
(e.g., Estevão – At. 6:8; Filipe – At. 8:13; Barnabé – At. 14:3).
Os
dons miraculosos foram necessários para autenticar a mensagem do evangelho a
cada vez que havia nova revelação (cf. Ex. 4:5; 1 Re. 17:4; Jo 17:4; 2 Co.
12:12; etc.); durante o período de fundação da igreja. Por causa de sua
habilidade para operar milagres e da intima conexão com o apostolado, o ofício
de Evangelista foi considerado temporário e fundador pelos primeiros teólogos e
comentaristas reformados.
“Os
ofícios que Cristo designou para a edificação de sua igreja, e o
aperfeiçoamento dos santos, são, alguns extraordinário, como apóstolos, Evangelistas,
e profetas, que cessaram. Outros ordinários e perpétuos, como pastores,
mestres, diáconos, e outros líderes da igreja.” “A Forma de Governo da
Igreja Presbiteriana” Padrões de Westminster.
Podemos ver Neste Estudo e Nos Textos
Bíblicos:
Diáconos
Presbíteros
Supervisores (presbíteros anciãos)
Bispos
Pastores
Mas, todos deveriam ser absolutamente
capacitados de forma mística pelo Espírito Santo.
Não havendo nisto nenhum tipo de
impedimento ou incongruência entre cargos e hierarquia eclesiástica, dons,
ofícios e dom espiritual, e mostra que a Igreja, naquele momento não teve por
preocupação, nem impedimento que os que recebiam dons do Espírito pudessem
exercer seu oficio eclesiástico, desde que houvesse certeza da capacitação pelo
Espírito Santo.
“A Obra do ministério é a iniciativa
de cada membro do corpo de Cristo, e não a imputação exclusiva de líderes
selecionados.” Bíblia Plenitude
Assim os que tivessem o ministério de
Evangelista poderiam exercê-lo como ofício, desde que tivessem o dom.
Isto sob a visão de que de que os
crentes ou cristãos recebem algum dom espiritual e deveriam utilizá-los.
Como no caso de Felipe vemos que não
há um algum momento algo como a escolha dos diáconos.
“E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para profetas, e outros para Evangelistas, e outros para
pastores e doutores,” Efésios 4:11
Isto só confirma que a dação é
sobrenatural e divina e a Igreja a acolhe porque homens da liderança têm a
visão apostolar, ministerial, pastoral e da sabedoria para entender que isto é
Dom dado por Cristo para edificação da Sua Igreja!
Quando Timóteo foi ordenado ao
pastorado, Paulo o ordenou:
“faze
a obra de um Evangelista” (2 Tim. 4:5).
Os elementos do ofício de Evangelista
que não são particulares ao primeiro século, tais como a pregação do evangelho
em novas áreas e o estabelecimento de novas igrejas continua. Porém eles
continuam através do ofício não extraordinário e perpétuo de pastor.
SEJA UM EVANGELISTA.
Como Felipe, o diácono não foi nomeado por ninguém,
mas ele começou a executar a Obra de um Evangelista e a Igreja viu que Felipe
tinha recebido o Dom de Evangelista.
BIBLIOLOGIA:
Quem foi
Filipe na Bíblia? Got Questions
Citações no
corpo do texto
Apontamentos
o autor
http://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=O+minist%C3%A9rio+de+Evangelista
Spiritual Gifts, Part 3 – Evangelist. Brian
Schwertley,Haslett, MI.
O Ofício de Evangelista;
Brian Schwertley
JAIME PEDRO
MATHE; O EVANGELHO NO EVANGELHO SEGUNDO SÃO MARCOS: IDENTIDADE POR EXCELÊNCIA
DE JESUS CRISTO.
Dissertação
Final sob orientação de: Prof. Doutor José Carlos da Silva Carvalho – Porto; 2018;
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE TEOLOGIA; MESTRADO INTEGRADO EM
TEOLOGIA (1.º grau canónico)
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