QUARENTENA NO ESTADO DE SÃO PAULO
CAPITAL E INTERIOR
DIFERENÇAS
E REGRAS
Quarentena
em SP é
prorrogada por 15 dias com flexibilização progressiva em diferentes regiões do
estado
Medida,
anunciada pelo governador João Dória nesta quarta (27), entra em vigor a partir
do dia 1° de junho.
A capital paulista foi classificada como em fase de controle (laranja), ou seja, município que está em fase de atenção para eventuais liberações. Sendo assim, é permitido reabrir, com restrições, a partir do dia 1º de junho:
- Atividades imobiliárias
- Escritórios
- Concessionárias
- Comércio
- Shopping Center
Governador
de SP João Dória (PSDB), anunciou nesta quarta-feira uma nova etapa do plano de
combate ao coronavírus no Estado (Plano São Paulo), a partir da próxima
segunda-feira. Dória flexibilizou a quarentena na capital e em cidades do
interior com baixos índices de contaminação, mas manteve sistema mais rígido
para a região metropolitana.
Segundo
o mapeamento de cada região, assim, todas as cidades estão enquadradas nas três
primeiras zonas de atenção. A atualização dos dados será semanal e pode ser
consultada no site do governo criado para acompanhamento de medidas. O endereço
é https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/planosp.
Flexibilização:
O
Plano de Flexibilização já havia sido anunciado em meados de maio, mas
foi abortado devido ao aumento do número de casos confirmados no estado, um dos
mais afetados pelo coronavírus em todo país. Até a noite desta terça-feira,
eram mais de 86 mil casos confirmados e 6,4 mil mortes causadas pela doença.
A
grande extensão e número de municípios no Estado levou o Governador a fazer a
divisão do Estado.
Nas
regiões metropolitana de São Paulo e no sul do estado, incluindo a maior parte
do litoral, estão mantidas as restrições atuais, como a proibição de acesso a
espaços públicos, atividades imobiliárias, escritórios, comércio de rua,
shoppings, academias, salões de beleza, teatros e cinemas.
As
flexibilizações serão possíveis para:
·
Cidades que tiverem disponibilidade de
leitos de UTI na rede pública e privada
·
Redução no número de casos da doença
·
Com manutenção do distanciamento social nos
ambientes públicos
·
Uso obrigatório de máscaras
REGRAS
(Vide mapas e Fases, conforme, informado, abaixo)
Reaberturas
só serão possíveis para Municípios (645 cidades) que tiverem
disponibilidade de leitos de UTI e redução no número de caso. 'retomada
consciente' a partir de 1º de junho, Medida valerá por 15 dias.
O
plano prevê cinco (5) níveis de restrição, calculados com base em cinco (5)
critérios.
Critérios:
Os
critérios são relacionados à capacidade do Sistema De Saúde: a taxa de
ocupação dos leitos de UTI e o número de leitos de UTI a cada cem mil
habitantes.
Outros
três (3) critérios se referem à evolução da epidemia:
1. número de casos,
2.
de internação e
3.
de óbitos.
Enquadramento
por Regiões:
A
Grande São Paulo está enquadrada na fase 1, que abrange também as
regiões da Baixada Santista e de Registro. Nesses casos, só podem operar, além
dos serviços considerados essenciais, atividades de construção civil e de
indústria não essencial.
A Cidade de
São Paulo se encaixa na fase 2.
As
cidades
da região de Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto,
São João da Boa Vista, Piracicaba, Campinas, Taubaté e Sorocaba. Nesta fase,
podem ser reabertos, porém com restrições, escritórios, concessionárias,
atividades imobiliárias. shopping centers e comércio.
A
fase 3
valerá para os municípios da região de:
Bauru,
Presidente Prudente, Barretos e Araraquara/São Paulo. Neste estágio, podem
operar, sem restrições, atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios,
e com restrições, bares, restaurantes e similares, comércio, shopping centers e
salões de beleza.
Ainda não
há municípios nas fases 4 e 5.
Na
fase 4,
há apenas uma mudança em relação à fase 3, que é a abertura, com
restrições de academias.
Na
fase 5,
todas as atividades são retomadas sem restrições. Apenas neste estágio podem
ser reabertos teatros, cinemas e espaços públicos. Também apenas na fase 5
podem ser promovidos eventos que provoquem aglomeração, como os esportivos.
CULTOS
E ATIVIDADES RELIGIOSAS:
As
cidades poderão ir para a quarta e última fase após outros 14 dias de índices
positivos na Saúde.
Nesta etapa, serão reabertos setores como:
Nesta etapa, serão reabertos setores como:
Cinemas
e teatros;
Cultos religiosos, igrejas e missas;
Parques,
academias e práticas esportivas sem contato físico;
Clubes
sociais e esportivos;
Creches,
escolas e universidades.
Caso
os índices de Saúde piorarem, as cidades poderão voltar para fases anteriores.
Utilização de praças e outros locais públicos para a prática
de esportes e atividades que provoquem aglomerações (Cultos ao ar-livre).
TENSÕES
O
Prefeito da capital, amparado por medida do STF discordou deste planejamento universal
para o Estado de São Paulo, mas anunciou determinações específicas, para
a Capital, após certa tensão com o Governo estadual, em tratativas, pois a Capital
continua com alta restrições por parte do Plano anunciado hoje, por Dória.
Dória afastou a possibilidade
de enrijecer as medidas de isolamento por meio de lockdown, dias depois
de o Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ter cogitado
publicamente a possibilidade.
Lembrando,
que na Capital os cultos estão liberados, atendidas as restrições:
- distanciamento dos presentes no culto;
- disponibilize álcool em gel;
- uso de máscaras
- evitar a presença de idosos e pessoas do grupo de risco
(diabéticos, hipertensos, e portadores de doenças que baixam a imunidade)
Bruno
Covas (PSDB) anunciou que a cidade foi autorizada a estabelecer protocolos
específicos para que determinados setores voltem a funcionar, como comércio de
rua, shoppings e escritórios. No entanto, as regras devem ser aprovadas pelo
município e pela vigilância sanitária. Segundo ele, mais detalhes serão
apresentados nesta quinta.
Covas
anunciou a testagem de todos os funcionários de saúde a partir de sexta-feira.
Ele informou que o índice de óbitos na cidade está estável há quatro semanas, e
que a estratégia de ampliar o número de leitos de UTI e seguir com o isolamento
social se manterá.
REGIONALIZAÇÃO:
Regiões
Da Zona De Controle
-
abarcam a maior parte do estado, incluindo a capital - poderão ser autorizados
o funcionamento de comércio de rua, shoppings, atividades imobiliárias,
concessionárias e escritórios, sempre em horários reduzidos e com 20% da
capacidade. Protocolos devem ser aprovados pelas prefeituras. Indústria e
construção civil também podem atuar.
-
zona de flexibilização, que inclui cidades como Barretos, Presidente Prudente,
Bauru e Araraquara, 40% da capacidade pode ser alcançada. Foram incluídos entre
as atividades com chance de autorização para o funcionamento bares,
restaurantes e similares, com mesas ao ar livre.
A
cor de cada região do mapa é determinada por uma série de critérios, entre eles taxa de
ocupação de UTI's e total de leitos a cada 100 mil habitantes.
Esses
indicadores são avaliados junto com dados de mortes, casos e internações por
Covid-19 para determinar a fase em que se encontra cada região. A cada 7 dias
será reavaliado. Depois, a cada 15 dias a região poderá se mover para fases menos
restritivas. As fases poderão regredir conforme os indicadores sofram
alterações.
- Fase 1 (alerta máximo):
- fase de contaminação, com liberação apenas
para serviços essenciais;
- Fase 2 (controle):
- fase de
atenção, com eventuais liberações;
- Fase 3 (flexibilização):
- fase
controlada, com maior liberação de atividades;
- Fase 4 (abertura parcial):
- fase decrescente, com menores restrições;
- Fase 5 (normal controlado):
-
base de controle da doença, liberação de todas as atividades com protocolos).
OU
Por
atividade liberada
Fase
1
Vermelha:
alerta máximo
-
funcionamento permitido somente aos serviços essenciais;
Fase
2:
Laranja: controle
-
possibilidade
de aberturas com restrições;
Fase
3:
Amarela:
- abertura
de um número maior de setores;
Fase
4:
Verde:
- abertura
de um número maior de setores em relação à fase 3;
Fase
5:
Azul: "normal
controlado"
-
todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e
higiene.
ACESSO
E MUDANÇA DE FASES:
CONDIÇÕES:
As
regiões que cumprirem as determinações do governo do estado poderão reabrir na
primeira fase: estabelecimentos comerciais e de serviços com área de venda
igual ou inferior a 400 m² - incluindo espaços que ficam dentro de shoppings.
Outras regras, mais específicas, ainda serão definidas.
As
regiões, que mantiverem, os mesmos indicadores por 14 dias seguidos vão
poder seguir para a segunda fase e reabrir lojas maiores, com área superior a
400m² - também considerando as lojas de shoppings com regras específicas.
Após
outros 14 dias de índices de Saúde estáveis, as regiões seguirão para a terceira
fase, que vai permitir a reabertura de hotéis, pensões e demais acomodações.
As
cidades poderão ir para a quarta e última fase após outros 14 dias de índices
positivos na Saúde. Nesta etapa, serão reabertos setores como:- todos os
setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.
Até
20 de julho,
alguns setores permanecerão fechados independente dos índices de Saúde e fases
de cada região:
Feiras;
Clubes;
Cinemas;
Igrejas;
Teatros;
Academias;
Museus;
Bibliotecas;
Atividades
culturais, de lazer, esportivas coletivas;
Shows,
boates;
Festas
públicas e particulares;
Exposições;
Jogos;
Leilões;
Reuniões
sociais;
Situação
do Estado de São Paulo:
Situação
do Estado de São Paulo:
Estatísticas
O
Estado de São Paulo chegou a 6.423 mortes causadas pelo novo
coronavírus, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta
terça-feira (26). Foram confirmadas 203 mortes em 24 horas.
Há
86.017 pessoas com diagnóstico de Covid-19 no estado. Das 645
cidades de São Paulo, 511 têm pelo menos um caso confirmado e 244 ao menos
um óbito causado pela doença.
Os
pacientes hospitalizados chegaram a 12,2 mil internados nesta terça.
Desses, 4.779 estão na UTI e 7.506 em leitos de enfermaria. 17.589
altas de pacientes que tiveram confirmação da doença já tiveram alta dos
hospitais de São Paulo
ABCD NÃO ACEITA DECISÃO DE DÓRIA
Os sete prefeitos da região não gostaram do posicionamento do Governo de São Paulo no anúncio do plano de flexibilização que valerá a partir de 1º de junho. Em nota enviada na tarde desta quarta-feira (27), o Consórcio Intermunicipal Grande ABC fala em “surpresa e indignação”, pois esperavam que os municípios recebessem uma análise separada para uma maior reabertura.
“O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, representado pelas sete cidades da região, esclarece que recebeu com profunda surpresa e indignação, nesta quarta-feira, o comunicado feito pelo Governo do Estado de São Paulo de que a cidade de São Paulo teve uma análise separada da Região Metropolitana de São Paulo na nova fase do plano de retomada econômica do Estado”, inicia a nota.
“Vale lembrar que o Departamento Regional de Saúde (DRS1), responsável por cuidar do planejamento das ações do setor na Região Metropolitana, é o mesmo que cuida das diretrizes da Capital. O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, através dos seus entes, irá se certificar do motivo dessa análise separada da Capital e voltará a se reunir na próxima sexta-feira (29), por videoconferência, às 10h, com os prefeitos da região”, concluiu.
A nota oficial foi o caminho traçado pela entidade após o anúncio. A princípio uma entrevista coletiva com o prefeito de Rio Grande da Serra e presidente do Consórcio ABC, Gabriel Maranhão (Cidadania), foi anunciada, porém, desmarcada após a surpresa.
Os prefeitos do ABC esperavam que os dados da região e as últimas intervenções para o aumento de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), principalmente em Santo André, São Bernardo e São Caetano, faria com que o Estado colocasse as sete cidades em uma fase mais adiantada do Plano São Paulo. O comando do Palácio dos Bandeirantes fala que o número de leitos no ABC ainda não é o ideal.
As sete cidades da região foram avaliadas em conjunto com as outros 31 que formam a Grande São Paulo. Ao lado do litoral sul e da cidade de Registro, todas terão a autorização para a retomada sem restrições da indústria não essencial e da construção civil. Todas vão voltar a ter 100% de seus funcionários, mas com a obrigação de cumprir as normas de proteção.
A Capital e a maior parte do interior ficou na fase 2, ou seja, além das áreas já citadas, vão ter a oportunidade de abrir com restrições as atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e os shopping centers.
Quatro regiões ficaram na fase 3. Neste caso, não terão restrições para abrir a indústria não essencial, a construção civil, as atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios. E com restrição vão abrir: bares, restaurantes e lanchonetes; comércios; shopping centers; e salões de beleza.
As medidas vão valer entre 1º e 15 de junho. Após essa nova fase da quarentena será feita uma atualização no plano que pode causar endurecimento das medidas ou um avanço na abertura econômica.
RD
ABCD NÃO ACEITA DECISÃO DE DÓRIA
Os sete prefeitos da região não gostaram do posicionamento do Governo de São Paulo no anúncio do plano de flexibilização que valerá a partir de 1º de junho. Em nota enviada na tarde desta quarta-feira (27), o Consórcio Intermunicipal Grande ABC fala em “surpresa e indignação”, pois esperavam que os municípios recebessem uma análise separada para uma maior reabertura.
“O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, representado pelas sete cidades da região, esclarece que recebeu com profunda surpresa e indignação, nesta quarta-feira, o comunicado feito pelo Governo do Estado de São Paulo de que a cidade de São Paulo teve uma análise separada da Região Metropolitana de São Paulo na nova fase do plano de retomada econômica do Estado”, inicia a nota.
“Vale lembrar que o Departamento Regional de Saúde (DRS1), responsável por cuidar do planejamento das ações do setor na Região Metropolitana, é o mesmo que cuida das diretrizes da Capital. O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, através dos seus entes, irá se certificar do motivo dessa análise separada da Capital e voltará a se reunir na próxima sexta-feira (29), por videoconferência, às 10h, com os prefeitos da região”, concluiu.
A nota oficial foi o caminho traçado pela entidade após o anúncio. A princípio uma entrevista coletiva com o prefeito de Rio Grande da Serra e presidente do Consórcio ABC, Gabriel Maranhão (Cidadania), foi anunciada, porém, desmarcada após a surpresa.
Os prefeitos do ABC esperavam que os dados da região e as últimas intervenções para o aumento de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), principalmente em Santo André, São Bernardo e São Caetano, faria com que o Estado colocasse as sete cidades em uma fase mais adiantada do Plano São Paulo. O comando do Palácio dos Bandeirantes fala que o número de leitos no ABC ainda não é o ideal.
As sete cidades da região foram avaliadas em conjunto com as outros 31 que formam a Grande São Paulo. Ao lado do litoral sul e da cidade de Registro, todas terão a autorização para a retomada sem restrições da indústria não essencial e da construção civil. Todas vão voltar a ter 100% de seus funcionários, mas com a obrigação de cumprir as normas de proteção.
A Capital e a maior parte do interior ficou na fase 2, ou seja, além das áreas já citadas, vão ter a oportunidade de abrir com restrições as atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e os shopping centers.
Quatro regiões ficaram na fase 3. Neste caso, não terão restrições para abrir a indústria não essencial, a construção civil, as atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios. E com restrição vão abrir: bares, restaurantes e lanchonetes; comércios; shopping centers; e salões de beleza.
As medidas vão valer entre 1º e 15 de junho. Após essa nova fase da quarentena será feita uma atualização no plano que pode causar endurecimento das medidas ou um avanço na abertura econômica.
RD
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