sábado, maio 5

Ética Cristã e Suicídio Lição 6 - CPAD Maio 2018


Ética Cristã e Suicídio
Lição 6 - CPAD Maio 2018
Estudo subsídio Pastor Prof Doc Osvarela
TEXTO ÁUREO
"O ladrão não vem senão a roubar, a matar e o destruir; eu vim paro que tenham vida e a tenham com abundância." (Jo 10.10)
A legislação mosaica diz que todo crime é um pecado, pelo qual o homem é responsável perante Deus, e não perante o Estado”. Danrlei Levandowski Xavier
LEITURA BÍBLICA
1 Samuel 31.1-6
1 OS filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caíram mortos na montanha de Gilboa.
2 E os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos; e mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
3 E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4 Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.
5 Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada, e morreu com ele.
6 Assim faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.
Discurso:
“E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:27,28
Qual seria a contribuição à vida, sem a própria vida, que se foi, no suicídio!
Segue-se as perguntas, naturais, principalmente, para aqueles que perderam algum ente muito querido, por esta situação.
Ou até mesmo, entre alguns, nestes últimos dias, que eram líderes, pastores de uma Congregação!
A máxima contra tirar a vida, pelas próprias mãos, o chamado suicídio, segundo as Escrituras é uma forma de não reconhecer o princípio da Vida: A Soberania divina!
O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.” 1 Samuel 2:6
Em algum momento os discípulos de Jesus pensaram que o pensamento de Jesus era suicida:
“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir. Diziam, pois, os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vir?” João 8:21,22
“Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” João 10:17,18
Etimologia:
Tirar a vida
αναιρεω -anaireo; v. tirar do caminho, matar, assassinar um homem
ανθρωποκτονος – anthropoktonos - kteine (matar, destruir); adj. matador, assassino
απαγχομαι – apagchomai - agcho (sufocar); v. sufocar, estrangular, a fim de tirar do caminho ou matar; enforcar-se, terminar com a própria vida por enforcamento
αποολλυμι - apollumi; v. destruir; sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína; matar;
θυω - thuo; v. sacrificar, imolar; assassinar, matar
διαχειριζομαι - diacheirizomai; v. mover pelo uso das mãos, pegar com a mão, manejar, administrar, governar; deitar as mãos sobre, assassinar, matar [com as próprias mãos]
Todos devemos considerar o que, o Apóstolo Paulo fala sobre a nossa fé. Este texto, abaixo, é como, um, teste a ser feito por cada um atribulado, e submetido a tentação ou covardia do suicídio.
Neste texto fica uma possibilidade real, quanto a salvação.
Embora, só o Senhor conheça ao coração de qualquer um, resta nas Escrituras, modos de autenticação, se não coletiva, ou externa, a autenticação pessoal, o “Examine-se o homem a si mesmo!” - questionamos a fé daqueles que tiram suas vidas ou até mesmo consideram isso seriamente.
Apesar de podermos ter certeza de nossa salvação (1 João 5:13), somente Deus pode fazer a avaliação final sobre a alma de outra pessoa. – “é bem provável que eles nunca tenham sido verdadeiramente salvos.John MacArthur
Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados. Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados.” 2 Coríntios 13:5-7
Deste discurso podemos verificar rapidamente como estaria o coração do que submete o seu próprio corpo, tirando a própria vida a uma situação, pela qual podemos, pelas Escrituras verificar se foi aprovado ou reprovado.
Pensando sobre a questão do suicídio e a Salvação, quanto a uma eventual, ainda que de difícil entendimento e não garantida, análise sobre o que sofreu a morte por suicídio. Poderíamos elencar, como alguém já fez, uma lista, tal qual, um check-in sobre o que a vida de alguém mostra enquanto, cristão, deve ter, como características.
Evidências não provam nem desaprovam a fé de alguém:
A. Moralidade visível – Mateus 19:16-21; 23:27
B. Conhecimento intelectual – Romanos 1:21; 2:17ss
C. Envolvimento religioso – Mateus 25:1-10
D. Ministério ativo – Mateus 7:21-24
E. Convicção de pecado – Atos 24:25
F. Certeza – Mateus 23
G. Tempo de decisão – Lucas 8:13-14
Agora, aqui estão algumas provas de uma fé autêntica:
A. Amor a Deus – Salmos 42:1ss; Lucas 10:27; Romanos 8:7
B. Arrependimento do pecado – Salmos 32:5; Provérbios 28:13; Romanos 7:14ss; 2 Coríntios 7:10; 1 João 1:8-10
C. Humildade Genuína – Salmos 51:17; Mateus 5:1-12; Tiago 4:6,9s
D. Devoção à glória de Deus – Salmos 105:3; 115:1; Isaías 43:7, 48:10ss; Jeremias 9:23-24; 1 Coríntios 10:31
E. Oração contínua – Lucas 18:1; Efésios 6:18ss; Filipenses 4:6ss; 1 Timóteo 2:1-4; Tiago 5:16-18
F. Amor abnegado – 1 João 2:9ss; 3:14; 4:7ss; João 13:34-35; 1 Pedro 1:22
G. Separação do mundo – 1 Coríntios 2:12; Tiago 4:4ss; 1 João 2:15-17, 5:5
H. Crescimento espiritual – Lucas 8:15; João 15:1-6; Efésios 4:12-16
I. Vida obediente – Mateus 7:21; João 15:14ss; Romanos 16:26; 1 Pedro 1:2,22; 1 João 2:3-5
Se a primeira lista é verdadeira sobre uma pessoa e a segunda lista é falsa, há motivo para questionar a validade de uma profissão de fé. Todavia se a segunda lista é verdadeira, então a primeira também será. Pode uma pessoa que comete suicídio, ser salva? - Massimo Lorenzini
A Bíblia registra 4 suicidas:
“Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele” 1 João 3:15
 “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele, ...” Provérbios 23:7
Saul - Saul viveu e morreu odiando a Davi, o homem segundo o coração de Deus - 1 Crônicas 10:13,14; “Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. E não buscou ao Senhor, que por isso o matou”; E cortaram-lhe a cabeça, e o despojaram das suas armas, e enviaram pela terra dos filisteus, em redor, a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo. E puseram as suas armas no templo de Astarote, e o seu corpo o afixaram no muro de Bete-Sã.” 1 Samuel 31:8-10
Aitofel - 2 Samuel 15:31; “Então fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, peço-te que torne em loucura o conselho de Aitofel.” 2 Samuel 15:31
Zinri - 1 Reis 16: 9,10;16-18; E sucedeu que Zinri, vendo que a cidade era tomada, foi ao paço da casa do rei e queimou-a sobre si; e morreu,”
Judas Iscariotes - “Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.” João 6:70,71
“E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,” João 13:2; Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.” Lucas 22:3;“E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” Lucas 22:4; “E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste” Mateus 26:48-50
Saul foi um crente profundamente decaído ou era da semente da serpente?
A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.” Salmos 15:4
Agostinho declara corretamente que Saul “certamente era réprobo” (Cidade de Deus, 17.6). Como primeiro rei de Israel, a iniqüidade de Saul é especialmente evidente em seus pecados contra o reino de Deus.
Saul viveu e morreu odiando a Davi, o homem segundo o coração de Deus.
Ao postarmos os versículos sobre os demais suicidas, mostrados nas Escrituras, vemos que algo é comum:
Réprobo – que ou aquele que foi banido da sociedade; malvado, detestado, infame. Odiado, abominado ou detestado; perverso ou maléfico.
Sair da vontade de Deus
Traição
Desejo pessoal exacerbado (concupiscência), e que quando contrariado, leva a depressão profunda, mas como um desejo irreprimível, pelas próprias condições do seu coração afetado pelo erro.
É importante saber que Saul era um incrédulo para entendermos corretamente a narrativa de 1 Samuel 9-31, rejeitando a aplicação errônea da vida de Saul aos cristãos que caem.
O ponto principal que a Bíblia quer nos mostrar não é tanto como Saul morreu, mas que a sua morte foi uma consequência de sua rebelião e afastamento de Deus (1 Crônicas 10:13, 14). Que triste fim o de Saul. Rejeitou a Deus e se rebelou contra Ele. Tentou viver uma vida independente e o resultado foi a tragédia de um suicídio.
Saul:
Ele saiu desse mundo através de suicídio, como Aitofel, Zimri e Judas Iscariotes, com o julgamento de Deus sobre ele (1Crônicas 10:13).
Caso Saul
Homem!
A Bíblia é a perfeita palavra de Deus no imperfeito sotaque humano.
Foi inspirada pelo Espírito Santo (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:19-21) para que nós pudéssemos nos tornar sábios para a salvação (2 Timóteo 3:15).
Por mais que muitas vezes pareça que ela está entrando em contradição, não está, pois a palavra de Deus não se contradiz. Então como nós podemos entender os textos de 1 Samuel 31:4 e 2 Samuel 1:9,10?
Vejamos o que esses textos dizem: “Então Saul ordenou ao seu escudeiro: Tire sua espada e mate-me com ela, senão sofrerei a vergonha de cair nas mãos desses incircuncisos. Mas seu escudeiro estava apavorado e não quis fazê-lo. Saul, então, pegou sua própria espada e jogou-se sobre ela” (1 Samuel 31:4-10 – Nova Versão Internacional).
 “O jovem respondeu: Cheguei por acaso ao monte Gilboa, e lá estava Saul, apoiado em sua lança. Os carros de guerra e os oficiais da cavalaria estavam a ponto de alcançá-lo. Quando ele se virou e me viu, chamou-me gritando, e eu disse: ‘Aqui estou.’ Ele me perguntou: ‘Quem é você?’ ‘Sou amalequita’, respondi. Então ele me ordenou: ‘Venha aqui e mate-me! Estou na angústia da morte!’ Por isso aproximei-me dele e o matei, pois sabia que ele não sobreviveria ao ferimento. Peguei a coroa e o bracelete dele e trouxe-os a ti, meu senhor (2 Samuel 1:6-10Nova Versão Internacional).
O texto na Bíblia de Jerusalém, que é uma das versões do Antigo Testamento que mais se aproxima do original em hebraico, no verso 6 de 2 Samuel 1 diz:
O mensageiro respondeu: ‘Eu estava casualmente no monte Gelboé e vi quando Saul se atirou sobre a própria lança, quando se aproximavam os carros e cavaleiros’”.
Os dois relatos bíblicos dizem que Saul tentou se matar e assim o fez ao se projetar contra sua espada. Tudo indica que o amalequita viu tudo isso acontecer, pois pegou a coroa e o bracelete de Saul e os levou até Davi (ver 2 Samuel 1:10).
O ponto principal que a Bíblia quer nos mostrar não é tanto como Saul morreu, mas que a sua morte foi uma consequência de sua rebelião e afastamento de Deus (1 Crônicas 10:13, 14).
Que triste fim o de Saul. Rejeitou a Deus e se rebelou contra Ele. Tentou viver uma vida independente e o resultado foi a tragédia de um suicídio.
“E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e temeu muito aos flecheiros. Então disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela; para que porventura não venham estes incircuncisos e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não quis, porque temia muito; então tomou Saul a espada, e se lançou sobre ela. Vendo, pois, o seu escudeiro que Saul estava morto, também ele se lançou sobre a espada e morreu. Assim morreram Saul e seus três filhos; e toda a sua casa morreu juntamente.” 1 Crônicas 10:3-6
“Assim morreu Saul por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque não havia guardado a palavra do Senhor; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar, e não buscou ao Senhor; pelo que ele o matou,...” 1 Crônicas 10:13,14
Temos a condição, importante, pela qual o nosso pensamento ético deve ser balizado pelas Escrituras, quanto ao pensamento cristão, sob seus valores e ética.
Quais as características e similaridades entre suas ações sobre a ação junto aos seus grupos, em especial em relação à Deus?
John MacArthur: “Suicídio é um pecado grave equivalente ao assassinato (Êxodo 20:13; 21:23).”
“Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Romanos 5:2-5
A Esperança no Amanhã é uma das formas pela qual podemos verificar o estado do que comete Suicídio:
“Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda,”2 Coríntios 1:9,10
Os verdadeiros filhos de Deus são definidos repetidamente nas Escrituras como aqueles que têm esperança.
Desamor fere o princípio básico do Cristianismo: Amor ao Próximo.
O amor a vida e o amor genuíno nos faz amar anos mesmo, em primeiro lugar, para podermos amar aos nossos próximos.
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 22:39
Quem se suicida, deixa uma lacuna de amor entre os seus próximos, sejam familiares, companheiros de vida, amigos e toda uma comunidade que, lhes pranteará.
“Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.” Provérbios 23:6,7
Alguém que repetidamente considera o suicídio está praticando pecado em seu coração e 1 João 3:9 diz que “aquele que é nascido de Deus não comete pecado
A Soberania de Deus e o Suicídio:
O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.” 1 Samuel 2:6
As Escrituras nos afirmam e assim cremos, que Deus é o Senhor que dá a Vida. A própria essência da Vida é Deus. Desde o sopro no Adam, na sua criação no Éden, o “ruach” está disponível a todos os homens sequencialmente.
Então, todos tem o dever mínimo de preservar a sua própria vida e respeitar a soberania divina sobre a mantença, duração e encerramento do período de vida humana.
Suicida tem a Vida firmada em Cristo?
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” 1 João 5:12,13
Fica claro, ao lermos o texto.
Assim, de forma geral, neste breve estudo, não final, algo de errado se passa com os modelos tomados para analise sobre suicidas, em relação ao Deus e salvação em Cristo.
Se Jesus nos garante vida, como entender os mistérios da mente humana, quando um cristão tira sua própria vida.
Definindo e Situando
Suicídio: ato ou efeito de suicidar-se - fig. desgraça ou ruína causada por ação do próprio indivíduo, ou por falta de discernimento, de previdência etc.
O suicídio supõe tirar voluntariamente a própria vida. Trata-se de um termo que deriva de dois vocábulos latinos: sui (“de si mesmo”) e caedĕre (“matar”), ou seja, matar-se a si mesmo.
São alarmantes as estatísticas sobre esta forma de morte, em qualquer lugar do planeta.
A taxa de suicídio de adolescentes com idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre aqueles com idades entre 15 e 19 anos, segundo o Mapa da Violência 2014.
Todo dia, 28 brasileiros se suicidam e, para cada morte, há entre 10 e 20 tentativas.
Diversas estatísticas colocam o suicídio como sendo a quarta causa de morte mais frequente em todo o mundo, com mais de 9.000 tentativas por dia.
Entre as condutas que podem ser um indicador de um suicídio iminente, destacam-se a vontade de morrer (com frases do tipo “a minha vida já não faz mais sentido” ou “não vejo qualquer motivo para viver”), a incapacidade de descarregar os receios e as angústias, o esgotamento resultante da pressão da vida social, o comportamento impulsivo e a introversão acentuada.
O termo suicida designa um tipo de comportamento. Este  comportamento suicida inclui os seguintes eventos:
                                    – Ideias suicidas: Consistem pensamentos de acabar com suas próprias vidas e se podem assumir formas de apresentação das mais variadas possíveis, tais como: * Ideia suicida sem um método que seja específico, porque o sujeito tem um desejo de se matar, mas se há a pergunta de como será colocado em prática, diz-se: “Eu não sei como, mas sei que vou fazê-lo”.
Já a ideia suicida denominada como um método não específico ou indeterminado é aquela em que o indivíduo expõe seu desejo de se matar e se pergunta como irá fazê-lo, geralmente respondendo: « Ainda não sei, no entanto, enforcando-me, queimando-me, batendo-me. «”.
Agora, o termo suicida como um método específico não planejado, é aquele no qual a pessoa quer cometer suicídio e escolhe um método particular para a concretização, mas ainda não desenvolveu quando irá realizá-lo, em que local preciso, nem se tem levado em consideração algumas precauções a fim de não ser descoberto e conseguir cumprir seus propósitos de autodestruição.
Por outro lado, aquele que quer cometer um ato suicida sempre parte friamente de um plano.
O plano de suicídio ou ideação suicida planejada, em que o indivíduo deseja cometer seu suicídio, este escolhe um método geralmente fatal, um lugar onde se auto executa, não dando o direito de não ser descoberto por razões subjacentes à decisão a ser tomada para o fim ao qual decidiu morrer. 
Porém, ainda existe o que se chama de ameaça de suicídio.
Ocorre nos casos em que há a insinuação ou declaração verbal de intenções suicidas, normalmente expressadas por pessoas intimamente ligadas ao assunto e que farão de tudo para evitá-lo.
Este por sua vez deve ser visto como um pedido de ajuda.
Por fim, a tentativa de suicídio, o ato suicida também é chamado de para suicídio, tentativa de automutilação ou auto eliminação intencional.
Ele é aquele ato em que não há resultado de morte, mas o indivíduo deliberadamente se automutila.
Por fim, o suicídio intencional é aquele também deliberadamente feito através de qualquer lesão, a fim de resultar em morte.
Hoje em dia ainda é debatido se seria necessário que o indivíduo desejasse morrer ou não, porque, neste último caso seria um suicídio acidental, em que não existe o ânimo, o desejo de morrer, embora o resultado seja a morte.
Declaração de Fé das AD’s
Ensinamos que, na morte física do ser humano, alma e espírito são separados do corpo e que os cristãos que partiram desse mundo são chamados de “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23), e os demais, de “espíritos em prisão” (1 Pe 3.19).
Mas esses espíritos não ficam vagando no espaço e nem se comunicam com os vivos. Rejeitamos a crença da comunicação dos mortos com os vivos e a doutrina da reencarnação: “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27); “porque se lembrou de que eram carne, um vento que passa e não volta” (Sl 78.39).
Morte significa “separação”. Há apenas dois destinos para os seres humanos, o Céu ou o Inferno.
O suicídio é analisado de diferentes formas em função de cada cultura. Para muitas religiões, o suicídio é um pecado, ao passo que outras crêem que alguém pode acabar com a sua própria vida a mando divino.
Cultural. Honorabilidade oriental, como no Japão
Há sociedades que consideram que o suicídio pode ser uma forma honorável de evitar ou escapar de situações humilhantes.
Convém referir que também há países que qualificam como suicídio aquelas mortes supostamente acidentais, como as que ocorrem, por exemplo, quando uma pessoa alcoolizada conduz a uma velocidade de 200 quilómetros à hora, acabando por embater o seu veículo contra um poste ou um muro, o que se torna fatal.
De entre as personalidades e as personagens históricas mais famosas que se suicidaram, pode-se mencionar Ernest Hemingway (escritor), Kurt Cobain(cantor), Salvador Allende (presidente do Chile), Séneca (Filósofo grego), Sócrates (Filósofo grego),, Getúlio Vargas (presidente do Brasil).
Praticamente tudo o que a Bíblia diz a respeito da alma fala também do espírito, pois ambos deixam o corpo por ocasião da morte e sobrevivem a ela.16 Às vezes, o ser humano é tido como “corpo e alma”17 e, outras vezes, “corpo e espírito”.18 Deus é revelado como espírito19 e alma.20 Essa interligação, às vezes, confunde os termos alma e espírito.21 Entretanto, eles são distintos entre si.
O Espírito Santo opera por meio do espírito humano: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16); mas isso nunca se diz com respeito à alma humana.
A Bíblia fala sobre o homem perder a sua alma:
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” Mt 16.26
É a partir dela que o homem sente, alegra-se e sofre através dos órgãos sensoriais.
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses 5:23
Como um dos elementos da natureza essencial do ser humano, a alma é uma substância incorpórea e invisível, inseparável do espírito, embora distinta dele, formada por Deus dentro do homem, sendo também consciente mesmo depois da morte física
Deus tem um lugar preparado para os salvos na sua morte, que é identificado de diversas maneiras: “uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus [...] nossa habitação, que é do céu” (2 Co 5.1,2); “habitar com o Senhor” (2 Co 5.8); “estar com Cristo” (Fp1.23). Os mártires da Grande Tribulação aparecem debaixo do altar de Deus, no Céu.
Frente a ética cristã, como soi estudado neste assunto, o suicídio é uma forma de afastamento do homem de Deus, por suas próprias mãos?
Se alma, corpo e espírito devem em tudo ser santificados, ou consagrados à Deus, como entender a situação do suicídio, perante a necessidade de descrtar uma parte do tricotômico ser humano.
“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16)
O que antecipa um suicídio:
A Bíblia nos narra uma situação iminente da tentação de um homem morrer, ou pedir a Deus que lhe tirasse a vida.
Este homem um profeta ígneo, chamado Elias, teve uma perseguição movida pelo rei Acabe de tal forma, virulenta que ele pediu a Deus a sua morte, e passou por profunda depressão. O que poderia acabar em suicídio, se transformou em uma oração sobre a soberania divina.
“O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo. Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” 1 Reis 19:3,4
Contudo, a passagem nos revela que, ele tinha discernimento da soberania de Deus, sobre a vida humana: “: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida
O Apóstolo Paulo nos ensina que mesmo em apertos e situações extremas, viver ainda é o melhor, para quem está em Cristo.
Porque, aqui ainda servimos aos outros com nossas forças, quando, embora, seja melhor os céus, ali teremos muito tempo, para estarmos para sempre com o Senhor:
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,”Filipenses 1:21-25
O suicídio encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, sendo que por cada suicídio ocorrem 11 tentativas sem sucesso. Cerca de 20% das pessoas que tentam suicidar-se, se não procurarem ajuda especializada, repetem essa ação no prazo de um ano, aumentando a probabilidade de eventualmente morrerem por suicídio. Cerca de 10 % de todas as tentativas de suicídio são mortais.
Só em Portugal, a taxa de suicídio dobrou na última década, de cerca de 600 para mais de 1.200 casos por cada ano. Dá que pensar, não é? Até porque, embora os números referidos pareçam deveras assustadores e difíceis de aceitar, a possibilidade de escolher por fim à sua própria vida, pode afetar, em alguma medida, a cada um de nós, ou tão importante quanto isso, pode envolver uma pessoa que nos é tão querida, independentemente da idade, condição socioeconómica ou localização geográfica.
Judas – O mais forte exemplo de um suicida
“Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” Mateus 27:4,5
απαγχομαι – apagchomai - agcho (sufocar); v. sufocar, estrangular, a fim de tirar do caminho ou matar; enforcar-se, terminar com a própria vida por enforcamento
A morte de Judas está relatada em Atos 1:18-19.
Segundo o relato, ele «precipitou-se de cabeça para baixo, arrebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram» (Atos 1:18) num local chamado "Campo de Sangue". Segundo Mateus 27, ele se enforcou depois de tentar devolver o dinheiro aos sacerdotes.
Pequei, traindo sangue inocente.” (Mateus 27.4) Porém, eles o ignoraram. Judas, irado, atirou as moedas ao santuário e, atormentado pelo que havia feito, suicidou-se.
Judas teria uma segunda chance, pois Pedro não foi diferente dele quando negou Jesus por três vezes antes que o galo cantasse. A diferença entre os dois foi que Pedro se arrependeu após negar Jesus, mas decidiu pedir perdão e continuar a praticar os ensinamentos d’Ele. Contudo, Judas sentiu apenas remorso e não pediu perdão a Deus pelo que havia feito, ao contrário, estava tão cego que se entregou para a morte.
“se precipitando de cabeça para baixo” fosse um termo médico para “inchação”. (ou também possível que o cadáver tenha inchado, arqueado a cabeça e pelo calor caído por terra arrebentando-se conforme Milligan em O Vocabulá rio do Testamento Grego, pg. 535-536).
A história de Judas nos mostra que uma vida de rebelião contra Deus não pode ser mudada facilmente.
Judas, assim como, Saul foram réprobos.
Não havia mais em seus corações algo bom, de forma que pudesse ser reparado, porque seguiram uma linha sem saída de atos contra Deus e não puderam mais, retornar do caminho que tomaram e sem o sentimento da verdade, fosse um mínimo da realidade que os afastou de Deus.
1ª PARTE
SEM EDIÇÃO E REVISÃO
Bibliologia ou Fonte:
Saul Foi Salvo? - Rev. Angus Stewart; Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Citações no corpo do texto
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Livro no prelo Ética Cristã (escrito em 2014) deste autor

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

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O Credo da Assembléia de Deus
A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
1)Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
Pacto de Lausanne – Suíça
Teses de Martinho Lutero
95 Teses de Lutero
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