domingo, novembro 22

A Teologia de Zofar: O Justo não passa por Tribulação? Novembro 2020

 

A Teologia de Zofar: O Justo não passa por Tribulação?

Lição 7 Data: 22 de Novembro de 2020

Estudo do pastor e Prof. Osvarela

 Texto Áureo

E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro. Jó 11:18

Jó 11:1-10

1-      Então respondeu Zofar, o naamatita, e disse:

2-     Porventura não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado?

3-     Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?

4-     Pois dizes: A minha doutrina é pura, e limpo sou aos teus olhos.

5-     Mas na verdade, quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti!

6-     E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade.

7-     Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?

8-    Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber?

9-     Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.

10- Se ele passar, aprisionar, ou chamar a juízo, quem o impedirá?

Jó 20:1-10

1.       Então respondeu Zofar, o naamatita, e disse:

2.      Visto que os meus pensamentos me fazem responder, eu me apresso.

3.      Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.

4.      Porventura não sabes tu que desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a terra,

5.      O júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas momentânea?

6.      Ainda que a sua altivez suba até ao céu, e a sua cabeça chegue até às nuvens.

7.      Como o seu próprio esterco, perecerá para sempre; e os que o viam dirão: Onde está?

8.     Como um sonho voará, e não será achado, e será afugentado como uma visão da noite.

9.      O olho, que já o viu, jamais o verá, nem o seu lugar o verá mais.

10.  Os seus filhos procurarão agradar aos pobres, e as suas mãos restituirão os seus bens.

Etimologia:

איד- ’eyd; (no sentido de curvar-se); n. m. aflição, peso, calamidade; opressão (referindo-se ao justo); calamidade (referindo-se à nação); desastre (referindo-se ao perverso); dia de calamidade.

ישר - yashar; adj. reto, honesto, correto, direito; plano - certo, agradável, correto - direto, justo, honesto, conveniente.

צדיק - tsaddiyq; adj.  justo, lícito, correto - justo, correto (no governo) - justo, reto (na causa de alguém) - justo, correto (na conduta e no caráter) - justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)

Vindicar - Reclamar, exigir a restituição de; recuperar. Reclamar legalmente, exigir o reconhecimento de. Defender, justificar (por escrito).

E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. Jó 1:8

E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa. Jó 2:3

O acréscimo nesta segunda conversa, é um destaque importante: “que ainda retém a sua sinceridade”

Introdução:

Justo é aquele que recebe a imputação diretamente de Deus, é vindicado por Deus. É imputado Justo pela Justiça divina.

O justo é um homem mortal. Ser justo não o torna imortal ou sem possibilidades de ser atingido, por todos os fatos, sejam positivos ou negativos aos quais todos os homens, podem sofrer ao longo de suas curtas vidas.

Parece, que inicio pelo final, mas acho fundamental esta definição para continuar nossa digressão teológica sobre:

“O Justo não passa por Tribulação?”

O Justo mostrará sua confiança em Deus, e será confirmado e aprovado, ao passar pelas tribulações terrenas sem perder sua Fé.

Ele encurva-se na calamidade, mas mantém a fé em seu Deus.

Assim, fez Jó o que levou Zofar a usar seu entendimento e tradição , seu conhecimento sobre os pecadores e sua relação com Deus, sem conhecer o que estava passando no mundo espiritual.

Jó o que sofria o dano diretamente, mesmo sem passar expressou sua confiança, em seu Deus:

Discurso:

A teologia de Zofar se inicia após Jó se manifestar no capítulo 10.

“Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo. [...] Para te informares da minha iniqüidade, e averiguares o meu pecado? Bem sabes tu que eu não sou iníquo,... Se for ímpio, ai de mim! E se for justo, não levantarei a minha cabeça; farto estou da minha ignomínia; e vê qual é a minha aflição,...” Jó 10:2;6;7-15

Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele. Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele.” Jó 13:15,16

A fala irada de Zofar expressa a sua teologia.

Coloquemos o cerne do pensamento de Zofar:

Para Zofar, a sua interpretação é  dogmática da ordem moral do mundo. Desde que o homem vive sobre a terra (20.4) é de conhecimento comum que o júbilo dos ímpios é breve (20.5). Jó deveria saber disso e prestar atenção, porque esse é o fundamento do seu argumento.

Como Jó poderia se colocar como Justo se sofrera todos os danos possíveis, excetuada a morte, em vida e ainda queria que Deus o vindicasse?

Podemos dividir o discurso irado de Zofar em Partes:

·         a) o pecado de Jó (11.1-6);

·         b) a sabedoria de Deus (11.7-12);

·         c) a exortação à humildade e ao arrependimento (11.13-20).

Jó 11:

1-      Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?

2-     Pois dizes: A minha doutrina é pura, e limpo sou aos teus olhos.

3-     Mas na verdade, quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti!

Usando o próprio Deus para dar vazão e corroborar sua ira contra Jó, por se colocar como sem iniquidade.

A sabedoria de Deus era desconhecida dos homens, ainda mais um injusto, ativo e de coração duro, à repreensão.

Zofar considerou a Jó como um tolo, sem saber o que falava.

Zofar discursa sobre o efeito do pecado sobre Jó, colocando isto como premissa em seu discurso e sua análise da situação que assistia diante de seus olhos. Ele pesa as palavras de Jó ao discursar se houvera pecado contra Deus, embora Jó soubesse que não, destacara esta possibilidade, mas sempre sob hipótese remota, ou por desconhecimento de algum erro.

Erro de muitos, não conseguem ver o mundo espiritual e analisam tudo pelo olhar humano e do que podem ver.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28

Cegueira espiritual do que acusa é parte desta falta de visão do que se passa no mundo espiritual e para o qual tem dificuldades de entender o agir e intervenção de Deus na vida de todos, justos ou pecadores. Desconhecem a Soberania divina que pode fazer segundo a sua Justiça (perfeita) a intervenção para fim de sua glória e bem estar do homem ou até mesmo para juízo.

“..., quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti!”

Zofar erra, ao colocar Deus como acusador dos homens. Na verdade Deus é o guarda dos homens.

“Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?” Jó 7:20

Os padrões normais usados para medir a moralidade dos seres humanos não são aplicáveis a alguém com tamanho poder. O poder de Deus está muito além do domínio do homem. Ele é invisível; ele não pode ser controlado nem questionado pelo homem. Isto era desconhecido por todos que falaram a Jó, seus três (3) amigos, no que foram repreendidos por Deus.

Mas, Zofar usa o próprio Criador, reconhecido por Jó, no capítulo 10, para inferir que:

O Justo não pode sofrer, quem sofre são os pecadores!

O entendimento teológico ou teogônico de Zofar vem das comparações senso comum, quando não se tinha conhecimento de um Deus Único, não estou falando de monoteísmo, mas de reconhecer um só Deus Criador, Pai, Filho e Espírito Santo (lógico, está que esta definição demorou ser aplicável).

Obs.: As “acusações” feitas aqui estão bem longe do conceito cristão acerca da natureza de Deus e seu relacionamento com o sofrimento humano. Para entender essas reações de forma apropriada, o leitor atual deve lembrar que nos dias de Jó não havia um conceito de causas secundárias, da lei natural, nem ao menos uma concepção da providência geral dos eventos. As pessoas naquela época consideravam Deus o causador direto e imediato de tudo que ocorria. Comentário Beacon Jó pag 47

Eu poderia estar certo, mas minha própria boca me condenaria,

ainda que eu fosse irrepreensível, ele provaria que eu estava enganado.

Ainda que fosse perfeito, eu não me conheceria,

rejeitaria a minha vida. Jó 9.20,21

Jó descreve sua condição presente e aquilo que aconteceria no “processo” contra Deus que ele imaginou. Os verbos usados descrevem a destruição que ocorreria em um encontro como esse: quebra ou esmagamento, multiplicação das chagas, retenção da respiração, fartura de amarguras. Em uma competição de forças ou em uma causa na justiça não há ninguém que possa fazer frente a Deus. T. H. Robinson

Jó 11:

7.      Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?

8.     Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber?

9.      Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.

Mesmo em seus lamentos, anteriores a fala de Zofar, Jó coloca todos os acontecimentos bons ou ruins, só podem ser produzidos pelo Todo-Poderoso. Esta fala é o mote para a indignação e duras palavras de Zofar.

Nesta parte do estudo, devemos olhar a forma acusatória, em dois tempos distinto, quando no texto Zofar se dirige a Jó.

“Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim, cujo ardente veneno suga o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.” Jó 6:4

Em ambos ele não se convence do estado de Jó, como Justo, ainda que Jó se mostre sofrendo e abatido, contudo insiste na sua fala como Justo e que estava no alvo de Deus, que despejara sobre ele suas flechas.

Zofar, o dogmático, defende a justiça de Deus da mesma maneira que Elifaz e Bildade haviam feito. No entanto, nos capítulos 9—10 Jó foi bem mais explícito em suas afirmações de inocência do que ele tinha sido anteriormente. Ele usa a mesma forma de pensar de Elifaz:

“Seria porventura o homem mais justo do que Deus? Seria porventura o homem mais puro do que o seu Criador?” Jó 4:17

Zofar trata Jó como pecador, por conta das suas afirmações, após ouvir Elifaz e Bildade, e não se colocou como pecador.

“..., a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” Tiago 3:5,6

Zofar um “juiz” falador. Cuidado com tudo que vem à nossa boca.

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.” Tiago 4:11

Afinal, Jó não admitia sua culpa?

Então era preciso endurecer o discurso, com ataques que quebrassem a couraça e resiliência em Jó não se admitir pecador! Acusa a Jó de ser um falador, que não sabe o que fala.

O homem falador é literalmente: “o homem de lábios”. A insinuação é que Jó não poderia realmente estar falando sério nos seus discursos retóricos contra Deus. Suas palavras vêm dos lábios e não do coração. Consequentemente, as palavras de Jó são mentiras e zombaria. Assim, como os que usam o parecer do que veem, se transforma em um homem de lábios, insinuam, mas não tem conhecimento do que se passa na região acima de suas cabeças. Não distinguem o Justo, fazem julgamento pelos olhos.

“Respondeu, porém, Jó, dizendo:

Até quando afligireis a minha alma, e me quebrantareis com palavras?

Já dez vezes me vituperastes; não tendes vergonha de injuriar-me.

Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro.

Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e argüir-me pelo meu opróbrio,

Sabei agora que Deus é o que me transtornou, e com a sua rede me cercou.

Eis que clamo: Violência! Porém não sou ouvido. Grito: Socorro! Porém não há justiça.

O meu caminho ele entrincheirou, e já não posso passar, e nas minhas veredas pôs trevas.” Jó 19:1-8

A introdução da segunda fala de Zofar é a fala de Jó no capítulo 10 (dez).

Embora eles afligissem Jó, este, continua sabendo que Deus é que age em tudo.

Jó cita uma das mais belas formas de se ver Deus, no controle, mesmo após a sua morte.

“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.

E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus,

Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó 19:25-27

Isto, foi a causa da manifestação atroz de Zofar.

Numa evidente contestação a Jó, Zofar ataca a esperança de Jó em ver Deus!

Como um pecador, um que foi atingido por seus pecados poderia ter a esperança de ver na eternidade ao Deus supremo?

Mas, Jó em sua prostração tira forças e ler no seu coração que tem um Redentor, que o resgatará no meio desta opressão.

Jó lembra e repentinamente percebe no seu íntimo que tem um Redentor vivo (25). Um goel, alguém próximo a ele. O Remidor “redime” o estado do homem, até mesmo morto, ou ele se responsabiliza pelas suas dívidas (acertar as contas). Assim, ele é o defensor, o vingador, aquele que salva da opressão, o libertador.

Deus é esse Redentor para Jó de uma maneira que ninguém mais poderia ser (Exodo 6.6; 15.13; Salmos 74.2; et al.). Jó finalmente enxerga, Deus se levantando para defender sua honra e “acertar as contas”.

Jó 20:1-10

3.         Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.

4.         Porventura não sabes tu que desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a terra,

5.         O júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas momentânea?

6.         Ainda que a sua altivez suba até ao céu, e a sua cabeça chegue até às nuvens.

7.         Como o seu próprio esterco, perecerá para sempre; e os que o viam dirão: Onde está?

8.         Como um sonho voará, e não será achado, e será afugentado como uma visão da noite.

9.         O olho, que já o viu, jamais o verá, nem o seu lugar o verá mais.

Acusações a Jó:

Ímpio - Bem sabes tu que eu não sou iníquo, ... Jó 10:7

Altivez

Pensamento de ser grande

Perecerá como seu próprio esterco

Um sonhador

Não verá a Deus

Será um desconhecido, após sua morte

Sem confiança em Deus

Sem esperança

Mentiroso

“..., vede se minto em vossa presença. Voltai, pois, não haja iniqüidade; tornai-vos, digo, que ainda a minha justiça aparecerá nisso. Há porventura iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar distinguir coisas iníquas?” Jó 6:28-30

Zofar considerou a Jó como um tolo, sem saber o que falava. Zofar nas duas oportunidades estava aguardando sua vez de falar e foi criando e pensando como falaria á Jó: “Estou agitado” (Berkeley).

Interligando as duas falas de Zofar, no capítulo 11 e no 20, encontramos um Zofar sempre considerando que Deus estava agindo contra um pecador e o incita a aceitar e se colocar como pecador e não como um justo. ele não entregou os pontos em relação ao seu antigo amigo como se fosse um caso perdido. Ainda existe a oportunidade de Jó recuperar-se da sua terrível condição. Visto que ele está certo de que algum pecado cometido por Jó é a raiz da sua condição e que o sofrimento de Jó resulta desse pecado, a resposta é simples. Jó deveria estar aberto e humilhar-se em relação ao seu mau procedimento.

Na realidade Zofar incitava a Jó a declarar perante as potestades e diante de Deus que tudo quanto fizera Deus não tinha visto, como: apartar-se do mal, ser íntegro, etc...

Mas, quem é fiel morre, mas não nega seu Deus e sua Fé, pois se Jó assim o fizesse daria razão a Satanás.

Zofar cita coisas fortes contra a fé de Jó, e que não deixou de crer num Deus que ele conhecia e que os três amigos pensavam que conheciam, mas não tinham a esperança, a qual, Jó tinha neste Deus.

“Sabei agora que Deus é o que me transtornou, e com a sua rede me cercou.” Jó 19:6

Porque assim, que o fizesse teria que imprecar por tudo que passava, colocando a culpa em Deus.

“Se tu preparares o teu coração, e estenderes as tuas mãos para ele;

Se há iniqüidade na tua mão, lança-a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas.

Porque então o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme, e não temerás.

Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram.

E a tua vida mais clara se levantará do que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã.

E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.” Jó 11:13-18

Cremos que Jó nos ensina a sentirmo-nos fortes na hora da angustia sabendo que tudo quanto nos acontece vem da parte de Deus.

O Deus de Jó intervém na vida dos homens e na dos justos com proposito de apurar a nossa fidelidade e fé.

Mas, o crente fiel e justo sabe que seu Deus o prova, ainda que em meio a prova clame:

“Grito: Socorro! Porém não há justiça.” Jó 19:7

Mas, Jeremias nos ensina. Jeremias 33.3

Tiago nos ensina.

“Meus irmãos, tenham por motivo de grande alegria o fato de passarem por várias provações, sabendo que a provação da fé que vocês têm produz perseverança.

Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que vocês sejam perfeitos e íntegros, sem que lhes falte nada.

Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida.

Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando, pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.

Que uma pessoa dessas não pense que alcançará do Senhor alguma coisa,” Tiago 1:2-7

Jó se enquadra nesta parte deste texto e nós também devemos esperar a mão de Deus iniciar nosso processo de cura e recuperação.

“..., a perseverança deve ter ação completa, para que vocês sejam perfeitos e íntegros, ...”

A Teologia de Zofar, apontando que o justo não passa por tribulação caiu por terra, para convencer um justo, porque o justo sabe que a provação é divinamente permitida e tem objetivos, ainda que eu não saiba, qual.

“..., caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?

Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.

Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.

Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.” Jó 3:23-26

Jó estava sempre atento que alguma provação ele, como justo poderia passar.

Assim, todos nós precisamos saber como enfrentar a provação.

Jó sabia que ele não estava tratando com homem, mas com Deus.

“Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito?” Jó 21:4

Bibliologia:

Biblia online

Apontamentos do autor

Revista CPAD

Comentário Beacon Jó

Citações no corpo do texto

Nenhum comentário:

Seguidores

Geografia Bíblica-Texto-Local!

Para quem estuda a Arqueologia - Mapas do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
Viaje à Terra Santa pelo seu PC, ou qualquer lugar citado na Bíblia! Com ela você pode através do texto que está lendo ter acesso ao local onde ocorreu o fato bíblico! Forma gratuita, é só clicar e acessar:

Ser Solidário

Seja solidário
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

Doutrina


O Credo da Assembléia de Deus
A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
1)Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
Pacto de Lausanne – Suíça
Teses de Martinho Lutero
95 Teses de Lutero
Clique e acesse todo texto.

Ensino Dominical

União de Blogueiros Evangélicos
Powered By Blogger