segunda-feira, janeiro 4

Lição 1 CPAD JANEIRO 2021 A Pessoa do Espírito Santo (Com vídeo aula online)

 Lição 1: A Pessoa do Espírito Santo

Estudo (rascunho para aula on line - sem revisão)

1º Trimestre de 2021

Título: O verdadeiro Pentecostalismo — A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo

Comentarista: Esequias Soares

Data: 03 de Janeiro de 2021

Leitura Bíblica

João 14.16-18,26; 16.14.

João 14

16 — E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,

17 — o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.

18 — Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.

26 — Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

João 16

14 — Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

Pensamento – atitude para com o Espírito Santo:

O corpo do cristão é o templo do Espírito (1 Co 6:19, 20), de modo que o que fazemos com nosso corpo afeta o Espírito Santo que nele habita. O Espírito escreveu a Palavra de Deus, e a maneira de tratarmos a Bíblia é a maneira de tratarmos o Espírito de Deus e o Filho de Deus. Se desejamos que o Espírito Santo opere em nossa vida, devemos ter como principal objetivo glorificar a Cristo e dar o devido valor à Palavra de Deus. Quando comparamos Efésios 5:18 a 6:9 com Colossenses 3:16 a 4:1, vemos que as duas passagens descrevem o mesmo tipo de vida cristã: alegre, agradecida e submissa. Estar cheio do Espírito é o mesmo que ser controlado pela Palavra. O Espírito da verdade usa a Palavra da verdade para nos guiar com respeito à vontade e à obra de Deus.

Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento; Volume I;Warren W. Wiersbe 453;454 JOÃO 1 3:36 - 14:31

Trindade: O texto básico para discutir-se a divindade do Filho é João 1:1-2, 14. O Espírito Santo é apresentado como a terceira pessoa divina, ligado ao Pai e ao Filho, mas distinto deles, da mesma forma que o Pai e o Filho são distintos um do outro. A sua individualidade está dentro da unidade de Deus. A própria palavra Santo sugere sua divindade. Jesus declara que o nome de Deus, em que devem ser batizados aqueles que se tornam seus discípulos, é tripessoal.

A Trindade e o Novo Testamento

O Novo Testamento traz consigo uma revelação mais clara das distinções da Divindade. Esta revelação foi feita na encarnação de Cristo e no derramamento do Espírito Santo. Segundo Warfield, foi na vinda do Filho de Deus, na semelhança da carne do pecado, para se oferecer a Si mesmo com um sacrifício pelo pecado, e na vinda do Espírito Santo, para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo, que a Trindade de Pessoas na Unidade da Divindade foi revelada de uma vez para sempre aos homens.

Visões da Forma do Pai, Do Filho E Do Espírito Santo:

O Modalismo - Pai, Filho e Espírito Santo: três modos de aparecer do mesmo Deus.

Subordinacionismo - O Pai é o único Deus, o Filho e o Espírito Santo são criaturas subordinadas

O Triteísmo - O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses

Trindade ontológica e Trindade econômica - Ao discutir a doutrina da Trindade, temos que distinguir o que é tecnicamente conhecido como Trindade Ontológica e Trindade Econômica.

Por Trindade Ontológica, entende-se a Trindade que subsiste na Divindade, desde toda eternidade. Na sua vida essencial e inata, dizemos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são os mesmos em substância, possuindo atributos e poderes idênticos e, portanto, são iguais em glória. Isto diz respeito à existência essencial de Deus.

Por Trindade Econômica, entende-se a Trindade tal como se manifesta no mundo, especialmente na redenção do pecador. Existem três obras adicionais, se assim podemos descrever, que são atribuídas à Trindade, a saber, a Criação, a Redenção e a Santificação.

Encontramos, nas Escrituras, que o plano da redenção toma a forma de um pacto, não só entre Deus e o Seu povo, como também entre as várias Pessoas dentro da Trindade, de maneira que há, por assim dizer, uma divisão de tarefas. Cada Pessoa tomando voluntariamente determinada fase da obra.

Ao Pai atribui-se, em primeiro lugar, a obra da Criação, assim como a eleição de certo número de indivíduos que Ele deu ao Filho. Ao filho atribui-se a obra da Redenção, para o cumprimento da qual se encarnou, tomando a natureza humana, de forma que, como representante de seus eleitos, assume a culpa do seu pecado, para resgatá-los da morte. Ao Espírito Santo são atribuídas as obras de Regeneração e de Santificação, ou a aplicação aos corações dos indivíduos, da expiação objetiva que Cristo realizou. Ele faz isto renovando espiritualmente os corações, operando neles a fé, o arrependimento e glorificando-os finalmente no céu.

A redenção é um assunto da graça soberana, planejada antes da fundação do mundo, apresentada na forma de um pacto ou aliança. Não é um plano departamentalizado, dispencionalizado ou repartido, mas é uma ação global que envolve toda a Trindade. Ela é planejada pelo Pai, comprada pelo Filho e aplicada pelo Espírito Santo.

A Doutrina da Trindade; Publicado por  Reformados 21 em  03/02/2017 08:24

Declaração de Fé CGADB

CREMOS, professamos e ensinamos que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Filho:

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

O Espírito Santo é da mesma substância, da mesma espécie, de mesmo poder e glória do Pai e do Filho, pois é chamado de outro Consolador:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16).

O Espírito Santo não é uma parte da Divindade, mas, sim, Deus em toda a sua plenitude e, por isso mesmo, é incriado, autoexistente e absolutamente autônomo:

Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 1 Coríntios 2:12

“o Espírito que provém de Deus” (1 Co 2.12)

Como havia declarado o Credo de Atanásio: “Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado... não há três incriados,... mas um só incriado”.

Ele é o Espírito eterno e existe por si mesmo.

1 Ele pertence à mesma essência e substância indivisível e eterna do Pai e do Filho.

2 Os homens e os anjos foram criados

3 e dependem do Criador,

4 mas Ele, o Espírito Santo, não depende de nada, pois Ele é o Senhor: “o Senhor é o Espírito” (2 Co 3.17 – ARA).

Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 2 Coríntios 3:17

Seus nomes e títulos.

A terceira Pessoa da Trindade é Espírito Santo, e esse título é um entre tantos concedidos a Ele, tais como:

1.      Espírito de Deus,

2.     Espírito do Senhor,

3.     Espírito de Jesus,

4.    Espírito de Cristo,

5.     Espírito da Graça,

6.    Espírito da Glória,

7.     Espírito de Vida,

8.     Consolador - O Consolador “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito [...]. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim [...]. Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei” (Jo 14.26; 15.26; 16.7).

O termo grego para “Consolador” usado aqui é paráklētos, que significa “defensor, advogado, intercessor, auxiliador”.

O termo parakletos é traduzido por "Advogado" em 1 João 2:1. Um "advogado" é alguém que nos representa em um tribunal e que se coloca a nosso lado enquanto defende nossa causa.

Jesus disse aos seus discípulos que estava voltando para o Pai, mas que continuaria cuidando da Igreja, pelo seu Espírito Santo, o Paracleto, um como Ele, que teria o mesmo poder para preservar o seu povo: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). A palavra “outro” indica aqui alguém da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. O Espírito Santo, portanto, é alguém como Jesus, de mesma substância, glória e poder, como declara o Credo NicenoConstantinopolitano, do ano 381: “Cremos no ESPÍRITO SANTO, o Senhor e Vivificador, o que procede do Pai e do Filho, o que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o que falou por meio dos profetas

9.    Espírito da Verdade.

Essa diversidade de nomes e títulos não anula a sua singularidade e unicidade. Pelo fato de o Espírito não se manifestar por um único nome, tem na pluralidade de nomes e títulos dados a Ele a diversidade de suas obras

·         no universo: “Pelo seu Espírito ornou os céus” (Jó 26.13); e

·         na criação: “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra” (Sl 104.30); e isso não o torna uma emanação ou influência impessoal.

“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” Gênesis 1:2

Sua personalidade tem um caráter moral e espiritual que se manifesta por meio do falar, do sentir e do realizar alguma coisa.

εξουσια – exousia- (no sentido de habilidade); n. f. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer

A.     Divindade ou deidade - Os atributos do Espírito Santo não foram agregados nem conferidos, mas pertencem a Ele naturalmente: Atributos divinos - A Bíblia revela todos os atributos incomunicáveis e comunicáveis, ou seja, metafísicos e naturais de Deus no Espírito Santo. Ele é onipotente: “no poder de milagres e prodígios, no poder do Espírito Santo” (Rm 15.19 — TB); e a fonte de poder e milagres (Mt 12.28; At 2.4). O Espírito conhece todas as coisas, até as profundezas de Deus (1Co 2.10,11), assim como o coração humano (Ez 11.5; Rm 8.26,27); as coisas do futuro (Jo 16.13; At 20.23), isso por ser onisciente. Ele possui o atributo da eternidade, pois é chamado de “Espírito eterno” (Hb 9.14). É o Criador do ser humano e do mundo (Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30) e, também, o Salvador (Ef 1.13; Ef 4.30; Tt 3.4,5). A Palavra de Deus apresenta, de igual modo, seus atributos comunicáveis, santidade, verdade, sabedoria, entre outros (Rm 15.16; Jo 14.26; Ef 1.17; Jo 5.6).

B.    O Espírito Santo possui os atributos da divindade e realiza as obras de Deus

a.    “porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Co 2.10,11).

b.   O Espírito Santo é Deus onipotente, onisciente, onipresente, eterno e criador.

c.    São atributos intransferíveis e absolutos. Ele é o Senhor: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17 – ARA).

d.   Outra evidência bíblica que prova a deidade do Espírito Santo são as suas obras, as quais são exclusividades de Deus. Jesus foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo: “Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mt 1.18); “apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mt 1.20). Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, mas Ele é chamado de Filho de Deus: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). O Filho foi gerado pelo

C.     Espírito Santo; no entanto, está também escrito que o Filho foi gerado pelo Pai.22 O Espírito Santo ressuscitou a Jesus;23 Ele é o autor do novo nascimento,24 habita nos fiéis,25 dá a vida eterna,26 falou pelos profetas e apóstolos,27 inspirou os santos homens de Deus que escreveram as Escrituras,28 guia o seu povo,29 santifica os fiéis30 e deu missão aos profetas e apóstolos da Bíblia.

D.     Personalidade - Cremos e ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa. Sua personalidade está presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível e tem sido crença da Igreja desde o princípio. A Bíblia revela todos os elementos constitutivos da personalidade do Espírito Santo, como intelecto, emoção e vontade.

Outra prova da pessoalidade do Espírito Santo é que Ele reage a certos atos praticados pelos seres humanos  .Os principais são o intelecto, a emoção e a vontade, entre os demais. O Espírito é inteligente e raciocina (1Co 2.10,11; Rm 8.27);

Ele tem emoção e sensibilidade, pois ama e pode se entristecer (Rm 15.30; Ef 4.30) e

É volitivo, isto é, tem vontade própria. Ele não permitiu que Paulo com sua comitiva se dirigissem à Bitínia (At 16.7).

O Espírito Santo distribui os dons espirituais conforme a Sua vontade: “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (1Co 12.11) ou “distribuindo a cada um particularmente como lhe apraz” (TB — Tradução Brasileira).

Os símbolos do Espírito Santo. Entendemos que os símbolos do Espírito Santo são reflexos das suas múltiplas operações, mas, de maneira alguma, comprometem a sua personalidade e divindade. Os principais símbolos são fogo, água, vento, óleo e pomba. Sua ilustração como fogo mostra o seu papel similar, pois o fogo aquece, ilumina e espalha-se purificando: “este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16).

O óleo ou azeite era usado para a luz, a unção e o incensário,51 elementos apropriados para tipificar o Espírito Santo:

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu” (Lc 4.17);

“como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude” (At 10.38).

Finalmente, temos a pomba como um dos símbolos do Espírito Santo. João Batista disse: “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba” (Lc 3.22).

A pomba representa mansidão, brandura, simplicidade, pureza, amor, paz, longanimidade. A expressão “em forma” revela que Ele desceu sobre Jesus numa aparência ou na figura de uma pomba, e não que Ele seja uma pomba.

Pericorese:

O termo usado para explicar a comunhão das Pessoas da Trindade é pericórese (latim, circumincessio). O sentido seria o fato de envolver – circum – e entrar numa profunda intimidade. Cada membro da Trindade, em algum sentido, habita no outro, sem diminuição da total pessoalidade de cada um.

ουσια - ousia; n f. o que alguém tem, i.e., propriedade, posses, imóveis

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