Um Quadro Negativo Em
Pleno Século XXI.
Gráfico
A
Educação ainda é uma vergonha nacional.
Embora,
os governos digam que está tudo bem.
Nos
índices de analfabetos estão incluídas muitas pessoas, ditas, escolarizadas!
Pode?????
- Pesquisa Nacional de
Amostra por Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A Infeliz
situação da Educação
A
reportagem do programa dominical Fantástico – Rede Globo – que foi ao ar neste
domingo, 09 de Março de 2014, apenas reflete o registro realizado pelo IBGE com
base de dados em 2014.
O
editor, desta página já havia coletado estes dados. Mas, esperava uma oportunidade
para que o texto compilado não fosse confundido como uma crítica ácida e
destemperada.
Parece que chegou a hora de ser lida.
Maioria
dos analfabetos vive no Nordeste e é idoso, mas os mais jovens os seguem nos
índices. Infelizmente!
Por
Priscilla Borges | 06/03/2014 15:05
Dos
13,4 milhões de analfabetos registrados em 2012 - dos quais 16,7% têm entre 20
e 40 anos - 7,2 milhões são da região
As
políticas educacionais mais recentes conseguiram diminuir a quantidade de
analfabetos no Brasil, mas não evitaram que mais jovens saíssem da escola sem
saber ler ou escrever.
Os
números do analfabetismo no País mostram que 16,7% dos 13,4 milhões de
analfabetos brasileiros têm entre 20 e 40 anos.
Antônio Gois (Folha de
S. Paulo, 16/05/11),
através da análise do Censo do IBGE, mostra que, apesar de quase R$ 3 bilhões
investidos pelo governo federal na alfabetização de adultos, uma vez
completados 20 anos de idade, foram poucos os analfabetos que aprenderam a ler
e escrever entre 2000 e 2010. A erradicação do analfabetismo na década passada
era meta do Plano Nacional de Educação.
Eles
representam 2,2 milhões de pessoas que, junto com outro meio milhão de crianças e
adolescentes de 10 a 19 anos, não estão alfabetizadas.
Essa
é a grande preocupação dos especialistas, apesar de a maioria dos analfabetos
brasileiros ser idosa. Do total de analfabetos brasileiros, 45% (mais de 6
milhões) têm mais de 60 anos. Ao longo dos últimos anos, quando o tema se
tornou compromisso dos governantes (em acordos internacionais e campanhas), os
esforços de universalização do ensino não chegaram aos adultos como deveriam e
ainda “produzem” analfabetos. Muitos escolarizados, inclusive.
Este
é o resultado da
- Pesquisa
Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
-
7,2 milhões de brasileiros que deveriam saber ler e escrever (com mais de 10
anos de idade) vivem na Região Nordeste.
O
quadro do analfabetismo esgarçado como a pobreza, dita em queda, tem poucas
perspectivas de regredir.
Fica
a pergunta:
A quem interessa este quadro?
Índices
publicados pelo IBGE mostram que infelizmente, o Nordeste brasileiro ainda é,
principalmente no agreste, uma região de extremo analfabetismo. Nossa gente de
valor é desprezada pelos Governos.
O
pior! O índice cresce entre os jovens!
Mesmo
com o Brasil tendo assinado acordos e Tratados internacionais, como o do ano
2000, ano em que o Brasil assinou a Declaração
de Dacar "Educação
para Todos", elaborada pela Cúpula Mundial da Educação.
Nesta
Declaração os países se comprometeram a reduzir o analfabetismo em 50% até 2015.
Um
ano antes das Olimpíadas no Brasil!
A
Meta brasileira era chegar a um índice de 6,7%.
Conheça um pouco desta triste realidade brasileira.
Um
país que teima em ser um Eterno gigante adormecido.
O
Brasil está voltando a ser um país dependente de economias, como a China. Torna-se
cada dia mais, um mega produtor de “commodities”, ou seja, produtor de matéria-prima,
produtos primários, como mostra o último PIB, que só cresceu 2,03% por causa,
da sempre salvadora, Agricultura! Mesmo com todos os graves problemas de
logística, como Rodovias e falta de Ferrovias, e Fluviovias (Vias fluviais)!
São
índices oficiais! Índices
publicados pelo IBGE.
Taxas
do analfabetismo brasileiro:
Se
a educação fosse o pilar da construção do País não poderíamos ter em 2012, 8,7%
da população com mais de 15 anos analfabeta!
Os
países emergentes, como Coréia, China, e outros, fizeram programa de 10 anos
para erradicar o analfabetismo e melhor Educação para chegar aonde chegaram.
Onde eles estão:
Nordeste
Taxa
de analfabetismo
Mais
alta:
Lideram
negativamente com as piores estatísticas do analfabetismo:
1º Alagoas 19,66%.
-
18 e 19 anos - 5,93% (média nacional - 1,48%);
-
25 a 29 anos - 9,85% (média nacional - 2,76%);
-
30 a 39 anos - 20%;
-
40 a 49 anos - 26,82%.
2º Maranhão - 18,76%.
-
20 a 24 anos - 4,77%;
-
50 a 59 anos - 34,7%.
Melhores taxas:
1º Santa Catarina: 2,93%.
2º Distrito Federal (3,15%);
3º São Paulo (3,51%)
4º Rio de Janeiro (3,52%).
Em
relação às gerações Por Idade:
Com mais de 60 anos - analfabeta.
- Maranhão - 55,7%
- Alagoas 52,24%;
- Piauí (48,72%);
- Sergipe (46,19%);
- Tocantins (46,05%);
- Bahia (42,86%);
- Paraíba (42,34%);
- Pernambuco (40,78%);
- Ceará (40,55%).
- Paraná (17,77%);
- Distrito Federal (14,02%).
- São Paulo (12,66%);
- Rio Grande do Sul (12,12%);
- Rio de Janeiro (11,12%);
- Santa Catarina (11,6%);
Nacional:
Índice
na faixa etária de 50 e 59 anos;
- 11,78%;
Índice
na faixa etária entre 40 e 49 anos;
- 8,18%
Índice
na faixa etária entre 10 e 14 anos;
- 1,79%
Índice
na faixa etária entre 15 e 17 anos.
- 0,96%
Triste
é a situação daqueles que moram em Zonas Rurais, o que demonstra que a Educação
não consegue chegar aos rincões do Brasil e que o campo continua desprezado.
A
taxa de analfabetismo - chega a 19%.
Os
homens tem situação piorada em relação as mulheres no tocante ao analfabetismo:
Enquanto
entre as mulheres o índice entre as mulheres o índice é de 16,9%.
Entre
os homens o índice é maior - 21% de homens analfabetos.
Seja
na área rural ou na cidade, onde eles têm um índice maior de analfabetismo 6,2%
contra 5,9% delas.
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