sábado, agosto 2

NEM TUDO É COMO A PESQUISA DIZ! VOCÊ CONFIA EM NOTÍCIAS SOBRE ESTATÍSTICAS?

As cidades que são número 1
O Brasil tem 5 564 municípios. Alguns possuem indicadores sociais de países ricos. Outros adotaram experiências dignas de ser reproduzidas. Muitos batem recordes mundiais e nacionais na agricultura e na indústria. Alguns são famosos por suas peculiaridades. A revista VEJA selecionou quarenta dessas cidades. Nós destacamos e achamos interessante o aspecto religião e e demos destaque a três cidades.Veja a seguir.
Religião:
A mais evangélica
Logomarca do "site" da cidade!
Oitenta por cento dos 3 600 habitantes de Quinze de Novembro, no centro do Rio Grande do Sul, se denominam protestantes. Eles mantiveram a religião de seus antepassados, luteranos alemães que fundaram a cidade no início do século XX.
Olhe o que eu encontrei, à respeito destas cidade, no site oficial da mesma e das outras em material de reportagem:
Pontos Turísticos: Para começar, o logo da página da cidade, nada representa da maioria, protestante, mas tem em destaque a Matriz católica da cidade!
Gruta Nossa Senhora de Lurdes;
Gruta construida em pedras semi presiosas pelo Padre Paulo Bortolini.

Igreja de Nossa Senhora da Saúde;

Igreja Católica, marcante pela bel
eza externa e pelos lindos vitrais trazidos da Itália.
Museu Municipal: Localizado na Praça Jango Vidal, possui em seu acervo objetos, utensílios e fotos que contam a história do município e de seus colonizadores. Construído em estilo "enxaimel", preserva os traços da imigração alemã, que é predominante no município. fonte: página oficial da cidade:www.pm15nov.rs.gov.br
A mais incrédula
Sessenta por cento dos habitantes de Nova Ibiá, na zona cacaueira da Bahia, declaram não ter religião. Ganha de longe da segunda colocada, a paraibana Pitimbu, onde 42% dos moradores não seguem nenhum credo.
Pesquisei e achei:

Desde que se espalhou a notícia extraída do censo demográfico do IBGE de 2000, Nova Ibiá, vilarejo de 7 000 habitantes no interior da Bahia, ganhou um estigma e uma obsessão.
Desde então, a obsessão de Nova Ibiá é livrar-se do estigma do ateísmo. "Conheço dois ou três ateus, e só. Isso não é verdade", diz Raimundo Santana, bispo da Igreja Batista, atualmente ocupado em preparar os festejos do ano que vem, quando sua igreja completará 100 anos na região. "Não acredito nisso, nunca ninguém aqui me disse que não tem religião", reforça Albervan da Silva Cruz, o primeiro padre a residir em Nova Ibiá. "A cidade mais atéia? Não é verdade", sentencia o prefeito José Murilo Nunes de Souza, de 41 anos, com a autoridade de quem confessa, meio a contragosto, que se criou católico, mas não tem religião.

ONDE FORAM PARAR OS ATEUS DE NOVA IBIÁ?
Fotos Xando Pereira, Steve Cole/Getty Images/Royalty Free
SEM PADRE
Sem a presença do padre, católicos fazem a leitura da Bíblia: convite para recrutar mais fiéis
No caminho para Nova Ibiá, a cidade baiana onde 60% da população diz não ter nenhuma religião, há uma igreja abandonada. Cercada por um mato alto e paredes descascando, a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, onde se celebrava uma missa mensal, não abre mais as portas. Lília Lisboa, que cuidava do prédio, mudou-se para Salvador e ninguém se interessou em tomar conta do templo. Quinze quilômetros à frente, já no centro de Nova Ibiá, diante da praça central, fica a modesta Igreja de São José, o principal templo católico do vilarejo. Ali, numa noite de segunda-feira, dezoito pessoas escutavam a
leitura da Bíblia sob a luz tênue de uma vela grande e oito velas pequenas. Não havia padre no altar. A leitura da Bíblia era feita por uma beata, sentada no primeiro banco de madeira. À entrada da igreja, um cartaz conclamava: "Toda a igreja está feliz com sua vinda. Quando voltar, traga um convidado".Apresentada assim, com igreja abandonada e campanha de recrutamento de fiéis, Nova Ibiá parece fazer jus à fama de a cidade mais atéia do Brasil.
Nova Ibiá parece fazer jus à fama de a cidade mais atéia do Brasil. Mas há algo que não se encaixa. Tudo em Nova Ibiá recende a religião. O município não tem agência bancária, médico, hospital nem juiz, mas tem três lan houses – e nada menos que doze igrejas. São três católicas e nove templos evangélicos, além de um terreiro de candomblé. "Também", diz o prefeito, José Murilo de Souza, "é mais fácil abrir uma igreja do que um comércio." Na Igreja de São José, cujo santo é o padroeiro do povoado, as missas de domingo reúnem 150 fiéis. Dobrando a esquina, a Igreja Batista de Nova Ibiá, fundada em 1908, recebe 400 pessoas nos dias mais concorridos – uma enormidade para um vilarejo de 7 000 habitantes. O altar é um móvel de compensado, custou 180 reais logo ali, na Paloma Móveis, mas o sistema de som, para não perder um único aleluia, é coisa de 25 000 reais. "Aqui, ou é crente ou é católico", diz o bispo Raimundo Santana, negro corpulento de 51 anos, casado, quatro filhos, todos batistas e um já missionário, que há 28 anos comanda a Igreja Batista de Nova Ibiá.
COM O BISPO DA IGREJA BATISTA.
O bispo Raimundo, em seu templo: o altar é de compensado, custou 180 reais, mas o som é de primeira. Onde estão os ateus, os agnósticos, os sem-religião de Nova Ibiá? Há algo que não se encaixa. Em 1991, o censo do IBGE descobriu que havia 6,35% de pessoas sem religião na cidadezinha e que 83,35% da população dizia ser católica. Em 2000, no novo censo, a realidade havia virado de ponta-cabeça: 59,85% afirmavam não ter religião e apenas 16,02% diziam-se católicos. Tamanha mudança só se justificaria com uma rebelião de católicos, mas ninguém tem notícia de um movimento dessa natureza. Ao contrário. Até fevereiro do ano passado, o padre não morava em Nova Ibiá. Ia à cidade de vez em quando, para celebrar a missa, e partia.O cenário religioso de Nova Ibiá é um retrato em miniatura da realidade brasileira: os evangélicos crescem, enquanto os católicos lutam para que seu rebanho não se disperse – ainda assim, a queda vertiginosa de 83,35% para 16,02% de católicos em nove anos é inexplicável. O padre, rival dos evangélicos, tem uma explicação conspiratória. Diz que ouviu falar que os pesquisadores do IBGE eram protestantes e, quando um católico dizia ser católico, mas não praticante, eles cravavam "sem religião" por conta própria. "Não sei se é verdade", afirma.
É improbabilíssimo que seja, mas é certo que os evangélicos estão ganhando terreno. De 1991 para 2000, saltaram de 9,69% para 23,65%. O pulo, conforme o bispo batista Raimundo Santana, deu-se em 1998, quando a Igreja Batista resolveu "renovar-se", ou seja, passou a acreditar em dons espirituais e curas divinas. "Eu mesmo não acreditava, mas hoje acredito", diz ele. "Depois da renovação, a igreja cresceu muito." De dízimo, ela recolhe entre 3 000 e 4 000 reais mensais.O comerciante Idevaldo Prazeres da Silva, de 50 anos, é um dos convertidos. Era católico, há nove anos virou evangélico, tem um irmão pastor e está lendo a Bíblia pela quarta vez. Veste uma camiseta na qual se lê: "Em Deus tenho posto minha confiança". Da loja de material de construção de Idevaldo da Silva, sobe-se uma ladeira para chegar à casa do único ateu identificado de Nova Ibiá. Ateu? Não, ele diz que não, que é católico há anos e perdeu a conta do tempo que freqüenta a igreja. Com a barba por fazer, mãos levemente trêmulas, o ateu enrustido – ou o católico caluniado – diz que só conhece gente de fé em Nova Ibiá. O bispo Raimundo Santana, com sua experiência de quase três décadas pregando, garante que há outros dois ateus no vilarejo, mas não os identifica. Porque um está indo a um centro espírita e abandonando o ateísmo. O outro está dando os primeiros passos para aderir à igreja do bispo. Ele não quer estragar essa peregrinação rumo à fé revelando quem são. Acredita que em breve Nova Ibiá não terá nem ateus nem materialistas – e explica, com sua metafísica peculiar, a diferença entre um e outro: "Ateu não acredita em nada, materialista só acredita no que pega e vê".
fonte:http://noticiascristas.blogspot.com/2007/12/como-f-resiste-descrena.html
veja.abril.com.br/261207/p_070.shtml
A mais muçulmana
Apenas 3% dos 5 200 habitantes de Chuí, na fronteira com o Uruguai, se declaram mulçumanos. É o suficiente para que ela seja considerada a cidade com a maior proporção de seguidores dessa religião no país. Em sua maioria, são palestinos que imigraram nos anos 60, se aculturaram e flexibilizaram seus costumes.Numa próxima matéria falaremos deste segmento.
Nossa Opinião:
A realidade religiosa brasileira é que já existe uma modificação de dados tão rápida pela ação das Igrejas Evangélicas, que é algo palpável, de tal forma que o modelo de pesquisa do IBGE, em razão da forma de realização das pesquisas, em prazos longos, iniciando-se em um período e sendo publicadas anos após, que o banco de dados do IBGE, passa a ser totalmente distorcido em função do crescimento e modificação das características da população pesquisada.
Mesmo a matéria fonte cita que Nova Ibiá, tendo em vista o crescimento dos Evangélicos e com a perda de fiéis, dispôs um paroco para a Cidade.
No entanto, não há motivos para os Evangélicos ficarem em êxtase e deixarem de fazer a Obra de Evangelização, afinal em termos gerais, nós ainda somos uma Grande minoria , mas, minoria é minoria.Destarte o crescimento, você deve ter notado que entre os principais pontos da pa´gina da Cidade de XV de Novembro, no Rio Grande do Sul, ainda são marcados pelos nomes impostos pela Igreja Católica, mostrando que mesmo num local, teóricamente "protestante, quem da o "tom"....complete com suas palavras.Não encontrei nehum símbolo protestante na página da cidade.
Não estamos em disputa, por números, mas queremos que o Evangelho alcance a todos os Brasileiros, para cumprir o Ide de Jesus.
Oremos pelo Brasil, seja por Nova Ibiá ou por Vx de Novembro ou por Foz do Iguaçú no Paraná.Deus salve o Brasil.
God save the Brasil!

Um comentário:

daladier.blogspot.com disse...

É com estatísticas fraudadas deste tipo que a mídia estereotipa os evangélicos. Infelizmente, nossas publicações não têm penetração fora das denominações. E se dedicam apenas a evangelizar. Aguardo sua visita.

Abraços,

htto://daladier.blogspot.com

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

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