domingo, janeiro 31

Fruto do Espírito: o Eu crucificado Lição 5 CPAD Janeiro 2021

Fruto do Espírito: o Eu crucificado

Lição 5 CPAD – 2021 – EM EDIÇÃO SEM REVISÃO

31 de Janeiro de 2021

Estudo Pastor e Prof. Universitário Osvarela

TEXTO ÁUREO

Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” Romanos 15.13.

APLICAÇÃO PARA HOJE

O fruto do Espírito é um dos temas mais vibrantes da ética cristã, pois mostra para o mundo o que Espírito Santo colocou dentro de cada um de nós.


LEITURA BÍBLICA

Gálatas 5.16-26.

16 — Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.

17 — Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.

18 — Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

19 — Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,

20 — idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,

21 — invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

22 — Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

23 — Contra essas coisas não há lei.

24 — E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25 — Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

26 — Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.

HINOS SUGERIDOS

178, 315 e 541 da Harpa Cristã.

Objetivo Geral

Demonstrar que o Fruto do Espírito é um dos temas mais vibrantes da vida cristã.

Objetivos Específicos

Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.

·         I. Conceituar o fruto do Espírito;

·         II. Distinguir e relacionar fruto do Espírito e dons espirituais;

·         III. Conscientizar que o Espírito se opõe à Carne.

Pensamento:
“A velha natureza é capaz de simular algum fruto do Espírito, mas a carne jamais será capaz de produzir esse fruto. Uma das diferenças é que, quando o Espírito produz fruto, Deus é glorificado.” Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento, Warren W. Wiersbe, Volume I, Pag.941

Exórdio:

Gálatas contém, ao menos 14 (catorze) referências ao Espírito Santo.

·         Quando cremos em Cristo, o Espírito passa a habitar dentro de nós (Gl 3:2).

·         Somos "nascidos segundo o Espírito", como Isaque (Gl 4:29).

·         É o Espírito Santo no coração que dá a certeza da salvação (Gl 4:6); e

·         é o Espírito Santo que capacita a viver para Cristo e a glorificá-lo. O Espírito Santo não é apenas uma "influência divina"; é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Na cruz, o Filho pagou o preço daquilo que o Pai planejou para nós, e o Espírito personaliza e aplica isso à nossa vida quando nos sujeitamos a ele. conduzidos a uma vida cristã livre e plena.

Impelidos a caminhar pela graça, mediante a fé, somos conduzidos a uma vida cristã livre e plena. Qual é o segredo? O Espírito Santo.

É nisto que podemos obter o fruto do Espírito.

O fruto do Espírito já foi comparado, para melhor explicação e entendimento como um fruto com vários gomos.

Mas, eu meditando nisto, achei boa a figura, porém Deus me deu outra visão:

O Fruto do Espírito não é em gomos, mas um fruto que o Espirito Santo nos dá a comer.

É um fruto que produz em cada um que come, dele, as diversas condições espirituais que vem dele  e produzirão, aos que recebem o Espírito Santo (aqui, digo de todos os salvos, independente de serem ou não batizados no Espírito Santo) recebem as condições espirituais que o Apóstolo Paulo descreve:

22 — Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

O Espírito Santo regenera o crente em seus padrões e produz em cada crente o fruto. É Ele quem, nos convence de que precisamos de algo - Alguém - que controle nossa vida de dentro para fora.

Só o Espírito Santo produz este fruto no crente, é Ele Esse Alguém divino é o Espírito Santo (Gl 5:13-26).

3. Por meio do amor do Espírito, temos o desejo de viver para os outros, não para nós mesmos (Gl 6:1-10).

4. Essa vida de liberdade é tão maravilhosa que nosso desejo é vivê-la para a glória de Deus, pois é ele quem a torna possível (Gl 6:11-18).

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.

Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.

Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.

Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.” Gálatas 5:13-18

O fruto do Espírito Santo é quem nos impede de continuar a viver de maneira que cumpramos as obras da carne, que são mostradas em uma lista muito maior do que do fruto do Espírito.

Vejamos, que o fruto do Espírito combate todas elas, mesmo elas sendo em maior número.

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:

Observe:

Obras da Carne

Fruto do Espirito

adultério, fornicação,

Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

impureza, lascívia,

Idolatria, feitiçaria,

inimizades, porfias,

emulações, iras,

pelejas, dissensões,

heresias,

Invejas, homicídios,

bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas

Gálatas 5:19-21

(Coloquei na tabela em conjuntos de ações carnais de aparência idêntica)  

O Fruto do Espírito é uma ação do Espírito Santo:

No amor ao próximo - A palavra-chave é amor. Podemos resumir essa verdade da seguinte maneira, num exercício de economia da Graça:

a.      liberdade +(mais) amor = serviço aos outros liberdade

b.      –(menos) amor = licenciosidade (escravidão ao pecado)

Na santificação.

Na comunhão

Na cooperação

Na liberdade espiritual em Cristo.

A velha natureza ama o legalismo (homem carnal), pois ele dá à antiga natureza uma oportunidade de mostrar seu "lado bom".

Sem o fruto do Espírito o crente não vence a carne que quer reviver no “velho Adão”, velho homem.

Paulo no seu discurso anterior a este versículo aponta o que a lei o legalismo de muto produz, a nomia é carnal o nós somos espirituais.

“E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Romanos 7:9-14

O legalismo, ou a ação de conduzir sob o tacão de ordenanças humanas (não quero colocar e parece-me, que Paulo também embora apontasse o legalismo não apontava para a Lei, mas para a carnalidade dos homens, que a utilizavam, como argumento).

Devemos lembrar que legalismo não significa determinar padrões espirituais, como temos visto por muitos nos e ainda muitos prendem seus crentes sob seu tacão e vivem uma vida diferente do que pregam ou melhor, impõem, até usando e descaracterizando as Santas Escrituras; significa idolatrar esses padrões e pensar que somos espirituais porque lhes obedecemos. Também significa julgar outros cristãos com base nisso. Alguém pode deixar de fumar, beber e frequentar lugares que um crente não deve frequentar, e ainda assim não ser espiritual.

Só e tão somente os fruto do Espírito a ser inserido em nossas vidas em sua totalidade nos faz viver uma vida espiritual plena, mesmo que sejamos pecadores, em tese, mas justo, pela Graça que nos imputou justiça.

Graças a Deus, que nós os crentes fomos libertos da maldição e do controle da Lei.

"Lança fora a escrava e seu filho."

É um passo que pode ser extremamente doloroso para nós, como foi para Abraão; mas precisa ser dado.

Deixar o que nasceu conosco é duro, mas devemos lembrar que somos novas criaturas:

Embora, o início do discurso paulino em Romanos 8 seja inicialmente agradável, ao concluir, parcialmente o pensamento Paulo nos dá a noção da dureza e do distanciamento que a carne, ou o que não tem o fruto do Espírito tem de Deus.

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.

[...] Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.

[...] Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:1-9

A Crucificação:

24 — E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25 — Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

26 — Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.

A vontade do Pai foi cumprida na obediência do Filho.

A crucificação é um quadro horrendo, e maior ainda quando o crucificado, se dá a ser.

Paulo mostra que em obediência a Cristo não mais sofremos as dores físicas de uma crucificação, mas devemos vencer e obedecer a vontade de Deus pelo convencimento do Espírito Santo, para obter o fruto do Espírito que nos faz mudar o pensamento da concupiscência em um novo modo de penar, sempre olhando para a crucificação ede Jesus Cristo.

A liberdade é alcançada na crucificação da carne.

Warren W. Wiersbe: “... o cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela força de vontade: "porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Cl 5:1 7). É justamente desse problema que Paulo trata em Romanos: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto [...] Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço, ..." (Rm 7:15, 19).

Quando leio Timóteo, em sua carta enviada a ele por Paulo, tremo ao ver o que a carne produz e temos visto, isto cada vez mais frequente em nossos dias:

“Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,

Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,” 1 Timóteo 1:9,10

Infelizmente em nossos dias, até mesmo há destes no meio dos crentes, exceções, mas que causam danos a vida da Igreja.

Alguns são homicidas pela língua e pelo engano e malícia com que tratam as coisas de Deus e seus irmãos.

Paulo, no capítulo 2 de Gálatas ensina orientando o discurso final, nos capítulo 5 e 6.

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:20

“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” Gálatas 5.24

“A pessoa que pratica esses pecados não herdará o reino de Deus. Paulo não fala de um ato pecaminoso, mas sim do hábito de pecar. Existe uma certeza faísa da salvação que não é baseada na Palavra de Deus. O fato de o cristão não estar debaixo da Lei, mas sim da graça, não serve de desculpa para pecar (Rm 6:15). Pelo contrário, a graça deve servir de estímulo para a obediência ao Senhor.” Warren W. Wiersbe

A ação do Espírito na crucificação:

“..., o Espírito nos identifica de tal modo com Cristo, que morremos com ele (ver Rm 6)”

“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.

Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;” Romanos 6:6-8

Bibliologia:

Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento, Warren W. Wiersbe, Volume I – Gálatas pag. 892 a 948

Dicionário Strong

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Bíblia online

Lição CPAD 1 trimestre 2021 

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