sábado, agosto 16

Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição EM EDIÇÃO Segunda Parte

 Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição

EM EDIÇÃO

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Data: 17 de agosto de 2025

Texto Áureo

Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).

Prática

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis:

1) a Igreja será perseguida;

2) Deus a protegerá.

Leitura Bíblica

Atos 5.25-32; 12.1-5.

Atos 5. 25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo. 26 — Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo). 27 — E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: 28 — Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. 29 — Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. 30 — O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro. 31 — Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados. 32 — E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. 

Atos 12. 1 — Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar; 2 — e matou à espada Tiago, irmão de João. 3 — E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. 4 — E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa. 5 — Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

Objetivos da Lição: 

I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Continuação - Parte 2

Discurso:

Quando adolescente li e reli o Livro As Catacumbas de Roma.

Vi ali, histórias terríveis de perseguição a Igreja, mas encontrei nesta leitura, forças para abastecer a minha fé em Cristo, e saber que as intimidações que sofria na escola, na rua dos colegas, não passavam de coisa infantilizada.

Quando Lucas relata, em Atos dos Apóstolos, as perseguições, à Igreja precisamos conhecer, qual era a formação desta Igreja, para também entender o contexto em que ela se dá.

As perseguições as igreja tiveram início, logo após o Pentecostes.

Com o incrível crescimento da nova seita, motivado pela pregação sob o nome de Jesus Cristo, com sinais e maravilhas, os ciúmes do Sinédrio logo, como relato lucano nos informa em Atos dos Apóstolos criou-se um sistemático e tormentoso sistema de perseguição, com base neste sistema o próprio Apóstolo Paulo, nosso informa que era uma realidade sinédrica, e legalista, pois para sair em perseguição, para além das portas de Jerusalém, ele teve  que pedir cartas para arrostar os cristãos, aonde quer que os encontrasse.

A perseguição foi uma característica do cristianismo, pois o seu fundador foi perseguido, torturado e morto pelos seus próprios irmãos pátrios.

João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Visão da perseguição:

Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e de Samaria, exceto os apóstolos.

A legalização da perseguição à seita Caminho:

A Igreja era conhecida incialmente como Caminho, assim os seus membros eram conhecidos como: “os do Caminho”!

A legalização da perseguição, passava pela obtenção de cartas autorizando perseguidores a praticamente caçar os do Caminho.

Estes já estavam sob a primeira diáspora cristã, da qual inicialmente escaparam os Apóstolos, e já o corpo ministerial, formado pelos diáconos foram atingidos com a morte, como a de Estevão e no caso de Felipe os levou a ir propagando o Evangelho cristão, mesmo sob perseguição. Isto levou-o a ser o primeiro Evangelista bíblico! 

Perseguidos, mas crescendo:

Felipe o propagador no meio da perseguição: Atos 8:3-6 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;

Atos 9:1,2 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

O crescimento da Igreja se deu por certas características externas e internas:

Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Externas – a perseguição

Internas – pregação, sinais e maravilhas e oração

A perseguição e suas origens por nível:

Atos 4:1-3;10 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde - Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos.

Perseguida desde o Início da Sua Constituição:

Como já dissemos a Igreja teve uma perseguição, quase que imediata. Embora, Lucas apresente que sacerdotes do culto judaico tenham se convertido ao cristianismo, logo mais, entendo ate por este detalhe, o sinédrio se manifestou contra a igreja e passou a ser um ponto oficial de determinação da perseguição, tudo, creio, sob a visão da águia romana, que tinha por característica dar vez as religiões dos povos conquistados e como lemos ate ajudar a pratica cúltica destes povo, no caso os judeus [Herodes construiu ou reformou o Templo, Pilatos atendeu ao Sinédrio mandando matar o líder dos apóstolos, Jesus Cristo, para aplacar a ira do centro religioso da judaísmo].

Temos alguns espectros da perseguição:

Ciúmes - Atos 5:17,18 E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, E lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública.

Nacionalismo

A perseguição empreendida pelos judeus contra os cristãos;

Os romanos enxergavam o Cristianismo apenas como uma seita do Judaísmo.

Romanismo do Império

O Império Romano não considerava os cristãos uma ameaçava.

Culto a César

Doutrina – Ressurreição de Jesus – ainda que algumas seitas judaicas (assim chamadas, pelas doutrinas que esposavam, umas diferentes de outros grupos) disputavam sobre a existência ou não da ressureição, mas pelo tipo de poder de cada ramo  saduceus e fariseus – acabavam naqueles dias não podendo ver o povo ser ensinado sobre a ressurreição de Jesus, que eles diziam que não havia ressuscitado e que valorizava o Nome de Jesus.

O nível da autoridade perseguidora:

A esfera da liderança religiosa.

Atos 4:5-7 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas, E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote. E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto

A perseguição foi motivo de um concilio especial em Jerusalém, com os principais líderes da religião judaica. Mesmo orientados, com sabedoria pelo douto Gamaliel, doutor da lei “dai de mão destes homens, se for de Deus, vocês estarão lutando contra Ele”.

γαμαλιηλ – Gamaliel- גמליאל ; n. pr. m.

Gamaliel = “meu recompensador é Deus”- fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como proceder com respeito aos seguidores de Jesus de Nazaré. At 5.34ss. (29d.C.)

Aprendemos de At 22.3 que foi o preceptor de Paulo. É geralmente identificado como sendo Gamaliel, o célebre doutor judeu, neto de Hilel, e que é mencionado como autoridade no Mishná dos judeus.

Destaques da perseguição inicial –

A perseguição empreendida pelos judeus contra os cristãos, que o diácono Estêvão e o apóstolo Tiago foram mortos.

Nesse período, Paulo de Tarso também serviu como um agente da perseguição contra os crentes.

Mesmo assim, havia a perseguição era pontual e se dava no nacionalismo, pelos próprios cidadãos judeus, não convertidos, seja na região Palestina ou em outros lugares, como na Ásia menos e outras localidades, uma relativa paz, no sentido de que não havia uma perseguição oficial contra os cristãos. Isso porque o Império Romano não considerava os cristãos uma ameaçava. Na verdade, os romanos enxergavam o Cristianismo apenas como uma seita do Judaísmo.

Atos 13:49-51 a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província. Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos. Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio.

Então embora fossem difíceis e tenham produzido seus mártires, as perseguições durante os primeiros anos da Igreja Cristã eram mais pontuais, sendo geralmente arquitetadas por judeus ou por residentes de certas localidades que se sentiam perturbados com a chegada do Evangelho 

A perseguição do Estado.

Ainda em nossos dias vivemos com a perseguição estatal. Em vários países, bem como, em varias regiões se conhece e a igreja vive sob a perseguição estatal.

Seja por regime ditatorial, seja por questões de constituição de governos ‘teocrático’ (som deuses diferentes do cristianismo) ou por considerar que o Estado deve determinar a crença ou a forma de vida religiosa do povo, ou por declarada oposição ao Cristianismo.

Na Era pré-patrística:

Na década de 90 d.C., os cristãos foram vistos como um problema pelo governo de Domiciano pelo fato de eles se recusarem a prestar culto ao imperador. Então em algumas cidades do Império Romano os crentes foram perseguidos. Alguns eram mortos, enquanto outros eram presos ou exilados. Foi durante a perseguição sob Domiciano que o apóstolo João foi exilado na Ilha de Patmos.

Segue em continuação!

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