O Que É A Mordomia Cristã
Lição 1 - CPAD - 3º TRIMESTRE 2019
Estudo do Pastor Prof. Osvarela
Continuação
Texto Áureo
“E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo
fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a
tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar
fazendo assim." (Lc 12.42,43)
Leitura Bíblica
Lucas 12.42-48
Continuação:
“E
disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs
sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele
servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim." (Lc 12.42,43)
Mordomo - “administrador,
gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um
liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado
a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o
dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças
pequenas,...”
A mordomia cristã é a forma que
Deus requer dos despenseiros, “que os homens os achem fiéis”, principalmente na
dispensação da alimentação espiritual, até mesmo para as crianças, irmãs,
viúvas, velho e adultos, mostrando o cuidado do mordomo espiritual, em relação
as coisas de Deus, ou seja, com toda a Igreja.
A despensa é alimentada pelo
Dono da Obra, e nós como mordomos, somos quem vai tirar o alimento necessário e
no momento que é certo, para dar a porção – ração – para cada um
da casa.
“E eu,
irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não
podíeis, nem tampouco ainda agora podeis,” 1 Coríntios 3:1,2
O despenseiro deve saber que
tudo que está na despensa é propriedade alheia e saber o gosto do dono para
servir a provisão, com sabedoria e necessária a todos da casa.
“Porque,
devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a
ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis
feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.” Hebreus
5:12
Primeiro,
porque o Senhor, sabe que na casa há meninos que necessitam do “leite
espiritual”, mas há também que necessite de alimento mais sólido e forte
para manter a saúde da Casa do Senhor, A Igreja.
Bens e riquezas
Texto auxiliar
“Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” 1
Timóteo 6:10
Ninguém pode se apegar ao
dinheiro, mesmo o tendo em abundância. Pode e deve saber usa-lo com sabedoria e
sem usura.
Há diversos ensinos nas
Escrituras sobre ajuntar tesouros e usar os tesouros, porque o dinheiro,
fazenda, bens e riquezas é uma mordomia dada e que deve ser bem utilizada, sem
usura, e até mesmo ser dada a quem não tem.
Daí vem o ensino da usura.
Usura – “para
se referir a um indivíduo mesquinho, ou a avareza e agiotas. Pode também ser
sinônimo para ambição, ganância e cobiça, ou lucro em demasia.”
Usura, em seu sentido
original, são juros excessivos cobrados por um empréstimo, em uma determinada
quantia de dinheiro.
“E emprestar
com usura, e receber demais, porventura viverá? Não viverá.” Ezequiel
18:13
“Dá
a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe
emprestes.” Mateus 5:42
Na Idade Média, usura era
utilizada como sinônimo de juro, e era uma prática proibida, pois acreditava-se
que dinheiro não poderia gerar dinheiro. Naquela época, cobrança de juros era
considerada uma forma de se explorar uma pessoa que estava passando por uma
situação difícil, portanto todos os empréstimos financeiros deveriam ser
realizados sem cobrança de nenhuma taxa.
Usura no contexto bíblico-judaico:
“Se
emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com
ele como um usurário; não lhe imporeis usura.” Êxodo 22:25
Todo o proveito, ou juro, ou benefício,
além do valor do dinheiro ou objeto, era coisa proibida entre os hebreus,
embora pudessem ser recebidos juros dos estrangeiros. Este regulamento tinha
por fim conservar a maior parte da nação na média condição de vida, que é, na
verdade, a mais feliz. As leis mosaicas eram tão opostas aos hábitos e práticas
que pudessem criar o pauperismo, como à grande acumulação de propriedade.
Parece que os judeus aprenderam a prática da usura durante o cativeiro, embora
isso fosse proibido pela Lei (Lv 25.36,37 – Ez 18.8,13,17). A importância do
juro, que levavam, era provavelmente 1% ao mês (Ne 5.11), ou 12% ao ano. Depois
da volta do cativeiro, queixavam-se os pobres dos seus irmãos mais ricos (Ne
5.1 a 15), os quais foram publicamente censurados por Neemias (vers. 6 a 13).
Reconheceu-se que a censura era justa, sendo feita a restauração. Todo o
proveito, ou juro, ou benefício, além do valor do dinheiro ou objeto, era coisa
proibida entre os hebreus, embora pudessem ser recebidos juros dos
estrangeiros. Este regulamento tinha por fim conservar a maior parte da nação
na média condição de vida, que é, na verdade, a mais feliz. As leis mosaicas
eram tão opostas aos hábitos e práticas que pudessem criar o pauperismo, como à
grande acumulação de propriedade. Parece que os judeus aprenderam a prática da
usura durante o cativeiro, embora isso fosse proibido pela Lei (Lv 25.36,37 –
Ez 18.8,13,17). A importância do juro, que levavam, era provavelmente 1% ao mês
(Ne 5.11), ou 12% ao ano. Depois da volta do cativeiro, queixavam-se os pobres
dos seus irmãos mais ricos (Ne 5.1 a 15), os quais foram publicamente
censurados por Neemias (vers. 6 a 13). Reconheceu-se que a censura era justa,
sendo feita a restauração.Biblia.org
Esta mordomia é sobretudo uma
das mordomias sociais neste estudo. Indica também a necessidade de usar da
mordomia indicada a Adão no Éden “colocou para lavrar a terra (trabalho)”.
O Apóstolo Paulo ensina sobre
a mordomia da aquisição do sustento.
“se
alguém não quiser trabalhar, não coma também.”
2
Tessalonicenses 3:10!
E a Bíblia jamais condena o
uso e exercício financeiro:
“Devias
então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o
meu com os juros.” Mateus 25:27
Não há nenhum tipo de discordância
quando Jesus ensina sobre entesourar riquezas – tesouros – nos céus, porque Ele
o faz sobre a égide do texto auxiliar, acima:
“Não
ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os
ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver
o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 6:19-21
Deus sempre beneficiou a todos
os patriarcas e seus servos amados na Antiguidade com muita riqueza e bens.
“E era
Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.” Gênesis 13:2
Mas, todos eles abdicaram em
algum momento de fazer a escolha da riqueza para atenderem a mordomia divina.
“E
disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te
à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas,
que eu te direi.” Gênesis 22:2
Abraão foi um pai que repartiu
a sua fazenda com os filhos de outras mulheres:
“Mas aos filhos das concubinas
que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu
filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental.” Gênesis 25:6
Abraão tinha a mordomia
paternal, mas valiosa para si e Sara do que ouro e fazendas, mas ele não teve
qualquer usura em dar a Deus a dádiva filial – Isaque.
Quando ele teve que fazer uma
escolha, por conta das brigas dos pastores de Ló, não se preocupou, se iria
ficar no deserto e Ló nas verdejantes campinas de Sodoma e Gomorra.
“Não
está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se
escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei
para a esquerda. E levantou Ló os seus
olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes
do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a
terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a
campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou
Abrão na terra de Canaã, ...” Gênesis 13:9-12
Porque ele confiava no Deus Altíssimo
provedor de suas fazendas e bens e mesmo tendo o direito de escolha, por ser
mais velho, não pensou em tirar vantagem do seu sobrinho.
Assim como, não quis nada gratuito,
até mesmo uma cova em Macpela, para Sara. Ele poderia receber de graça a
sepultura, mas como não tinha usura, pediu permissão aos que ofereceram o
campo, para pagar pelo valor das terras.
“E
falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Mas se tu estás por isto,
ouve-me, peço-te. O preço do campo o darei; toma-o de mim e sepultarei
ali a minha morta. E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe: Meu senhor,
ouve-me, a terra é de quatrocentos siclos de prata; que é isto entre mim
e ti? Sepulta a tua morta. E Abraão deu ouvidos a Efrom, e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos
siclos de prata, corrente entre mercadores.” Gênesis 23:13-16
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