sábado, janeiro 12

A Batalha Espiritual do Apóstolo Paulo Um Estudo e compilações e adaptações




A Batalha Espiritual do Apóstolo Paulo
Um Estudo e compilações e adaptações
Pr. Prof Univ Osvarela


Neste trimestre a figura do Apóstolo Paulo, ressaltará a cada lição, pois ele foi um que lutou várias batalhas, em várias frentes da vida.
Resultado de imagem para Paulo de Tarso
1.     O seu apostolado
2.     Na sua vida pessoal:
2 Coríntios 12:7b. Portanto, para que eu não ficasse empolgado demais, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para esbofetear-me, para que eu não fique eufórico demais.
Paulo sofre dor física mesmo? Explicação, coerente apresenta a hipótese: “Paulo teve um espinho na carne. O grego emprega o termo skolops, que significa ou estaca ou espinho. Não é correto pensar em empalação ou crucificação, porque Paulo sempre usa stauros quando escreve sobre a cruz. Aqui a palavra tem o sentido de um espinho ou outro objeto que fere a pele de Paulo e o machuca. Paulo também usa a palavra carne, que aponta à fragilidade de seu corpo físico. A maioria dos estudiosos concorda que esse termo deve ser interpretado literalmente, isto é, Paulo suportava dor física. Paulo escreve que sua aflição física é um mensageiro de Satanás, isto é, um dos anjos maus de Satanás. Ao dar a Paulo um espinho para lhe causar desconforto físico, Deus permite que Satanás mande um dos seus anjos para atormentar o apóstolo. [..., “para esbofetear-me”, é ainda mais descritiva, isto é, o mensageiro de Satanás feria Paulo no rosto. Explicações do mal de Paulo são numerosas; há pelo menos doze diferentes sugestões, várias delas bem aproveitáveis. Entre as sugestões estão a epilepsia, a histeria, a nevralgia, a depressão, problemas de visão (ver Gl 4.14, 15), malária, lepra, reumatismo, um impedimento na fala (ver 10.10; 11.6), tentação, inimigos pessoais (comparar com 11.13-15) e maus-tratos de um demônio.”
Ao descrever, isto, mostramos que a batalha espiritual, pode atingir e atinge, por vezes, o corpo físico do que batalha.
3.1  Como cidadão romano. Paulo nascido em Tarsis, era um romano sem ter origem romana. As cidades que eram consideradas como tendo ajudado a Roma, de várias formas, sejam em conquistas e batalhas, conseguiam por ordem discricionária do Imperador, o título de “civitas libertas”, e assim, todos os que nasciam nestas cidades, ou locais, ainda que não sendo solo original romano, dava a todos os seus moradores, ali nascidos, independente de cor, raça, ou etnia o direito de cidadania romana (menos os escravos); O general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera Civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Um privilégio nos tempos do forte Império da águia e das centúrias com o estandarte vermelho.
Considerando as vicissitudes históricas de Tarso na época imperial, podemos dizer que as famílias abastadas da cidade gozavam da cidadania Tarsenses.
Uma confirmação disso é que Dion de Prusa fala em “quinhentas dracmas” como condição para adquirir o direito de cidadania em Tarso.14 No discurso aos cidadãos de Tarso, o orador Dion os convida a reconhecerem também aos “operários do linho”, linourgói, o direito de cidadania, já que eles nasceram, vivem e trabalham em Tarso, pois tal direito é reconhecido imediatamente para quem está disposto a pagar quinhentas dracmas. Em todo caso, se a família de Paulo faz parte da comunidade judaica de Tarso, é provável que goze dos direitos adquiridos pela comunidade.
É provável que o avô de Paulo tenha adquirido esse direito graças às benemerências em relação à causa romana. Essa situação favorável se apresenta na metade do século I a.C., no con texto da guerra civil entre os assassinos de César, Cássio e Bruto, e os filocesarianos Antônio e Otaviano. A cidade de Tarso, como foi dito acima, foi envolvida política e finan ceiramente nessas lutas entre os dois partidos. Antônio an tes, no período da sua aventura no Oriente de 30 a 40 a.C., e Otaviano Augusto depois demonstraram seu reconhecimento à cidade de Tarso, cumulando-a de isenções e favores.
Dion de Prusa, em seu segundo discurso em Tarso, afirma que Augusto tratou seus habitantes como verdadeiros amigos e aliados, concedendo-lhes territórios, leis, honras e direitos sobre os rios e sobre o mar.Podemos pensar que nessas circunstâncias os antepassados de Paulo tenham conseguido o direito de cidadania romana.
O relato lucano sobre a prisão de Paulo em Jerusalém se esclarece que ele, desde seu nascimento, goza do privilégio de “cidadão romano”. De fato, o tribuno, diante dos gritos insistentes da multidão que pede a morte de Paulo, faz com que ele seja levado para dentro da fortaleza Antônia e ordena que seja interrogado “para saber o motivo por que gritavam tanto contra ele”. Paulo é amarrado com correias e, no momento em que estava para ser açoitado, pergunta ao centurião: “E permitido a vocês açoitar um cidadão romano sem ter sido julgado?”. O centurião vai, então, até seu superior e lhe comunica o status civil de Paulo, lembrando-lhe do risco que está correndo: “Veja bem o que vai fazer! Esse homem é cidadão romano!”. Então, o próprio tribuno se dirige a Paulo, perguntando-lhe oficial mente: “Diga-me, você é cidadão romano?”. Paulo responde: “Sou sim”.
Surpreso, o tribuno diz a Paulo: “Eu precisei de muito dinheiro para adquirir essa cidadania!”. Paulo retruca: “Pois eu tenho essa cidadania de nascença”. Imediatamente, o oficial dá ordens para suspender o interrogatório de Paulo. E Lucas conclui sua narrativa dizendo que o tribuno ficou com medo, “ao saber que Paulo era cidadão romano, e que mesmo assim o haviam acorrentado” (At 2,25-29).
Uma via de acesso mais direta e segura à cidadania Tarsenses está ligada ao status de maior prestígio, que Paulo teria herdado da família, isto é, de cidadão romano.
Assim, ele se diz: “Atos dos Apóstolos 21,39: “Eu sou um judeu de Tarso da Cilicia, cidadão [polítes] de uma cidade não sem importância”
Ele não só é originário de Tarso, mas “cidadão”, a pleno título, dessa cidade. Paulo é descrito por Lucas pela sua condição: ”O direito de cidadania romana é regulado pelas antigas leis Valeria, Julia e Porcia. A Lex Julia, relativa à vis publica, proibia a qualquer magistrado condenar à morte ou supor que Lucas chegou a conhecer essa condição de cidadão romano de Paulo e a tenha utilizado em função de seu plano historiográfico sobre as origens e a expansão da Igreja primitiva.”
Segundo Lucas, Paulo é cidadão romano pelo nasci mento e, por isso, pode dizer como Cícero: “Civis romanus natus sum”.
Os romanos consideravam “Libertas” como o estado ou condição natural dos homens.
Havia três coisas que determinavam o status ou a condição de um homem:
- Libertas (se um homem era um homem livre ou não)
- Civitas (se um homem era cidadão ou não; isto é, o ESTADO ou CONDIÇÃO dos cidadãos (a condição desfrutada por cives * / os civis)
- Família (que propriedade tem o homem)
Libertas foi o primeiro essencial dos três Sem Libertas não poderia haver status, pois servos ou escravos não poderiam ser cidadãos (não poderia ser um Civis Romanus), não poderia possuir propriedade (família), e não poderia reivindicar nenhum direito de determinação para uma família (família).
Para ser um cidadão, um homem deve ser um homem livre; mas Libertas (o estado de ser livre) não implica necessariamente Civitas (cidadania), pois um homem pode ser Liber (livre) sem ser Civis (cívico / cival).
Família implica tanto Libertas e Civitas, e ele só quem é ‘Civistem familia’. Assim, Família necessariamente inclui Civitas, mas Civitas não inclui necessariamente Família em um sentido; para família pode ser mudado, enquanto libertas e civitas permanecem: "cum et libertaa et civitas retinetur, familia tan turn mutatur mini- mam esse capitis diminutionem constat".
Mas Civitas (cidadania) tão fortemente implicou necessariamente em Família (propriedade), que nenhum Civis Romanus (Cidadão Romano) permaneceu sem família.
As Batalhas físicas (possíveis doenças).
3.     Depressão. Pelo capítulo 1 já tomamos conhecimento de que Paulo estava desanimado pelas suas experiências na Ásia Menor (1.8).
Contraditório:” “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não completamente perplexos” (4.8). Somos “entristecidos, mas sempre alegres” (6.10).
4.     Visão fraca. Escrevendo aos gálatas, Paulo menciona que sua doença era uma aflição para eles. Contudo, eles o aceitaram como anjo de Deus e teriam feito qualquer coisa por ele, até arrancar seus próprios olhos para lhe dar (Gl 4.14, 15).
Será que Paulo estava sofrendo de oftalmia?
Pode ser apenas uma hipérbole. Paulo tinha seus amanuenses, e ele cita que “daria até seus olhos”
5.     Epilepsia. Será que Paulo sofria de ataques ocasionais de epilepsia, dos quais um exemplo seria sua experiência de conversão às portas de Damasco? Um ataque epiléptico causa períodos de inconsciência, o que não aconteceu quando Jesus fez Paulo parar perto de Damasco. Paulo não desfaleceu, caiu e ficou cego, e depois relata em detalhes o que lhe aconteceu, citando, inclusive (diferente de relato de Lucas) o que aconteceu aos seus acompanhantes.
6.     Inimigos. Essa epístola revela a oposição contra qual Paulo teve de lutar continuamente. Seus oponentes foram de fato uma fonte de agonia mental para ele. Não creio, Paulo fazia questão de transformar os sofrimentos, qe lhe foram afligidos por seus inimigos, sejam judeus, ou outros povos, como marcas em seu corpo, por amor a jesus Cristo, seu Kurios.
7.     Visitação de demônios. Essa teoria ensina que quando Paulo estava no céu, foi dominado pelo orgulho. Mas de repente foi atacado por um demônio que o punia para conservá-lo humilde. Paulo orou três vezes ao Senhor para fazer com que o ataque parasse, mas foi-lhe dito que tinha de aprender sua lição e confiar na suficiência da graça de Deus.
Contraditório: Paulo jamais poderia ser afligido no céu, além do que, o desconforto físico do espinho na carne não é uma provação temporária no céu, mas uma dor persistente na terra. E mais, não há indicação no texto de que Paulo tenha vivenciado um castigo no céu, porque lá é um lugar muito improvável para um demônio vencer o apóstolo. um espinho na carne foi dado a Paulo não por um mensageiro de Satanás, e sim pelo Senhor, que permitiu que o mensageiro de Satanás o esbofeteasse.
- “dizer que a aflição de Paulo na Galácia foi epilepsia porque os gálatas podem ter mostrado desprezo ou desdém acrescentar algo que não está no texto (Gl 4.14).” A tradução literal de ekptuw é “eu cuspo para fora”, mas os tradutores preferem o sentido secundário: “Eu desprezo”.
A Batalha Pós-Conversão:
Perdendo o Orgulho.
Caçador caçado – Por Jesus
Perdeu: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” Filipenses 3:5-7
“Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” cf. Atos 8:4
(Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos.
Lhe era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída.
De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Paulo no caminho de Damasco, sofreu uma coisa momentosa.
Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.
2 Coríntios 12:7b; Dr. Simon Kistemaker
Fontes: (Principal, compilada e ampliada e adptada) 2 Coríntios 12:7b; Dr. Simon Kistemaker
Curiosidades: A Vida Do Apóstolo Paulo
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Paulo - O-Apostolo - dos - Gentios - Rinaldo - Fabris

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Martin Niemöller, 1933

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