GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINA
Temática Desta Primeira Parte: No Princípio, Criou Deus Os Céus E A Terra
Lição 01 - 4º Trimestre 2015 CPAD
Temática Desta Primeira Parte: No Princípio, Criou Deus Os Céus E A Terra
Lição 01 - 4º Trimestre 2015 CPAD
Autor
do Estudo Subsídio: Osvarela
Sobre
O Livro De Gênesis. Devido a estudo deste domingo, continuaremos a publicar
Estudo específico do Livro tema: Gênesis.
AUTORIA:
Moisés
Publicaremos durante a semana o estudo sobre o Livro de
Gênesis.
Com:
Doutrinas contidas no Livro: Teontologia; Teologia; Antropologia; Soteriologia; Cristologia; Pneumatologia;
Evangelismo-Missiologia: Escatologia.
Teontologia.
Sua
Estrutura
Período
Pré-Noiaco
Período
Pós-Noiaco
Patriarcas
História
da Formação do Povo Hebreu
Correlação
do Início e Fim da Terra
A
Música em Gênesis
As
Línguas e Povos
Geografia
em Gênesis – Rios, Mares e Fontes de Água e Riquezas Minerais
História
da Salvação
A
Trindade em Gênesis
Tipologia
em Gênesis
Texto
Áureo
“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Gn 1.1
Verdade
Prática
Sem o livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda
estariam sem resposta.
LEITURA
BIBLICA
GÊNESIS
1:1-10,14-16.
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face
do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a
luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a
tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que
estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim
foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia
segundo.
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar;
e apareça a porção seca; e assim foi.E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas
chamou Mares; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver
separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos
determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a
terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para
governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
INTRODUÇÃO
Estudaremos
neste trimestre, o último do ano de 2015, o Tema: Criação.
“Pela palavra do Senhor foram feitos os
céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua
boca.” Salmos 33.6
No
texto bíblico principal, estamos lendo o relato dos eventos criacionais
verbalizados pelo Eterno, dentro do Plano Eternal da Criação elaborado desde o “aeon”.
É
o Dia Quarto, como diz Genesis, escrito por Moisés. É um novo dia, em que já há Luz, e agora Deus determina Tempos, Dias, Horas através da criação dos
Luminares. Jó 38.12 “Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou
mostraste à alva o seu lugar;”
É
a Criação de Luminares, colocados em órbita, ao girarem e exporem a luminosidade, em
períodos que variam conforme suas dimensões diametrais.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas”. João 1:1-5
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas”. João 1:1-5
O
Evangelista João, esclarece a questão da presença da Trindade na Criação (veja,
mais abaixo), pois como estudamos sobre Luminares e Luz, antes da criação
daqueles, a Luz permitiu a Vida Na Terra, com a ação do Filho no Plano da
Criação.
Além
disto, a ação que a Ciência vai descobrir posteriormente, pela Física
astronômica, que há uma atuação da gravidade de cada elemento do Cosmo, sejam Astros,
Satélites, ou Planetas, em todo o conjunto, que regem marés, e períodos
estabelecidos, intrínsecos à Palavra que criou os Luminares, estabeleceu, em
conjunto com a ordenação do Caos que a Terra estava, como citado, em Genesis 1.2
Deus
explica a Jó em sua conversa com
este, sobre o efeito e a ordem cósmica que rege este período iniciado sob sua
Palavra. Jó 38:31-33 “Ou poderás tu
ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion? Ou produzir
as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?”
Um
ao outro se relacionam de tal forma e ordem, que permitem a vida a sementeira
brotar e obter os gases da Atmosfera [Jó
38.9 “Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?”], também formatada por Ele,
para seu crescimento e floração e frutificação.
Toda
a Criação que tem vida física e inteligência vai dormir e acordar com a ação
destes Luminares. Adão teria um período para seu descanso após seus dias de
labor e cuidado da terra, como veremos em alguns estudos posteriores.
Terra Redonda – Jó disse que a
terra é redonda muito antes que Galileu (Jó 2.2). Galilei teve de se retratar
perante a igreja católica para não ser decapitado.
Até
mesmo a forma da Terra, que na Idade Média, era considerada como um disco, no
final do qual, se alguém lá chegasse despencaria no abismo infinito do Universo
está lá nas Escrituras.
II - A Questão dos Mandatos
Gênesis 2: 15 “E tomou o Senhor
Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.”
Governança – Gerente
Após séculos de uso da Terra sob o
gerenciamento do Homem, já se notam desgastes importantes nas riquezas
minerais, aqüífera e oceânicas, além da contaminação do Ar, por produtos
criados pelos homens, e mau uso das riquezas naturais.
Segundo a relação estabelecida na Criação,
Deus deixou alguns Mandatos ao homem, pelos quais este tem domínios ou
governanças que vão ser necessárias à mantença da Criação, o gerenciamento
desta, e até mesmo seu relacionamento com a Criação e com os demais seres
humanos.
Além, é claro o relacionamento vertical do
homem com Deus, obra máxima da Criação, pela representação do homem com Deus
por semelhança, inclusive como triunidade, alma, corpo e espírito.
Verifica-se, isto, no pacto de Deus com o
homem: pacto divino-humano pode-se dizer que o pacto é um vínculo/elo de amor,
iniciado e administrado pelo Deus triúno com a sua Criação, representada
pelos nossos pais.
“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e
honraram e serviram mais a criatura do que o
Criador, que é bendito eternamente. Amém.” Romanos 1:25
III - ADOREMOS A DEUS CRIADOR
O homem assume a representação de Deus no
comando da Criação, no sentido de gerenciamento e não de dono.
É importante saber diferenciar esta condição,
pois, tal posição adâmica é importante no cuidado da Criação, no manejo da
Criação e mesmo na disponibilização do que lhe foi mandado cuidar.
Portanto, não podemos adorar a Criação, mas
enaltecer ao Criador.
As religiões animistas e as religiões de
adoração ao Sol, a Lua que se espalham ao redor do Mundo, seja no Japão até a
Inglaterra, não se sustentam em si mesmas, ao adorar e reverenciar a criação,
sob temas, como: Água, Terra e Fogo. Tudo isto só existe pela presença,
sustentação e Poder da Palavra que os criou!
A
Criação segundo o Apostolo Paulo revela [Texto na Epístola aos Romanos, abaixo, no próximo item], e nisto cremos, e nos ensina a ver
Deus:
“Os céus
declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não
há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por
toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo.” Salmos 19:1-4
III-A- CRENDO NA
CRIAÇÃO POR DEUS
Romanos
1:19,20,25 “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta....
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e
claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis... Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e
honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém.”
Conhecer como se deu a Criação é tema de
debates científicos e religiosos.
Muitos passaram anos de
suas vidas estudando o assunto, seja, pela ciência ou pela própria busca do
assunto nas Escrituras.
Jó 40. 2 “Porventura o
contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda
por isso.”
O embate secular, embora pós-moderno se dá no
campo de ideologias e sofrem os que aceitam a Doutrina da Criação conforme as
Escrituras relatam e a Ciência tem tido para com estes o maior desprezo, sem
considerar que a própria Ciência se louva em muitas vezes, das palavras
bíblicas, para começar algum tipo de pesquisa e a própria ciência se esquece
que o Senso Comum é uma parte da Ontologia e do Saber – Epistemologia e da
Ciência.
“E repousará sobre ele o Espírito do
Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e
de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.”
Isaías 11:2
Para tanto, descrevo de maneira sucinta
algumas palavras muito usadas no meio teológico e científico, que embalam, de
certa forma, a discussão geral sobre Conhecimento, Doutrina envolvidos nas
discussões e defesa apologética ou não sobre a Criação, sobre o Universo e sua
origem.
IV - COMPREENDENDO PALAVRAS
A Ontologia é a ciência ou estudo mais geral do Ser, Existência ou
Realidade. Um uso informal do termo significa o que, em termos gerais, um
filósofo considera que o mundo contém. Mas no seu significado mais formal, a
ontologia é o aspecto da metafísica que visa caracterizar a Realidade
identificando todas as suas categorias essenciais e estabelecendo as relações
que mantém entre si.
Epistemologia - reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento
humano; nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto
inerte, as duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; Teoria Do
Conhecimento.
- estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do
saber científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade
cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais
ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência.
Alguns dizem da Fé: A crença é um ponto de vista subjetivo [Nossa
intervenção: dizem os que defendem este
termo, inclui-se então, aí, a Fé] e o conhecimento é crença
verdadeira e justificada [daí, que entendo, como
crente que a Verdadeira epistemologia é a divina, pois Ele – O Eterno - é o que
detém, Todo o Conhecimento – “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra
da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência” 1 Coríntios 12:8].
A teoria de Platão diz que conhecimento é o conjunto de todas as
informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia.
A epistemologia provoca duas posições, uma empirista que diz que o
conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido
durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento
se encontra na razão, e não na experiência.
Doxa (δόξα) é a
palavra grega que significa "opinião".
Ao invés, a episteme é a palavra grega para
"conhecimento". O Doxa compreende dois tipos: Eikasia (εἰκασία)
e pistis (πίστις) ou imaginação e da fé ou crença.
Como cremos, eu o autor deste Estudo, que não
há Mito nas Escrituras e na própria História divina da Criação, cremos, portanto,
que a Fé é um fato real e que prova a existência do que Existe.
Doxa – a ciência é baseada na antiga forma da opinião.pensamento
de Platão.
Episteme – a ciência é baseada na observação
(experiência).pensamento de Aristóteles; na filosofia grega, especialmente no
platonismo, o conhecimento verdadeiro, de natureza científica, em oposição à
opinião infundada ou irrefletida.
Deve-se entender, o que muitos cientistas não querem entender, que o episteme,
deve conter uma noção da verdade, ou seja, como conhecimento da realidade das
coisas, manifesta-se como diretamente ligado à Idéia do bem, no sentido de esta
garantir a veracidade do
conhecimento.
O Doxa é a opinião e é o fundo do Conhecimento,
este é o fundamento filosófico do termo.
É baseado no que determinada matéria, sujeito
a mudanças, imperfeito.
O Doxa é conhecido como menor no nível do próprio
Doxa, cópias dos objetos originais como uma imagem ou uma sombra.
Os temas de arte, música e ginástica são
estudados. No nível mais alto dentro da Doxa, são objetos naturais e objetos
feitos: árvores, humanos e outros. E as ciências naturais e outros são
estudados. a Doxa é um conhecimento fenomenal [sentido de evento á partir de
fenômenos] e, por isso, segundo ele, enganoso [do
que discordamos, quando inserem a Fé neste significado, sendo a Fé, a
verdadeira e legítima em Deus, que se veja os textos sobre a Fé, aqui neste
Estudo].
Επηζηακαη - epistamai; pôr atenção em, fixar os pensamentos em, mudar a si mesmo ou a sua
mente para, concentrar o próprio pensamento em algo; estar familiarizado com, entender; conhecer.
Επηζηεκσλ - epistemon; inteligente, experiente, alguém que tem o conhecimento de um perito. Dentro
do Episteme, o nível mais baixo é algo que ainda precisa com base nas idéias,
de representação gráfica. Isso é matemática. O exemplo mais claro é a
geometria.
O episteme (εξπΙσζημη) baseia a sua
existência sobre o conhecimento de idéias, imutáveis, sumário perfeito e que é
a essência de tudo o que existe. gr. episteme,ēs; por Michel Foucault,
filósofo francês no sentido de 'conhecimento científico, ciência'; O termo Ciência
deriva do grego “Episteme”, através da versão latina “scientia”.
No conceito deste termo – episteme – ou a
epistemologia – não há espaço para a crença em Doutrinas da Criação, se não
houver comprovação científica dos Eventos Criados por Deus.
Hoje existem pelo menos 75.000 cientistas
e PHD’s em todo o mundo que defendem o Criacionismo.
Muito embora, tenhamos vários grupos de
cientistas cristão ou religiosos que defendem o Criacionismo, a dificuldade no
meio científico é ainda grande quando se quer colocar o Pensamento Criacionista
dentro das Universidades. Haja vista, recente manifestação em uma das
Universidades paulistas (SP) das mais reconhecidas, onde um grupo de
professores se manifestaram contra um Evento, no qual um dos maiores
Arqueologistas, cristãos, iria falar sobre Criacionismo, conseguindo cancelar a
palestra no Campus.
IV-A - Como Explicar:
Além do defeito em sua representação, outro
problema é que o início de um axioma (ponto de origem) é a unidade, e que os
matemáticos são incapazes de definir.
Aparentemente este texto, acima, se mostra uma
dificuldade para os cientistas, mas é utilizado contra a Fé no Criacionismo,
pois como estudamos, aqui, a Unidade não foi necessária para Criação de tudo
que vemos, pela simples mensagem de que do nada Ele fez Tudo.
Só a Trindade, pode resolver a questão
proposta neste axioma.
Então nem tudo é definido pela Ciência, como
os cientistas, bem o sabem. Enquanto pela Fé podemos crer na Criação de todas
coisas, pelo poder de Deus e são assim mantidas por Ele, pela Palavra:
Entre os conhecimentos que o ser humano produz, tentando explicar, dar
sentido e compreender o mundo, destacam-se quatro tipos: o senso comum, o teológico (religioso), o conhecimento
filosófico e o conhecimento científico.
Não é necessário que haja um
parecer científico para que se comprove o que é dito, é um saber informal
que se origina de opiniões de um determinado indivíduo ou grupo.
O Senso Comum é um ato de agir e pensar
que tem raízes culturais e sociais.
"O Bom Senso, ou Senso
Comum, é simplesmente o depósito intelectual indiferenciado resultante da série
de experiências fecundas da espécie, do grupo social e do indivíduo, que se
transmite em forma não-sistemática, por herança racional, e não em caráter de
conhecimento refletido" (Vieira Pinto, 1979: 359)
A partir do século
XVII, sobretudo com o desenvolvimento da ciência moderna e da filosofia
racionalista cartesiana, o senso comum passou, de forma geral, a ser
identificado como “falta de rigor metodológico” e a ser rivalizado com o “senso
crítico” ou “senso científico”. Dessa forma, até o início do século XX, eram
poucas as defesas filosóficas que se faziam do senso comum, haja vista que a
expressão havia sido alijada de seu sentido tradicional. Os filósofos ligados à
fenomenologia e à hermenêutica do século XX, como Heidegger e Gadamer, passaram
a refletir novamente sobre o senso comum, colocando-o diante do problema da
historicidade, isto é, da experiência histórica humana.
O fundamento deste pensamento, a meu
ver, parte da vida social, cultural e da transmissão de “teogonia”, como a proposta
de Vida e transmissão oral, de Deus para os Hebreus
“Para que temas ao Senhor
teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e
mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho,
todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.Ouve, pois,
ó Israel, e atenta em os guardares, para que bem te suceda, e muito te
multipliques.” Deuteronômio 6:2,3
Autores de outras
tradições, como o católico leigo G. K. Chesterton, também passaram a fazer, ao
seu modo, a defesa do senso comum, sobretudo recuperando o seu sentido
tradicional.
Cláudio Fernandes em Filosofia- Mundo da Educação
Teológico – quando uma pessoa
participa de culto religioso ou acredita ter sido curada de alguma doença pela
intervenção do místico, seja um deus de sua religião, ou da ação da fé, o que
até então a ciência dizia ser impossível, se trata do conhecimento teológico
que é movido pela fé, e assim como o senso comum, não é baseado na ciência.
Filosófico – os conceitos
filosóficos estão presentes nas concepções de ética e moral e como a sociedade
se organiza. Ao se discutir sobre a construção do pensamento humano, significa
que além da discussão, se está refletindo sobre a realidade e o modo como as
pessoas vivem.
Científico – se manifesta, no
pensamento que só a exatidão científica, analisando como as suas variáveis de
estudo influenciam e se manifestam na sociedade, explanando sobre um tema com
base em outros estudos científicos, e em alguns casos, propondo formas de sanar
o problema reconhecido com a pesquisa desta sua iniciação científica. Metodologia
de Pesquisa – Universidade Cruzeiro do Sul. Juliana Souza Rodrigues
O Conhecimento Científico tem a sua veracidade ou falsidade conhecida
através da experimentação.
Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as
afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da
Ciência. Donde, nós da Fé, discordamos da formatação de Teorias sobre a
Criação, com a Teoria da Evolução do Espécime humano e da prórpia Evolução e
Formação da Terra (Bi Bang), incluindo a evolução humana, à partir, da vida
aquática, passando pelos macacos e pelo início da Era do Homo Sapiens.
Façamos o homem à nossa imagem
e semelhança” Gn 1:26.
O movimento criacionista analisa a Criação por uma ótica Bíblica e se
contrapõe às teorias evolucionistas de Darwin e Lamarck.
O Criacionismo tem despertado, em todo o mundo, o interesse de milhares
de cientistas que perceberam que a ciência confirma o que a Bíblia diz. E você:
acreditaria que Deus já se pareceu com um macaco? Extremando, poderíamos
perguntar: Deus evoluiu? Claro, que mesmo os cientistas sabem que Deus é Eterno.
Dizem, os próprios estudiosos, não a Fé, que ela, A Ciência, é
aproximada: “Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser
definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato:
novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de
teoria existente”.
Lavoisier um
químico francês, considerado o criador da química moderna. Foi o primeiro cientista
a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso, identificou e
batizou o oxigênio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da
nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado
pela frase popular: "Na Natureza nada se
cria, nada se perde, tudo se transforma.”.para o que temos
resposta bíblia.
A Bíblia diz em Eclesiastes 3:14 que tudo que Deus fez durará. Será
que Lavoisier lia a Bíblia e de lá tirou sua conclusão?
A própria lei de Lavoisier é um impeditivo para as explicações de
origem do universo, por quê, se a matéria não pode ser criada, como ela existe?
V- Conhecimento Filosófico
Dos vários tipos de conhecimentos, veremos, agora, o conhecimento
filosófico.
Sabemos que conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre
um fato ou fenômeno qualquer.
O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos
em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos
interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos [senso comum].
Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes
de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que
aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos
os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele
registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa
característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos
cães, dos macacos e dos leões. Ao criarmos este sistema de símbolos, através da
evolução da espécie humana, permitimo-nos também ao pensar e, por consequência,
a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca. Isso é Filosofia, que nos
dá a sensação de estarmos voando quando passamos a aprofundar no conhecimento das
coisas.
Há uma corrente de cientistas e chego a acreditar ter se tornado uma
“religião” que crêem na Teoria da Evolução. Há até alguns religiosos que querem
compatibilizar esta Teoria com o Criacionismo, que se baseia nas Escrituras
Sagradas. Talvez, uma forma de não se mostrar ignorante diante da Ciência.
Não creio que se possa compatibilizar o Evento Criação com o
Evolucionismo. Creio que o Criacionismo é um fato possível e factível. Enquanto
a episteme, a Ciência necessita de atender a uma condição: Qualquer saber que
não possa ser demonstrado será enquadrado na condição de opinião.
Comparado a sabedoria teológica, com base nas Escrituras Sagradas vemos
quer o conhecimento teológico também tem uma condição: Fé.
VI- Eis o Fundamento
da Criação.
Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o
firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
se não vêem.”
Por ela podemos entender que assim, como a Palavra diz, aconteceu.
O Mundo foi Criado e todas as coisas vistas e as desconhecidas, no
Mundo físico (nosso assunto, aqui) desde a Terra, Céus e Mundo Cósmico,
inatingível, em sua totalidade, mas existente com provas cabais, se mantém pelo
Poder de Deus. O Criador os fez, alguns pelo poder da Sua Palavra outros como o
homem, pelas Suas próprias Mãos.
πλεπκα - pneuma - espírito que dá vida; um movimento de ar
(um sopro suave); do vento; daí, o vento em si mesmo; respiração pelo nariz ou
pela boca, ou hálito de Deus.
– Rûah [rûah,”vento”, “espirito”, “folego”, ocorre 378 vezes no
texto hebraico e 11 vezes nas porções aramaicas da Bíblia. Mais ou menos 113
vezes rûah se refere a “vento” ou ar em movimento. Em 136 lugares rûah se
refere ao “Espírito de Deus”, deixando 130 referencias para o “espírito humano”
e outros significados. A ideia básica de rûah, como na palavra grega pneuma, é
“vento”.]
πλνε - pnoe; n f. sopro, sopro de vida.
Hebreus 11:3 “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados;
de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.”
Eis uma das declarações bíblicas que nos alenta a Fé. O que se vê não é
criado do que se vê.
Isaías 44.19 “E nenhum deles cai em si, e já não têm
conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei no fogo, e cozi pão
sobre as suas brasas, assei sobre elas carne, e a comi; e faria eu do resto uma
abominação? Ajoelhar-me-ei ao que saiu de uma
árvore?”
Sendo assim, há a comprovação, para os que necessitam dela, pois cremos
por fé.
Genesis 1.2 “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia
sobre a face das águas.”
Então podemos ver que do Caos existente onde nada havia, Deus fez pela
Palavra, tudo se formar, sem a necessidade natural ao ser humano, de
matéria-prima.
E para tanto O Eterno agiu em forma “triúnica” com a presença do
Espírito Santo e do Filho: “a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de
tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do
seu poder.” Hebreus 1:1-3
Conhecimento Filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o
conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca
dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais
da ciência.
Deve-se entender, o que muitos cientistas não querem entender, que episteme,
deve conter uma noção da verdade, ou seja, como conhecimento da realidade das
coisas, manifesta-se como diretamente ligado à Idéia do bem, no sentido de esta
garantir a veracidade do
conhecimento.
- no pensamento de Foucault 1926-1984, o paradigma geral segundo o qual
se estruturam, em uma determinada época, os múltiplos saberes científicos, que
por esta razão compartilham, a despeito de suas especificidades e diferentes
objetos, determinadas formas ou características gerais [O surgimento de uma
nova episteme estabelece uma drástica ruptura epistemológica que abole a
totalidade dos métodos e pressupostos cognitivos anteriores, o que implica uma
concepção fragmentária e não evolucionista da história da ciência.]. Os conceitos
de Doxa e Episteme como determinação ética em Platão- Karen Franklin
CONCLUSÃO
A Criação é Obra de Deus e seu Eterno Poder.
Ele tudo formou com sua Palavra, e do caos fez todas as coisas,
inexistentes, jamais criadas e as ordenou de tal forma que não há mente
possível de discernir. Para tanto, nos deu Revelação pela Palavra Escrita, Revelação
continuada de sua Obra, e através do Logos, nos deu a Revelação pelo Seu Filho,
que mantém o Sistema Universal cósmico.
“Ele
é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são
para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os
desenrola como tenda, para neles habitar” Isaías 40.22
Inclui-se nisto, a atividade antropológica, biodiversidades e o Cosmos
em si, mesmo, desde a última estrela do Infinito a mais próxima que alumia a
Terra.
“Quem operou e fez isto,
chamando as gerações desde o princípio? Eu
o Senhor, o primeiro, e com os últimos eu mesmo. As ilhas o viram, e
temeram; os fins da terra tremeram; aproximaram-se, e vieram.” Isaías 41:4,5
Fonte:
Você sabe
diferenciar senso comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico? Portal do Professor; UBERLANDIA - MG ESC DE
EDUCACAO BASICA - RONES AURELIANO DE SOUSA - Coautor(es): Denize D. Campos Rizzotto, Aline Cantalogo,
Kellen Cristina Costa Alves Bernardeli, Laís de Castro Agranito.
Textos com a citação no
corpo do estudo
Apontamentos do autor
Bíblia online
Bíblia Plenitude
Nenhum comentário:
Postar um comentário