sábado, julho 24

Elias e os profetas de Aserá e Baal Lição 4 CPAD 3º Trimestre 2021

Elias e os profetas de Aserá e Baal

Lição 4 CPAD 3º Trimestre 2021

Pastor e Professor Universitário Osvarela

Texto Áureo                              

"Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego." 1 Reis 1 8 . 38

Prática          

O Senhor sustenta com sua forte mão todos os questão dispostos a proclamar a verdade deque Ele é o único Deus digno de adoração.

LEITURA BÍBLICA

1 Reis 18 .2 2 -24,26, 29,30,38, 3 9;

1 Reis 19. 8· 14

1 Reis 18

22 - Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.

2 3 - Deem-se nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe me­ terei fogo.

24 - Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.

26 - E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde­-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que se tinha feito.

27 E sucedeu que,  passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.

28 - Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava quebrado.

38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto,  e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.

39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!




1 Reis 19

8 - Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.

9 - E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?

1O - E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.

11 - E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto;

12 - e, depois do terremoto, um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.

1 3 - E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?

14 - E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.

Texto Apoio:

"Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e,se Baal, segui-o." 1 Rs 18 .21.

Coxear significa mancar como um coxo, capengar, claudicar, pender de um lado para o outro. Quem coxeia dá um passo e se inclina para a direita e no próximo passo se inclina para a esquerda, por isso que "coxear entre dois pensamentos" tem o sentido figurado de hesitar, vacilar. Isso era o que Elias quis dizer sobre a situação espiritual do povo de Israel.

Estudando um pouco mais sobre este termo encontramos no Comentário Beacon:

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? ou “fendas” (21, hebraico) era o seu desafio. O significado exato das palavras não está muito claro para nós atualmente. Mas, a expressão pode ser traduzida como:  

- “Quanto tempo ireis coxear por causa de duas tendências diferentes?” Essa é uma tradução em sentido figurado sugerida pelo contexto.

Foi uma tentativa de Israel servir a dois senhores sem abrir mão de Javé, era uma tentativa, contextualizada aos nossos dias, na forma de aceitarmos doutrinas facilitadores de servirmos a Deus e pensarmos que conseguimos conciliar o Nosso Evangelho, com outro “evangelho”.

Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;

O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.Gálatas 1:6-9

A busca de novidades ou de liturgias que não são o nosso culto trem mostrado que é fácil desviramos do que aprendemos.

Hinos Sugeridos: 45,377, 459 da Harpa Cristã

Objetivo Geral

Revelar que  Deus opera milagres através de seus filhos.

Objetivos Específicos

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.

Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Salientar que é necessário e urgente enfrentar o pecado;

II. Relatar que Deus responde às nossas súplicas;

III. Expor as fragilidades do ser humano.

Etimologia:

אשרה - ’asherah ou אשירה - ’asheyrah; n. pr. f. Aserá = “bosque” (para adoração de ídolos); uma deusa babilônica (Astarte) e cananéia (da fortuna e felicidade), a suposta esposa de Baal, representações desta deusa (a deusa, deusas; representações desta deusa; árvores sagradas ou postes erigidos próximos a um altar.

Baal e os significados.

Aparentemente usado pelos fenícios e cananeus como para expressar a palavra “senhor”, nos parece que esta divindade seria uma forma de ídolo com várias expressões era usual o uso do nome das divindades, conforme as suas “atividades” sobrenaturais, ou cridas como sobrenaturais “milagres”; desta forma, eles denominavam eventos e locais com o nome de Baal.

Um deus venerado por muitas comunidades, também conhecido como Bol, Bel, Bal entre os povos da Antiguidade (vd. Mitologia da Mesopotâmia e da Pérsia), Belas para os latinos e Belus (Hércules ou Zeus) para os gregos, as suas características variavam mais ou menos segundo as tribos que o adoravam.

A Crença Em Baal-

Estudando a aplicação dos nomes das divindades o povo de Israel cria, por entender, antes do cativeiro, que houvesse deuses com poderes similares a Javé.

Assim aceitaram que este deus pagão pudesse realizar “milagres” e ser “senhor” de áreas da Criação, como o Deus de Israel.

Contudo, Israel tinha uma Aliança com Jeová firmada no Monte Sinai – Êxodo 19;

Entre as nomias do Decálogo estava, em primeiro lugar: isto já os colocava como adúlteros espirituais e condenáveis perante o verdadeiro e único Deus.

Êxodo 20:3-5

Não terás outros deuses diante de mim.

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

בעל - Ba‘al; no Grego - Βααλ; Baal = “senhor”; Baalá = “senhora” n. pr. m. divindade masculina suprema dos cananeus ou fenícios.

Baal-Hamom = “senhor (possuidor) de abundância”; lugar da vinha de Salomão.

Baal-Berite = “senhor da aliança”

Baal-Gade = “senhor da fortuna”. Gade centro de idolatria a Baal

Baal-Zebube = “senhor do inseto”

Baal-Tamar = “senhor das palmeiras”

Baal-Hanã = “Baal é misericordioso”

Baal-Hazor = “senhor da vila”; uma cidade na fronteira entre Efraim e Benjamim, aparentemente o local de uma fazenda de carneiros de Absalão e o local do assassinato de Amnom.

Baal-Hermom = “senhor da destruição”; uma cidade próxima ou sobre o monte Hermom, assim nomeada por ser um centro de adoração a Baal.

Baale-Bamote = “senhores dos lugares altos”

Baal-Meom = “senhor da habitação”

Baal-Peor = “senhor da lacuna”; a divindade adorada em Peor provavelmente com ritos lascivos.

Baal-Perazim = “senhor das quebras”

Baal-Zefom = “senhor do norte”

Baal-Salisa = “senhor três vezes grande”

A Queda Advinda Do Pensamento Dúbio.

Não confiar no Seu Deus.

צלע - tsala - provavelmente significa curvar; v. coxear, ser manco ou coxo; (Qal) Coxear - ser manco, coxo

צלע - tsela; n. m. manquejante, cambaleante

Compreendendo Elias Porque Elias foi usado Por Deus:

O nome Elias, (o grande profeta do reino de Acabe) mostra como Deus estava preparando a tempos um homem segundo o seu coração para lutar e contra a idolatria entre Seu povo.

אליה - ’Eliyah ou אליהו  - ’Eliyahuw no grego – Ηλιας - Helias; n. pr. m. Elias = “meu Deus é Javé” ou “Yah(u) é Deus”;

Assim foi Elias = “meu Deus é Jeová” um profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.

Para a maioria das pessoas que lêem a Bíblia, a idéia de um único Deus de Israel, Yahweh, parece ser clara. No entanto, descobertas arqueológicas das últimas décadas vem demonstrando que nem sempre foi assim. Nem sempre Yahweh esteve solitário. Antes da ascensão do monoteísmo em Israel, o Deus.

Yahweh fazia parte de um contexto politeísta onde havia um panteão de Deuses e Deusas, sendo que provavelmente foi adorado ao lado de sua consorte, Asherah. Dossiê Religião, N.4 – abril 2007/julho 2007, Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério

O povo de Israel foi ensinado e alertado por uma segunda vez, por Moisés, no livro de Deuteronômio 6:4 “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.”

A esposa de Baal, Asherah ser aceita como um deus é de difícil entendimento, pois a narrativa bíblica nunca citou a questão de um deus hebreu feminino (descarto, aqui qualquer informação contra a questão das mulheres), então Asherah ser aceita como uma deusa, mostra que a contaminação do povo era desprovida de qualquer entendimento daquilo que receberam na Aliança sinaítica.

Obs.: estamos diante de textos sagrados marcados pelo sistema patriarcal, onde há o domínio do pai e quiriarcal, onde há o domínio do senhor (Gossmann, 1997: 371-374). Sistemas que projetaram historicamente um Deus masculino, legitimando práticas e funções masculinas.

O povo de Israel já conhecera nos idos do cativeiro egípcio algumas deusas e animais (boi Apis) em forma de deuses e já consagrara um boi, por Jeroboão e Arão, anteriormente como um deus, agora eles assume a adoração a Asherah, sob a orgulhosa Jezabel, que com sua força junto a Acabe impusera este culto a uma deusa.

Assim, ter dois deuses nos leva a inquirir porque o povo de Israel aceita deixar o Monoteísmo e passar a adorar a dois deuses, sendo um deles uma figura feminina.

Como, dissemos acima, Israel, embora Monoteísta, só passou e acreditar que apenas Javé era o único Deus, mesmo no monoteísmo eles aceitavam que outros deuses tinham poder. Em Is 45,5Eu sou Yahweh e fora de mim não existe outro Deus”.

Em Gênesis 1 seria a afirmação do poder criacional de Yahweh diante do domínio babilônico ancorado na fidelidade à divindade Marduc. No entanto, o pós-exílio, época do domínio Persa e do retorno das elites sacerdotais exiladas na Babilônia, seria o momento de maior afirmação do monoteísmo absoluto em Yahweh.

É interessante que a proclamação do Deus de Israel se deu por parte de um decreto de um imperador medo, Dario:

Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim.” “Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,” Daniel 6:26; Daniel 9:1

E por Ciro, o persa:

Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.

Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do Senhor Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.” Esdras 1:2,3

Citação:

“Há uma grande problemática em torno do início do monoteísmo, são vários os apontamentos e as pesquisas. Frank Crüsemann (2001: 780) aponta a época do profeta Elias (cf. 1Rs 18,19-40) como o momento histórico em que se começa a falar da exclusividade do Deus de Israel, principalmente no embate com o Deus Baal e no processo de sincretismo onde Yahweh incorpora as características de Baal. Os escritos bíblicos do Primeiro Testamento teriam em si a tendência de mostrar, do início ao fim, a realidade do monoteísmo, “ proibição de se adorar outras divindades já é pressuposta em Gênesis e formulada claramente no Sinai (Ex 19, 20,2)” (Crüsemann, 2001: 781). Texto compilado e editado por este autor de ASHERAH: A Deusa Proibida, ASHERAH: THE FORBIDDEN GODDESS, Ana Luisa Alves Cordeiro, Graduanda do Bacharelado em Teologia pela Universidade Católica de Goiás. Assessora do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI).

Haroldo Reimer (2006: 115) aponta, sobretudo o século V a.E.C como o momento histórico marcante, em que Yahweh vai se constituindo como Deus único de Israel. Texto Compilado

39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!

24 - Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.

“..., a fé monoteísta javista é afirmada em um contexto nacionalista, na medida em que se pode retrojetar a ideia de nação para aqueles tempos. A diversidade religiosa passa a ser objeto de ações perseguidoras oficiais, buscando-se sempre a cumplicidade dos homens de Israel que devem denunciar quem se desvia do credo oficial afirmado desde Jerusalém” Monoteísmo e diversidade religiosa no antigo Israel. REIMER, H. Bacharelado em Teologia pela Escola Superior de Teologia de São Leopoldo, RS (1980 a 1984), 2006: 117. Pastora ordenada da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Líder de grupo de pesquisa no CNPq; Pesquisador nos temas: Hermenêutica, Teologia, História cultural, Religião e Direito.

É neste quadro político religioso, que surge o ígneo profeta Elias. Através da influência da rainha Jezabel, e dos esforços de seus sacerdotes, o baalismo ameaçava extinguir a adoração a Deus em ambos os reinos. Era uma época que exigia almas corajosas para que a causa do Senhor permanecesse viva, e Deus tinha à sua disposição essa coragem através do profeta Elias.

Como um tufão mandado por Deus.

Com autoridade, para falar, determinar a natureza divinamente criada, tempo de chover, tempo de seca.

É neste contexto de dubiedade religiosa que aparecem, em lados opostos, Elias e os profetas de Baal e Aserá, no contexto nacional de Israel.

Uma nação cujo monoteísmo era fundamental para sua própria formação e continuidade, agora ameaçada pela inclusão de um deus-poste e seu culto lascivo e o que colocava Javé como um Deus que podia ser derrotado por deuses canaanitas.

“Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom.” 1 Reis 11:4-7

Precisamos destacar a lembrança que foi Salomão quem iniciou, com seus acordos nupciais e para aumento do próprio território e domínios esta iniciática de deuses e seus altares em “lugares altos”, onde estes tinham suas “casinhas (altares)”

Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.” 1 Reis 18:37

..., o culto da Deusa Árvore Asherah realizava-se, principalmente, em torno de uma árvore natural ou estilizada, ou seja, de um poste sagrado que podia estar ao lado de um altar seu ou de uma outra divindade, inclusive YHWH.

Porém, seu culto foi realizado, de preferência, debaixo de uma árvore natural, nos chamados 'lugares altos', santuários ao ar vivo no topo das

colinas e montanhas. Na maioria do tempo, uma imagem ou símbolo de Asherah estava também presente dentro do próprio templo de Jerusalém” (Ottermann, 2005:.49).

Neste pano de fundo um caldo de idolatria, surge Elias (o profeta ígneo) e desafia a principal sacerdotisa cultual Jezabel, e toda a própria constituição de um novo culto,  e põe a prova o povo sobre a ideia central da religião e adoração a um único Deus – Jeová, que levara o povo a idolatria de tal forma, que mesmo clamando:

Só o SENHOR é Deus! Não deu imediata forma de retorno a adoração a Jeová.

O Erro Persiste:

Na época do rei Joacaz (813-797 a.E.C) o culto a Asherah esteve presente “todavia, não se apartaram do pecado ao qual a casa de Jeroboão havia arrastado Israel; obstinaram-se nele e até mesmo o poste sagrado permaneceu de pé em Samaria” (2Rs 13,6).

A ruína da Samaria é então explicada em 2Rs 17,16 porque “rejeitaram os mandamentos de Yahweh seu Deus, fabricaram para si estátuas de metal fundido, os dois bezerros de ouro, fizeram um poste sagrado, adoraram todo o exército do céu e prestaram culto a Baal”.

Manassés desfaz a reforma de seu pai Ezequias “reconstruiu os lugares altos que Ezequias, seu pai, havia destruído, ergueu altares a Baal, fabricou um poste sagrado, como havia feito Acabe, rei de Israel...” 2Rs 21,3.

Em 2Rs 23,6 o rei Josias tira Asherah de dentro do Templo de Jerusalém,

O sucessor de Acabe continuou a servir a Baal, mesmo tendo seu pai por um curto período se arrependido a marca do pecado e de Baal estava impregnada em Israel:

E fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou no caminho de seu pai, como também no caminho de sua mãe, e no caminho de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.

E serviu a Baal, e adorou-o, e provocou a ira do Senhor Deus de Israel, conforme a tudo quanto fizera seu pai.” 1 Reis 22:53,54

A Disputa Em Campo Aberto Entre Elias E Os Profetas De Baal E Aserá:

Esta disputa se deu por períodos prolongados no reino dividido, “os conflitos religiosos começam a acontecer, sobretudo no Reino do Norte, no período que vai dos séculos IX a VIII a. E.C, com o deus Baal, ocorrendo a transferência dos atributos da fertilidade de Baal para Yahweh, o que Crüsemann também aponta. Já no Reino do Sul, do final do século VIII até o final do século VII a. E.C.”

“Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel.

Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no monte Carmelo.” 1 Reis 18:19,20

Carmelo - O Local Da Disputa:

Onde Deus se impõe sobre os ídolos.

O local da disputa entre Elias e os profetas de Baal era perto da encosta sudeste do Carmelo, junto ao seu ponto mais elevado que está a aproximadamente 600 metros acima do nível do mar. Esse lugar é geralmente identificado com el-Muhraka ou “lugar queimado”, e ajusta-se muito bem aos detalhes fornecidos pela Bíblia Sagrada. Próximo a ele há uma fonte que abastece o local com água. O rio Quisom está logo abaixo, e o monte Tell el-Qassis ou “monte do sacerdote” não é muito distante dali.

“E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles,... “1 Reis 18:40

Estranhamente, talvez por estratégia de Jezabel (não está escrito na Bíblia) os profetas que compareceram foram só os de Baal. Talvez por ser o significado maior do culto como o Deus fértil e Aserá sua deusa-poste, em nenhum tipo de feminismo, apenas uma constatação sobre o culto a estes deuses postes

O monte Carmelo está situado a cerca de 64 quilômetros de Samaria.

Acabe, após seu casamento tornara-se um adorador de Baal, construindo um templo para seu culto em Samaria, que foi ocupado pelas centenas de sacerdotes de Jezabel (18.19).

Acabe construiu uma espécie de símbolo de Aserá, uma indicação de que o degradante culto à fertilidade estava instalado em Samaria.

Ainda que, de certo modo, ele aparentemente tentou permanecer fiel a Deus (21.27-29), mas a adoração a Baal era a sua verdadeira religião.

Daí a pergunta de Elias:

Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. 1 Reis 18:21

A Bíblia, não afirma, se essa cidade (El-Muhraka) foi o lugar onde Elias e Acabe se encontraram (17-19), mas, presumivelmente, isso não foge à verdade. Diferentes sugestões foram apresentadas, para justificar a razão pela qual o monte Carmelo foi escolhido.

Situada numa cadeia de montanhas, com várias cavernas e poucos habitantes, também pode ter sido o local do esconderijo de Elias e seus seguidores ou discípulos (“os filhos dos profetas”, veja 2 Reis 2).

Também pode ter sido o local onde havia um ponto elevado e preferido para o culto a Baal, com sua vista imponente do mar do lado oriental e do vale de Aco ao norte.

O Ribeiro de Quisom local da morte dos profetas de Baal (1 Reis 18.40), também mencionado na batalha de Débora e Baraque contra Sísera (Jz 4.13; 5.21), e que corre a cerca de 300 metros abaixo de el-Muhraka, pode ser alcançado quando se desce uma ravina cheia de pedras.

Eu e minha esposa estivemos neste local (Carmelo) em Israel é quase um centro geográfico (hoje um centro comercial vigoroso, na subida, já urbana), no alto de um mirante próximo a estátua de Elias de onde se o vale e lá no piso do mirante tem-se as distancias de todas cidades e direção das cidades na Palestina.

A possibilidade desse local deve ter sido o local da disputa deve ser considerada, pois era o muito apropriado para o culto a Baal que, como o controlador da tempestade e da chuva, terminava com a seca do verão e trazia as vivificantes chuvas do inverno. Se essa última sugestão estiver correta, então Elias levou o conflito ao núcleo da própria fortaleza dos seguidores de Baal.

Fogo No Altar:

Interessante notar que a disputa, iniciada no encontro de Elias com Acabe levou a uma decisão: vamos levantar altares e diferente do que se faz, vamos clamar e quem responder com fogo, ao seus profetas será o Deus a ser seguido.

Ao iniciar o serviço a Deus, Elias convoca o povo a afirmar se estava com ele ou com os profetas de Baal, ou Aserá.

Mas, não encontrou resposta alguma, ao que ele afirmou:

“Então Elias se chegou a todo o povo, e disse (perguntou): Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.

Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor,...” 1 Reis 18:21,22

Será que estamos seguindo ainda ao Senhor ou estamos coxeando entre as riquezas facilitadas pelos ganhos do altar, e da mesa farta?

יצת  - yatsath; v. acender, queimar, colocar fogo - (Qal) acender fogo; (Nifal) ser aceso; ser deixado desolado; colocar fogo, acender

26 - E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde­-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que se tinha feito.

27 E sucedeu que,  passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.

28 - Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava quebrado.

38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto,  e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.

Numa oração rápida e concisa, mas confiante, Elias invocou ao Senhor e obteve uma resposta imediata, sem antes colocar o altar em ordem, não adianta clamar, a Deus se o altar não estiver ordenado.

"Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego." 1 Reis 1 8 . 38

Na hora em que o sacrifício vespertino, início da noite era habitualmente oferecido, Elias orou ao Deus dos patriarcas de Israel, que também era o seu Senhor.

“E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.” 1 Reis 18:29

Elias orou, e rogou, para que Deus pudesse responder e afastar o seu povo (37) de Baal e Aserá, e trazê-lo de volta para Si.

E o fogo sagrado consumiu a lenha, o sacrifício encharcado de água e o próprio altar(38).

O povo, cheio de admiração e espanto, confessou: - quanto mais cedo na vida, e manter esta confissão é ainda melhor: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (39).

Essa confissão deixava bem claro que eles haviam decidido em favor de Deus e contra Baal, mas Jezabel ainda tinha 400 profetas de Azerá.

No sacrifício e na oração de Elias podemos ver:

1 - Uma fé que ousa submeter Deus a um teste, 1 Reis 18. 30-35;

2 - Um homem que está preocupado com a glória de Deus e a salvação

de seu povo, 36,37;

3 - A espécie de resposta dada por Deus a essa fé e a esses homens, 38;

4 - A resposta do povo diante do poder de Deus assim manifestado, 39.

Também os deuses desta terra (Mamom e outros) não podem nos socorrer em alguns momentos de nossa vida, pois apenas representam coisas da criação, enquanto nosso Deus é o Autor de toda Criação.

Sobre Elias indico, a leitura de um dos meus estudos, mais buscados na minha página no link (no qual há algumas pequenas incorreções gramaticais por falha de edição, da época que escrevi):

http://estudandopalavra.blogspot.com/2013/01/elias-o-tisbita-licao-2-cpad-2013-em.html

Do qual transcrevo parte:

“Elias foi chamado por DEUS para ministrar ao reino do Norte no tempo em que Acabe era o rei de Israel. Por isso, é importante montar o cenário da história dessa nação para compreendermos o ministério de Elias e o seu profundo significado espiritual.

Profunda promiscuidade espiritual [iniciada sob o reinado salomônico. Por questões geopolíticas] havia se estabelecido entre o Povo Hebreu, envolvia a Nação Escolhida.

Jeroboão - I Rs 13.33: Jeroboão promoveu abertamente a idolatria em Israel.

Reinou por 22 anos como um homem enganador e assassino. O reino do norte teve um mau começo com Jeroboão. Então, veio Nadabe, seu filho e sucessor, o qual reinou em seu lugar (I Rs 14.20; 15.25)

22 anos.

Nadabe – I Rs 15.26: Foi um péssimo rei, tanto no aspecto moral como no espiritual.. Foi assassinado por seu sucessor – I Rs 15.27-28

Baasa – I Rs 15.29-30: Baasa foi um rei ímpio, assassino e governou Israel por 24 anos. E então? I Rs 16.7,8. A história de Israel nesse tempo foi marcada por derramamento de sangue e assassinatos, conspirações e maldade, intriga, imoralidade, traição, engano, ódio e idolatria. Tudo isso prevaleceu por seis escuras e ininterruptas décadas em Israel.

24 anos.

Elá e Onri – I Rs 16.6-10: Precisamos ver que tipo de rei foi Elá? Um rei cujo coração não havia o temor de DEUS. Descrito como um rei idólatra que irritou a DEUS (I Reis 1.13). Zinri, servo de Elá conspirou contra ele e o matou (I Rs 16.9.10).

Parece que estamos diante de uma história monótona, mas não!

Aqui podemos ver DEUS permitir todas essas situações para constituir o cenário para o ministério do profeta Elias.”

1 Reis 19

8 - Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.

9 - E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?

1 3 - E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?

14 - E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.

A Humanidade Do Profeta Elias:

“E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.

Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.

O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.” 1 Reis 19:1-3

Mesmo após grande vitória o profeta que fez cair fogo dos céu pela sua oração, surge num ambiente sombrio depressivo e de solidão.

Algumas afirmações de Elias o levaram, ainda que sendo considerado um grande profeta, a ser alvo de declarações sobre seu caráter.

Como tivesse uma síndrome egocêntrica, do:

“Só eu”;

Fiquei sozinho;

Tudo eu;

Estou decepcionado – após realizar o incrível e divino holocausto e ver cair fogo do céu, foi caçado pela incrédula Jezabel, que vira seus ídolos serem desmascarados, embora, como dissemos, acima, o culto aos deuses postes em Israel não foram totalmente extintos, mesmo após Elias matar os 450 profetas destes deuses.

Não parecia o profeta decidido e confiante que estivera zombando dos 450 profetas de Baal.

Mas, ainda restaram 400 profetas de Aserá, para Jezabel continuar o culto, lembrando que o Aserá era a deusa companheira de Baal.

Assim, Jezabel continuava com apoio destes promovedores do culto idólatra. E também, ela poderia dizer que foi uma derrota, mas não a final de seus deuses, como era possível no entendimento das guerras entre deuses, naquela região oriental.

“E sucedeu que ao meio-dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará.

E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si.

E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.

Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim,...” 1 Reis 18:27-30

Deus gosta de um culto solene e organizado.

E ouve uma oração confiante:

Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.

Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. 1 Reis 18:36,37

וַיְהִי בַּעֲלוֹת הַמִּנְחָה וַיִּגַּשׁ אֵלִיָּהוּ הַנָּבִיא וַיֹּאמַר יְהוָה אֱלֹהֵי אַבְרָהָם יִצְחָק וְיִשְׂרָאֵל הַיּוֹם יִוָּדַע כִּי־אַתָּה אֱלֹהִים בְּיִשְׂרָאֵל וַאֲנִי עַבְדֶּךָ וּבְדִבְרֵיךָ עָשִׂיתִי אֵת כָּל־הַדְּבָרִים הָאֵלֶּה ׃
עֲנֵנִי יְהוָה עֲנֵנִי וְיֵדְעוּ הָעָם הַזֶּה כִּי־אַתָּה יְהוָה הָאֱלֹהִים וְאַתָּה הֲסִבֹּתָ אֶת־לִבָּם אֲחֹרַנִּית ׃
1 Reis 18:36,37

Elias conhecera a vitória, porque, organizou o altar que estava abandonado em Israel.

Consertemos nossos altares para que o fogo de Deus continue descendo sobre nós.

Mas, a índole humana pode nos trazer desgostos e abatimento por maio de perseguições.

Elias tinha sido escondido por Deus, mas agora ele se esconde por sua vida pela própria humanidade que lhe trouxera medo de morrer pelas mãos de Jezabel.

Mostrando a humanidade de todo homem, mesmo o mais usado por Deus pode ter momentos de medo.

Elias é usado para aprendermos confrontar o medo, a razão e o Pode de Deus em nossas vidas.

Razão e medo são humanos, mas o Poder de Deus é divino em nossas vidas, para nos livrar como os três amigos de Daniel ou o próprio Daniel.

9 - E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?

1O - E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.

12 - e, depois do terremoto, um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.

1 3 - E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?

Ora, o Deus que providenciou formas inusitadas e impossíveis de livrar Elias por três anos não poderia livrá-lo das mãos de Jezabel e o exilio interno de Elias não fora determinado por Deus.

Quando Elias foi escondido Deus determinara o lugar.

“Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:

Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.” 1 Reis 17:2-6

Conclusão:

Com Elias aprendemos, neste trecho rápido de sua atividade:

Um homem de um lugar distante e sem nome pode ser usado por Deus para livrar o seu povo e trazer a presença de Deus para ser restaurada;

Um homem pode ser usado por Deus para executar prodígio e maravilhas no meio de uma multidão

Um homem, mesmo após bons resultados de sua pregação pode se tornar um homem medroso

Um homem após seu ministério pode ser avisado que há a necessidade de levantar um sucessor, ainda que ainda continue realizando a obra de Deus.

Uma oração, pode ser curta desde que o orante esteja confiante que será atendido por um Deus verdadeiro.

Citação:

            Deixar de ouvir Deus é o completo sepultamento de nosso ânimo, de nossa força de vida! O Senhor falou para Elias: "Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria" (1 Reis 19:15).

Por alguns momentos, Elias deixou-se levar pelas situações difíceis, escondeu-se em uma caverna, porém, após ouvir a voz de Deus, que o fez refletir sobre tudo aquilo, ordenando que ele saísse dali e voltasse para a missão, obedeceu! 1 Reis 19:19 diz "partiu, pois, Elias...".

Elias recuperou sua ousadia! Mais tarde, conseguiu confrontar Acabe e também a mesma Jezabel que o ameaçou de morte, dando uma pesada profecia sobre a morte dela (1 Reis 21:23).

Por isso, não deixe de ouvir, mas também não deixe de obedecer a voz de Deus. Essa é a receita precisa para que seu ânimo espiritual e de vida não seja destruído pelas circunstâncias! Portal News - André Sanchez - presbítero.

A vida de Elias é um exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não o que a maioria acha que está certo.

Um profeta confiante em Seu Deus não tem medo de enfrentar um verdadeiro exército de Acabe e Jezabel.

Elias foi o agente movimentador e multiplicador, guardado por Deus vindo de uma região da qual, se sabia, onde havia óleo de cura – Gileade.

Devemos confrontar o povo, quando virmos “deuses” (liturgias, costumes etc.) estranhos em nosso meio.

Um homem como nós:

“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” Tiago 5:17,18

Lembremo-nos deste Elias.

Bibliografia - Fonte:

Dicionário Strong

Comentário Bíblico Beacon – Os Livros de REIS, Harvey E. Finley

Apontamentos do autor

Citações no corpo do estudo

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