Mais de 300 navios estão em um grande engarrafamento nos dois extremos do canal, que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo.
Cada dia de bloqueio provoca importantes atrasos e custos à indústria. Os primeiros efeitos já foram notados: a Síria afirmou no sábado que começou a racionar a distribuição de combustível pelo atraso na entrega de um carregamento de petróleo.
As autoridades do canal calculam que o Egito perde entre 12 e 14 milhões por dia com o fechamento, enquanto a revista Lloyd's List avalia que o porta-contêineres bloqueia a cada 24 horas o equivalente a 9,5 bilhões de dólares de mercadorias.
Sites de tráfego marítimo como Vesselfinder e Marine Traffic mostram neste domingo que dezenas de navios aguardam no Golfo de Suez, na zona de espera no meio do canal ou na entrada do Mediterrâneo, próximo de Porto Said.
As grandes empresas de transporte marítimo Maersk e Hapag-Lloyd afirmaram na quinta-feira que estudavam a possibilidade de alterar a rota de seus navios para o Cabo da Boa Esperança, um desvio de 9.000 quilômetros e pelo menos sete dias a mais de navegação.
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