quinta-feira, janeiro 21

A Glória das Duas Alianças - Lição 04 – CPAD.

A Glória das Duas Alianças - Lição 04 – CPAD.

Autor: Osvarela

Texto Áureo: II Co. 3.11. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

Leitura Bíblica em Classe: II Co. 3.1-11.

Glossário:

Alegoria: Uma alegoria usa pessoas e acontecimentos para simbolizar certas verdades.

Aliança - A palavra hebraica para “aliança é b’riyt [behirit].

Aliança define-se em hebraico e no grego pelas expressões:

- “beriht” = o significado da aliança = atar, agrilhoar, casar, cobrir, proteger.

- “dietiz” = a amplitude a aliança = estende-se ao nível pessoal, familiar, eclesiástico, sacerdotal.

A Bíblia diz que Deus “fez uma aliança”, se traduzir literalmente, está escrito “Deus cortou a carne”.

Numa cena sob o modelo suseranita hitita, um parceiro ou aliançado inferior passava entre as metades cortadas. Isso foi exatamente o que aconteceu com Abraão quando ele fez uma aliança com Deus: um animal foi cortado e ambos passaram pelo meio das duas metades que foram cortadas:

“E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades” Gênesis 15:17. Neste caso Deus prefigura a sua vontade em que seu Filho seria um homem, [servo menor] pra dar valor a uma aliança entre Ele e os homens.

Imputado – coloca cada ação em uma posição de crédito [ou débito]. Sl. – Finéias -106. 31. E isto lhe foi imputado como justiça, de geração em geração, para sempre.

Sl.32.2. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade...; Rm.4.3. Deus comunica a justiça àqueles que crêem.

Imputar - Atribuir.

A Questão da Lei E da Graça.

Exórdio:

Eis uma questão que tem despertado crises existenciais, entre cristãos e crises doutrinárias entre Igrejas, no sentido denominacional.

Porém nesta Lição teremos a oportunidade de obter um pouco mais de claridade, pois o tema abordado nos orienta sobre a manifestação da glória sobre ambas as Alianças, as quais o Apóstolo dos gentios, chama de Ministérios.

Um, o Ministério de Morte ou da Condenação.

Outro, o Ministério de Vida ou da Nova Aliança, ou ainda do Espírito.

I – Introdução:

A Bíblia é cheia de situações que parecem levar a um aparente dualismo [Lei e Graça, assunto que determinou início de heresias e erros teológicos], as quais demonstram as diversas formas utilizadas, para nos ensinar de forma pedagógica, a diversidade de caminhos na vida espiritual ou mesmo na vida do homem, como ser antropológico, o qual tem ou não clareza do querer de Deus.

Tudo isto, através de situações espirituais que nos sirvam de ensino e claridade, à Luz das Escrituras para melhor entendimento das ações, nem sempre claras para a humanidade, mesmo cristianizada, distante da Ciência divina, do Deus Todo-Poderoso, o Senhor Deus de Israel.

Neste caso há uma situação apropriada para o entendimento da vontade de Deus e suas ações, que chamo de concorrentes para um propósito final esclarecedor sobre a questão da Salvação.

São traços da vontade de Deus, que aparecem esparsos em meio as Escrituras, que ao longo do transcorrer do Plano Divino, pareciam nada dizer, estando aparentemente velados ao entendimento Revelacional, mas que em algum momento Deus provê tal entendimento através dos profetas bíblicos, neste caso o Apóstolo Paulo.

No texto em estudo, na Lição em tela, é criada uma situação, na qual, temos uma fonte de dispensação, na qual o Apóstolo Paulo é alegórico.

Como muitas das suas dispensações [no sentido de prover conhecimento da Revelação do Senhor – dispensasionalista, porém não uma etapa divisória], reveladas em suas Epístolas, nesta Lição, mais uma vez ele nos dá, um novo ensino, primeiramente destinado à Igreja de Corinto.

Mas, que nos chega a bom momento, para compreensão da Igreja deste século, distanciada a quase 2000 anos da Igreja de Filipos, sobre a questão judaizante que Paulo e a Igreja primitiva viviam.

Usando pensamentos divinos concorrentes, Paulo quer revelar aos corintíos qual a dispensação que eles agora pertencem, como Igreja, em meio a disputa entre a Lei e a Revelação cristológica, entre o judaísmo e o cristianismo antioqueno.

II - A glória da Aliança Mosaica sinaítica é condizente com a Glória cristológica vivida pela Igreja?

Vs.3. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.

Esta é a pergunta que Paulo coloca aos corintíos para explicar, assim ele usa a alegoria da situação vivida por Moisés e Israel, no momento em que receberam a Lei gravada em pedra, pela mão de Deus.

III - O Parecer sobre a Lei que mata e a Graça que da Vida Eterna:

Por meu entendimento teológico, a Graça de Deus é substanciadora da vida humana desde a sua criação.

Assim sendo, a Lei é permeada pela Graça, mas o que lhe impedia a atuação na vivificação eterna desde Adão e Eva, era a existência de um elemento celestial encarnado, inexistente quando da sua dação, o qual só foi descido do céu na Plenitude dos Tempos, como declara Paulo aos Gálatas [Gl.4.4. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei].

Desta maneira, temos uma situação de interinidade [II Co. 3.11. Porque, se o que era transitório foi para glória...] da ação da Lei para Salvação ou provimento de transformação dos homens com a ação regeneradora eterna.

Hb.11.13-16. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

A esperança da Aliança antiga era uma pátria, mas eles a esperavam e só obtiveram a pátria terrena, ainda que morressem na esperança da Salvação, mas agora é descortinado pela Revelação do Apóstolo Paulo aquela pátria que eles a terão por eterna.

IV - A Lei e sua Glória:

29 E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.

30 Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele.

A glória da Aliança do Sinai é uma Glória visível a todos os participantes daquela Aliança.

Traduzida morfologicamente, na aparência do rosto iluminado do Patriarca Moisés, representante fiel do povo de Israel, e pela própria Criação, testemunha da Aliança recém realizada, numa esfuziante cerimônia, em forma de trovões e o fumegar do Monte, onde estava a Glória de Deus.

Vemos que, nesta Aliança, a Glória, que é idêntica a glória da Nova aliança, estava apenas e tão somente, no alto do Monte, mesmo que pudesse ser sentida por meio audível e visível pela multidão aliançada, pelos seus partícipes.

Ex.19.9. E disse o Senhor a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. 18. E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando...

Hoje o monte fumegante está disponível dentro de nós, com a entronização de Deus triuno em nossos corações: “nós somos o Templo”.

Causava temor:

Ex.19. 18. ...e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe.

V - O Poder da Aliança do Sinai:

A glória da primeira Aliança, reafirmada neste texto do Livro do Êxodo, mostra que a mesma, conforme texto, acima, tinha um tipo humano representativo, tal qual Jesus, mas, que não conseguiu transmitir esta glória aos demais aliançados.

Demonstração de que a glória da primeira Aliança era divina, mas limitada a um evento mediador não definitivo.

VI - Dons da primeira Aliança:

Tornados propriedades por escolha de Deus:

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.

- Tornados partícipes da glória do Reino de Deus, aqui na Terra:

Um povo escolhido e separado:

E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.

Termos da Antiga Aliança:

-Santificação

-Lavagem das vestes

-Prontidão

-Num terceiro dia o Senhor descerá.

Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. E disse o Senhor a Moisés:

Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas, E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.

Estamos santificados?

Estamos lavados?

Estamos prontos para o terceiro dia?

Como terceiro momento na vida do homem salvo:

Primeiro: morto em pecados;

Segundo: vivificado pela regeneração do espírito;

Terceiro: preparado para o terceiro momento: O Arrebatamento.

VI - O Material e o Escritor da Aliança Antiga:

Ex.34.1. ENTÃO disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.4. Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e levantando-se pela manhã de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado; e levou as duas tábuas de pedra nas suas mãos.

28 E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.

Quando Deus ordena a Moisés subir ao monte, Ele ordena que Moisés leve duas pedras lavradas.

Nota: não dividirei, aqui, os momentos do Êxodo e o momento deuteronômico, leia as passagens.

O material utilizado para escrever a Antiga Aliança é mais uma prova da temporalidade da mesma, muito embora, tenha assinatura divinal, Deus se utiliza deste elemento para mostrar que a Lei gravada em pedras é um tipo, do que ele faria como parte do seu Plano da Salvação, e mostrava que Israel era parte deste Plano, lhes dando os seus oráculos divinos, como Paulo diz:

“Qual a vantagem de ser judeu? È que primeiramente lhes foram dados os oráculos divinos”.

Denota uma realidade espiritual e nacionalista da disponibilidade da glória de forma restrita, ainda que com o sentido universal, de ser demonstrada a todas as Nações através desta Aliança.

Assim podemos depreender pela escolha do povo de Israel como representante único da expansão da glória e proclamação da mesma a todas as Nações do mundo, conforme o receber dos oráculos de Deus no Sinai.

VII - Lei e Servidão x Graça e Liberdade:

Gl. 4.21-24. Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.

Paulo nos abre o entendimento ao declarar na sua Epístola aos Gálatas, em forma alegórica o significado da aliança do Monte Sinai.

As Alianças são representadas por Paulo através de Agar e Sara.

Assim a Aliança Sinaítica produziu uma lei que em sua glória manifesta em Moisés, também apontava ao homem a servidão espiritual e a morte, muito embora, a sua aplicabilidade fosse literalmente natural, em suas ordenanças entre o povo do Sinai, mas espiritual em seu conteúdo.

- Glórias concorrentes em ação de um Plano Maior:

A utilização de um povo para ser representante divino dirigido por Deus, foi uma das fases, que hoje podemos entender por meio do Apóstolo Paulo:

Quando confrontamos a Aliança da Lei com a Nova Aliança, vemos que a primeira embora se utilize do sangue como remissão de pecados, de forma temporária e sendo necessário a re-execução, de tal evento remidor, ano após ano, somos ensinados pelo autor da Epístola aos Hebreus e pelo Apóstolo Paulo, ao entendimento que na Nova Aliança não há necessidade de renovação por sangue, pois a glória da mesma se eternizou, pelo sacrifício voluntário e salvífico, de forma eterna pelo derramamento do sangue de Jesus Cristo, o autor destaNova Aliança em meu sangue...

VIII - A Glória da Nova aliança:

Gl.4.4-7. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.

A Nova Aliança é uma nova forma de Deus estender, após a ação da Lei em sua Glória, conforme a concretização do Plano de Salvação, para que ninguém possa dizer que Deus, não sabia que a Nação escolhida e signatária e recebedora da Glória da aliança seria falha, ou que fosse necessária a re-organização do Plano salvífico iniciado nas eras eternais, antes da formação do Mundo.

Ou seja, o Plano eternal de Salvação foi uma ação continuada, através da Lei e pleromática em Jesus Cristo.

Assim que, em Cristo, a Glória da Nova Aliança consagrada pelo sangue de Jesus, é a plenitude da ação do Plano da Salvação em Cristo revelado aos homens por Deus.

“Este é o meu filho amado em quem tenho todo o prazer!”

- Quem poderia ser como Jesus glorificado e vencedor da condenação do homem à morte?

Hb.1.3. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;

Este Filho representa toda a glória superior, à glória manifesta no rosto de Moisés, que foi fiel em toda a sua casa, mas Cristo pode ser fiel para todas as clãs ou famílias ou habitações do Mundo, pelo seu sacrifício ímpar e Suficientemente eterno, em sua ação jamais realizada por homem algum, o pode ser pelo Filho do Amor de Deus.

II Co. 3.7-11. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

IX - A diferença do material utilizado para escrever a Antiga aliança e a Nova Aliança:

Confirmando o Apostolado pela vida da Igreja:

II Co. 3.3-4. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

O ministério de Paulo [Plantador de igrejas] se torna sublime quanto aos demais apóstolos pela ação da glória nas suas Igrejas, as quais ele plantou sob o Ministério da Nova aliança, da Vida e do Espírito, o qual confirma na vida dos corintíos esta ação, na vida do Apóstolo.

Quando o Apóstolo Paulo explicita o seu contentamento sobre a vida dos crentes de Corinto ele o faz com uma certeza:

A vida dos corintíos era de tal forma singular pela glória existente na Igreja e ainda transcendente em nós, cristãos do presente século, que eles serviam de carta apropriada para demonstrar o valor da Nova Aliança agindo na vida da Igreja.

Assim ele demonstra qual o material utilizado na Nova Aliança para Deus escrever os termos da mesma.

- Do material utilizado para escrever:

O que foi glorificado [dentre os homens] no Ministério da Morte, escrito em pedras, ou no ministério chamado da condenação, não pôde ser glorificado, na ação da imputação pelo Ministério da Vida em Jesus, pois o ministério anterior não foi capaz de exercer a imputação de pecados, mas apenas de explicitá-los e apontar para um ministério futuro que se manifestou em Jesus, que excedeu em glória por ser o ministério da justiça [de todo aquele que crê]. Hb.1.8. Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.

X - Demonstrando a glória eternal da Nova Aliança.

A glória do ministério da vida foi consagrada pelas aflições da morte, aquilo que lhe afligiram, manifestou, muito mais a glória, daquele que foi afligido.

Moisés não pode sujeitar nada, nem mesmo seu povo, ainda que a glória de Deus estivesse estampada em seu rosto.

Porém, Jesus Cristo foi coroado em glória, manifestado em glória, identificado em glória, desde seu nascimento, em seu batismo e em sua morte e em sua ressurreição.

Hb.2.6-10. Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres?Ou o filho do homem, para que o visites?Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste,E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.

XI - Qual é superior em valor:

Há uma informação nas Escrituras Neo-Testamentárias, condizente com o contexto de II Corintíos, a qual nos da, a direção confirmatória do valor de cada ministério, representados pelos rostos da cada um das figuras federativas de cada um dos mesmos:

Hb.3.3.Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.

As Escrituras demonstram este poder único do Ministério da Justiça, ao dizer que Deus lhes imputou justiça em todo aquele que crer, ressaltando, que há um relacionamento entre nós e Abraão, antes da Lei, do qual somos filhos pela fé.

Restava, porém uma coisa melhor, que eles sem nós pudessem ser aperfeiçoados.

A Igreja da Nova Aliança, explica Paulo aos corintíos é a perfeição de todos que morreram na Lei e o autor da Epístola aos Hebreus escreve: Leia Hebreus 11.40. Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito [Igreja de Cristo], para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.

XII - Tirando o véu:

Jesus Cristo - O Autor da Salvação, a Glória resplandecente do Pai das luzes, O filho do seu Amor realizou ao sofrer no madeiro do Gólgota, uma obra alegoricamente visível, ao rasgar do véu do templo. Hb.10.20. Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne...

XIII - Duas coisas nos são sinalizadas:

1-A glória é agora tangível

2-A glória é agora universal e não mais nacionalista.

A glória agora é acessível destarte a humanidade humana, pois o humano perfeito foi atingido pela morte, mas a venceu e a Glória que tinha antes da criação do Mundo, tornou a lhe ser dada pelo Pai.

A glória não mais necessita de véu, pois não precisa ser estampada na cara, para informar aos demais em que está, mas ela se mostra da mesma forma, visível, pois habita em uma tábua de carne, sendo escrita no coração do homem [II Co.3.3. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo...não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.] a sua letra: “lhes darei um coração de carne...”.

Não precisamos andar com véu no rosto, para que olhos não perfeitos se embacem ao nosso redor, mas demonstramos que há glória em nós pela manifestação e operação no seio da Igreja de Deus, como em Corinto.

XIV - A validade temporal de cada ministério:

A glória de cada ministério pode ser medida pelo tempo de ação de cada um.

Muito embora, o ministério da Lei, tenha sido um ministério duradouro, a sua capacidade de ação na vida do homem, era limitada e temporal, algo transitório, o que não lhe tira a glória própria como confirma o Apóstolo Paulo, porém esta interinidade lhe da um prazo de validade, ainda que houvesse sido glorioso. II Co.3.11. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

Já o Ministério da Nova Aliança em Cristo tem poder de ultrapassar o “cronos, e operar na vida do homem a ação da eternidade pelo sangue de Cristo.

Além de transportar-nos e nos dar direitos anteriormente impeditivos de entrar na esfera da glória eterna do Todo-Poderoso. Hb.11.19. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,

Fonte:

Bíblia Chamada

Bíblia digital – cortesia Tio Sam

Le Cerfaux

MP Kuhn (Elwell Evangélica Dictionary)

AO Lovejoy, The Revolt Contra Dualismo (1930).

Portal de Estudos Bíblicos.

Wikipédia

Uma Alegoria. Pr. Ron Crisp;Tradução:Pr Eduardo Alves Cadete; Revisão:Joy Ellaina Gardner; Verificação:Pastor Calvin Gardner.

António Melo

2 Coríntios

Locais da Bíblia –

Acaia> 2 Co 1:1, 2 Co 9:2, 2 Co 11:10

Corinto> 2 Co 1:1, 2 Co 1:23

Damasco> 2 Co 11:32

Judéia> 2 Co 1:16

Macedônia> 2 Co 1:16, 2 Co 2:13, 2 Co 7:5, 2 Co 8:1, 2 Co 9:2, 2 Co 11:9

Trôade> 2 Co 2:12

Ásia> 2 Co 1:8

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