A Teologia de Eliú: O sofrimento é
uma correção divina?
A fragilidade humana e a soberania divina — O sofrimento e a restauração
de Jó
Lição 11 CPAD – 13 DE DEZEMBRO DE 2020
Estudo Pastor e
Professor Osvarela
Por
motivos familiares este estudo será concluído posteriormente!
Dia da Bíblia
A Bíblia e
o Jovem
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” 2 Timóteo 3:16
Comentarista: José Gonçalves
Texto Áureo: “Ao aflito livra da sua aflição e, na opressão, se revela
aos seus ouvidos” (Jó 36.15).
Leitura Bíblica
Jó 32.1-4; 33.1-4; 34.1-6; 36.1-5.
Jó 32
1 — Então, aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era
justo aos seus próprios olhos.
2 — E acendeu-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família
de Rão; contra Jó se acendeu a sua ira, porque se justificava a si mesmo, mais
do que a Deus.
3 — Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos; porque, não
achando que responder, todavia, condenavam a Jó.
4 — Eliú, porém, esperou para falar a Jó, porquanto tinham mais idade do
que ele.
Jó 33
1 — Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões e dá ouvidos a todas
as minhas palavras.
2 — Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu
paladar.
3 — As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração; e a pura
ciência, dos meus lábios.
4 — O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu
vida.
Jó 34
1 — Respondeu mais Eliú e disse:
2 — Ouvi vós, sábios, as minhas razões; e vós, instruídos, inclinai os
ouvidos para mim.
3 — Porque o ouvido prova as palavras como o paladar prova a comida.
4 — O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é
bom.
5 — Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito.
6 — Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é
incurável, embora eu esteja sem transgressão.
Jó 36
1 — Prosseguiu ainda Eliú e disse:
2 — Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de
Deus.
3 — Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a
justiça.
4 — Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo
está um que é sincero na sua opinião.
5 — Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em
força de coração.
Objetivo Geral: Mostrar que o sofrimento pode ser usado por Deus com fim pedagógico.
Objetivos Específicos: Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.
Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicitar que Deus, como soberano, pode se revelar e falar por meio
do sofrimento;
II. Destacar que a soberania de Deus não se sobrepõe ao seu amor;
III. Afirmar que Deus não tem prazer no sofrimento, mas pode usar as
adversidades para nos educar.
A Teologia da Causa e Efeito.
A Teologia de Eliú defende a teologia de causa e efeito, fazer tudo como
na moral diz, vai dar tudo certo, e o contrário. Mas, o lindo é que o que
acontece com Jó, sem saber sobre o que se passava no conceito e na esfera do
eterno campo místico, que o certo dá certo, quando é feito e realizado no
sentido de que o justo passa pela aflição e não nega a Deus, mesmo gemendo e
sofrendo ele sabia que o final daria certo, ou no mínimo ele veria seu
Redentor, o que importava era ser fiel no meio a toda crise e sofrimento.
Deus estava no controle.
A situação aparentemente sem controle e a duvida de Jó não ter sido
moralmente errado, e para sua surpresa o final, vai mostrar que a teologia de
causa efeito, não podia ser aplicada no caso do sofrimento de Jó. Ele
aparentemente sofria todo errado, mas Jó demonstrou que tudo estava certo.
Eliú é o crente “correto” e cria que sendo e tendo em si a presença
divina poderia discernir o que Deus queria de Jó. Era quem tinha a Inspiração do
Todo-Poderoso.
A ponto de, criticar os amigos de Jó quanto a forma de criticar Jó. Ele
sim, tinha a capacidade para isto, por meio de sua posição:
Eliú é apologético ao entrar na conversa entre Jó e seus amigos. Ele
ressalta que esteve ouvindo cuidadosamente as suas palavras e considerações
(11) na tentativa de persuadir Jó acerca da justiça, mas eles foram incapazes
de fazê-lo (12). Ele repreende os três amigos:
Não digam: “Achamos que ele é esperto demais para nós! Deus terá de
refutá-lo, não o homem!” (13, Moffatt).
Jó 33
3 — As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração; e a pura
ciência, dos meus lábios.
4 — O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu
vida.
Jó 32
3 — Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos; porque, não
achando que responder, todavia, condenavam a Jó.
4 — Eliú, porém, esperou para falar a Jó, porquanto tinham mais idade do
que ele.
Jó 36
2 — Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de
Deus.
3 — Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a
justiça.
4 — Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo
está um que é sincero na sua opinião.
5 — Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em
força de coração.
CONTINUA
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