sábado, março 19

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO.Paulo Plantador de Igrejas

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO.
Paulo, Plantador de Igrejas.Pr.Augustus Nicodemus
TEXTO ÁUREO:
E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. At. 13.2.
Leitura Bíblica em Classe.
Atos 13.1-5;46-49.
Introdução:
Não sei se esta é uma Lição que a contribuitividade de minha parte, permitirá alcançar a tão grande meta imposta por Pr. Claudionor de Andrade, do alto de seu conhecimento da História da Igreja e da Geografia bíblica, mas creio que o Espírito Santo nos ajudará a incentivar aos participantes da EBD de domingo no estudo e conhecimento do assunto.
A História Imperial Romana, e o período das viagens de Paulo:
Ao lermos o Livro de Daniel podemos entender o Império Romano como uma providencial implantação de um cenário, para a plenitude do Evangelho, por conta da sabedoria de seus governantes, em manter línguas, costumes, e religiões dos povos submissos, ou vassalos.
Assim, ao tempo de Paulo, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião e com isto o domínio de certa parcela de poder, haja vista, a posição do Sinédrio, mesmo sob domínio romano.
Para melhor entendermos as viagens de Paulo, faz-se necessário conhecer quais povos contribuíram para a expansão do Evangelho.
Assim como, quais povos ele atingiu e dos quais obteve ajuda substancial, para suas empreitadas, em plantar Igrejas, daí o uso do termo, colhido de matéria do Pr. Dr. Augustus Nicodemos emérito Chanceler do IPM – Mackenzie.
O domínio do Império da Águia foi marcado pela pacificação e domínio do mar e controle das estradas, bem como, a evolução desta arte de engenharia, que promoveu o acesso a quase todos os lugares do Império.
Por dever de ofício, percebi em Roma, que o princípio das estradas romanas em matéria de construção: piso, saída das águas do leito da via, é o mesmo secularmente, apenas mudando a forma de aplicação de tecnologias na execução.
O que isto tem a ver com Paulo na narrativa de Lucas?
Espalhar o evangelho mundo afora, como Paulo o fizera, seria quase impossível no tempo,  no qual, ele - Paulo - realizou suas Missões, sem essa liberdade e facilidade de trânsito.
As Estradas Romanas, fruto de uma profecia de Daniel sobre a existência deste império, existiram pelo modo de governo do império romano e vieram a ser um meio de propagação do Evangelho.
As esplêndidas estradas romanas davam acesso a todas as partes do império.
Essas estradas notáveis realizaram naquela civilização o mesmo papel das nossas estradas de rodagem e estradas de ferro da atualidade. E elas eram tão bem vigiadas que os ladrões desistiam de seus assaltos. De modo que as viagens e o intercâmbio comercial tiveram um amplo desenvolvimento.
A Via Ápia era o cartão postal das estradas de comunicação com Roma.
O dito era evidente e chegou aos nossos dias:
Todos os caminhos levam a Roma”.
Havia estradas de acesso a Grande Roma de Rômulo e Remo, o s gêmeos alimentados [mito da criação de Roma] pela loba, símbolo da resistência dos romanos.
Isto contribuiu pra que Paulo pudesse viajar por terra e mar com relativa segurança e meios próprios da época, alcançando Continentes além da Palestina.
O modelo de governo imperial romano foi uma demonstração de inteligência:
Domínio, com governos dos próprios povos sob a bandeira do Império.
Roma tinha seus títeres, que podiam ser nativos de famílias influentes, heróis pátrios, compradores de cidadania romana.
A própria cidadania de Saulo de Tarso, o Apóstolo Paulo é relevante nestas missões, ir e vir era uma facilidade dos romanos, em todo o Império.
O nascimento de Paulo em Tarso configura-se, outra vez mais, como um dom de Deus ao Evangelho.
Tarso era uma liberas civitas’, ou ‘libertas civitas’.
Cidades fora das divisas de Roma que permitia aos seus naturais se tornar romanos, ao nascer nestas cidades, assim decretadas pelo César ou no caso de Tarso pelo General romano Marco Antonio em 42 aC.
Tarso dispunha de um sistema democrático aos das cidades-estado gregas., ao tempo de Paulo.
Esta cidade que tinha às suas portas as chamadas Portas Clicianas era importante enclave de luta militar, pois ligava o Leste ao Oeste, e dominava o acesso através de um desfiladeiro assim conhecido e importante estrada para comercialização de madeira tarsense.
Isto deu paz ao Império e deixou os cidadãos dos países vassalos, praticamente viverem uma vida de normalidade.
Lógico, que a Águia era poderosa e via do alto qualquer movimento contrário e os eliminava.
Uma das grandes contribuições de Roma nos tempos bíblicos foi a ‘Pax Romana.
 As guerras entre as nações tornaram-se quase impossíveis sob a égide daquele poderoso império.
Esta paz entre as nações favoreceu extraordinariamente a proclamação do evangelho entre os povos. Além disso, a administração romana tornou fácil e segura as viagens e comunicação entre as diferentes partes do mundo. Os piratas foram varridos dos mares.
Mundo no tempo de Paulo
No tempo de Paulo três povos contribuíram significativamente para a expansão do mundo de então, e em especial para a propagação do evangelho, a saber: os romanos, os gregos e os judeus.
É provável que durante os primeiros tempos do Cristianismo o povo se locomovia de uma cidade para outra ou de um país para outro, muito mais do que em qualquer outra época, exceto depois da Idade Média. Os que sabem como as atuais facilidades de transporte têm auxiliado o trabalho missionário, podem compreender o que significava esse estado de coisas para a implantação do Cristianismo (História da Igreja Cristã, 1985, p. 7).
A Geografia das Viagens.
Os acompanhantes nas Viagens.
1ª- Barnabé e Marcos
2ª- Silvano; Lucas se lhes junta em Troade.
3ª- Tito e Timóteo e talvez também com os macedônios Gaio e Aristarco (At. 19,29).
Na narrativa de Lucas há uma clara demonstração do autor, informando pelo modo verbal que o mesmo esteve em algumas destas viagens, como copartícipe da ação.
Mostra-nos a ação do Espírito Santo nas decisões tomadas desde o primeiro envio e as posteriores viagens, as quais tinham seu curso mudado pelo Espírito Divino.
AS TRÊS LONGAS VIAGENS.
As etapas da grande aventura missionária de Paulo são conhecidas graças aos testemunhos dos Atos dos Apóstolos, e das Cartas que o Apóstolo escreveu às comunidades por ele fundadas, nas suas três longas viagens, para acompanharem e completarem a sua pregação oral.
As três viagens começam e terminam em Antioquia.
1 E NA igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
2  E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Antioquia, depois de Roma e Alexandria é a terceira maior cidade do Império romano no tempo da narrativa de Lucas em Atos dos Apóstolos.
O prosélito Nicolau da turma dos 7 diáconos, separada para o serviço das mesas pelos Apóstolos At.6.5 – era antioqueno;esta é a primeira aparição de Antioquia, capital Orontes, no NT.viviam lá cerca de 50.000 judeus. – veja Flávio Josefo – Bellum 7,46 -
Antioquia foi uma base missioneira.
Paulo a usou como sua base principal.
A escola de formação missionária antioquena tinha uma particularidade:
Era uma escola com intimidade do Espírito Santo.
Paulo era um destes, sendo o mais conhecido nome dentre estes homens de Deus.
At.13.1. Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres...
Ágabo vindo da Jerusalém encontra-se com os seus companheiros da Revelação;
Como Paulo Se Estabeleceu Nesta Igreja, Neste Patamar.
At.11.19-26. Aqueles, pois, que foram dispersos ... passaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, ...entre eles alguns cíprios e cirenenses, os quais, entrando em Antioquia, falaram também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles...se converteu ao Senhor. Chegou ... a igreja em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia;[...] E muita gente se uniu ao Senhor. Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos.
Eis a Igreja identificada com Cristo de tal forma, que a levou a seguir os passos de Jesus em ser um agente de Deus entre os povos.
Primeira viagem (do ano 45 ao 49) (Atos 13,1-15-35).

Paulo, acompanhado de Barnabé e Marcos, parte para Chipre, cidades de Salamina e Pafos, depois Perga da Panfília (onde Marcos os deixa), Antioquia da Pisídia, Icónio, Listra e Derbe (na atual Turquia). Voltam a Antioquia e depois vão a Jerusalém.
Entre o período antioqueno de Paulo, sua vocação as portas de Damasco a subseqüente Primeira Missão na Síria [do norte] e na Cilícia, e o tempo da Missão de independência apostólica, aos gentios, na direção do Espírito Santo durou cerca de 9 [nove] anos.
Esta primeira viagem missionária teve o ‘charis’ da visão e unção antioquena.
Êxito suficiente da missão e sua marca:
Segundo J.Becker – a comunidade cristã antioquena se torna paradigma do evento  missionário pelo êxito de Barnabé e Saulo, a os enviar para a missão junto aos gentios – 14.27.
Primeiro, porque, em sendo uma comunidade forte de traços judeus manda seus missionários aos gentios, aos a margen da Lei – 13.36.ss – e o êxito se consolida com uma missão que funda uma comunidade gentio-cristã. 13.44-52;14.21-23-25.s.... No dia seguinte partiu com Barnabé para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus. E, havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atravessando então a Pisídia, chegaram à Panfília. E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália.
A Liderança Inicial, Nesta Etapa Era de Barnabé.
At.14.8-14. Em Listra estava sentado um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. Este ouvia falar Paulo, que, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em alta voz: Levanta-te direito sobre os teus pés. E ele saltou, e andava. As multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. A Barnabé chamavam Júpiter e a Paulo, Mercúrio, porque era ele o que dirigia a palavra.
O sacerdote de Júpiter, ... juntamente com as multidões, queria oferecer-lhes sacrifícios. Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando e dizendo: Senhores, por que fazeis estas coisas? Nós também somos homens, de natureza semelhante à vossa, e vos anunciamos o evangelho para que destas práticas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar, e tudo quanto há neles;
Mas, os fatos alçaram Paulo à líder espiritual pelos dons exercitados por ele na viagem.
Paulo, Era o caçado, o procurado, o alvo da fúria e da busca das bênçãos.
Missão sempre vai mostrar a capacitação real e a vocação de cada um em cada área, uns serão notados pela vocação em pregar com eloqüência, ousadia, e outros no uso de dons e outros na salvação de almas e outros e outros e outros...
Mas, o importante é saber que Deus está na Missão com você!
Segunda viagem (do ano 49 ao 52) (Atos 15,36-18, 22).
Paulo, acompanhado por Silvano, passa por Derbe, Listra (onde se lhes junta o jovem Timóteo), Icónio e Antioquia. Chegam à Galácia, Tróade (onde se lhes junta Lucas), Neapolis, Filipos, Tessalónica, Bereia, Atenas e Corinto, onde permaneceram dois anos e conheceram o proconsul Galião, no ano 52 d. C. tendo depois voltado a Antioquia.  
Dirigido pelo Espírito Santo.
Viagem missionária não se realiza sem a ação ou a voz de Deus.
Paulo tem a característica de suas missões norteadas, primeiro pela Igreja.
Ensino eficaz a quem vai para o campo, ter uma mensagem, uma direção da Igreja através de seus ministros.
At.15. 25-36. ...pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo, escolher alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. [confirmação de uma chamada – ver At.9 – caminho de Damasco]. Enviamos portanto Judas e Silas, os quais também por palavra vos anunciarão as mesmas coisas. Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias:[...]. Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas palavras e os fortaleceram. ...pelos irmãos despedidos em paz, de volta aos que os haviam mandado. Mas Paulo e Barnabé demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregando com muitos outros a palavra do Senhor.
Terceira viagem (do ano 53 ao 58).

Paulo partiu de Antioquia com Tito e Timóteo e talvez também com os macedônios Gaio e Aristarco (At. 19,29).
Seguiram para Éfeso onde Paulo permaneceu durante três anos (At. 18,23; 21,16), pregando na escola do reitor Tirano em Éfeso. De Éfeso seguem para Laodiceia, Colossos, Gerápoles, Tróade, Macedónia, Antioquia e depois para Jerusalém. (At 20,3; 21,16)
No fim desta 3.ª viagem, logo que Paulo entra em Jerusalém os seus adversários voltam ao ataque: Paulo é preso (At 21,27s), comparece diante do Sinédrio e para escapar a uma agressão dos judeus é transferido para Cesárea pelas autoridades romanas.
Compareceu diante do procurador Félix. Passados dois anos Paulo apelou para o imperador César (At 25,11).
No Outono do ano 60, Paulo, acompanhado por Lucas, parte para Roma, preso e guardado por um centurião. Depois de terem naufragado em Malta, onde passaram o Inverno, chegaram a Roma na Primavera do ano 61.
ESTAS TRÊS MISSÕES.
Na realidade as missões de Paulo são um extenso tempo, a ser estudado, como a visão de Deus em evangelizar o Mundo conhecido, num curto espaço de tempo usando a vida de Paulo, na confirmação profética do Evangelho e seu Nome chegar ao pleno conhecimento mundial.
Seria necessário escrever um compendio sobre o assunto.
Devemos porém destacar:
A primeira Missão quebra a barreira do cristianismo sinagogal.
A afirmação de uma cristologia universal sem barreiras.
O avanço em direção apontada para as próximas etapas.
Rm.15. 22-24. Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco; mas agora, não tendo mais o que me detenha nestas regiões, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir visitar-vos, eu o farei quando for à Espanha;
A Independência paulina em suas próprias Missões, entre os anos 47 e 57, ele plantou igrejas em quatro províncias do Império Romano:
Depois de dez anos plantando igrejas, ele escreve aos romanos que já não tem campo de atividade naquelas regiões (Rm 15.23). ANicodemus.
Galácia,
Macedônia,
Acaia
Ásia proconsular.
A Teologia missionária
Evangelizar para ensinar e Ensinar para Evangelizar.
Isto é o espremer missionário do Ide!
Fp.1. 18-22. Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo, sim, e me regozijarei; porque sei que isto me resultará em salvação, pela vossa súplica e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne resultar para mim em fruto do meu trabalho, não sei então o que hei de escolher.
Há uma teologia paulina de missões:
Baseada na Revelação, no Ide e no profundo conhecer do Cristo, há uma cristologia plena nas três missões de Paulo, cuja base é inteiramente cristológica.[necessitaria de mais espaço para ampliar este tema]
Packer a ensina como "pregação educativa."(12) e eu amplio como a Missão proclamadora educativa cristológica.
Paulo na história, é uma combinação de teólogo profundo e missionário fervoroso.
Paulo era um missionário pregador e mestre, não por ter aprendido de Gamaliel, mas a Cristo. Ele sabia que fora chamado para isto: "pregador, apóstolo e mestre" (2 Tm 1.10-11).
J.I.Packer diz que Paulo tinha em si mesmo esta condição espiritual.
Analisando as viagens de Paulo podemos chegar a conclusão, que Paulo realizou,as três grandes missões e viagens, em perigo, padecimentos [parte da sua vocação-Atos9] por uma só razão:
Ganhar o mundo para Cristo.
Fp.2. 16-17. retendo a palavra da vida; para que no dia de Cristo eu tenha motivo de gloriar-me de que não foi em vão que corri nem em vão que trabalhei. Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós;
Cada Missão o capacitou e lhe fez ferver em ministrar os Mistérios de Cristo e que cada Missão só se realizou por causa desta Revelação.
Pela sua excelência em defender seu apostolado Paulo precisou colocar em prática o fervor aprendido com o próprio Cristo, na Arábia e isto lhe deu motivação necessária para continuar a segunda e a terceira missão.
Quem quer ser ‘Paulo’ tem que ter motivação suficiente e não só amor pelas almas e pela pregação.
Fazer uma viagem de evangelismo e um pouco mais grave quando se tem motivação, modelagem teologal salvifíca e dons para enfrentar os desafios como Paulo enfrentou.
At.20. 3 Depois de passar ali três meses, visto terem os judeus armado uma cilada contra ele quando ia embarcar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia.
Sem estas condições Paulo não teria suportado por muito tempo.
Aliado a isto a revelação lhe indicava caminhos e descaminhos.O seu Ir e vir era ditado pela Revelação.
Quando dizemos Revelação estamos indicando: Voz do Espírito Santo:
Atos 16. 9.10;20- De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da [Macedônia], que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos.  E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho e dali para Filipos, que é a primeira cidade desse distrito da Macedônia, e colônia romana; e estivemos alguns dias nessa cidade.
A grande Mola do espírito de Paulo foi:
“Paulo estava vivendo nos últimos dias, dias de cumprimento, em que os fins dos séculos haviam chegado [1 Co 10.11]. Seus dias eram um período momentoso da história da humanidade, em que todas as antigas promessas de Deus estavam sendo cumpridas através da vida e obra de Jesus de Nazaré”.
Ele cria que estava vivendo o período escatológico.
Não só Paulo, mas toda a Igreja que em seus cultos bradava:”Maranata!”.
Ele sabia ser o vaso para derramar a mensagem: 2 Co 6.2b: "eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação".
Paulo sabia e tentava realizar a Missão com um foco:
“Na Igreja estava a restauração de Israel, profetizada nas Escrituras do Antigo Testamento”
Era na Igreja que a plenitude dos gentios estava entrando, era a plenitude de Cristo [Ef 1.23].
Mostra a Igreja como sendo um novo homem, uma nova criação, feita de judeus e gentios, o remanescente fiel de Israel e dos gentios, trazido à obediência de Cristo Jesus - Ef 2.15; 4.24; Cl 3.10 -. Compilação com adaptação,de parte de texto de A.Nicodemus
Conclusão:
Esta lição nos concita a termos consciência espiritual para anunciar a todoso os homens a grande notícia: Jesus está voltando.
Se Paulo atingiu tão longe criaturas carentes de Deus,que diremos pois nós irmãos de nós mesmos?
É tempo de fazer Missões....
Fonte.
J.Becker
São Paulo Apóstolo net.
Paulo, Plantador de Igrejas. – Pr.Dr.Chanceler Mackenzie - Augustus Nicodemus Lopes
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