A Ressurreição de Jesus -
2ª Parte
Lição
13 CPAD
Estudo Subsídio Pr Osvarela
2º
TRIMESTRE/2015
Texto Áureo:
Lucas 24.5 E, estando elas muito atemorizadas, e
abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente
entre os mortos?
Leitura Bíblica Em Classe
Lucas 24:1-8 E no primeiro dia da semana, muito de
madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado,
e algumas outras com elas.
E
acharam a pedra revolvida do sepulcro.
E,
entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
E
aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam
junto delas dois homens, com vestes resplandecentes.
E,
estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes
disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
Não
está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na
Galiléia,
Dizendo:
Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja
crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.
E
lembraram-se das suas palavras.
“A ressurreição de Jesus e o Cristianismo
permanecem de pé ou caem por terra juntos!” Theodosus Harnak por Josh McDowell.
A
visão da ressurreição, como fato real e duradouro é uma vertente que a
diferencia das demais ressurreições ocorridas, até hoje sob a égide da ação
divina, em nome de Jesus.
“E,
se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados.” 1 Coríntios 15:17
A
Teologia paulina, a qual acho que me alinho, vê a ressurreição de Jesus, do
modo que descrevemos no parágrafo,
acima.
Tanto
a ressurreição quanto a morte de Jesus são fundamentos teológicos plenos de
verdade e de conteúdo da verdadeira teologia divina.
O
capitulo 15 da Epístola I aos Corintos é uma potente análise da
Ressurreição de Jesus.
“Porque
primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que
foi sepultado, e que ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por
mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já
dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” 1 Coríntios 15:3-7
Paulo
coloca claro, no inicio do século d.C que a Escrituras assim previam. A
Escritura a que ele se refere é a Veterotestamentária – Moises, Os escritos e
Os Profetas.
É
sob esta ótica que ele reafirma que a ressurreição de Jesus era um fato
concreto da conclusão ou plenitude das escrituras, ainda que os judeus não entendessem
isto.
É
bom destacar que não podemos ser adeptos do Docetismo, nem do gnosticismo, que
atuou por anos no seio da Igreja. Paulo deixa claro sua posição.
Docetismo - (do grego δοκέω [dokeō], "para parecer") - substantivo masculino
- HIST.REL. doutrina existente nos séculos II e III que negava a existência de
um corpo material a Jesus Cristo, que seria apenas espírito.
A
ressurreição de Jesus é algo que temos que ela ressalta a nossa natureza
humana, como seres anthropos criados por Deus.
O
Gnosticismo defendia que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão, e que sua
crucificação teria sido apenas aparente. Não existiam "docetas"
enquanto seita ou religião específica, mas como uma corrente de pensamento que
atravessou diversos estratos da Igreja.
Mas,
a questão não é sobre a humanidade/divindade de Jesus, mas sim sobre a
ressurreição que como fato nos ajudou a uma questão que transcende ao físico
humano, com a possibilidade real de uma novidade na vida do home, quanto à
salvação e a Vida Eterna.
A
realidade da Ressurreição de Jesus é fundamento do Evangelho ao longo dos
séculos e da própria manutenção e vida da Igreja. Paulo, como outros teólogos,
entre eles os mais modernos dizem, (como Paulo escreve ainda que de maneira a
ironizar, aos seus pretensos opositores doutrinários) e eu me aponto como
alinhado à estes pensamentos e autores, que:
“A
ressurreição de Jesus e o Cristianismo permanecem de pé ou caem por terra
juntos!” Theodosus Harnak por Josh McDowell.
“Então,
ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido. Ora, se se prega
que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não
há ressurreição de mortos? E, se não há
ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” 1 Coríntios 15:11-14
A
quatro grandes religiões do Mundo tem seus fundadores mortos.
Em
nenhuma delas a figura da Ressurreição
não parece como fundamento ou há descrição em escritos posteriores.
a- Judaísmo – Abraão morreu por volta 1900 a.C.
b- O Cristianismo – Jesus Cristo
c- Islamismo
Maomé – Morreu em 632 a.D aos sessenta anos de idade, em
Medina.
d- O Budismo religião nascida na Índia.
Sidarta Gautama, O Buda morreu e foi cremado
pelos seus discípulos.
O
Mahaparinibbana
Sutta literatura mais antiga que fala sobre a sua morte, e a
menciona como “aquela morte, da qual nada resta...” segundo o Wilbur
Smith. O professor Childers diz que em nenhuma escritura da língua pali
(língua da região do Buda, falada no norte da Índia Central), ou outras há
qualquer menção que Buda tenha aparecido a seus discípulos, ou seguidores.
Assim,
a ressurreição de Jesus se torna historicamente de forma universal como a
grande diferença entre todas, as religiões, já que o Judaísmo não aceitou e
conspirou contra ela.
“E, quando iam, eis que
alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que
haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro
aos soldados, Dizendo: Dizei: Vieram
de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar
a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E
eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado
este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” Mateus 28:11-15
Além
disto, a sua Ressurreição trouxe certeza as suas palavras, ao afirmar que
morreria, mas ao terceiro dia ressuscitaria, sem conflitar com as passagens que
informam que Deus o ressuscitou, que se veja na Cristologia a posição do Filho
na Trindade e em outras passagens, nas quais Ele afirma, na passagem do mesmo
capítulo, que cito, abaixo: “Eu e o Pai somos Um” João 10.30, ou
A
grandeza da ressurreição de Jesus se dá no milagre, D’Ele ter autoridade e
Poder para por si ressurgir dentre os mortos. Este entendimento se coaduna com
a visão que este Estudo quer levar ao leitor sobre a importância da
ressurreição e a sua ligação mística com todos os eventos do Universo, sejam físicos,
cósmicos e/ou do Mundo espiritual, como dito na 1ª Parte.
“Por
isto o Pai me ama, porque dou a minha
vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a
dou; tenho poder para a dar, e poder
para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” João 10: 17,18
Havia
autoridade do Pai obtida dentro do Plano da Salvação e durante a Kenosis. Este é um entendimento de
minha parte.
“Se não faço as obras de meu Pai, não me
acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que
conheçais e acrediteis que o Pai está em
mim e eu nele.” João 10:37,38
A
"Almeida Corrigida e Revisada, Fiel ...", traduz kenoo por "esvaziou".
Kenosis (ke/nwse
- ekénose, ekenõsen) é um conceito na teologia cristã que trata do esvaziamento da vontade própria de uma pessoa e a aceitação do
desejo divino de Deus. É encontrado no Novo Testamento como
o esvaziamento de Jesus. Doutrina
do esvaziamento do ‘logos’ divino.
O termo "kenosis" vem da palavra
grega para a doutrina do auto-esvaziamento de Cristo em sua encarnação. A
kenosis foi uma auto-renúncia, não um esvaziamento de sua divindade e nem uma
troca de divindade pela humanidade. Filipenses
2:7 nos diz que Jesus "esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo,
tornando-se semelhante aos homens." Jesus não cessou de ser Deus durante o
Seu ministério terreno. Entretanto, Ele deixou de lado a Sua glória celestial
de uma relação face a face com Deus. Ele também deixou de lado a Sua autoridade
independente. Durante o Seu ministério terreno, Cristo se submeteu
completamente à vontade do Pai.
A Importância da
Ressurreição e a Vida Eterna
“E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão
de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” João 10: 28
Jesus
sabia que a sua Morte e a posterior ressurreição seria o embasamento da Rocha,
Ele mesmo, para garantia da Vida Eterna, pós-túmulo para todos os salvos, antes
e depois deste ato divino, cumprindo o Plano Eternal.
O
Segundo Adão, Jesus Cristo ressurreto tem poder para dar vida eterna a todos. Enquanto
em contraposição, o primeiro Adão trouxe a figura da Morte para todos, Jesus ao
ressurgir dentre os mortos se revela em transmitir a Via apara todos que N’Ele crêem.
“Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
Porque, assim como todos morrem em Adão,
assim também todos
serão vivificados em Cristo.” 1 Coríntios 15:21,22
Por isto Ele disse:
“Disse-lhe
Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida;
quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê
em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” João
11:25,26
2ª PARTE
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