quarta-feira, dezembro 14

Uma Palmadinha não dói?


Uma Palmadinha não dói?
A Câmara Federal aprovou mais um polêmico Anti-Projeto dos ditos:
– Politicamente Corretos –
Provérbios 23:22-26.Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te gerou.Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
A Lei da Palmada:
Sim, mas embora o nome, ela visa impedir aos pais darem palmadas em seus filhos.
As sanções:
Você não pode mais dar palmadas em seu filho.
O projeto prevê:
Pais que maltratarem os filhos serão encaminhados a programa oficial de proteção à família;
Cursos de orientação;
Tratamento psicológico;
Tratamento psiquiátrico;
Receberão advertência.
Em um país em que a violência e o descaso com as crianças é noticia todos os dias, seja por crimes contra as crianças e adolescentes [alguns extremamente revoltantes], seja o oriundos da ação violenta de crianças e adolescentes [caso da gang das meninas da Vila Mariana em SP, crianças sofridas, que sem escola e sem obedecer a ninguém assaltam, ou melhor, furtam lojas, transeuntes e motoristas].
Onde a TV tem que ser acionada com propagandas para fazer valer a Lei  que proíbe vender bebidas alcoólicas a menores.
Sim! A Lei é antiga, mas, comerciantes mal-intencionados e alheios ao mal que estão fazendo, vendendo bebida alcoólica a crianças, não a cumprem.
Eu mesmo presenciei um caso em Mercado, próximo onde moro, no qual um menino filho de vizinho, de meu prédio, estava pronto para passar no caixa com uma embalagem de bebida alcoólica – cachaça –
Após assistir a negativa da caixa, pensei: ‘Vou avisar aos pais!’
Ledo engano, os pais ficaram aborrecidos comigo e deixaram de me cumprimentar. Afinal, era o filho deles, e não meu!
Infância:
Quando eu era criança lembro-me de uma figura temida pelos pais e crianças desobedientes e com problemas de sociabilidade:
O Juiz de Menores [Juizado de menores- O 1º Juizado de Menores do Brasil e da América Latina foi criado em 20 de dezembro de 1923, no Rio de Janeiro (na época Distrito Federal)], que agia em casos assim.
No momento, de memória só lembro do Juiz do Rio de Janeiro, Siro Darlan, o polêmico juiz de menores do Rio e por isso, famoso por suas ações, por obrigar colocar em envelope a capa de revistas adultas, e Proibiu a participação de menores na novela Laços de Família
"Soube de um bebê de 1 ano que teve de repetir dezenove vezes uma cena de violência. Como alguém pode permitir uma coisa dessas? É óbvio que essa criança sofreu um dano psicológico"
Outra declaração:
Proibiu o desfile de modelos menores de idade que não comprovaram estar estudando:
"Essas modelos são tão exploradas quanto as crianças que esmolam na rua. Eu faço a seguinte comparação: elas são Cinderelas – e a Justiça é o príncipe que calçará nelas o sapato da educação"
Atitudes:
No trabalho, é tido como um profissional dedicado, do tipo que se vê domingo de manhã numa favela, recitando para os moradores os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Cita o documento a cada duas frases, aliás. Seus ouvintes prediletos: pais negligentes e omissos, aí incluído qualquer adulto que permita ao filho menor de idade fumar, beber, freqüentar boates gays e faltar à escola. Uma vez por semana, uma multidão de pais contrariados é obrigada a comparecer ao salão do Juizado para uma carraspana coletiva que ele ministra com fervor de sacerdote.Veja - online
Outros do interior de SP e Bahia, que colocaram as crianças literalmente na cama, impondo o toque de recolher nas cidades onde atuam.
 Para tentar reduzir os elevados índices de homicídios ocorridos no distrito de Porto Seguro, o juiz da Vara da Infância e da Juventude, André Strogenski, resolveu proibir crianças e adolescentes de frequentar bares e circular à noite nas ruas da localidade
Algumas Cortes da Justiça consideram o ato inconstitucional.
Voltando ao cerne:
Provérbios 23:13-14. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.
Além do descaso das autoridades responsáveis pela defesa das crianças seja no âmbito dólar ou nas Escolas vemos pais que, se negam a ajudar aos filhos saírem destas situações:
Pais que molham o dedo na cerveja e passam nos lábios de um bebê!
Dizem elas, ou eles: ‘tadinho, tá com vontade, vai passar mal!
Quem vai passar mal após estas crianças inocentes crescerem vai ser o pai ou a mãe que age assim.
Ou oferece um gole a um menino ou menina com 10, 9, 14 anos de sua bebida alcoólica, e não sentem nenhum remorso.
Pior, mães grávidas que bebem bebidas alcoólicas ou se drogam.
A Ação das Autoridades:
Ao invés de investir nesta Educação familiar, creches, melhoria de salários, a Lei [você pode me dizer: tudo já é lei! Mas, no Brasil – há a famosa lei que na pega.] vem penalizar antes de ensinar, aos pais e aos filhos.
Já existe dentro dos lares brasileiros uma frase decorada pelas crianças e adolescentes:
- ‘Não me corrija de forma dura, ou eu chamo o Conselho Tutelar, ou a Polícia!’
É neste ritmo antibíblico que nossas autoridades estão forjando as novas leis de correlação Pais-Mães e filhos.
Estabelece-se um ringue, em que o Juiz – a Lei – acusa de golpe baixo, qualquer palmadinha, ou expressão verbal pode se enquadrada.
Lógico, que não somos defensores de que nenhum pai, ou mãe ou tutor, agrida qualquer criança, ou exagere na correção, até porque somos adeptos da conversa sincera e do diálogo.
E mesmo os Especialistas se dividem em suas opiniões!
O melhor é ouvir de um pai ou de uma mãe de filhos educados e honestos:
“Nunca dei, sequer uma palmada, em meus filhos”.
‘Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe...’
Mas, é necessário estabelecer-se parâmetros justos para que a autoridade paterna ou materna, não seja perdida.
Enquanto escrevia a TV mostrava a disparidade de culturas:
Enquanto em alguns lugares de cultura aceitem um menino se lancetear, até sair sangue de seu corpo, em nome da religião.
Em outros crianças com 3 ou 5 anos se digladiam num ringue numa luta violenta como adultos, assistidos pelo seus pais.
Em outras crianças sofrem pressão vital para serem vitoriosos e os melhores alunos, levando alguns a se suicidarem, por causar ‘vergonha’ a suas famílias.
Leia Matéria:
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que proíbe o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes, popularmente conhecida como Lei da Palmada. A aprovação ocorreu na comissão criada especialmente para discutir o assunto, mas como tem caráter conclusivo, o projeto seguirá para a tramitação e votação no Senado, exceto se houver recurso para que seja apreciado pelo Plenário da Câmara. Confira o projeto de lei.
Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.
Para aprovar a medida, a relatora concordou em alterar seu parecer e substituir a expressão "castigo corporal" por "castigo físico".
A Ação da Bancada Evangélica
Parlamentares da bancada evangélica impediram a votação do projeto nesta terça-feira por defenderem a substituição da expressão "castigo corporal" por "agressão física".
O objetivo seria evitar a idéia de que a lei proibiria qualquer tipo de punição ou de limites a meninos e meninas.
A troca do termo por "agressão física" gerou críticas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e de movimentos sociais que apoiavam o texto original, com "castigo corporal".
Mas no fim da tarde de ontem, houve um acordo para que fosse incluída a expressão "castigo físico" em vez de "agressão física".
De acordo com a deputada Liliam Sá (PR-RJ), a bancada evangélica entendeu que a expressão “castigo corporal” interferia na educação dos filhos.
Então chegamos a um acordo e trouxemos para discussão. A bancada escolheu a expressão agressão física, mas isso descaracteriza o projeto, porque nem sempre um castigo físico que a criança sofre é uma agressão física", afirmou.
A presidente da comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), defendeu o texto original, argumentando que ele não fere a autoridade da família, como pensavam os evangélicos. “Não há na comissão qualquer tipo de dúvida ou qualquer polêmica acerca do sentido do conteúdo do projeto”, disse.
Crítica:

A coordenadora do Projeto Proteger, na Bahia, Eleonora Ramos, criticou a proposta de mudança no texto original. “O movimento social não se interessa por um projeto que não muda nada. Com o termo agressão em vez de castigo, nós estamos repetindo o Código Penal e o Estatuto. A agressão a uma criança ou adulto já é proibida por lei”, salientou.
Teresa Surita ressaltou que as expressões são muito próximas, mas para atender a expectativa de algumas pessoas ela usou no substitutivo a expressão “castigo físico”. “Quando se fala castigo físico fica mais pedagógico”, disse.
Opiniões de Especialistas:
Ao longo do ano, o Delas ouviu especialistas e mães para esclarecer o assunto. Embora o tapa na bunda seja prática comum, não é a única maneira de impor limites a uma criança. Por isso, a maioria dos psicólogos e pedagogos defende a punição dos pais que batem nos filhos.
Mas nem todos concordam.
Para a terapeuta infantil Denise Dias, as crianças estão "precisando de tapa na bunda".
Já o psicólogo e terapeuta familiar Carlos Zuma acredita na validade do debate em torno da lei - mas nunca na validade da palmada.
"Mesmo em último caso, a violência não é válida", defende.
Ouvimos também mães que usaram - ou não - as palmadas ao criar os filhos.
Casos práticos:
Audrey de Almeida, 44, apanhou quando pequena e bateu no primogênito. Até que um dia se deu conta de que a técnica não surtia mais efeito. As três filhas seguintes receberam limites sem apanhar.
Márcia Muccini, 52, criou duas filhas sem erguer a mão. A firmeza e as punições eram diferentes: quando faziam algo errado, "dávamos um gelo nelas".
Sandra Panazzolo e Débora Rodrigues não acreditam que a única solução seja a palmada, mas empregaram o método com os filhos e não se arrependem. "Eu acabei usando as palmadas muitas vezes por ficar muito nervosa mesmo, por incompetência minha", conta Débora.
"Não sou a favor do espancamento de uma criança, mas uma palmadinha em um momento certo, no lugar certo – que é o bumbum – só ajuda para a educação delas", acredita Sandra.
Em meio à discussão no Brasil, um caso nos Estados Unidos ganhou projeção.
A filha de um juiz postou um vídeo no Youtube em que aparece sendo espancada pelo pai.
A notícia levou à reflexão: quando a "palmadinha" passa dos limites?
Um pai de cabeça quente é capaz de enxergar esta linha?
Outros métodos para impor limites são conhecidos, como o castigo não-violento e a técnica defendida por Diane Levy, psicóloga e autora neozelandesa com 30 anos de prática em consultório. *Com informações da Agência Câmara

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