O
Reinado de Davi
Lição
9 – CPAD – 4º Trimestre 2019
Subsídio Pastor e Prof Unv Osvarela
Texto
Áureo
“E
entendeu Davi que o SENHOR o confirmava rei sobre Israel e que exaltara
o seu reino por amor do seu povo.” 2 Samuel 5.12
Leitura
Bíblica
2
Samuel 5:1-12
1
- Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo:
Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos.
2
- E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e
entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o meu povo de
Israel e tu serás chefe sobre Israel.
3
- Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi
fez com eles aliança em Hebrom, perante o SENHOR; e ungiram Davi rei sobre
Israel.
4
- Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos
reinou.
5
- Em Hebrom reinou sobre Judá sete anos e seis meses; e em Jerusalém reinou
trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá.
6-
E partiu o rei com os seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus que
habitavam naquela terra e que falaram a Davi, dizendo: Não entrarás aqui, a
menos que lances fora os cegos e os coxos; querendo dizer: Não entrará Davi
aqui.
7
- Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi.
8
- Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir os jebuseus e chegar ao
canal, e aos coxos, e aos cegos, que a alma de Davi aborrece, será cabeça e
capitão. Por isso, se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa.
9
- Assim, habitou Davi na fortaleza e lhe chamou a Cidade de Davi; e Davi foi
edificando em redor, desde Milo até dentro.
10
- E Davi se ia cada vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos
Exércitos, era com ele.
11
- E Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e
carpinteiros, e pedreiros, que edificaram a Davi uma casa.
12-
E entendeu Davi que o SENHOR o confirmava rei sobre Israel e que exaltara o seu
reino por amor do seu povo.
Discurso:
Davi
um unificador, poderia ser a designação do Rei Davi.
1 - Então, todas as
tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui,
teus ossos e tua carne somos.
2 - E também dantes,
sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e
também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o
meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel.
3 - Assim, pois, todos
os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança
em Hebrom, perante o SENHOR; e ungiram Davi rei sobre Israel.
Davi,
demonstrara em seu exílio como poderia unir gente de caráter diferente de
personalidades iníquos e os tornar em um grupo coeso e fiel.
“eras tu o que saías e
entravas com Israel; e também o SENHOR te disse”
Davi
mostrara que, poderia vencer inúmeras batalhas, desde que se consultasse ao
Senhor.
Davi
mostrara ser um líder respeitoso, com os pobres, os endividados e com o sacerdócio.
Davi
era um conquistador.
Foi
com estas qualidades que ele foi tomado como alguém que poderia ser rei não só
de uma parte do povo israelita, mas de todos os de cada tribo e os tornar em um
só povo, sob uma só liderança, não só de Judá.
“E entendeu Davi que o SENHOR
o confirmava rei sobre Israel e que exaltara o seu reino por amor do seu povo.”
2 Samuel 5.12
Embora
Davi tenha visto o povo vir a ele, só aceitou a missão de unificar Israel,
porque “entendeu Davi que o SENHOR o confirmava rei”.
Ao
ungirem a Davi como rei, o povo de Judá aderiu aos princípios deuteronomistas
(Dt 17.14,15) de forma que a monarquia de Davi foi legitimada com base nas
instruções de Deus. Esta é a primeira vez que Davi é chamado de Rei (melek) ,e
no contexto da ascensão de Davi, isto foi a forma canônica deuteronomista, para
Davi reconhecer, que haveria maiores conquistas pessoal e política.
Aprendendo
com Davi: não assuma nada se Deus não confirmar o lugar, para o qual alguém te
chama, principalmente um povo!
Além
de tudo, ele aprendera a esperar. Em nossos dias muitos tem pressa e ansiedade
em assumir, sem nenhuma experiencia posições que tem chamada, mas falta-lhes a experiência
devida.
Apoios:
“..., que, enquanto estas
duas famílias reais se confrontavam, a casa de Davi progressivamente ganhava
força contra a casa de Saul, especialmente contra o filho de Saul, Is-Bosete.
Além do mais, a maré de hostilidades entre ambos os acampamentos pendeu em
favor de Davi quando o antigo general Abner se dispôs a transferir as
tribos israelitas para o lado de Davi...” Beacon
Este
apoio foi um dos que Deus permitiu para fortalecer a posição de Davi,
principalmente para que o reino se fortalecesse militarmente, o que depois
seria fundamental, para o real, estabelecimento da Nação, que até então era,
basicamente, uma federação de tribos, mas que agora se tornava um agrupamento
monolítico sob as mãos do Rei Davi, não mais um capitão [1Sm 9:16 Amanhã
a estas horas te enviarei um homem da terra de Benjamim (Saul), o qual ungirás por
capitão ], como entenderam os que o procuraram, mas um Rei:
“E o nome da mulher de
Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do capitão do exército, Abner, filho de
Ner, tio de Saul.” 1Samuel 14:50,51
“... disse o SENHOR a
Samuel: ... Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque
dentre os seus filhos me tenho provido de um rei. 1Samuel 16:1
Um
rei e suas escolhas
Para Davi estabelecer,
sua casa real, foi consultar ao Senhor, para que nada saísse errado. Davi pediu
(Šãal) assim como Ana pediu
um filho e o povo pediu um rei.
Há uma espécie de uma
relação significativa de Davi, como rei e mesmo no exílio: comunicar-se com
Deus, para que possa realizar suas atividades, como líder e agora como Rei, um
“melech ou melek”.
Exemplo para todos nós
que queremos ser líder e não consultamos ao Senhor!
Diz
Beacon: “..., Na interrogação de Davi há uma referência quádrupla do verbo
“subir” ou “ascender” (‘ãlah).
Versículo 1: “Devo subir a alguma
das cidades de Judá?”
Versículo 1: Yahweh disse-lhe:
“Sobe”. Insiro: podia subir, mas para onde deveria subir, mesmo que Hebrom
fosse o objetivo, deveria obter uma confirmação do Senhor, para se estabelecer.
Versículo 2a: “Para onde subirei?”
Versículo 2: E “subiu” Davi para
lá, (Hamilton, 2004, p. 305 [citando Polzin]). A estrutura da comunicação entre
Davi e Yahweh é significativa por este tipo de diversificação de motivos.”
“..., Davi consultou ao SENHOR, dizendo: Subirei a alguma das
cidades de Judá? E disse-lhe o SENHOR: Sobe. E falou
Davi: Para onde subirei? E disse: Para Hebrom. E subiu Davi para
lá, e também as suas duas mulheres, Ainoã, a jizreelita, e Abigail, a mulher de
Nabal, o carmelita. Fez também Davi subir os homens que estavam com ele,
cada um com a sua família; e habitaram nas cidades de Hebrom. Então vieram os
homens de Judá, e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá.” 2Samuel
2:1-4
Há
uma espécie de arranjo santo e orientado por Deus para Davi se estabelecer e
desta forma, ser reconhecido de maneira espontânea pelo povo de Judá, o reconhecendo
e o estabelecendo como Rei de toda Judá.
Davi
era da tribo de Judá esta tribo, como Israel, [porém já destacada como uma
liderança, “Judá irá primeiro”], tinha o bom hábito de consultar ao
Senhor, mas vemos que a consulta e a resposta, buscavam um detalhamento da
parte do que pedia, e do Senhor, isto daria segurança em alcançar seus
objetivos.
“A
tribo de Judá (a tribo de Davi):
Os
israelitas:
Quem de nós será o primeiro a atacar os cananeus ? (Jz 1.1)
Deus:
Judá será o primeiro (Jz 1.2)
Os
israelitas:
Quem de nós irá lutar primeiro contra os benjamitas? (Jz
20.18b)
Deus:
Judá irá primeiro (Jz 20.18c)
Porque
Hebrom?
Abraão
Calebe
Estes
importantes líderes, e exemplos de fidelidade e fé se haviam estabelecido e
residido, em Hebrom. Davi se estabelecendo em Hebrom significava muito para os
que o viam como rei, ele seguia as pegadas do Pai da Nação e do que conquistara
a terra, que buscou a seu companheiro Josué, aos 80 anos de idade, mesmo com
todas as dificuldades da terra. Mostra a ligação canônica com a história de
Israel e Davi, mostrando cumprimento de promessa e perseverança em conquistar
coisas aparentemente impossíveis!
A
sombra de Saul:
Mesmo
Saul morto, Is-Bosete foi declarado rei, mas Davi agindo com diplomacia,
o que mostra uma forma de formação de uma Nação, Davi mostra uma forma de
aproximação e reconhecimento Saul, pois, os homens de Jabes-Gileade haviam sido
aliados íntimos de Saul, e Davi queria recompensá-los, lhes fazer bem e um
agrado diplomático, até porque, o próprio Davi nunca se sentira inimigo de
Davi, mesmo perseguido por aquele.
Is-Bosete
significando “homem de baal/Baal”, ou “homem da vergonha, mas em Crônicas
se mantém o nome Esbaal na genealogia de Saul (1 Cr 8.33; 9.39).
Legitimando
um reinado – O Reino de Judá. Não mais a “Casa de Judá” – Agora um Reino!
Assim,
Davi insinua, que eles deveriam agir valorosamente para com ele, o legítimo rei
de Judá.
Davi,
basicamente, estava usando a morte de Saul para adquirir um novo aliado
político.
2Samuel
2:5-10
“Então enviou Davi
mensageiros aos homens de Jabes-Gileade, para dizer-lhes: Benditos sejais vós
do SENHOR, que fizestes tal beneficência a vosso senhor, a Saul, e o
sepultastes! Agora, pois, o SENHOR
use convosco de beneficência e fidelidade; e também eu vos farei este bem,
porquanto fizestes isto. Esforcem-se, pois, agora as vossas mãos, e sede homens
valentes, pois Saul, vosso senhor, é morto, mas também os da
casa de Judá já me ungiram a mim por seu rei. Porém Abner,
filho de Ner, capitão do exército de Saul, tomou a Is-Bosete, filho de
Saul, e o fez passar a Maanaim, E o constituiu rei sobre Gileade, e
sobre os assuritas, e sobre Jizreel, e sobre Efraim, e sobre Benjamim, e sobre
todo o Israel. Da idade de quarenta anos era Is-Bosete, filho de Saul,
quando começou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos; mas os da casa de
Judá seguiam a Davi.”
Uma
Dinastia duradoura:
Entendemos
que havia passo e passos a serem cumpridos, morte, por assassinato, de Is-Bosete,
foi a última fase canônica, da ascensão política de Davi, era a barreira final para
que o trono de Saul (a casa de Saul) fosse removida.
Embora,
em Mefibosete, Davi cumpriu o que jurara a Saul, quando por este era
perseguido.
“Agora, pois, eis que
bem sei que certamente hás de reinar, e que o reino de Israel há de ser firme
na tua mão. Portanto agora jura-me pelo Senhor que não desarraigarás a minha
descendência depois de mim, nem desfarás o meu nome da casa de meu pai.” 1
Samuel 24:20,21
Precisamos
entender que Davi é o Rei mais comemorado em Israel, até aos nossos dias e ao
longo da História. Tipologicamente, é o reinado crístico, nos tempos do Antigo
Testamento, incluindo, em sua dinastia o soerguimento do grande Templo de
Salomão.
Após
este fato, as tribos do norte endossaram a Davi seu reino (5.2-5). Davi reinou
sobre Israel por 33 anos e meio e conseguiu estabelecer uma dinastia que
continuou existindo por mais de 400 anos.
A
História canônica de Israel mostra a completude das promessas divinas, desde
Abraão, por períodos de 400 anos.
“Então todas as
tribos de Israel vieram a Davi, em Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos
aqui, somos teus ossos e tua carne. E também outrora, sendo Saul ainda rei
sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o Senhor te
disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel, e tu serás príncipe sobre
Israel. Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, em Hebrom; e
o rei Davi fez com eles acordo em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi
rei sobre Israel. Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar;
quarenta anos reinou.” 2 Samuel 5:1-4
Reinado
tem capital:
“E partiu o rei com
os seus homens a Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra;
e falaram a Davi, dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te
repelirão, querendo dizer: Não entrará Davi aqui. Porém Davi tomou a
fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi.” 2 Samuel 5:6,7
Após
a união das tribos sob o reinado Davídico, Israel necessitava de uma capital.
Canonicamente
Shalom – Salém - já era citada nas Escrituras, desde os idos de
Melquisedeque.
Como
novo rei de Israel, Davi capturara a cidade dos jebuseus (Jerusalém), a
tornando conhecida, até hoje, como “a cidade de Davi” (v. 7).
9 - Assim, habitou Davi
na fortaleza e lhe chamou a Cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor,
desde Milo até dentro.
10 - E Davi se ia cada
vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com
ele.
11 - E Hirão, rei de
Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros, e
pedreiros, que edificaram a Davi uma casa.
12- E entendeu Davi que
o SENHOR o confirmava rei sobre Israel e que exaltara o seu reino por amor do
seu povo.
Davi
passou a reinar de Jerusalém a partir do Anno Mundi 2893, descontados 33 anos
desde a data de sua morte.
998
aC –
(Anno Mundi 2898) – a Arca é transferida para Jerusalém
Conforme
vimos, a Arca foi tomada pelos filisteus no Anno Mundi 2878 e veio a permanecer
em Quiriate-Jearim apor 20 anos, até que Davi a transportasse para Jerusalém, o
que veio a acontecer no Anno Mundi 2898 (2878 + 20), no 13º ano de reinado de
Davi, em seu 6º ano reinando em Jerusalém.
Como
Rei: recuperou a arca do concerto [símbolo religioso para o povo do norte]
e levou para sua recém-estabelecida capital da monarquia unificada (cap. 6).
Pela
sua origem e naturalidade geográfica Davi realiza uma habilidosa mudança, sendo,
ele, proveniente do território de Judá, e não das tribos do Norte, onde seu
inimigo Saul governou.
Davi
soube entender e se reforçar e crescer na região, militarmente, com o sucesso militar
contra as nações ao seu redor, o que deu a Israel, a estatura geopolítica de
Nação, estendendo a influência de Israel para muito além das fronteiras
(assentamentos) das tribos nação; O Rei Davi conseguiu construir um império
respeitável (8.1-14).
“Feriu também Davi a Hadadezer, filho de
Reobe, rei de Zobá, quando ele ia recuperar o seu domínio sobre o rio Eufrates.
E tomou-lhe Davi mil carros e setecentos cavaleiros e vinte mil homens de pé; e
Davi jarretou a todos os cavalos dos carros, e reservou deles cem carros. E
vieram os sírios de Damasco a socorrer a Hadadezer, rei de Zobá; porém Davi
feriu dos sírios vinte e dois mil homens. E Davi pôs guarnições na Síria de
Damasco, e os sírios ficaram por servos de Davi, pagando-lhe tributos; e
o SENHOR guardou a Davi por onde quer que ia.” 2Sm 8:3- 6
A
Administração – Corvéia:
Davi,
no tocante a administração estatal:
-
não possuía nem mordomo
-
não tinha um serviço de justiça organizado.
Davi,
além de governar o povo, exercia a função de juiz (II Sm 8,15).
Corpo
administrativo de Israel no tempo de Davi, de acordo com
uma
primeira lista (II Sm 8, 16-18):
Joab,
comandante do exército popular (`alhaccäbä´); o chanceler real, mazkir, “aquele
que faz lembrar”, uma espécie de arauto do rei, Josafá;
-
seus sacerdotes eram Sadoc que “era natural de Jerusalém e já tinha sido sumo
sacerdote da cidade antes de Davi tomar posse dela” [44] e Ahimelek, filho de Abiatar;
-
Saraiá era o seu secretário, sofer, um chefe da administração civil; Benaiá era
o comandante dos cretenses (cereteus ou creteus) e filisteus (feleteus ou
preteus), uma espécie de guarda pessoal do rei;
-e
os filhos de Davi eram sacerdotes, kohªnim, (II Sm 8,15-18).
Em
uma segunda lista fornecida por II Samuel apresenta Joab como comandante de
todo o exército de Israel; Benaiá como comandante dos creteus e dos pleteus;
-Adonirâm
como responsável da corvéia,‘al-hammas, que era estendida para todo
Israel;
-Josafá,
como chanceler; Sheva que provavelmente é o mesmo Seraiá, como secretário; como
sacerdotes aparecem os nomes de Sadoc e Abiatar;
-Davi
ainda tinha como sacerdote, de acordo com esta lista, Irá, o jairita (II Sm 20,
23-26).
Donner
lembra
que fora das listas administrativas há ainda duas funções:
-a
de conselheiro de Davi “yô`ëc Däwìd”, função ocupada por Aquitofel “re èh melech”
(II Sm 15,12; I Cr 27,32-33); e a função de amigo do rei..
Expansão
do Reino:
998
AC a 993 aC – (Anno Mundi 2898 a 2903 A.M.) – as guerras de Davi
Davi
empreendeu um longo período de guerras contra os filisteus, moabitas, e os reis
ao norte e sul de Israel, estendendo desta forma as fronteiras de Israel até
além do Rio Eufrares (2 Sm 8:1-3).
Davi
apossou-se da, hoje, chamada Faixa de Gaza e sujeitou os filisteus.
Consolidou
as fronteiras da Tribo de Rubem com o território de Moabe, ficando tanto estes
quanto os filisteus tributários de Israel.
Realizou
campanhas de domínio e com sucesso em direção ao norte de Israel, contra o
reino de Zobá, estendendo as fronteiras até o Rio Eufrates, dominando a Síria,
quando esta saiu em defesa de Hadadezer, rei de Zobá.
Também
a Síria passou a pagar tributos a Israel (2 Sm 8:5-6). Davi sujeitou também os
amonitas e amalequitas (2 Sm 8:12) consolidando as fronteiras da transjordânia
e junto com os irmãos Joabe e Absai conquistou os edomitas ao sul (1 Cr
18:12-13).
1ª
Parte
Fonte:
Beacon
1 e 2 Samuel
Apontamentos
do autor
Citações
no corpo do texto
Lição
CPAD – 4º Trimestre 2019
Davi
e Salomão: A utopia da grandeza e da unidade em Israel
Aluno:
Michel Alves dos Santos
Orientadora:
Maria de Lourdes Corrêa Lima – PUC-RJ
O
reinado de Davi – Cronologia da Bíblia
Anexo:
Esposas
e Política de alianças:
“E Abigail se apressou, e se levantou, e
montou num jumento com as suas cinco moças que seguiam as suas pisadas; e ela
seguiu os mensageiros de Davi, e foi sua mulher. Também tomou Davi a Ainoã de
Jizreel; e ambas foram suas mulheres. Porque Saul tinha dado sua filha Mical,
mulher de Davi, a Palti, filho de Laís, o qual era de Galim.” 1 Samuel
25:42-44
Alguns
teólogos, ou estudiosos dizem, que Davi tomou a esposa de Saul, Ainoã, para si
em sua jornada rumo ao trono (Levenson e Halpern, 1980, p. 507-518).
Davi
se casou com Abigail, a viúva de Nabal (25.42), um homem rico com grande
influência entre os clãs e as famílias da parte sul de Judá.
Por
meio de seu casamento com Abigail, Davi adquiriu a riqueza de Nabal e
solidificou sua posição entre as tribos que iriam, mais tarde, coroá-lo rei de
Judá. Davi também teve uma esposa chamada Maaca, que era filha do rei Talmai,
de Gesur (2 Samuel 3.3).
O
território de Gesur ficava fora da terra de Israel, na fronteira nordeste. Por
intermédio de Maaca, Davi conseguiu solidificar um aliado político que estava
localizado bem à margem do reino de Saul. Dessa forma, parece que Davi
beneficiou-se consideravelmente com as mulheres com quem se casou.
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