sexta-feira, setembro 17

O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA.Lição 12 – CPAD - 3º Trimestre – 2010 Autor: Osvarela


1 Co. 14.3. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
Nesta lição estudaremos sobre o propósito da profecia.
Ora, a profecia, no tempo contemporâneo está entre estes dons de locução; e instituída entre os crentes, em uma das suas formas na glossolalia e a partir desta no Dom de Profecia.
Leitura Bíblica em Classe. 1 Co.12.4-10.; 1 Co. 14.1-5.
Texto para reflexionar.
2 Tim 4:1-5.Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.
Glossário.
-Mestre - didaskalos
-Kerigma - proclamação da verdade
-Pregador - kerus
-Dons - karismaton
Exortar – Animar, incitar, advertir, induzir, admoestar, aconselhar.
-Oikodomei – edificação de prédios – oiko –domo – estrutura –
oikos (grego antigo: οίκος, plural: o οίκοι) é grego antigo equivalente de a casa, casa, ou família.
-Paulo e a edificação da igreja - Páolo kai ti̱n ypostí̱rixi̱ ti̱s ekkli̱sías
Glossa Γλώσσα - Gló̱ssa [fonética]
Paráclito - Esta palavra deriva de dois vocábulos gregos ‘pará’ que significa ’para o lado de’ e do vocábulo ’kaleo’ que significa ’chamar, convocar’, dando o sentido total de ‘alguém chamado para ajudar ao lado de outrem’.
I- Introdução.
Dons (karismaton). Uma capacitação especial, sobrenatural, que os membros do corpo de Cristo recebem do Espírito Santo para o desempenho de seu serviço no reino de Deus, em particular na igreja. Não são talentos naturais, mas operações do Espírito Santo que pertencem à ordem da redenção – e não da criação –, ainda que um não redimido possa apresentar manifestações autênticas aqui e ali. Examine os textos de Efésios 4:7-16 e Rm 12:6.
Os dons que estamos estudando agora não são estes, mas são capacidades que habilitam os crentes (cada crente em sua própria função) a executarem uma tarefa específica na igreja local.
Os dons não são, um fim em si mesmo, mas ferramentas de serviço para a produção de frutos (Karpos). (Ef. 4:13; Gl. 5:21 e I Co. 12:5-7; 14:12 e capítulo 13 integralmente.)
Potencialmente ou de forma latente, isto é, de forma potencial, todos os salvos em Cristo têm a fonte de dons a sua disposição.
Paulo exorta-nos a não ficarmos inertes nesta área, mais que possamos buscar os dons de maneira perseverante: “procurai com zelo os dons espirituais...”.
Procurar pode ser entendido como perseguir, procurar e buscar ardentemente o amor.
A palavra que move Paulo é uma busca incessante ou perseguir [dioko].
O Amor verdadeiro não é essência humana, pois Paulo nos fala de ‘homens sem afeto natural’, amor é atributo divino comunicável ao nosso coração, o que nos concita a exercitar a busca, em Jesus Cristo, da verdadeira ágape. É uma busca diária.
Se você não os possui ainda, ou não entendeu a existência deles em sua vida, necessita busca-los, ou ativa-los [como Paulo exorta a seu filho Timóteo].
"Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta" (1Co 14.1-3)
II- Comunicação.
1 Co. 14.3. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
A Fala, ou Comunicação é fundamental no tríplice propósito da Profecia. [texto áureo: o que profetiza fala aos homens].
A profecia é a comunicação da vontade de Deus e de seus juízos e demais vontades e desejos para como o homem.
Paulo ensina a Timóteo [Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem proféticacom imposição de mãos dos presbíteros...] a comunicar as coisas divinas sob a ação do Dom que possuía, note que foi por Profecia que Timóteo foi alçado e vocacionado entre o Ministério da Igreja, ainda jovem.
O mesmo Apóstolo Paulo fala da sua chamada, sob uma ótica da comunicação - “pregador e apóstolo, digo a verdade, não minto, mestre da verdadeira fé entre os gentios”. –
Apostolo significa enviado; pregador vem de kerigma.
Em grego ao pregador se diz kerus -
Mestre didaskalos, que vem de didaké.
O kerigma é a proclamação da verdade, que revela a pessoa de Cristo e a obra de Cristo.
O kerigma proclama e revela a Cristo, e sua obra
Didaké [Doutrina] revela a vontade de Deus para nós.
Para sua edificação a Igreja necessita destas duas coisas.
O kerigma tem poder por estar revelando a Cristo - autoridade vem de Deus a Cristo, de Cristo aos apóstolos e dos apóstolos, neste caso, a Timóteo, um filho espiritual, e chegou até nós.
A didaké revelando a vontade de Cristo para nós.
A eloqüência nos Dons é uma característica divina, por esta comunicação Deus fala com Sua Igreja e o profeta proclama em nossos dias Jesus Cristo como Rocha basal de sua Obra e a maneira da sua vontade para a Edificação da mesma.
a- A comunicação de Deus sobre seus mistérios tem muito a ver com a vocalização de sua revelação aos homens, por meio de homens, através, de dons – ‘deu dons aos homens’ - com a mensagem de Deus à Igreja.
Leia.
Alguns estudiosos avaliam que a didaké está contida em 10 capítulos neotestamentários.
- Mateus 5, 6 e 7, três capítulos.
- Efésios 4, 5 e 6.
- Romanos 12, 13, 13, 15 e 16.
A didaké é extensiva e alcança a Igreja na edificação de todas as áreas da vida dos crentes –
-familiar
-pessoal-
- congregacional – relacionamento entre crentes
- Relacionamento do crente com Deus.
- Adoração
Desta forma, a comunicação espiritual destes mistérios, requer conhecer a utilização destes dons e quais as suas formas de utilização ou aplicação à vida da Igreja ou do crente.
Assim lemos no verso 2. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus;
E no verso 3. Mas o que profetiza fala aos homens...
Trata-se, portanto do exercício, da fala, na comunicação homem-Deus, no campo místico no qual está a Igreja e o Senhor Jesus.
Esta comunicação tem suas características próprias.
Por ser um dom de eloqüência verbal, há formas de elocução, dos oráculos divinos que são:
1-Inteligíveis compreensíveis.
2-Não inteligíveis – isto é, incompreensíveis.
Alma e mente – o dom de línguas permite ao crente falar com Deus, orando com a alma independente do físico ou da própria mente [Davi: Porque te abates, ò minha alma?], aí e que podemos vislumbrar um pouco do texto – a palavra de Deus é poderosa para discernir os intentos do coração ... até juntas e medulas...; ou o Espírito Santo geme com gemidos inexprimíveis...]
A inteligibilidade é revelada por Paulo, ao descrever que há mistérios na elocução das línguas estranhas: “2. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”.
Pode parecer incongruente, falar em mistérios, mas precisamos entender que estes dons são fonte de:
-Relacionamento direto do crente com Deus
-São dons que revelação mistérios do próprio Deus transmitidos pelo seu Espírito ao espírito do crente
-Servem de fonte que as potestades não podem impedir no contato de Deus com sua Igreja [ Dn.9]
-Como Paulo revela são sinais de maravilhas para os descrentes [infiéis].
3- Visão neotestamentária.
Esta comunicação não foi iniciada [no formato neotestamentário] sem objetivos, pois Deus sempre tem e teve objetivos revelados ao longo dos séculos em tudo que realiza através de seu povo. Quando falamos de profecia a etimologia nos remete a predizer, mas pelo prefixo grego mantido, na versão para o português – pro – veremos que antes de tudo neste conceito de comunicação é atuante como proclamar.
Nesta lição temos a possibilidade de entender que vai mais além do que predizer, a profecia nem sempre é preditiva, sendo antes algo que exorta, consola e edifica (I Co. 14:3).
4- A vida do crente em função dos dons.
Deve ser uma vida conforme o mandamento perfeito.
‘Amar ao próximo como a ti mesmo’.
III- Dom de Profecia.
Lida E. Knight diz: O possuidor deste dom é poderosamente motivado por Deus a ser seu porta-voz, o canal através do qual o Senhor suprirá necessidades espirituais... tomando como alvos a injustiça praticada contra Deus, contra si próprio ou contra o próximo, e o indivíduo que não faz ou não conhece a vontade de Deus. Quer tomar a iniciativa de confrontar indivíduos ou grupos com a verdade de Deus no contexto da situação... Não faz isso por considera-se um gigante espiritual; pelo contrário, reconhece sua própria fragilidade (Gl 6.1).O dom de profecia é para hoje (veja 1 Tessalonicenses 5:19-22).
O Dom de profecia, profeta , profetizando são citadas 200 vezes no Novo Testamento.
A palavra gregapropheteiasignifica literalmente proclamar = pregar, e esse é o sentido mais comum nas Escrituras quando essa palavra é usada.
Isso "significa a proclamação da mente e conselho de Deus, para mostrar o pecado, edificar, confortar e animar (pro, para frente, phemi, falar: veja PROFETA)”.
A-Dons de comunicação
A visão neotestamentária dos dons é fundamentada na necessidade, colocada como basal para a vida do crente após a sua assunção, revestimento de poder.
Este revestimento e ser cheio do Espírito Santo é contextual na narrativa de Lucas sobre o pentecostes.
Assim, há uma ordem a seguir na vida espiritual do crente, após aceitar a Jesus Cristo.
Buscar os dons.
Mas, Paulo sabe e explica e nós temos que informar aos alunos que nem todos receberão todos os dons e que os dons não são para exibição, principalmente o de línguas.
Paulo diz tal qual Moisés."Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta" (1Co 14.1-3)
B) Dom da língua
Línguas como Manifestação Profética.
Partindo do pressuposto de Paulo aos Coríntios, em sua fala sistematizadora do uso dos dons espirituais, principalmente, o de falar em outras línguas.
Temos o texto, que segue.
2 Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.
A língua desconhecida é a fala espiritual doada pelo Espírito Santo, por Jesus Cristo, ao homem para este, se comunicar [(2 Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.) com Deus, e ser edificado, sem que ninguém mais o entenda [4 O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo], a não ser nos casos descritos no texto bíblico], com Deus, este é o princípio básico do Dom.
Acrescentando-se, que o Apóstolo Paulo ensina que toda língua estranha tem um objetivo ou sentido, seja este para o próprio que fala [orar bem em espírito e ser edificado], ou para o fim a que foi doada.
Sempre ela é bastante em si, e com capacidade de edificação espiritual e entendimento [sem interpretação há edificação do espírito e o entendimento pode ficar sem compreensão] e edificação, como todas as línguas naturais dadas por Deus - ...Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.
Mas, como demonstrado na seqüência, Paulo considera a outra vertente deste Dom, falar a alguém [mesmo o que fala] das coisas de Deus, de maneira inteligível, ou numa forma em que haja interpretação.
C-O Dom da Glossolalia é a capacidade dada pelo Espírito Santo para falar em línguas estranhas, assim como, aconteceu no dia de Pentecostes, com os 120 discípulos.
A palavra grega (glossa ), aparece 52 vezes no Novo Testamento, mas a ênfase teológica está em (Atos 6 vezes); (1 Co 12-14 – 17 vezes);
Este dom usado pelo Espírito Santo para falar com a Igreja, É possível que seja usado, até mesmo com os de fora da Igreja.
D - Como sinal de maravilha e inteligível a povos de outras línguas.
Texto 1- 1 Co.14.22. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis;
Texto 2-7. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? 8 Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Quando Deus capacita, com o Dom de falar em línguas desconhecidas, aquele que fala em línguas, sendo o dom dado em forma de línguas de outras Nações.
Tenho a experiência, ocorrida em uma Igreja que freqüentei em que, um casal de irmãos japoneses, levou um outro senhor japonês ao culto, e Deus usou o pregador em línguas estranhas, ao término do culto o visitante japonês dirigiu-se ao pregador e começou a falar com o mesmo em seu idioma natal – japonês – e para seu espanto e do pregador, ele descobriu que o pregador nada sabia da sua língua e jamais tinha estudado a mesma, fora apenas usado por Deus no Dom de variedade de línguas.
Há também crentes, que falam em línguas de outras nações, em forma de Dom, ao receberem o batismo com o Espírito Santo, evidenciado na glossolalia, o que leva algumas Igrejas interpretarem o Dom da Glossolalia, como conhecimento de outros idiomas existentes.
E- Profecia em Línguas estranhas.
Caso em que o Dom de línguas passa a ter a mesma posição do Dom de Profecia.
A lição tem por objetivo e proposta ensinar a todos nós alguns aspectos deste Dom de Profecia.
O conteúdo do Dom da Profecia necessita de entendermos o dom da glossolalia [Dom de Línguas].
No conteúdo do Dom de línguas vamos aprender sobre o agir deste Dom, de forma tal, que transita além das línguas, para a ação de profecia.
5. ...porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

O ato em foco, a Interpretação pode ser considerada como o entendimento, do que Deus está falando através, daquele que fala em línguas estranhas, ou com o uso do Dom de Interpretar, pela própria pessoa que fala, ou por outro que possui este dom, ou que Deus lhe capacite de maneira temporal.

E-1- Como profecia em línguas estranhas, mas inteligível ao intelecto, do que ouve, que e em sua consciência espiritual, e mental compreende todo o falar de Deus.
- Neste caso ambos têm o Dom de línguas.
-e há casos em que o que ouve não tem ainda o Dom da glossolalia.
Mas, Deus pode dar a interpretação, como dom temporal [mais como entendimento, como em Jerusalém, no dia de Pentecostes] ou não.
Como Deus pode usar como no primeiro caso acima, e como ocorreu em Jerusalém.
c- Sendo como evidencias e sinal de maravilhas, para o que ouve as línguas estranhas.At.2.12. E todos se maravilhavam e estavam suspensos...
a-1) Primeira ocorrência.
Texto bíblico.
Atos 2. 4 -12. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. ...uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.E todos ...se maravilhavam, dizendo: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Asia,E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam ...Que quer isto dizer?
b-1)Quando Paulo ensina aos corintíos
- podem ser de dois tipos:
1. compreensíveis – At. 2:11;
2. incompreensíveis – I Co. 14:7-11, 12.
O dom da língua permite falar com Deus em oração da alma, independentemente da mente I Co. 14:2, 14, 15, 18 e 19. Permite profundo louvor – 14:16 – que pode vir na forma de cânticos 14:15; Ef. 5:19 e Cl. 3:16.
c-1) Interpretação de línguas
Interpretação na língua do povo – I Co 14:5. que pode ser dada ao mesmo que fala ou a outro –14:13; 26:28. Não é uma simples tradução do que é dito em línguas, mas algo que o intérprete sente. Não é profecia, visto que as línguas dirigem palavras a Deus e não aos homens – 14:2, 16 e 17.
Diante da interpretação da língua, os demais participam dos louvores ou da oração de quem fala, assim sendo também edificados.
d-1) Profecia
Do grego “PROPHETEIA” – “anúncio ou proclamação da vontade ou pensamento de Deus”.
Pode vir de variadas maneiras:
- pela pregação – I Co. 14:24, 25; pela aplicação contextualizada da Escritura Sagrada – Lc. 1:67. aprendemos na lição passada sobre o Dom Ministerial da Profecia [Lição 11].
- revelação específica Gl. 2:2 e I Tm. 4:14.
- advertência acerca dos problemas e ameaças futuras.
- Atos 11:27-30.
- através de uma oração – I Tm. 4:14.
- através da música I Cr. 25:3.
A profecia nem sempre é preditiva, sendo antes algo que exorta, consola e edifica (I Co. 14:3).

IV- Texto fundamental.
Vs.3. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
1- Edificação
2- Exortação
3- Consolação
IV.1- Edificar - oikodomí̱soume. Οικοδομήσουμε
A- Edificação é palavra destaque deste trecho do texto paulino.
EDIFICAR - Construir é reunir e dispor os materiais de uma obra.
Quem é o sábio arquiteto que planejou esta edificação?
Qual é a Estrutura que deve ser edificada, com tais e tais qualidades espirituais?
A casa edificada sem estrutura vem abaixo.
Deus nos dá Dons, para que a estrutura da Igreja/crentes seja sólida para todos os embates das intempéries espirituais.
B- A palavra tem um sentido de valor.
Inicialmente ligado a economia da casa, podemos criar um paralelo com os valores dados por Deus à Igreja, assim edificação leva-nos a compreender que o Dom de Profecia tem enorme valor para a Igreja oikosteo, em sua edificação.
Deus é o sábio arquiteto e tem interesse que sua Obra cumpra todo o seu projeto.
Sabe qual deve ser os elementos, que projetou para cada espaço ou lugar da sua grande Obra na Terra – A Igreja.
Assim, Deus vai dando dons como elementos edificantes na sua construção, e para ligar a edificação a principal liga é o amor e a dotação de Dons espirituais tem fundamental posição na edificação de sua Igreja.
Embora esteja citada junto às outras duas trata-se sempre de uma constante nas cartas paulinas.
Paulo usa a palavra ‘edificar’ cerca de quatro [4] vezes. Há um motivo pra o destaque de Paulo escrever esta palavra inúmeras vezes, pois esta é a principal razão para nossa vida espiritual, ser parte do edifício – Igreja.
Esta edificação é uma das razões para congregar, ouvindo a palavra esta vai aguçar, por assim dizer, os espíritos do crente e haverá manifestação das línguas estranhas, as quais possuem uma qualidade especial – elas são edificadoras do que fala, e assim o crente se edifica pessoalmente, e pela palavra ele preenche o entendimento e se houver, entendendo exegeticamente o ensino paulino, terá o seu entendimento preenchido pela palavra revelada na pregação e pela voz do entendimento do Espírito, falando ao entendimento do homem.
O conhecimento envaidece, mas o amor edifica” (1Co. 8:1)
Em Efésios 4 Paulo diz: “todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função
A edificação é erigida com a Liga perfeita – O Amor.
O que é edificar?
Além do conceito da edificação individual, edificar significa unir pedra com pedra. Alguém pega uma pedra, lhe põe argamassa e a une a outra pedra. Edificar é unir pedra com pedra, e assim vai se levantando a parede. E disse o apóstolo Paulo: “Qual é o vínculo perfeito que vos une? O amor!”.
Paulo deseja todos pudessem falar em línguas o que é um desejo genuíno.
No entanto, um culto público, deve ter apenas o que edifica a Igreja.
E a Edificação deve ser o padrão pelo qual medimos o que se passa na adoração pública.
A Igreja está crescendo em graça e conhecimento?.
Sugiro que você leia o texto do Pastor Prof. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, com quem tive o prazer de aprender um pouco da Palavra de Deus – Paulo – O Plantador de Igreja.
IV-2.Trecho sobre edificação.
A linguagem de edificação está presente em quase todos os seus escritos, e está relacionada com o conceito da Igreja como a "casa," o "edifício," o "templo" de Deus (cf. 1 Tm 3.15; 1 Co 3.9; Ef 2.21; 1 Co 3.16; Ef 2.21). A palavra edificação e o verbo edificar aparecem freqüentemente quando Paulo fala do crescimento da Igreja (cf. 1 Co 3.10,12; Gl 2.18; Ef 2.22).
Paulo vê a Igreja como uma edificação cujo fundamento é o próprio Cristo (1 Co 3.11), conceito que tem origem nas palavras do próprio Senhor Jesus, quando disse a Pedro: "... e sobre esta pedra [a confissão de Pedro de que Jesus era o Cristo] edificarei a minha igreja" (Mt 16.18). Paulo tinha consciência de que Cristo o havia chamado para ser um instrumento pelo qual essa edificação ocorreria. Pr. Prof. Dr. Augustus Nicodemus Lopes.
IV-3. Edificação – Oikodomei – edificação de prédios.
Há um arcabouço contextual entre os capítulos 12 e 14, para que Paulo possa sobre estas bases montar o seu discurso sobre os Dons espirituais, o qual foi estabelecido sobre a base sólida do Amor [capítulo 13].
Dr. Simon Kistemaker ressalta esta posição - o último versículo do capítulo 12 “procurai, com zelo, os melhores dons” e o primeiro versículo do capítulo 14 “segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais”, armaram o palco para o discurso de Paulo sobre profetizar e falar em línguas.
O desamor pode gerar situações como em Corinto, sempre que escrevo sobre estes dons em Corinto sinto a necessidade de esclarecer um ponto.
1- a dação de dons espirituais é um evento inicialmente da ‘charis
2- o recebimento dos dons espirituais é uma ‘charis’ obtida por fé
3- a Igreja em Corinto era uma igreja neófita, como era toda a Igreja primitiva, assim como em Jerusalém onde em plena vivencia do recebimento do Espírito com dons houve dissensão devido ao atendimento das viúvas gregas. Esta experiência se tornou facilitadora para Deus usar Paulo para sistematizar o uso dos


IV-a. Dons espirituais.
A edificação da Igreja, este edifício espiritual, é orientada pela palavra de Deus através do Apóstolo Paulo sob ‘cuidados’, estes cuidados são necessários como:
A- Em amor Paulo ao escrever a epístola aos corintíos, o texto em destaque nesta lição insere como interlúdio, entre o ensino sobre os dons espirituais, um capítulo contextual.
Para quem estuda sob a inspiração divina, sabe que somente sobre o Amor, então temos o capítulo 12 e o capítulo 14 como hermenêutica do assunto Dom espiritual, embasado sobre a característica daquele com o qual falamos e exercemos sob sua orientação, através do Espírito Santo, os dons, a figura sacrossanta de Deus!
Ora, sabendo que Deus é Amor, em sua essência como exercer os dons sem conhecer esta característica comunicável de Deus aos homens, e como exercer os dons sem amor?
Era o ensino de Paulo aos que leriam a sua epístola a qual chegou até nós, de forma eterna como Palavra divina.
1 Co. 14.1-5. SEGUI o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
2 Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus;exegese.
Segui – perseguir o amor
Procurai com zelo – seja diligente na busca destes dons espirituais
Para que?
Para que possais chegar a profetizar, e assim edificar aos que te ouvem falar os oráculos do mistério de Deus. [reforço de linguagem].
Paulo ensina que os espirituais discernem tudo e de ninguém é discernido.
Sob esta ótica alguns estudiosos entendem a possibilidade de lermos como inferente o seguinte entendimento, deste texto - “persigam o amor e esforcem-se pela espiritualidade [pneumátika] e assim profetizarão”.
Prefiro o entendimento, que tenho do texto original.
B- Mau Uso.
Sem competição – a igreja de Corinto estava usando os dons como forma de competição; quem falava mais línguas, todos profetizavam ao mesmo tempo [inferência do texto]
V- EXORTAÇÃO
Exortação – Protreptiko - "Protréptico" ou Exortação;
V-1- exortação:


- O Dom de profecia é necessário para a Igreja na condução da mesma, sob os desígnios de Deus [Jd. Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.].
Na lista elencada em Romanos 12 temos os dons indicados por Paulo, encimando a lista temos o dom de profecia, e encontramos a exortação, são interligados, para tanto, sabemos que há a possibilidade de julgamento da profecia, mas para tanto necessitamos, ‘ter conhecimento profundo das doutrinas cristãs, pois ninguém pode exortar sem doutrina’; (Calvino).Isto nos conduz ao pensamento de Paulo ao orientar a Igreja sobre as características e objetivos da Profecia.

1 Ts.3.2. E enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
- Animar a pessoa a desfrutar plenamente a vida cristã;
- Regra máxima da convivência cristã: “nenhum irmão pode desanimar o outro no cumprimento do seu dever”;
- Aconselhar; animar; encorajar (Rm 12.8; Tt 2.15). O verbo "exortar", que corresponde aparakaleo (no grego), não tem o sentido de "repreender".
2 Co.9.5. Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, e não como avareza.
Nós assembleianos fomos ensinados a ir aos cultos de doutrina e oração, durante a semana, e quando ouvíamos uma palavra do pastor com certa dureza no ensino corretivo, dizíamos que o pastor tinha exortado a Igreja.
A palavra exortar ficou marcada em nossas mentes como algo duro, incisivo, dolorido ou amargo.
Contudo a exortação bíblica, como lemos acima tem tudo para ser um instrumento valioso na edificação do corpo de Cristo, no sentido de trazer encorajamento e seguirmos adiante.
Assim, a Profecia tem na visão da ação profética, que nos da o direito de julga-la, que estar dentro do que a Bíblia ensina a seu respeito.
Na ótica do Novo Testamento ela é uma forte aliada da Igreja para a correção animosa e não a destrutiva.
Vejamos o caso de Barnabé.
Atos 4: 36. José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre,como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.
Barnabé significa filho da exortação. Homem motivado.
O ato de Barnabé foi escrito em consonância ao seu significado, isto é, todos seriam motivados pelo seu gesto, mesmo os que quiseram utilizar-se de expedientes fortuitos como Ananias e safira, mas o dom de profecia, em Pedro afastou e levou temor à Igreja. Pv.29.18. Onde não há profecia, o povo se corrompe;
Em 1 Tessalonicenses, Paulo ensina o que é exortar e ainda nos remete ao terceiro objetivo da Profecia.


1 Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa entrada entre vós não foi vã;[...]3 Porque a nossa exortação não procede de erro, nem de imundícia, nem é feita com dolo;4 mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.[...]7 antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos.8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós.[...]11 assim como sabeis de que modo vos tratávamos a cada um de vós, como um pai a seus filhos,12 exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória.

Embora uma passagem do AT, vemos que o próprio Deus fala do futuro de Josué e o exorta – o anima – a ser um exemplo para os seus.
Js.1.5-7. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. {exortação divina} Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. {exortação divina} Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares.
A exortação sempre infere doutrinamento do povo ou do ouvinte da Profecia.
Para introduzir a terceira ação do dom da profecia precisamos falar um pouco a respeito da figura Santa do Espírito Santo - O Consolador.
VI- Consolação.
“O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado”.
Consolação no contexto da lição é inerente ao alcance infinito da profecia quando em tormentos os oráculos divinos nos são dados com conhecimento interior das nossas aflições da alma e do espírito humano.
Só o Espírito Santo sabe e pode alcançar estas linhas na vida do homem, mas para isto é necessária a busca de Deus.
Ec.4.1. Depois volvi-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; do lado dos seus opressores havia poder; mas eles não tinham consolador.
Consolador.
Faz-se necessária uma rápida introdução, sobre a ação do Espírito Santo na Trindade, como Deus.
Ação no Eterno passado.
Ação no Universo.
Ação no Antigo pacto.
Atuação neste Antigo pacto.
Ação na Igreja.
Todas as ações são concomitantes com o Pai, e com o Filho
O PARÁCLETO
João 15.26.Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
O destaque na vida da Igreja, para a posição do Espírito Santo – terceira pessoa da Trindade, é que Ele sendo Deus, vem [embora nunca dela se ausentasse, pois é Deus e está em todos os lugares] a Terra, agora com uma missão ímpar, para conduzir a Noiva do Cordeiro, dentro do Plano divino Eternal da Salvação, no qual cada Pessoa da Trindade [João 13.20. Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. - apresentação infere a Trindade - ] cumpre um papel fundamental, mas uno, no interesse da salvação de todos os homens.
João 14:16,26; “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”.
O nosso Senhor Jesus Cristo deu instruções sobre a figura charismática do Espírito Santo, primeiro com relação a vinda deste ‘Allos’ santo, pessoa com mesmo poder e autoridade que o Cristo.
João 16.7.Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
Depois com relação as Suas obras em nosso meio, quando o Seu Ministério de Cristo estivesse plenamente implantado. João 15.26,27. ...eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.
A determinação de Deus foi que a vinda do Espírito Santo completando a sua ação imanente da manutenção desde o eterno passado, do Universo, agora se fizesse mantenedora da Igreja.
Este papel é determinado pela Revelação e Interpretação, inclusive profética, mas agindo entre a Igreja que suspira, assim como a natureza, pela Iminência.
Neste período a ação do Espírito Santo é uma ação de Consolação, sendo, portanto, este uma das demonstrações da sua multiplicidade de atributos, ação esta, intercessora na vida do crente.
João 14:16,26; “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”.
‘Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito’.
Princípios para ação do Espírito Santo.
a) Era necessário que Cristo ascendesse ao céu para que o Ministério do Espírito Santo fosse implantado de forma plena.
b) Ele identifica o Espírito Santo como vindo da parte de Deus e representando a Verdade divina.
c) O Espírito Santo haveria de lembrar verdades antigas, também revelaria novas verdades, além de que lhes revelaria verdades suplementares e a interpretação de todas elas. Ação da Profecia seguindo o tema de nossa lição.
d) O Ministério do Espírito Santo, não seria mais realizado como no Antigo Testamento [antes ‘se apoderando’ de algumas vidas, agora na Plenitude dos tempos, enchendo a todos que crêem em Jesus comoFilho de Deus e Salvador da Humanidade], mas agora seria pleno e para sempre.
Παρηγορητής – Consolador
Alguns autores efetuam a tradução desta palavra para “Consolador”, podemos ver também algumas traduções como “Ajudador”.
Segundo relato de Champlim com relação a João 14:16, nos escritos de Demóstenes, esta palavra é traduzida, trazendo o sentido de ‘advogado’, ou seja, ‘alguém que pleiteia a causa de outrem’.
Segundo Chafer, a palavra “Parácleto - Paráclito” possui três significados importantes que precisamos relatá-los:
a) Advogado Geral – Jesus que está nos céus o é.
b) Intercessor – Jesus e o Espírito Santo o são até agora.
c) Ajudador Geral – Cristo o foi enquanto caminhou por sobre a face da terra, ministério este que hoje é efetuado pelo Espírito Santo.
Estes três significados revelam a multiplicida de seus atributos como Deus e da obra, como anunciado pelo Senhor Jesus e relatado pelos aos Apóstolos.
“Mas o significado desta palavra ‘parácleto’ não é meramente ‘confortador’, mas aquele que é identificado com nossos interesses, aquele que se compromete com a nossa causa, aquele que se compromete em cuidar de nós em nossas dificuldades, aquele que de todo pode se tornar tanto o nosso representante, quanto o grande agente pessoal que faz a transação dos nossos negócios por nós. Este é o significado do advogado ou parácleto ou confortador, seja qual for o equivalente preferido”. William Kelly. Obs. Podemos inferir tudo isto, também a Jesus Cristo, n a ação da Dupla Intercessão.
A aflição de que Paulo nos notifica em Romanos 18.8 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
As aflições nos levam a meditar nestas palavras.
Como ser consolado?
Vivenciamos uma vida em corpo corruptível, e com todas as aflições dos dias de hoje, o que podemos pedir a Deus?
Pedimos ajuda.
Pedimos forças.
Pedimos sobre tudo consolo quando as lutas parecem nos marcar com marcas indeléveis das aflições.
Pedimos que Deus fale conosco.
Quantos de nós estamos esperando, neste dia uma resposta de Deus aos nossos rogos, choros e lágrimas?
Se você está nesta situação, há esperança de Deus para você!
É nesta hora que eu e você podemos entender a ação consoladora das palavras de Deus manifestadas diretamente aos nossos corações pelas profecias.
Estamos então, dentro do que a lição nos fala sobre este assunto.
A comunicação da voz do altíssimo é possível de ser audível, através do Dom da Profecia, que exerce a terceira função desta charis.
No grego, paraklesis significa chamar um aliado ao lado da gente, ou seja, a pessoa com este dom é chamada a estar ao lado daquele que necessita de encorajamento, fortalecimento, conforto, ânimo e incentivo.
Esta palavra é atribuída, na Bíblia, ao Espírito Santo.
Deixamos de incluir pontos sobre os dons, pois o leitor poderá estudar em nossa página [http://estudandopalavra.blogspot.com ]sobre o assunto em matéria específica.
Conclusão.
Os dons espirituais são dados para edificação da Igreja.
A Igreja em Corinto não atentou para isto e se digladiava em busca da fama, em detrimento do poder em combater ao inimigo e crescimento e propagação do Evangelho, permitindo a entrada do pecado entre seus membros.
Que nós possamos sempre avivar em nossa mente este exemplo e através dos dons que recebermos e já temos ajudar a obra de Deus, sabendo que somos apenas vasos de barros, para que a Excelência do Poder seja sempre de Deus.
O mau uso dos dons se apresenta como falta da caridade do capítulo 13, que este capítulo seja a base do nosso comportamento e estudo e busca dos Dons.
Se você busca estes dons, os busque sabendo que de Deus é a Glória e que o Espírito Santo nos dá segundo o seu bom propósito.
Os dons a despeito da visão de alguns, são para os nossos dias, para a Igreja de Hoje, tome posse deles.
Tomar posse no sentido de que estão a nossa disposição, por isto, temos a liberdade de buscá-los.
Quem busca os dons, está buscando também receber o batismo com espírito Santo, como plenitude de revestimento na sua vida cristã.
Dentre eles busque o Dom de Profecia, pois inerente a ele está a sua própria edificação e daqueles que ouvem o que Deus está falando de maneira inteligível.
Ainda há Profecia, que possamos ouvir?
Fonte.
"Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta" (1Co 14.1-3) - Autor: Rev. Célio Teixeira Júnior.
A Lei do Contexto - Estudos Em Hermenêutica Bíblica - Leis Básicas de Interpretação da Bíblia - Pr. Davis W. Huckabee.
Lida E. Knight é bacharela em Comunicações pelo Muskingum College e especialista em Educação Bíblica no Presbyterian School of Christian Education. Com Pós Graduação em Educação/Bíblia.
IPB do Barreto – Niterói;Rio de Janeiro-Brasil -Estudos – Pr. Rev. Efraim Davies
Dr. Simon Kistemaker - é um distinto estudioso e professor de Novo Testamento Emérito na RTS Orlando. Doutorado pela Universidade Livre de Amsterdã. Sua principal obra, o Comentário do Novo Testamento iniciado por outro grande mestre do ensino Dr. William Hendricksen. Quatro dos sete volumes, escritos pelo Dr. Kistemaker, receberam a medalha de ouro, como oLivro Evangélico do Ano. Dr. Kistemaker tem escrito vários livros, incluindo As parábolas de Jesus e os Evangelhos, e inúmeros artigos acadêmicos, e contribuído para a Nova Bíblia de Estudo de Genebra. Ele é ex-presidente da Sociedade Evangélica Teológica.
Keith Krell
Ricardo de Paula Meneghelli - O discípulo
A Edificação da Igreja - (Jorge Himitian)
Pr. Prof. Dr. Augustus Nicodemus.
Textos batistas - DONS DO ESPÍRITO - I Co 12.1-11
Apontamentos do autor.
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